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Otávio Mangabeira

AUTOR: 
Alberto Valença
ÉPOCA: 
1917
Nº TOMB. ANTERIOR: 
Sem tombamento. Será tombada futuramente pela Escola Politécnica da UFBA.
PROCEDENCIA/FORMA DE AQUISIÇÃO: 
Pintada na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia.
DIMENSÕES: 
Alt: 67,0 cm Larg: 54,5 cm
TÉCNICA: 
Óleo sobre tela
LOCALIZAÇÃO ATUAL: 
Memorial Arlindo Coelho Fragoso, 4° andar, Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia
DADOS BIOGRÁFICOS DO RETRATADO: 

Era filho de Francisco Cavalcanti Mangabeira e Augusta Mangabeira, e irmão do médico e poeta Francisco Mangabeira e do político e escritor João Mangabeira, tio do político Francisco Mangabeira, e avô de Roberto Mangabeira Unger. Estudou na cidade natal, onde formou-se na então Escola Politécnica, onde mais tarde veio a ser professor de Astronomia.

Em 1908 foi eleito vereador da capital, iniciando uma carreira política que rendeu-lhe dois exílios.

Em 1912, primeiro ano do governo de José Joaquim Seabra na Bahia, foi eleito deputado federal governista por esse estado, passando em seguida para a oposição, organizada no Partido Republicano da Bahia (PRB). Reelegeu-se e exerceu o mandato consecutivamente até 1926, quando foi convidado para ser ministro das Relações Exteriores por Washington Luís. Entre as realizações do ministro, encontram-se a consolidação de alguns trechos da fronteira do país e principalmente a reforma do arquivo e biblioteca do Palácio do Itamaraty.

A 28 de Março de 1928 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.

Em 1930 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, mas é exilado, voltando somente em 1937. O Estado Novo força-o novamente a exilar-se, retornando apenas com a redemocratização, elegendo-se deputado constituinte em 1945, tendo sido o vice-presidente da Assembleia pela União Democrática Nacional (UDN) - partido do qual foi um dos fundadores e primeiro presidente, elegendo-se em seguida governador da Bahia.

Após o governo foi novamente deputado federal e, em 1958, foi eleito senador, falecendo durante o mandato.

OBSERVAÇÕES GERAIS: 
MACHADO, Z. M.; FAUSTO, C. M. G. Aguiar. Relatório do acervo de pinturas da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia. Salvador: 2015.