Prof. Antelófio B F de Carvalho

 

 

 

AUTOR: 
Sem identificação
DIMENSÕES: 
Alt.: 66,0 cm/ Largura.: 54,0 cm
TÉCNICA: 
Óleo s/ Tela
LOCALIZAÇÃO ATUAL: 
Memorial da Faculdade de Direito da Ufba
DADOS BIOGRÁFICOS DO RETRATADO: 

Mais conhecido como Anfilófio de Carvalho, (Salvador, 16 de julho de 1850 — Rio de Janeiro, 15 de novembro de 1903) foi um magistrado, abolicionista e político brasileiro que presidiu a província de Alagoas, de 7 de outubro de 1885 a 26 de março de 1886 e também foi ministro do Supremo Tribunal Federal.

Deu início à sua carreira jurídica no ministério público, nomeado Promotor na comarca de Santo Amaro. Ingressou na magistratura em 1871, como juiz municipal e de órfãos de Feira de Santana; quatro anos depois era feito juiz de direito de Xique-Xique, servindo ainda em Monte Santo, ainda na Bahia, e depois em Areias (São Paulo), São João da Barra (Rio de Janeiro) e finalmente na cidade natal, onde ocupou a 2ª Vara Cível da capital baiana entre 17 de abril de 1886 a 5 de maio do ano seguinte. Transferiu-se, a pedido, para a Vara Comercial, em 1887.

Foi deputado provincial pelo Partido Conservador, entre 1873-1877, ano em que ocupa a função de Chefe de Polícia, Nomeado presidente provincial de Alagoas em setembro de 1885, ocupou o cargo até fevereiro de 1886, quando retorna à capital baiana.

Foi Deputado Federal Constituinte, em 1891, quando manifestou-se pela liberdade religiosa e separação entre estado e a Igreja, apesar de professar a fé católica: "Sou católico, apostólico romano (...) Creio em todos os dogmas definidos pela Santa Sé, creio em todas as verdades reveladas, aceito todos os sacramentos instituídos pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo; mas assim como quero que a minha Igreja seja colocada em perfeita igualdade com as demais confissões, assim também não admito que contra ela se estabeleça , em nome da liberdade de consciência, um sistema de exceção, de negação daquela mesma liberdade de consciência [...] quero, em suma, um regime de direito comum e plena liberdade religiosa", uma postura que foi combatida pela entidade religiosa, cujos membros conservadores defendiam a manutenção dos privilégios de fé oficial. Renunciou em razão de sua nomeação para o STF.