O 16 de maio de 2001

A placa refere-se ao dia 16 de maio de 2001, data em que a Faculdade de Direito da UFBA foi invadida por policiais militares, reprimindo uma manifestação que pedia a cassação dos então senadores Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e José Roberto Arruda (PSDB-DF) pela acusação de violação do painel eletrônico de votação do Senado.

ÉPOCA: 
2001
LOCALIZAÇÃO ATUAL: 
Térreo da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (FDUFBA)
DADOS BIOGRÁFICOS DO RETRATADO: 

O texto da placa demonstra o ressentimento do corpo discente em relação à Secretária, por a mesma ter sido ex-acadêmica daquele recinto e, mesmo assim, ter sido a responsável por ordenar aquela ação, declarando então o “eterno repúdio”. É destacado que a manifestação fora pacífica, “em prol da liberdade de expressão” e ainda assim foi duramente reprimida com “bombas e bordoadas”. Em seu final, é escrita a expressão latina “Ex-toto corde”, a qual significa “De todo o coração”, demonstrando que o repúdio à Kátia Maria Alves de Souza é carregado de sentimento e não são meras palavras. Esta expressão se encontra na Bíblia, no livro do Deuteronômio: a sua escolha reforça a profundidade e a eternidade das palavras, da mesma forma que, para um cristão, as palavras contidas na Bíblia são eternas por serem concebidas como dogmas.