Carlos Furtado de Simas
Filho do também ilustre professor da Escola Politécnica, Américo Furtado de Simas, e de D. Rachel Bompet Simas, Carlos Furtado de Simas nasceu em Salvador, a 15 de maio de 1913. Iniciou o curso de Engenharia na Escola Politécnica da Bahia em 1931, graduando-se como engenheiro civil e eletricista em 1935. Fez, ainda, o curso de especialização em Urbanismo, na Faculdade de Arquitetura, e o curso de extensão em Planejamento Urbano, na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia. Atuou como engenheiro e consultor, tendo projetado e executado diversos edifícios, pontes, viadutos, barragens e outras importantes obras de concreto armado, dentre as quais, cabe destacar: os silos do Moinho Salvador;o viaduto da Sé; o edifício Dois de Julho; a cortina do edifício Eldorado; o cine Roma; as pontes ferroviárias sobre os rios Mocambo, Jequitibá, Jaguaribe e a barragem do rio Nazaré. Foi presidente da TEBASA- Telefones da Bahia S.A. e ministro das Comunicações no governo do general Costa e Silva. Iniciou a atividade docente em 1937, nomeado professor assistente das cadeiras de Termodinâmica, Motores Térmicos e Elementos de Eletrotécnica. Na Escola Politécnica, também ensinou Pontes e Grandes Estruturas Metálicas e de Concreto Armado, tornando-se professor catedrático em 1948, e Aplicações Industriais da Eletricidade. Destacou-se na administração universitária, tendo exercido diversas funções relevantes: foi diretor da Escola Politécnica, eleito em 1953 e reeleito em 1956 e 1959; presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Ciência na Bahia (biênio 1959-1960); diversas vezes chefe de departamento, tanto na Escola Politécnica como na Faculdade de Arquitetura; coordenador do Colegiado do Curso de Engenharia Civil (1974 a 1978); membro do Conselho Universitário e presidente da Câmara de Ensino de Graduação do Conselho de Coordenação da Universidade Federal da Bahia.