Ata da Sessão do Conselho Universitário da Bahia realizada em 27 de Agosto de 1964.
1. O Magnífico Reitor passou à primeira parte da Ordem do Dia - apreciação de Redações Finais de diversos Regimentos, concedendo a palavra ao Cons. Arnaldo Silveira para apresentar a redação final do Regimento Interno dos Seminários de Música. O Cons. Arnaldo Silveira trouxe ao conhecimento da Casa a redação final do Regimento Interno dos Seminários de Música, a qual foi unanimemente aprovada, devendo ser, oportunamente publicada no Boletim Informativo.
2. O Cons. Arnaldo Silveira novamente com a palavra, apresentou ao Conselho a redação final do Regimento Interno da Escola de Teatro, a qual foi unanimemente aprovada. Apresentou também a redação final do Regimento Interno da Escola de Belas Artes, a qual foi, também, unanimemente aprovada.
3. O Cons. Lafayete Pondé, na qualidade de relator, apresentou a redação final do Regimento Interno da Escola de Administração, a qual foi aprovada por unanimidade.
4. Passando ao item b) da Ordem do Dia, S. Magnificência concedeu a palavra novamente ao Conselheiro Lafayete Pondé para apresentar o Parecer da Comissão de Legislação e Recursos sobre o Plano de Estudos apresentado pelo ICHUB. Com a palavra o Cons. Lafayete Pondé disse que a Comissão de Legislação e Recursos, preliminarmente solicitava sobre o assunto, o Parecer da Comissão de Ensino. A proposta do Cons. Lafayete Pondé foi unanimemente aprovada pelo Conselho.
5. O Magnífico Reitor passou ao item c) da Ordem do Dia- Parecer da Comissão de Legislação e Recursos sobre o Estatuto da Associação de ex alunos do ICHUB, concedendo a palavra ao relator, Conselheiro Lafayete Pondé. O Cons. Lafayete disse que o Parecer da Comissão era favorável à proposta apresentada pela Diretoria do ICHUB, fazendo-se, apenas algumas alterações na parte redacional. O Parecer da Comissão, foi unanimemente aprovado.
6. O Magnífico Reitor, a seguir, anunciou o item d) da Ordem do Dia- Parecer da Comissão de Ensino sobre a proposta da Congregação da Faculdade de Farmácia para que seja concedido ao Prof. Quintino Mingoia, da Universidade de São Paulo, o titulo de Professor Honorário daquela Faculdade- concedendo a palavra ao Conselheiro Alceu Hiltner para apresentar o Parecer da Comissão de Ensino. O Conselheiro Alceu Hiltner após tecer considerações sobre a proposta da Congregação da Faculdade de Farmácia, disse que a Comissão de Ensino dava Parecer favorável à mencionada proposta. O Parecer foi unanimemente aprovado.
7. O Cons. Alceu Hiltner disse que recebera, encaminhado pela Comissão de Legislação e Recursos, o processo relativo à falta de alunos aos trabalhos escolares e que no Parecer se encontra o seguinte: “Parece-me que a respeito deverão ser ouvidos a Congregação ou o Diretor da Escola”, razão por que gostaria de obter uma posição mais definida. O Conselheiro Lafayete Pondé declarou que deverá ser ouvida a Diretoria da Escola.
8. O Magnífico Reitor disse que estando presente à reunião o Professor João Mendonça, recentemente eleito representante da Congregação da Faculdade de Ciências Econômicas no Conselho, era com muita satisfação que o declarava empossado.
9. O Cons. Jorge Calmon usando da palavra disse que pela legislação que rege a matéria, ate o ultimo dia do mês de agosto, as órgãos deliberativos das Faculdades devem aprovar as alterações nos programas do concurso de habilitação. Que, no dia 26 de agosto, a Congregação da Faculdade de Filosofia aprovou modificações em alguns programas do concurso de habilitação. Que, no momento trazia a proposta da Congregação ao conhecimento da Casa, solicitando urgência para apreciação da mesma. Concedida a urgência pelo Conselho, o Conselheiro Alceu Hiltner, Presidente da Comissão de Ensino, propôs que o Conselho apreciasse o assunto sem o Parecer da Comissão de Ensino, confiando no próprio Parecer da Congregação. A proposta do Cons. Alceu Hiltner foi aceita pelo Conselho, tendo sido unanimemente aprovada a solicitação da Congregação da Faculdade de Filosofia no sentido de se alterar o programa do Concurso de Habilitação. Foram as seguintes as alterações aprovadas: a) no Concurso de Habilitação a todos os cursos, exceto de Letras; 1) extinção de prova oral de Línguas; 2) limitação do exame de Línguas estrangeiras vivas a uma prova escrita, constante de tradução de texto de livros científicos adotados no curso, sorteando de uma lista de dez, previamente organizada pela Comissão; 3) limitação do exame de Português a uma prova escrita, constante de uma redação sobre o assunto sorteando no momento em uma lista de dez títulos. MATÉRIAS DO CONCURSO DE HABILITAÇÃO PARA CURSOS DE LETRAS: LETRAS VERNÁCULAS: Português, Latim, Francês, Uma Língua Anglo-Germânica. LETRAS VERNÁCULAS E ITALIANAS: Português, Latim, Italiano, Uma Língua Anglo-Germânica. LETRAS VERNÁCULAS E ESPANHOL: Português, Latim, Espanhol, Uma Língua Anglo-Germânica. LETRAS VERNÁCULAS E INGLÊS: Português, Latim, Inglês, Uma Neo- Latina. LETRAS VERNÁCULAS E ALEMÃO: Português, Latim, Alemão, Uma Língua Neo-Latina. Modificações nos Programas do Concurso de Habilitação: Português para os cursos de Letras: I- A prova escrita constará: a) de uma redação sobre o assunto sorteado no momento em uma lista de 10 (dez) títulos; b) de questões de tipo objetivo sobre fatos sintáticos, morfológicos e morfológicos sintáticos ocorrentes em um trecho de autor moderno ou contemporâneos; c) de questões de tipo objetivo sobre épocas, autores e obras no programa da prova oral. II- Aprova oral constará: a) de leitura, interpretação e comentários estilístico gramaticais de um trecho de um dos autores que adiante se enumeram, orientando-se a arguição gramatical- sempre limitada aos elementos contidos no texto, preferencialmente pelos pontos teóricos discriminados: 1. Classificação de palavras- 2. Flexão dos substantivos- 3. Flexão dos adjetivos- 4. Flexão dos pronomes- 5. Sintaxe dos pronomes- 6. Derivação e composição- 7. Classificação dos verbos- 8- Flexão verbal (inclusive os verbos irregulares)- 9. Formação dos tempos- 10- Valor e emprego das formas verbais- 11. Sintaxe das preposições- 12. Sintaxe das conjunções- 13- Sintaxe dos advérbios- 14. Concordância nominal – 15. Concordância verbal- 16. Regência- 17. Estrutura da oração, coordenação, subordinação- 18. Noções sumarias sobre a origem e evolução da língua portuguesa. AUTORES E OBRAS: 1. Gil Vicente, principalmente Auto da Feira- 2. Gregório de Matos- 3. Grupo Mineiro, principalmente Cláudio Manuel da Costa- 5. Alexandre Herculano, principalmente o Monge de Cister- 4. Almeida Garrett, poesia- 6. José Alencar, principalmente As Minas de Prata- 7. Júlio Dinis, principalmente a Morgadinha dos Canaviais- 8. Machado de Assis, principalmente Quincas Borba- 9. Aluísio Azevedo, principalmente O Mulato- 10. Eça de Queiroz, principalmente O Primo Basílio- 11. José Américo, principalmente A Bagaceira- 12. Cecília Meireles- 13. Jorge Lima- 14. Teixeira de Pascoaes- 15. Mário de Sá Carneiro- 16. Graciliano Ramos, principalmente Vidas Secas- 17. José Lins do Rego, principalmente Menino de Engenho- 18. Ferreira de Castro, principalmente Eternidade- 19. Jorge Amado, principalmente Mar Morto- 20. Carlos Drummond de Andrade. LATIM PARA OS CURSOS DE LETRAS: a) manutenção da prova oral- b) a realização de uma única prova escrita consistindo na tradução e analise morfológica e sintática de um trecho escolhido, por sorteio pela banca examinadora, dentre os seguintes autores: História romana de Fioro Eutrópio, Cartas familiares de Cícero e Ovídio, Metamorfose- c) acrescentar ao programa de gramática vigente, noções fundamentais sobre as estruturas sintáticas das orações subordinadas, excluindo do dito programa a prosódia e métrica latinas. (Programa de Latim vigente: -A prova escrita de Latim constará de tradução de um trecho limitado a dez ou quinze versos do 1° e 2° canto da Eneida de Virgílio e de analise morfológica e sintática de um dos períodos gramaticais do mesmo trecho, sendo facultado o uso de dicionário. A prova oral constará de leitura e tradução de um trecho de um dos discursos de Cícero, (Catilinárias, Pro Marcello, Pro Archia) sendo facultado o uso do dicionário e, na leitura, indiferentemente aceita a pronuncia restaurada como a tradicional. A arguição gramatical limita-se à ao seguinte programa: 1. A declinação regular ou irregular dos nomes em seus vários temas. 2. A declinação regular ou irregular dos adjetivos qualificados e seus graus de comparação. 3. A declinação dos pronomes pessoais. 4. A declinação de adjetivos ou pronomes demonstrativos e possessivos. 5. A declinação de adjetivos ou pronomes relativos, simples ou compostos. 6- a declinação dos pronomes indefinidos. 7. Os numerais e suas varias categorias. 8. A conjugação regular, temas formadores, formas pessoais, vozes, desinências e sufixos temporais, formas perifrásticas. 9. Verbos irregulares; particularidades especificas de sua conjugação. 10. As formas nominais do verbo: sua formação , significação e declinação respectivas. 11. Morfologia, significação e regência das preposições. 12. Morfologia e significação das conjunções coordenativas e de subordinação. 13. Os advérbios e suas categorias significativas: origem e mecanismo de sua formação gramatical. 14. Sintaxe fundamental dos casos. 15. Noções sucintas de prosódia e métrica: as leis gerais de quantidade e a estrutura dos versos hexametro e pentametro dactílios.) INGLÊS PARA OS CURSOS DE LETRAS: Prova Escrita: 1- Tradução de um trecho de 20 a 25 linhas extraído de autor moderno inglês ou americano ou 1.a.- Tradução de um trecho de 10 a 15 linhas extraído de autor moderno inglês ou americano e 1.b- Teste de compreensão de um trecho de 20ª 25 linhas, mediante uma serie de 5 a 10 perguntas objetivas. 2- Composição de 250 a 500 palavras sobre um dentre quatro assuntos sugeridos pela banca no inicio da prova. 3- Teste de aplicação gramatical madiante versão e formação de sentenças sobre vários dos seguintes pontos essenciais de gramática inglesa: I- Determinativos. II- Adjetivos e advérbios. III- Auxiliares anômalos ou defectivos e frases equivalentes. IV- Tempos verbais e seus equivalentes em português. V- Pronomes: pessoais, reflexivos, enfáticos, indefinidos, possessivos, caso possessivo com S. VII- Orações positivas, negativas, interrogativas, imperativas; palavras interrogativas. VIII- Preposições; verbos de duas palavras e uso idiomático das preposições mais usuais. IX- Relativos e conjunções subordinativas; conj. Coordenativas e certos sinais de pontuação. X – Discurso indireto e correlação dos tempos verbais. PROVA ORAL: 1- Leitura de um pequeno trecho em prosa de autor moderno inglês ou americano, para avaliação da pronuncia do examinado. 2- Conversação em inglês sobre esse trecho e sobre aspectos vários da vida diária. LIVROS INDICADOS: Book of Modern Prose- Ed. Douglas Brown- Harrap, London, 1958- Easy Reading Selections in English- Robert J. Dixson- Ed. Ao Livro Técnico S.A Rio de Janeiro, 1962. ALEMÃO PARA CURSOS DE LETRAS: A prova escrita constará de: 1- Uma tradução de 20 linhas de um trecho em prosa de um autor moderno. 2- Um quesito de gramática aplicado ao texto, dentro da relação de assuntos constantes do programa abaixo. Nota: para os candidatos à Licenciatura em Letras Vernáculas e uma Moderna- Alemão- alem dos quesitos acima, a prova constará de uma composição, em forma de comentário ou de desenvolvimento de parte do texto. A prova oral constará de: !- Leitura e tradução de um trecho de 10 a 20 linhas de autor moderno. 2- Comentário gramatical de questões extraídas do texto, lido. Relação dos assuntos de gramática: 1- Morfologia e sintaxe do substantivo. 2- Morfologia e sintaxe do artigo. 3- Morfologia e sintaxe do adjetivo. 4- Morfologia e sintaxe do pronome. 5- Morfologia e sintaxe do verbo. 6- Morfologia e sintaxe do advérbio. 7- Sintaxe da preposição. 8- Sintaxe da conjunção. GREGO I-O alfabeto. Classificação das consoantes e das vogais. II- Espíritos e acentos. Regras principais de acentuação. III- O artigo, sua declinação. IV- Declinação dos nomes em puro, impuro em n. V- Declinação dos nomes de tema em o. VI- Declinação dos nomes de tema consonantal. VII- Conjugação do verbo. IX- Declinação dos pronomes pessoais. X- Declinação dos pronomes demonstrativos mais usados. HISTÓRIA GERAL. 1. A Pré História. 2. O Egito. 3. As primitivas religiões orientais. 4. Os hebreus. 5. Origens do comercio marítimo. 6. A cidade-estado: origens e evolução. 7. Esparta e Atenas; confronto. 8. O Século de Péricles. 9. A República Romana, sua organização. 10. O Império Romano. O Século de Augusto. 11. Origens e propagação do cristianismo. 12. Os principais grupos bárbaros. 13. Os francos; merovíngios e carolíngios. 14. A formação e evolução do Império Romano do Oriente. 15. Maomé e o islamismo. 16. Caracteres políticos, econômicos e sociais do feudalismo. 17. As cruzadas. 18. Conflitos entre a Igreja e o Estado. 19. A Renascença. 20. As grandes invenções. 21. Os descobrimentos marítimos. 22. A reforma e sua propagação. A Contra- Reforma. 23. O Absolutismo monárquico. 24. A monarquia parlamentar inglesa. 25. A Revolução Francesa. 26- A Revolução Industrial. 27. O colonialismo no Sec. XIX. 28. A Independência dos Estados Unidos da América. 29. A Independência da América Latina. 30. As ideias socialistas a partir do Séc. XIX. HISTORIA DO BRASIL. 1- o descobrimento do Brasil. A carta de Pero Vaz. 2. As capitanias hereditárias. 3. O Governo Geral. 4. As invasões holandesas. 5. Entradas e bandeiras. O desbravamento. 6. O indígena brasileiro. 7. O negro no Brasil. 8. Os tratados de limites na colônia. 9. Os ciclos econômicos no Brasil colonial. 10. As revoluções de 1789, 1794 e 1798. 11. A Independência. 12. O Primeiro Império e as regências. 13. As revoluções no Império. 14. A Revolução Farroupilha. A “Sabinada”. 15. A maçonaria no Brasil. 16. A guerra do Paraguai. 17. A política do Império no Prata. 18. As questões militares. 19. A sociedade brasileira no Império. 20. A proclamação da republica. 21. A evolução econômica no Brasil. 22. A evolução da educação no Brasil. 23. A sociedade brasileira na república. 24. A Constituição Brasileira de 1946. 25. A divisão política no Brasil atual. 26. A estrutura agrária no Brasil atual. 27. A política externa do Brasil na república. 28. A Revolução de 1930 e o Estado Novo. 29. Ciências, letras e artes no Império. 30. Ciências, letras e arte na República. HISTÓRIA NATURAL. O item 7 do programa de Mineralogia terá a seguinte redação: “Sistemática mineralógica. Critérios de Classificação. A classificação de Dana”. (item 7 do atual programa de História Natural- Mineralogia: 7- Sistemática mineralógica. Critérios de classificação. As classificações de Warner e de Laparrent.)”
10. A Conselheira Dirce Araújo agradeceu a solicitude com que o Magnífico Reitor encaminhou o pedido da Faculdade de Farmácia de concessão do titulo de Professor HONORÁRIO ao Prof. Quintino Mingoia, estendo os seus agradecimentos à Comissão de Ensino, representada pelo Prof. Alceu Hiltner, e ao Conselho Universitário.
Nada mais havendo para tratar foi encerrada a sessão.
Não houve o que ocorrer.
1. O Magnífico Reitor convidou o Secretário a proceder a leitura da ata as sessão anterior, dia 6 de agosto de 1964, a qual depois de lida e posta em discussão, foi unanimemente aprovada.
2. Foram lidos os seguintes ofícios: -do Diretor da Escola Politécnica comunicando que a Congregação elegeu o Professor Carlos Espinheira de Sá para representa-lo no Conselho Universitário e Professor Pedro Tavares Filho, para substituto; do Diretor da Faculdade de Ciências Econômicas dando conhecimento da eleição do Professor Antônio Frederico de Lacerda Alves para o cargo de Vice Diretor e dos Professores João Ignácio de Mendonça e Sandoval Leitão Silva, respectivamente, para representante e suplente junto ao Conselho Universitário. Sobre o oficio da Escola Politécnica esclareceu o Cons. Alceu Hiltner que a não reeleição do Prof. Pedro Tavares, como representante da Congregação no Conselho, decorreu de decisão irrevogável do mesmo em não aceitar a sua recondução, não havendo, portanto, mudança de posição da Congregação.
3. O Magnífico Reitor, face a presença do Professor Carlos Sá na Casa, declarou empossado o mesmo como representante da Congregação da Escola Politécnica e transmitiu as suas saudações, dizendo que esperava de S.Excia toda cooperação aos trabalhos do Conselho.
4. O Cons. Ismael de Barros justificou a ausência do Cons. Mendonça Filho, o qual teve agravado o seu estado de saúde.
5. O Conselheiro Magalhães Neto comunicou ao Conselho que faltou à última sessão por motivo de doença.
6. O Magnífico Reitor disse que inicialmente, queria tratar com os Senhores Conselheiros, sobre o oficio do Tenente Coronel Abelardo Andréa dirigido a todas as unidades universitárias. Após algumas considerações a respeito do assunto S. Magnificência informou que vem mantendo entendimentos com as autoridades responsáveis para que as medidas referidas sejam menos nocivas à vida da Universidade.
7. S. Magnificência fez referencia à recente viagem a Fortaleza, São Paulo, Rio e Brasília, dando conhecimento ao Conselho dos fatos principais. Disse que teve ocasião de distribuir com os Senhores Conselheiros copias dos assuntos que foram especialmente debatidos no Fórum dos Reitores- representação dos estudantes de ensino superior; anteprojeto do Estatuto Magistério Superior e resolução sobre bolsas de estudos- solicitando que as respectivas Congregações tomem conhecimento dos assuntos e que sejam, com a maior rapidez, enviadas emendas e sugestões por escrito, até o dia 5 de setembro. Ressaltou, a seguir os entendimentos mantidos em Brasília referentes à verba da Universidade e fez uma exposição sobre o Orçamento para exercício de 1965. Referiu-se ainda, à próxima visita a esta Capital do Presidente do Senegal, Professor Leopold Sedar Senghor.
8. O Magnífico Reitor deu conhecimento ao Conselho dos entendimentos mantidos como Tenente Coronel Abelardo Andréa sobre a fiscalização dos pagamentos de fornecimentos à Universidade.
9. O Cons. Silvio Faria obteve a palavra, para prestar ao Conselho informações sobre o trabalho da Comissão encarregada de examinar o Orçamento da Universidade para o segundo semestre. Disse que a Comissão foi instituída pelo Magnífico Reitor com a finalidade de, em primeiro lugar, fazer o levantamento da execução orçamentária e, em segundo lugar, conforme o resultado a que se chegar propor medidas imediatas para serem observadas ate 31 de dezembro. Disse que a Comissão está também, encarregada de examinar a reforma do sistema orçamentário e patrimonial e da elaboração definitiva do Orçamento para 1965, que está a depender da votação do Orçamento Federal. Deu a seguir explicações sobre os pedidos de suplementação de verbas das diversas unidades e sobre os critérios utilizados pela Comissão na confecção do trabalho apresentado. Sobre o assunto falaram, também, o Magnífico Reitor e os Conselheiros Alceu Hiltner e Arnaldo Silveira.