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Ata da sessão do conselho universitário , realizada em o dia 15 de Outubro do ano de 1953.

Pauta: 

Naõ houve Pauta.

Local: 
UFBA
Data: 
qui, 15/10/1953 - 09:00
O que ocorrer: 

Naõ houve o que ocorrer.

Participantes: 
Edgard Santos
Alberico Fraga
João Caldas Coni
João Mendonça
Francisco da Conceição Menezes
Mário Peixoto
Theonilo Amorim
Fereirra Gomes
Antônio Pithon Pinto
Antonio de Oliveira Dias
Miguel Calmon Sobrinho
Carlos F. de Simas
Hosanah de Oliveira
Adriano Pondé
Dilson Jatahy Fonseca.
Expediente: 

 O Reitor declarou estar aberta a sessão, convidando o Secretário a proceder á leitura da ata da sessão anterior. Lida, posta em discussão em seguida sob votação foi unanimemente aprovada.
 O M.Reitor justificou a ausência dos professores Torres Homem, Oscar Caetano da Silva, Mendonça Filho, Isaias Alves e OrlandoGomes.Disse que o M.Reitor que o assunto principal da "Ordem do Dia"- parecer sobre os Estatutos do Direito Central dos Estudantes- não poderia se objeto de apreciação em virtude de não se achar presente o seu Relator, professor Orlando Gomes, porém aproveitaria a ocasião para fazer algumas comunicações de relevante importância para a vida da Universidade. Lembrou S.Magnificência, que, na conformidade dos Estatutos, deveria  a Relatoria ter em mão, até o dia 31 de Outubro em curso, as propostas orçamentárias das diversas unidades universitárias, para que em colaboração com a Comissão do Conselho de Curadores antes de ser enviada ao Dasp, até o mês de Novembro, para o exercício do ano de 1955. Esclareceu que apesar de ocorrer o fato de serem  enviadas propostas para o ano de 1955 sem se ter ainda conhecimento da do ano de 1954, sugeria que podiam fazer as propostas com certa margem do que seja possível obter-se para o ano de 1955. Aditava, ainda, que o orçamento é sempre feito no Dasp, prerrogativa que não devia a Universidade renunciar, para a melhor  cimentação do seu futuro. O conselheiro Albérico Fraga se insurgiu contra a orientação governamental que exige a feitura da proposta para o ano de 1955 ainda no transcurso do ano de 1953, fruto da orientação centralizadora do Estado Novo, da qual ainda não estamos libertados.
O M.Reitor justificou a exigencia governamental com a necessidade de um estudo mais acurado por parte do Dasp.O conselheiro Miguel Calmon secundou a opinião do conselheiro Albérico Fraga informando que a prova evidente do que foram aduzido reside no que classificou de "disparate entre os orçamentos previstos e realizados", dando o espaço de tempo que medeia entre as propostas e a obtenção dos recursos orçamentários. Aproveitou o M.Reitor a oportunidade e retificou as suas declarações anteriores, informando que a tramitação das propostas , logo após a audiência da Comissão de Orçamento e do Conselho Universitário.É da ouvida e aprovação do Conselho de Curadores. Continuando a ordem de comunicações o M.Reitor informou que terminaria naquele dia  prazo pra a concorrência aberta para a construção do pavilhão da Faculdade de Filosofia, e, ás vesperas de abrir-se a concorrência para o termino do prédio destinado á Faculdade de Ciencias Econômicas, bem como para a da instalação da Faculdade de Odontologia e da Escola Politécnica.Informou a Casa ter entretido com os Diretores das referidas unidades universitárias  entendimentos a respeito. Quanto a Faculdade de Farmácia, já  aquinhoada com um prédio, representa, em relação ao passado, uma aquisição condigna. Aproveitou o ensejo o conselheiro Miguel Calmon e perquiriu ao M.Reitor sobre o regimento de Farmácia, obtendo, como justificativa bastante o fato de estar o Relator designado, assoberbado de afazeres, dos quais o primeiro seria o referente ao Estatuto do Diretorio Central dos Estudantes e em seguida os referentes ás Associações dos Antigos  Alunos da Escola Politécnica e da Faculdade de Direito. Oproveitor o ensejo o M.Reitor e sugeriu aos Diretores dasFaculdades de Farmácia e Filosofia e ao da Escola de Belas Artes que organizassem associações idênticas.
O conselheiro Miguel Calmon dizendo-se mal informado a respeito das medidas tomadas por S.Magnificencia o Reitor a respeito da Biblioteca Central da Universidade, foi esclarecido por este de que não tem logrado êxito nas medidas que tomou para a consecução de tal fim, não  e o em virtude das exigências de tal empresa, face á majestade da Universidade, quanto e por consequência de que não se justicaria a instalação de uma biblioteca mirim.O conselheiro Miguel Calmon pediu venia para discordar de S.Magnificiência o Reitor quando concebe a ideia de uma biblioteca nos moldes majestosos da Universidade,por achar que a príncipio ela teria de se amolgar as atuais possibilidades. Frisou, entretanto, que de modo algum foram ou era contrário á majestade da Universidade como se acha instalada.
Secundando o conselheiro Miguel Calmon  o conselheiro Albérico Fraga aduziu que a Bahia precisava sair desses hábitos mesquinhos de invectivar aqueles que recebem obras grandiosas.O conselheiro Miguel Calmon lembrou que as bibliotecas das unidades universitárias estão mal providas, com o que concordou o M.Reitor que aditou ser seu intento criar um Serviço Geral de Informações, aliás já tentando em êxito, até  agora.  Á vista de haverem os conselheiros demonstrado imediato interesse de que S.Magnificiencia renovasse a tentativa de criação, do Serviço Geral de Informações, prometeu S.Magnificiencia enviar se meios ao deu alcance.