Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 30.03.2011 |
qua, 30/03/2011 - 15:00 |
item exclusivo da pauta
Referente à apreciação da Prestação de Contas da UFBA 2010.
Preliminarmente, a Magnífica Reitora assinalou a competência, estatutariamente definida, do CONSUNI para tal procedimento e deliberação, cuja concretização deve tomar como base um parecer previamente emitido pelo Conselho de Curadores, já providenciado e disponível a partir de manifestação por ele previamente proferida sobre o assunto, a ser devidamente apresentado à avaliação plenária e comentou acerca da forma de execução e preparo do aludido documento contábil por parte da Administração Central da Universidade, basicamente constituído por um conjunto padronizado de formulários, principalmente configurados sobre diretrizes emanadas do PPA (Plano Plurianual) e de um agrupamento de dados constantes do SIMEC (Sistema de Informática do Ministério da Educação), dessa forma compondo o relatório final revelador de todo o trabalho realizado e desenvolvido pela UFBA ao longo do ano 2010, tendo esta última edição sofrido uma importante modificação na sua estruturação, que passou a destacar e evidenciar o alternativo alcance ou não das metas estabelecidas, no segundo caso mediante indicação de justificativas para o suposto insucesso, a partir da análise da forma de aplicação dos recursos financeiros em todas elas. Assim sendo, prosseguiu a Senhora Presidente, veio a nova sistemática, efetivamente mais complexa, a promover uma dificuldade adicional àquelas habitualmente enfrentadas para a elaboração da citada Prestação de Contas, disto resultando a sua conclusão na véspera da data de encerramento do prazo concebido para sua avaliação pelo CONSUNI, em função do limite, em 31.03.2011, do seu envio para os devidos organismos fiscalizadores, portanto, dispondo-se de reconhecido período exíguo para uma análise mais detalhada do mencionado documento, todavia comprometendo-se, Sua Magnificência, com a adoção de uma metodologia inovadora e agilizadora da sua operacionalização por ocasião do seu próximo processamento e comentou a respeito da feição do produto obtido, caracterizado pela prevalência da conotação quantitativa sobre a caracterização qualitativa das informações fornecidas, com reflexos sobre a compreensão dos acontecimentos ocorridos no âmbito das 32 Unidades Universitárias, bem como das atividades de pesquisa, extensão, órgãos estruturantes e demais setores da Instituição, cuja tradução e interpretação passaram a decorrer de um entendimento excessivamente técnico, por fim informando acerca das presenças, naquela sessão, da Coordenadora do Setor de Orçamento da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN), Sra. Adésia Laborda Chenaud, e da Coordenadora de Contabilidade e Auditoria da Pró-Reitoria de Administração (PROAD), Sra. Maria Celestina Nascimento, com o objetivo de proporcionarem o fornecimento de esclarecimentos complementares e mais circunstanciados sobre a matéria em exame, caso necessários e eventualmente demandados pelos Conselheiros. Em seguida, a Magnífica Reitora solicitou ao Conselheiro Celso Castro, Presidente do Conselho de Curadores, que procedesse à leitura do parecer referente à Prestação de Contas da UFBA 2010 emitido pelo referido Conselho, então executada, todavia antecedida de alguns comentários por ele realizados e atinentes à sua aprovação pelo referido Colegiado na manhã daquele dia, a partir de relato exarado pelo Conselheiro Joilson Lage de Magalhães, então acatado pela unanimidade dos votantes, com abstenção da representação técnico-administrativa, também salientando a sensível evolução alcançada pelo novo mecanismo de confecção daquele Relatório de Gestão da Universidade, desde a sua última execução no ano anterior, resultando de um documento mais bem elaborado, objetivo e transparente, a despeito das mencionadas singularidades demasiadamente técnicas, por fim procedendo à requerida leitura do parecer, conclusivamente favorável à aprovação das contas da UFBA relativas ao exercício 2010.
Na sequência, a Senhora Presidente comentou sobre o expressivo montante de “Restos a Pagar”, verificado no texto do Relatório de Gestão, parcialmente justificado pelo excessivo retardo da definição governamental, somente viabilizada em 27.12.2010, quanto aos limites orçamentários para empenho, com repercussão, dentre outras ações pendentes daquela indispensável informação, na devolução de uma verba institucional de, aproximadamente, 4 milhões de reais, também não tendo sido possível a plena correspondência, a partir do mês outubro/2010, de compromissos assumidos com alguns fornecedores, daí resultando o surgimento de problemas de ordem administrativa e financeira, até mesmo para o pagamento da folha de pessoal, extraordinariamente atrasada em um dia no início de janeiro/2011, tudo isto decorrente de constatadas dificuldades enfrentadas pelo Governo federal, cujos reflexos vêm sendo sentidos no ano vigente, então consubstanciados no recente corte orçamentário da ordem de 50 bilhões de reais, com a lamentável notícia suplementar da determinação impeditiva de novas contratações de servidores ao longo de 2011. Na continuidade, a Conselheira Iracema Veloso ratificou a intenção de modificação da metodologia operacional da confecção da Prestação de Contas, não mais devendo repetir-se, nas próximas equivalentes oportunidades, aquele episódio de escassez de tempo para sua acurada análise e comentou acerca da questão das licitações, levantada na reunião do Conselho de Curadores, basicamente referindo e ressaltando a possibilidade legal de repasse de verbas para as Fundações, de cujo total de 101 milhões de reais destinou-se a sua expressiva maioria à FAPEX, geralmente vinculados a recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), publicações em Imprensa etc., dentre outros casos semelhantemente previstos de admissão de inexigibilidade, então comentando sobre as situações frequentemente vivenciadas pelas Unidades Universitárias, detentoras de autonomia para execução de operações limitadas a R$ 8.000,00, mas admitiu a desaconselhável ocorrência de um montante muito elevado na correspondente rubrica, devendo a PROPLAN empenhar-se, ainda mais, no sentido da obtenção de uma redução mais expressiva do seu valor, através da adoção das necessárias medidas, a exemplo, dentre outras, do acompanhamento e contenção das compras por dispensa de licitação. Com a palavra, a Sra. Maria Celestina Nascimento reportou-se ao referido tópico “Restos a Pagar”, para assegurar o seu absoluto amparo legal por específico Decreto presidencial, associando o registro de alguns itens não processados a particulares situações de obras inconclusas, aquisições insatisfatoriamente comprovadas de materiais, objetos, equipamentos etc., além da frequente falta de informações e notícias, de suposta responsabilidade das Unidades Universitárias, acerca da forma de utilização dos recursos liberados, sobretudo quanto ao manuseio e procedimentos por elas adotados, indevidamente encaminhadas ao Setor de Contabilidade da UFBA, tudo isto contribuindo para a ampliação de uma possível disparidade financeira, talvez inexistente na proporção divulgada.
O Conselheiro Luiz Rogério Leal também reportou-se ao mencionado tópico, ao qual estão as obras diretamente vinculadas, para salientar a dificuldade da sua execução total e finalização contábil e fiscal, aí exemplificando com o caso do IMS, em cujo campus foram iniciados alguns serviços no ano 2007, vindo a empresa responsável a requerer falência, posteriormente substituída por uma outra igualmente concordatária, assim persistindo o problema até os dias atuais, a refletir um constante e renitente episódio que se repete por várias outras instâncias universitárias e assinalou o inconveniente procedimento da realização de empenhos ao final do exercício, diante da possibilidade da sua ineficiente concretização, então propondo a sua execução a partir do início do ano e de modo gradativo e continuado, além de indicar a favorável perspectiva de um maior acompanhamento e fiscalização das compras, principalmente aquelas executadas através das Fundações, em função da mudança jurídica e executiva a ser brevemente formalizada, mediante alterações de ordem legal, no tocante ao mecanismo de funcionamento daquelas entidades de apoio. O Conselheiro José Tavares Neto ressaltou a inviabilidade de uma análise criteriosa sobre o tema em apreço em face da escassez de tempo disponibilizado para sua execução, uma vez mais repetindo-se comportamentos anteriores de demasiado atraso na elaboração e encaminhamento da correspondente documentação, assim corroborando a necessidade de efetiva mudança da sua metodologia para as próximas oportunidades e aludiu à página 21 do Relatório de Gestão 2010, no trecho referente ao Complexo Hospitalar de Saúde (CHS) da UFBA, para registrar a inexistência de qualquer relação do Hospital Ana Nery (HAN) com a Universidade, desconhecendo iniciativa concernente à eventual transferência da sua gestão, até então efetivamente a cargo do Governo estadual, objetivamente reforçada através do próprio teor da nota de rodapé ali constante, relativa à assinatura de Convênio de Cooperação Técnico-Científica entre a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e a UFBA para gestão compartilhada do mencionado Hospital, cujo objetivo visa efetivar o compromisso da sua federalização, dessa forma comprovando-se, até o momento, a inexistência da sua concretização, por isso mesmo solicitando a retirada da referência ao HAN do conjunto de entidades de saúde relacionadas no citado texto. O Conselheiro Celso Castro concordou com as ponderações efetuadas, devendo-se, de fato, evitar a consideração da suposta federalização mencionada, ainda não consumada de modo integral, a despeito da alusão ao convênio, assim optando pela sua supressão do documento em exame. O Conselheiro Eduardo Mota questionou a inclusão, no escopo do parecer, da ocorrência de drenagem de recursos da UFBA para o Complexo Hospitalar, sobretudo consequente dos procedimentos de média e alta complexidade, mas o Conselheiro Celso Castro destacou a importância da sua precisa referência pela dupla razão de fiel expressão da realidade atual e de promoção das providências necessárias à disponibilização de recursos satisfatórios ao devido saneamento do problema. O Conselheiro Joviniano Neto lamentou a impossibilidade de uma leitura e apreciação mais detalhada da Prestação de Contas pelo aludido motivo de escassez de tempo e solicitou informações a respeito do montante e respectivo percentual dos “Restos a Pagar”, tendo o Conselheiro Celso Castro aludido ao seu total, de cerca de 121 milhões de reais, em parcela equivalente a 11% ou 12% da globalidade orçamentária.
O Conselheiro Sudário Cunha requereu esclarecimentos relativos aos recursos de convênios constantes do quadro referente ao Orçamento Executado, à página 247 do Relatório, e a Conselheira Iracema Veloso ratificou o seu quantitativo da ordem de 165 milhões de reais, dos quais 121 milhões de reais tiveram origem no Fundo Nacional de Saúde (FNS), sendo 117 milhões de reais destinados aos Hospitais, voltando, então, o Conselheiro Sudário Cunha a fazer uso da palavra para proceder a um breve comentário sobre a tabela seguinte, à página 248, atinente à Evolução da Receita 2000 – 2010, para associá-la à receita orçada estimada, então sugerindo uma discreta alteração do seu título para Evolução da Receita Orçada e Executada 2000 – 2010, devidamente acatada pela Conselheira Iracema Veloso e igualmente incorporada pelo Conselheiro Celso Castro. O Conselheiro Arthur Matos Neto reclamou da excessiva limitação de tempo para apreciação de relevante documento de porte da Universidade, também solicitando uma mudança da metodologia executiva adotada, com todos partilhando as dificuldades generalizadamente enfrentadas para sua operosa elaboração e destacou dois aspectos de fundamental importância para posterior avaliação e discussão mais detalhada, respectivamente atinentes à relação docente/assistencial da área de saúde e à gestão dos hospitais universitários, neste caso em face da constatada evolução da tramitação do projeto governamental de criação de empresa de natureza privada para sua particular administração, já em fase de conclusiva apreciação e decisão no âmbito do Congresso Nacional, sendo complementado pela Magnífica Reitora com o compromisso de oportuna convocação do CONSUNI para efetivação do solicitado debate e extração de um posicionamento institucional sobre a matéria. A Conselheira Heloniza Costa externou pessoal confiança no trabalho desenvolvido pela equipe técnica responsável pelo preparo do Relatório de Gestão, revelando plena satisfação quanto aos elementos apresentados, a despeito da reconhecida necessidade da sua antecipação nas próximas avaliações de natureza similar, por ela igualmente ratificada. O Conselheiro Celso Castro informou sobre a aprovação, pelo Conselho de Curadores, da constituição de uma Comissão, composta por três Conselheiros, para realização do acompanhamento da execução orçamentária da UFBA, devendo reunir-se em período não superior a dois meses, segundo calendário a ser devidamente ajustado, tendo, ainda, o supracitado Conselho, deliberado por firmar um documento de compromisso com a Reitoria e a PROPLAN no sentido da fixação de uma antecedência mínima para entrega do Relatório Final dos exercícios subsequentes a 2010.
A Senhora Presidente comentou acerca do mecanismo de consecução dos trabalhos pela mencionada Pró-Reitoria, mediante constante e continuado acompanhamento e orientação de técnico da CGU, de modo a produzir um texto final plenamente ajustado e adequado às exigências demandadas pelo referido órgão controlador, disso resultando sucessivas tentativas e refazimentos documentais e ressaltou a vinculação e atrelamento de expressiva parcela do montante liberado pelo Governo federal para aplicação na Universidade já comprometida com projetos e rubricas previamente estabelecidas, sem qualquer possibilidade de modificação, somente dispondo-se de um valor aproximado de 66 milhões de reais, do total de 1,1 bilhão de reais, para decisão própria da Administração Central, de forma conjunta com o CONSUNI, quanto ao recomendável procedimento definidor da sua utilização institucional. O Conselheiro João Augusto Rocha sugeriu uma forma de atuação analítica do Conselho de Curadores em relação à Prestação de Contas, dissociando-se do aspecto sobretudo quantitativo ali apresentado, talvez viável através da referida Comissão, de modo a possibilitar uma apreciação conceitual do conjunto de ações desenvolvidas pela UFBA e opinou por um maior detalhamento da forma de supressão do Hospital Ana Nery do Relatório, em virtude do seu envolvimento com valores financeiros merecedores de registro e comentários. A Conselheira Tâmara Terso reforçou a questão da exiguidade de tempo para análise do tema em apreço, a exigir ampla transparência do processo aferidor do modo de aplicação de tão expressivo montante financeiro, então corroborando a adoção de uma diferenciada sistemática operacional, bem como uma nova metodologia de debate para os próximos eventos semelhantes e transmitiu a dificuldade enfrentada pela representação estudantil para posicionamento sobre a matéria em exame, pela já mencionada razão de escassez de prazo para uma judiciosa apreciação das contas da Universidade. A Magnífica Reitora comentou sobre o esforço já despendido pela PROPLAN no sentido da consecução da referida alteração, a ser renovadamente perseguida nos exercícios vindouros, alertando, contudo, para as limitações decorrentes do imposto mecanismo de preenchimento dos formatos de modelos disponibilizados pelos competentes organismos oficiais de fiscalização, inclusive com propósitos de natureza comparativa, também concordando com a inadequação pedagógica da sua forma de apresentação, efetivamente prejudicial à sua nuance qualitativa ou conceitual e asseverou o alcance de todas as metas institucionais previamente planejadas para execução ao longo do ano 2010. Em seguida, o Conselheiro Celso Castro sugeriu a transferência provisória da presidência dos trabalhos para a Substituta Eventual do Vice-Reitor, Conselheira Maria Isabel Vianna, para proceder à votação do parecer do Conselho de Curadores, dessa forma garantido-se absoluta isenção ao procedimento que objetiva o julgamento de contas parcialmente relativas ao atual Reitorado, bem como a abstenção de todos os membros integrantes da equipe gestora e enfatizou a absoluta correção, transparência e inexistência de comprometedores equívocos substanciais em todo o conjunto documental produzido e analisado.
Com o generalizado acatamento da proposição então encaminhada, a Conselheira Maria Isabel Vianna assumiu a presidência da Mesa, submetendo o citado parecer à votação plenária, sendo aprovado pela unanimidade dos votantes, com as abstenções dos Conselheiros Dora Leal Rosa (Reitora), Luiz Rogério Bastos Leal (Vice-Reitor), Iracema Santos Veloso (Pró-Reitora de Planejamento e Orçamento), Dirceu Martins (Pró-Reitor de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil), Antonio Eduardo Mota Portela (Pró-Reitor de Desenvolvimento de Pessoas) e Paulo Cezar Vilaça de Queiroz (Pró-Reitor de Administração), todos eles na referida condição de membros diretamente vinculados à Administração Central, além da Conselheira Cássia Virgínia Maciel (representante dos servidores técnico-administrativos) e dos Conselheiros Tâmara Terso e Marcelo Ribeiro (representantes estudantis). A Conselheira Cássia Maciel prestou declaração de voto para registrar, com base no conjunto de elementos disponibilizados, a relevante expansão universitária propiciada pela expressiva ampliação dos valores orçamentários, bem como a pessoal confiança nos técnicos responsáveis pela elaboração dos documentos em exame, tendo, porém, optado pela abstenção na votação em virtude da falta de segurança absoluta para deliberação sobre o tema em análise, pela já relatada impossibilidade de uma apreciação mais aprofundada, adicionalmente sugerindo, para as próximas oportunidades, a utilização de uma linguagem menos técnica e mais accessível à generalizada compreensão da movimentação financeira da UFBA. Sobre esse aspecto, o Conselheiro Joviniano Neto propôs a confecção de um relatório suplementar, basicamente qualitativo, com base nas informações já divulgadas, nele procedendo-se ao devido destaque das suas principais diretrizes, de modo a propiciar uma leitura mais agradável e mais facilmente compreendida por parte dos contingentes universitário e externo à Instituição. Retomando a direção dos trabalhos, a Magnífica Reitora assinalou, através da conclusão da apreciação da Prestação de Contas 2010, o encerramento de importante etapa do calendário de atividades da UFBA, mobilizador de todos os seus setores, finalmente, podendo-se, efetivamente, dar início ao ano universitário e ressaltou a importância de uma generalizada reflexão acerca dos desafios a serem inevitavelmente interpostos ao longo do atual exercício, então concitando as Unidades Universitárias ao máximo de empenho e eficiência, na medida em que a dotação orçamentária vincula-se e está diretamente condicionada ao sucesso dos resultados alcançados, adicionalmente informando sobre a criação de novas matrizes de ensino, pesquisa e extensão, ora em execução no MEC, além de realçar a importância e a necessidade de atualizada manutenção do conjunto de dados da Universidade, inclusive como mecanismo suplementar de embasamento ao encaminhamento de reivindicações acadêmicas e administrativas, a exemplo de aportes suplementares de recursos financeiros, contratação de pessoal docente e técnico-administrativo etc., cuja formalização associa-se, diretamente, ao acesso e constatação governamentais de um processo evolutivo comprovadamente vivenciado pela UFBA. Não mais havendo pronunciamentos, a Senhora Presidente agradeceu a contribuição de todos os responsáveis pela conclusiva definição do Relatório de Gestão, aí incluindo-se a equipe técnica diretamente vinculada com os correspondentes trabalhos, além do Conselho de Curadores e do próprio CONSUNI.
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Não houve o que ocorrer
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Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 21.02.2011 |
seg, 21/02/2011 - 14:00 |
item 01 Escolha de 2 (dois) professores da comunidade universitária (um titular e um suplente) para integrarem o Conselho Deliberativo da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (FAPEX), a partir de indicações encaminhadas pelas Unidades Universitárias.
A Magnífica Reitora informou a respeito do recebimento de três indicações, emboraformalmente requeridas à direção de todas as Unidades Universitárias para concretização do procedimento em apreço, duas delas provenientes do Instituto de Geociências, que apresentou os nomes dos Professores Antônio Fernando de Souza Queiroz e Olivar Antônio Lima; e outra oriunda do Instituto de Ciência da Informação, apontando o Professor Othon Jambeiro, submetendo, então, tais nomes à apreciação plenária. Com a palavra, o Conselheiro Ronaldo Barbosa efetuou a apresentação dos dois primeiros candidatos e o Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva assim igualmente procedeu em relação ao terceiro, sendo reforçado, naquela específica proposição, por favoráveis registros e comentários adicionais dos Conselheiros Giovandro Ferreira, João Carlos Silva e José Tavares Neto, todos eles enaltecendo os atributos e a qualificação do aludido profissional. Em seguida, a Senhora Presidente colocou em votação, regimentalmente secreta, os nomes dos três indicados, esclarecendo que cada Conselheiro deveria votar em apenas um nome, vindo o mais votado a assumir a titularidade e o segundo colocado a ocupar a suplência. Foram designados escrutinadores os Conselheiros José Tavares Neto e Fernanda de Mendonça Lima, que, após apuração, anunciaram o seguinte resultado: de um total de 41 votos, 26 foram dados a Othon, 10 para Antônio Fernando, 3 votos nulos e 2 em branco, dessa forma elegendo-se os Professores Othon Jambeiro e Antônio Fernando Queiroz para integrarem, nas respectivas condições de titular e suplente, o Conselho Deliberativo da FAPEX.
Item 02 Continuidade da discussão relativa ao Plano de Segurança para a UFBA. Relatoria: Professor Lafaiete Almeida Cardoso.
A Magnífica Reitora aludiu ao começo da análise daquele assunto na reunião anterior do CONSUNI, tendo sido suspensos os pronunciamentos dos Conselheiros em virtude do excessivo prolongamento da sessão, a ser retomada para prosseguimento do debate, com a garantia da manutenção da ordem de inscrição das falas já solicitadas, reiniciando-se, então, o debate através da Conselheira Tâmara Terso, que registrou a lamentável frequência de referências e citações negativas da UFBA por parte da Imprensa, com especial destaque para a questão da segurança nos seus campi, além de manifestar certa estranheza pela preterição da representação estudantil nas discussões realizadas sobre a matéria, do seu direto interesse e vinculação, na condição de contingente mais atingido pelos delitos, e externou posição contrária à adoção, por parte de uma instituição educativa como a Universidade, de mecanismos de agressividade semelhantemente utilizados pelos delinquentes e pela Polícia, de acordo com o teor de alguns itens propostos no Plano de Segurança apresentado, então exemplificando, dentre outros, com o caso do excludente cercamento e isolamento do seu espaço interno, ensejadores de um ampliado acirramento social e ressaltou a conotação conservadora do mencionado documento elaborado pela Pró-Reitoria de Administração (PROAD), cuja aplicação, em muitos dos seus aspectos, poderá contribuir para o agravamento do problema. O Conselheiro Rinaldo Rossi defendeu a implementação de uma política institucional de segurança para a UFBA, associando-a, diretamente, à necessidade de ações promotoras de muita vida, eventos e movimentação de pessoas e considerou fantasiosas algumas medidas propostas para aplicação no campus de Ondina, além de indicar a necessidade de retomada das contratações de pessoal mediante concursos públicos, portanto, em caráter efetivo, nos moldes da Guarda Universitária, em substituição às atuais terceirizações, de contestável eficiência, ainda solicitando informações mais detalhadas acerca das despesas com os serviços de vigilância na UFBA. O Conselheiro Fernando Maltez apoiou a concepção de abertura dos campi para a comunidade, principalmente no atinente à sua vizinhança circundante, de forma a promover uma proveitosa e saudável interação com a população, com isso buscando-se uma maior participação e agregação com a Universidade, ao invés do seu animoso afastamento, e opinou pelo envolvimento da Pró-Reitoria de Extensão com aquele processo, cujas atividades podem auxiliar na construção de uma integração geral mais efetiva, também endossando a recuperação da Guarda Universitária e um treinamento profissional dos agentes terceirizados, por fim solicitando informações e explicações sobre a sugerida legalização das terras invadidas da UFBA e atualmente ocupadas por moradores instalados à sua volta. O Conselheiro Márcio Muniz expressou o total apoio, em nome do Instituto de Letras, ao conjunto das idéias e propostas encaminhadas pela PROAD e complementadas em falas anteriores.
O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva enalteceu a profícua atuação da citada Pró-Reitoria, na dupla sistemática de atuação prática cotidiana e das medidas elencadas para implementação do mencionado Plano de Segurança, algumas delas já aplicadas pelo Instituto de Ciência da Informação, e lamentou a persistência das mazelas consequentes da contratação de empresas terceirizadas, cujas mudanças e substituições, frequentemente ocorridas, pouco alteram a continuidade da nociva cultura de indevida e precária prestação de serviços à Universidade, além de manifestar-se favoravelmente à utilização das câmeras eletrônicas, por vezes questionadas, neste caso exemplificando com a sua relevante participação e contribuição na identificação de pessoa responsável por recente delito na referida Unidade, ainda propondo a realização de um acurado estudo acerca dos prejuízos causados à Instituição pelos sucessivos roubos e furtos rotineiramente cometidos. O Conselheiro Antonio Bonfim Moreira ressaltou a importância daquele tema para os servidores técnico-administrativos, também diretamente atingidos pela insegurança e desprovidos de uma proteção mais eficiente, todavia salientando, como situação ainda mais preocupante, o tipo de agressão eventualmente perpetrada sob a forma de assédio moral, a exemplo do caso reincidente de desrespeitosa investida de professor do Instituto de Biologia contra uma técnica ali lotada e também corroborou a necessidade de modificação da forma de contratação de vigilantes e demais funcionários para atuação no serviço público, por isso mesmo tendo a ASSUFBA (Associação dos Servidores Técnico-Administrativos da UFBA) se posicionado contrariamente à vigência da MP 520, bloqueadora da realização de concursos para ingresso na carreira, então defendendo a sua retomada, inclusive como mecanismo de reconstituição da já referida Guarda Universitária. O Conselheiro Giovandro Ferreira reiterou pronunciamento por ele anteriormente efetuado quanto à desaconselhável apreciação exageradamente detalhada do assunto no CONSUNI, em cujo âmbito deveriam as manifestações se ater a uma análise das diretrizes gerais de uma ampla política de segurança institucional, a ser executada com base em dados e informações proporcionadas pela PROAD, inclusive em termos comparativos com outras IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) brasileiras de porte equivalente à UFBA, desse modo dispondo-se de subsídios mais concretos a um embasado posicionamento colegiado sobre a matéria.
A Conselheira Maria Isabel Vianna destacou a complexidade do tema em apreço, de inesgotável conclusão numa reunião, a requerer desdobramentos e permanente atenção geral; comentou acerca da eficácia das medidas tomadas recentemente, com resultados mais concretos e respostas mais efetivas a demandas consagradas; exaltou a necessidade de consistente contraposição à violência cotidiana das ações perpetradas contra o contingente universitário; propôs um aprofundamento das discussões, mediante realização de encontros e Seminários, com o envolvimento de profissionais da área e conhecedores do problema, capazes de colaborar com a sua amenização; sublinhou as diferentes especificidades características de cada área, setor e Unidade da UFBA, a serem inevitavelmente consideradas em função da diversidade universitária; e aludiu à questão do fechamento dos campi para registrar a polêmica daquela iniciativa, a requerer uma acurada reflexão e decisão. O Conselheiro Ronaldo Barbosa discordou da aventada concepção que associa comportamento e ambiente pacíficos a movimento e ocupação de espaços; destacou os quesitos de planejamento e organização como requisitos essenciais ao sucesso dos empreendimentos de segurança; e sugeriu a deflagração de algumas providências de natureza agregadora das comunidades vizinhas, a exemplo de atividades culturais, de lazer, esportivas, assistenciais e de prestação de serviços, com isto incorporando-se aquela população ao cenário da UFBA, ao invés do seu inamistoso distanciamento e afastamento de convivência. O Conselheiro Arthur Matos Neto sublinhou a complexidade do tema em debate; ratificou o aspecto atinente às especificidades das Unidades como elemento complicador da solução daquela problemática; opôs-se à adoção de medidas de isolamento, cuja implementação, provavelmente, promoverá uma intensificação do acirramento com a população; elogiou o profícuo trabalho desenvolvido pela PROAD; lamentou a necessidade de restrição de acesso de pessoas às bibliotecas universitárias, cujos acervos deveriam ser totalmente franqueados ao público; e admitiu a indisponibilidade de proposições pessoais tecnicamente embasadas, dada a complexidade do assunto, para definitiva resolução da situação de vulnerabilidade da UFBA.
O Conselheiro Joviniano Neto apontou a impossibilidade de concessão de absoluta proteção a toda a comunidade universitária; comentou a respeito da ampliação da dificuldade para fornecimento de uma maior segurança institucional em decorrência da inviabilidade de delimitação física entre as áreas dos campi e da própria Cidade, mutuamente intercalando-se com indistintas fronteiras; indicou a importância do estabelecimento de metas, prazos e custos para implementação das propostas ações; solicitou informações relativas à forma de reconstituição e das condições de atuação da aludida Guarda Universitária; considerou questionável o sugerido rodízio trimestral dos vigilantes que, por um lado, evita a ocorrência das desaconselháveis consequências do vício da acomodação, mas, por outro, enseja um esforço de constante recomeço de atividade, com novo processo de adaptação a cada mudança; posicionou-se, contrariamente, à excessiva utilização de vigilância fixa em guaritas ou módulos, então defendendo a permanente circulação dos seus profissionais; e ratificou o aprofundamento das discussões sobre o assunto com a realização de fóruns mais amplos e Seminários mais abrangentes de grupos de trabalho qualificado. A Conselheira Heloniza Costa aludiu à situação crítica da atual violência estadual, a cujo respeito já deveria a UFBA ter se manifestado, portanto, ampliando a sua tradicional atuação pontual, restrita aos limites do seu condomínio, e passando a participar da preocupante situação geral da Cidade; enalteceu o trabalho desenvolvido pela PROAD, ainda que restrito às suas limitações administrativas e financeiras; concordou com a deflagração, pela UFBA, de ações educativas, apoio familiar etc., mediante implantação de projetos competentes e contínuos, em pleno cumprimento da sua função social, desse modo assegurando apoio e assistência comunitários, de inevitável reconhecimento oportuno por parte da população contemplada; e ressaltou a relevância da dupla sistemática de atuação através da conjugação da aplicação das imediatas medidas de controle pontual com as providências mais abrangentes, de médio e longo prazos, de alcance social pedagógico e preventivo. O Conselheiro Fernando Maltez realçou a importância da agregação, à vida universitária, do pessoal externo e vizinho aos seus campi, inclusive para aproveitamento da sua enriquecedora experiência prática que, em muitos casos, pode substituir o saber teórico escassamente adquirido; endossou a consideração das ações de controle interno, todavia condicionadas ao cumprimento de uma diretriz norteadora de atividades submetidas a metas e objetivos bem definidos; e solicitou a postergação da aprovação do Plano de Segurança, associando a sua conclusiva configuração ao reconhecimento de uma sólida convicção generalizada quanto a uma ampla probabilidade de acerto e sucesso da sua execução.
A Conselheira Tâmara Terso defendeu uma metodologia de ausculta ao contingente universitário de modo a se obter preciso conhecimento sobre as suas efetivas demandas e promover medidas consentâneas com as necessidades evidenciadas, assim evitando-se a realização de trabalhos pouco sintonizados com a realidade institucional e circundante, aí aproveitando para exemplificar com o caso de pesquisas e atividades extensionistas desenvolvidas pela UFBA, muitas delas de escasso interesse e proveito institucional ou comunitário e corroborou a deflagração de atitudes de natureza educativa, embora atreladas a ações de ordem social, além da recomposição da Guarda Universitária, com a inclusão de vigilantes do sexo feminino, conforme já solicitado, por fim admitindo a complexidade e polêmica da matéria em exame. O Conselheiro João Carlos Silva também solicitou a prorrogação da aprovação do Plano para uma nova oportunidade futura, com o argumento da sua primeira introdução em pauta do Conselho e da necessidade do seu encaminhamento à avaliação e pronunciamento das Unidades, além da já mencionada ampliação dos debates através da convocação de profissionais abalisados para opinarem e contribuírem com a sua definitiva elaboração. O Conselheiro Luís Edmundo Campos manifestou-se, contrariamente, à edificação de muros, mas a favor do controle geral de acessos, bem como da aproximação universitária da comunidade circundante; lamentou a tendência às referências jornalísticas negativas em relação à UFBA, pouco registrando-se e divulgando-se as boas notícias nela verificadas a todo instante; externou pessoal desejo de manutenção de uma biblioteca 24 horas na Escola Politécnica, todavia impedido pelas razões fundamentais de insegurança na área; e opôs-se ao procedimento de denúncias, no âmbito do CONSUNI, de fatos abrangentes de comportamentos e procedimentos pessoais, sobretudo destituídos de julgamento, na ausência dos envolvidos, sem qualquer direito a pronunciamento e amplo direito de defesa. O Conselheiro Dirceu Martins rememorou, brevemente, as discussões já havidas naquele Colegiado sobre o tema em apreço, dele precisamente tendo resultado, dentre outras, a decisão do cercamento dos campi; destacou, como preocupação maior, a violência perpetrada contra os alunos no entorno do espaço universitário, fisicamente fronteiriço com a área da Cidade; diluiu e repartiu a responsabilidade, comprometimento e sucesso da segurança entre todos os integrantes da comunidade institucional; apoiou a idéia de inclusão de vigilantes femininas por parte das empresas terceirizadas, bem como do trabalho a ser desenvolvido com escolas e moradores vizinhos para efeito de integração e pacífica convivência; e comentou a respeito das revolucionárias mudanças ocorridas na UFBA a partir da implantação do sistema de cotas, quando a sua frequência elitizada foi transformada e passou a contar com expressivo contingente mais carente, com a evidenciada alteração do seu perfil discente.
Com a palavra, o Professor Lafaiete Cardoso, assistente da PROAD, procedeu aos seguintes registros e explicações: 1- informou que o HUPES (Hospital Universitário Professor Edgard Santos) e a Maternidade Climério de Oliveira já passarão a contar com profissionais femininas na sua vigilância a partir da semana seguinte, em conformidade com entendimentos mantidos entre a Universidade e a firma responsável pela sua segurança; 2- registrou a extensão da questão em exame a diversas universidades federais do País, não se constituindo em problema específico da UFBA; 3- vinculou algumas providências à necessidade e pendência de definição da política majoritária de segurança estadual; 4- ressaltou a importância do mencionado cercamento, de função histórica bem assimilada; 5- assinalou a característica pontual e administrativa das ações propostas, com inexpressiva repercussão de ordem financeira; 6- revelou o total de gastos de 12 milhões de reais com a segurança da Instituição ao longo do ano anterior; 7- comentou sobre a exclusividade de rodízios para o caso dos vigilantes, não alcançando e abrangendo os porteiros; 8- referiu a atual disponibilidade e existência de apenas 17 pessoas na Guarda Universitária, cuja política de novas contratações extrapola a própria UFBA, em face da sua dependência direta de autorização do Governo federal para a realização de concursos; 9- atribuiu a ocorrência de muitos problemas a falhas em procedimentos administrativos internos; 10- defendeu a legalização das terras ocupadas por vizinhos invasores de áreas pertencentes à Universidade; 11- comunicou a previsão e programação para treinamento dos profissionais terceirizados; 12- concordou com as ponderações atinentes às variadas especificidades das Unidades, com a decorrente impossibilidade de generalização e unificação de procedimentos; 13- opondo-se à abertura indiscriminada dos acessos aos campi, admitiu a sua ocorrência através de eficiente acompanhamento do processo de ingresso de pessoas e veículos nas suas instalações. Por fim, o Professor Lafaiete Cardoso sintetizou e sublinhou os seguintes itens mais relevantes e prioritários: 1- contatos imediatos com a Polícia Militar no sentido da obtenção de reforço da segurança ao longo do entorno dos campi; 2- controle de acesso aos prédios mediante utilização de identificação e crachás; 3- fiscalização da entrada de veículos através do uso de cartões de visitantes; 4- inclusão de um representante discente dentre os membros integrantes das zonais; 5- contatos com as competentes autoridades visando a legalização dos terrenos ocupados nas imediações do Alto das Pombas e do Calabar.
A Magnífica Reitora comentou sobre o trabalho realizado pela PROAD no sentido da agregação e consolidação das propostas apresentadas pelos Conselheiros na sessão anterior do CONSUNI e reiterou a conotação preliminar daquela reunião sobre a segurança na UFBA, fruto do pleito estudantil precedentemente encaminhado, acentuando a sua característica igualmente inicial de um debate a ser retomado a todo instante, devendo inclusive contar com o permanente auxílio do alunado, além de apoiar a realização dos mencionados encontros e seminários, por fim reportando-se às citadas invasões de áreas internas, sobre cujo tema deverá o Conselho oportunamente manifestar-se e deliberar a respeito do mecanismo de retomada dos aludidos espaços, ainda informando sobre a impossibilidade da sua legalização pelo Conselho, em virtude da falta de competência institucional para tal procedimento, decorrente da inexistência de posse ou propriedade por parte da UFBA, que, basicamente, utiliza e mantém sob sua guarda um patrimônio efetivamente pertencente à União. O Conselheiro Giovandro Ferreira reforçou a proposta de encaminhamento da listagem dos itens elencados como ações a serem desenvolvidas pela PROAD às Congregações, além da realização do já referido seminário acerca da segurança na UFBA, contando com a presença e participação de profissionais qualificados e diretamente relacionados com o tema. A Magnífica Reitora assegurou a implementação de ambas as providências, adicionalmente comentando sobre a metodologia adotada para confecção do Plano em exame, com base em dados extraídos e aproveitados de outra IFES congêneres, ainda emitindo opinião pessoal contrária à concepção de um suposto isolamento da Universidade em função da construção de muros protetores.
Item 03 Homologação dos projetos CT-INFRA 2010/2011. Relatoria: Professor Marcelo Embiruçu de Souza.
Com a palavra, o Professor Marcelo Embiruçu de Souza, Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação, especialmente convidado a participar da reunião, procedeu a uma apresentação acerca do citado tema, iniciando-a com uma breve exposição sobre o workshop realizado em Maceió, entre os dias 15.02.2011 e 17.02.2011, precisamente sobre a matéria em apreço, do qual participara e retirara, para efeito de informação e apreciação, os seguintes dados, então ressaltados e exibidos: 1- aprovação da ordem de 60% dos recursos por parte das IFES mais bem sucedidas no CT-INFRA; 2- destaque para a UFBA na condição de instituição que mais aprova projetos na área de Artes do norte/nordeste/centro-oeste do País; 3- inexistência de envolvimento do Conselho Universitário de qualquer IFE com os trabalhos preparatórios dos subprojetos do CT-INFRA, à exceção única da UFBA; 4- utilização, por parte das universidades de porte, de Comitês constituídos por consultores externos; 5- destaque para a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, como a mais exitosa do processo de aquisição de verbas através de projetos CT-INFRA; 6- existência de setor de importação próprio e escritório de projetos para o CT-INFRA em algumas universidades; 7- inexistência de restrição de financiamento para qualquer tipo de ação de infra-estrutura desde que seja claramente demonstrado o impacto do investimento sobre a pesquisa; 8- necessidade de justificativa, por parte de profissional qualificado e registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), para execução de obras de custo superior a R$1.200,00/metro quadrado; 9- inaceitação, pela FINEP, de redução de área, em qualquer situação, caso os recursos não sejam suficientes para a construção projetada. Na continuidade, o expositor passou à apreciação específica e pontual da situação em exame, voltada para os projetos CT-INFRA 2010/2011 da UFBA, com realce para os seguintes tópicos apresentados: manutenção dos integrantes do Comitê Técnico-Científico (CTC) anterior; subprojetos apresentados (Unidades, síntese e valores solicitados); deliberação do CTC, com a denominação dos projetos e valores aprovados (SIBI, AMPLIATIC, LIMCETIII, CIEDS, CITECS, NUPEC e LIARTES, totalizando um valor de 18 milhões de reais); priorização, no Edital seguinte, dos projetos estruturantes não qualificados (GESUFBA, EDUFBANP, MINTER-UFBA); consideração, válida para os próximos editais, da aprovação das propostas pelas respectivas Congregações.
Em seguida, o Conselheiro Giovandro Ferreira propôs uma exposição mais detalhada acerca dos projetos aprovados, a ser preferencialmente executada pelos respectivos coordenadores, mas o Professor Marcelo Embiruçu de Souza dispôs-se à sua consecução pessoal, de forma sucinta e objetiva, diante da impossibilidade de implementação da sugestão apresentada, em face da ausência, na reunião, de alguns dos profissionais aventados, com a justificativa adicional da inviabilidade de postergação decisória sobre o assunto, de desaconselhável procrastinação, em função da exiguidade de tempo disponível para o devido encaminhamento à FINEP, e, com a unânime concordância plenária, assim efetivamente procedeu, sendo complementado, ao final, com a fala do Conselheiro João Carlos Silva, integrante do CTC, para transmitir algumas notícias referentes à reunião daquele Comitê, dizendo-a revestida de técnica, seriedade, equilíbrio, produtividade e ética, culminando com a alternativa aprovação ou exclusão de projetos, alguns deles considerados de consensual incorporação, outros mais polêmicos ou, ainda, pouco competitivos e detentores de escassa maturidade, com isto querendo assegurar o comportamento absolutamente isento da equipe, que, ademais, acresceu ele, ponderara a respeito da consideração de aspectos e elementos complementares para efeito de julgamento e deliberação, a exemplo, dentre outros, do histórico de sucesso do LIARTES e da qualidade de redação e conformação das propostas disponibilizadas, ainda referindo a possibilidade de retorno, para oportuna reapreciação, de modo aperfeiçoado, daqueles originariamente recusados, conclusivamente manifestando-se favoravelmente à aprovação do conjunto já aprovado e indicado. O Conselheiro José Tavares Neto posicionou-se contrariamente àquele procedimento, considerando-o de aparente imposição, ao CONSUNI, de um comportamento meramente homologatório do CT-INFRA, a revelar uma sistemática reincidente ao longo dos últimos oito anos, sob a repetida argumentação de escassez de tempo para uma análise mais acurada dos projetos, então propondo, para as próximas oportunidades similares, a elaboração de um calendário prévio e antecipado dos trabalhos como forma de organização temporal da sua execução, e, em seguida, encaminhou protesto da Faculdade de Medicina da Bahia contra a inclusão do NUPEC no conjunto aprovado, por se tratar de órgão a ser instalado no HUPES sem o conhecimento da referida Unidade e destituído de qualquer manifestação do seu Conselho Gestor sobre tal iniciativa, além de já constar, em funcionamento regular, um outro organismo ali atuante, o NECBA, dessa forma inferindo-se pela possibilidade de uma desordenada multiplicação de Núcleos no mencionado Hospital, cujas implantações requerem e deveriam ser acompanhadas de um estudo permeado de uma visão estratégica e política, consubstanciadas em medidas de estruturação técnica e criteriosa daquele Complexo Hospitalar (C-HUPES).
O Conselheiro Giovandro Ferreira também reportou-se às dificuldades de avaliação e deliberação acerca de sete projetos insuficientemente divulgados, cujo acesso e conhecimento deveriam ter sido proporcionados aos Conselheiros mediante envio antecipado das correspondentes informações, a exemplo da metodologia geral adotada, dos critérios utilizados para corte etc., portanto, persistindo o recorrente problema de transformação do CONSUNI em órgão homologador de decisões já tomadas em relação ao CT-INFRA e comentou a respeito de posicionamento colegiado anterior no sentido de que os membros do CTC não deveriam liderar ou coordenar projetos, além de registrar e ressaltar a pessoal dificuldade, pelas razões apontadas, para emissão de uma abalisada manifestação conclusiva sobre a matéria. O Conselheiro Joviniano Neto ratificou as colocações anteriores quanto à escassez de elementos para um judicioso julgamento e pronunciamento colegiado, passando o Conselho, sob as condições apresentadas, a proceder à concessão de um voto de confiança à equipe responsável pela analise e aprovação dos subprojetos e externou sua primordial preocupação no atinente ao possível impacto dos recentes cortes governamentais sobre o conjunto aprovado de subprojetos CT-INFRA da UFBA, então solicitando informações acerca da dimensão daquela repercussão. O Conselheiro Heinz Schwebel optou por crédito pessoal ao trabalho desenvolvido pelos aludidos grupos, opinando pela imediata aprovação da proposta apresentada, diante da possibilidade de perda iminente de importantes recursos financeiros para a UFBA, a despeito da inviabilidade de uma acurada apreciação sobre o assunto, decorrente da lamentável escassez de tempo para sua consecução. O Conselheiro Ronaldo Barbosa destacou, como tópico relevante do processo, a divulgação, pelos integrantes do CTC, das razões alegadas para a falta de competitividade dos projetos excluídos, de forma a propiciar as condições de aprendizado para o correspondente reparo, tendo em vista as próximas oportunidades de equivalentes reivindicações à FINEP. O assessor estudantil de prenome Melquíades registrou a persistência da inexistência de investimentos na R-3, de prevista destinação para sua reutilização como Residência Universitária logo após a realização de reformas para ali programadas e solicitou informações acerca da sua atual situação.
A Conselheira Maria Isabel Vianna endossou o pleito de acesso ao teor dos pareceres do CTC em relação aos projetos indistintamente contemplados e rejeitados, a ser remetido a todas as Unidades Universitárias. O Conselheiro João Augusto Rocha declarou-se favorável à aprovação das propostas em exame, todavia defendendo uma definição mais clara acerca da política de pesquisa da UFBA e dos critérios utilizados pelas equipes avaliadoras e rememorou decisão anterior do Conselho no sentido de se privilegiar projetos já iniciados, mediante ações voltadas para sua continuidade, em conformidade e sintonia com orientação emanada da FINEP. A Conselheira Fernanda Lima manifestou certo desconforto para aprovação de propostas insuficientemente divulgadas e conhecidas, assinalando, contudo, a sua plena confiança no comportamento técnico e profissional dos membros do CTC e questionou o mencionado critério de “histórico de sucesso” para escolha e definição, além de sugerir a execução de exposições mais detalhadas e a disponibilização de dados mais transparentes nas próximas edições do CT-INFRA. A Conselheira Maria de Lourdes Trino externou profunda decepção quanto à exclusão da Central de Resíduos, uma vez mais desconsiderada e postergada, então solicitando informações sobre as razões da sua permanente preterição, encarecendo a reunião de esforços e providências necessárias ao seu avanço e sucesso no próximo ano e apoiou o envio dos relatórios do CTC a todas as Unidades para conhecimento das respectivas Congregações. O Conselheiro Antonio Bonfim Moreira defendeu a inclusão e manutenção do NUPEC como mais um organismo relacionado com a evolução dos serviços de apoio à saúde na UFBA, assim sobrepondo-se às eventuais motivações políticas ali supostamente envolvidas e endossou a imediata decisão, mediante aprovação naquela sessão do Conselho, da relação de subprojetos já apresentada, não se devendo desprezar a concreta perspectiva de obtenção de importantes recursos financeiros para a Instituição, dos quais ressaem cerca de 4,9 milhões de reais para aplicação em bibliotecas, além de requerer uma prudente agilização das providências concernentes à citada Central de Resíduos. O Conselheiro Arthur Matos Neto ratificou os registros efetuados à sistemática adotada para apreciação do CT-INFRA atual, não só em termos temporais como de preparo e detalhamento, bem mais abreviados em comparação com o ano anterior, e propôs, para as próximas oportunidades, o encaminhamento prévio dos projetos às Congregações, somente depois vindo a ser analisados pelo CONSUNI, além de comentar e admitir a inviabilidade de qualquer retrocesso no estágio atual de tramitação, sob pena de imputação de severos prejuízos monetários à Universidade, ainda corroborando a necessidade da dedicação de especial atenção à Central de Resíduos, aparentemente menosprezada pela Instituição, disto resultando um adverso sugestionamento de paradoxal incapacidade ou despreparo técnico da UFBA para confecção daquele importante projeto, estendendo tal registro e preocupação ao caso da informática, igualmente merecedora de agilização e concreta definição.
A Conselheira Tâmara Terso endossou as falas relativas à falta de uma maior publicidade dos elementos componentes do CT-INFRA, à sua impositiva homologação colegiada e à recomendável democratização das informações institucionais, assim requerendo uma mudança de procedimentos para os próximos trabalhos equivalentes, por tudo isso devendo a representação estudantil se abster na votação, e comentou brevemente acerca da questão relativa à reforma da R-3 para posterior utilização como Residência Universitária, conforme já acertado anteriormente, inclusive com a implantação, no seu interior, do Museu de Integração, então solicitando notícias sobre aquela situação. O Conselheiro Eduardo Mota aludiu ao avanço já alcançado através da metodologia adotada no atual CT-INFRA, cuja elaboração se iniciou com significativa antecedência, e, embora não discordando das justas e acertadas ponderações efetuadas, sugeriu a sua imediata aprovação, pelos motivos suficientemente relatados, adicionalmente comentando sobre a função do CONSUNI naquela particular atividade institucional, de avaliação do impacto dos projetos sobre o contexto geral da UFBA, não devendo o Colegiado ater-se aos respectivos aspectos técnicos específicos e pontuais. O Professor Marcelo Embiruçu de Souza procedeu aos seguintes registros: rememorou o processo de indicação, por aquele Conselho, da manutenção da composição do CTC, bem como da aprovação do calendário de atividades, este em pleno e rigoroso cumprimento, nele podendo-se constatar pouca folga de tempo para a realização de uma discussão mais ampla e aprofundada sobre a matéria em apreço, somente possível mediante deflagração e começo do conjunto de providências em etapa ainda mais antecipada; ressaltou o fato de que, dentre todas as IFES brasileiras, somente a UFBA envolve o Conselho Universitário com o CT-INFRA; defendeu a constituição do CTC por profissionais externos à Universidade; salientou a dificuldade de ajuste da significativa redução financeira de 41 milhões de reais, inicialmente previstos, para os mencionados 18 milhões de reais, com 14 projetos, requerendo cuidadosas ações de partilha e compensações entre as propostas aprovadas; assegurou a disponibilização de toda a documentação referente ao CT-INFRA, com o seu envio às Unidades; informou a respeito dos critérios basicamente qualitativos adotados, com a nota 7 para o corte; e garantiu absoluta prioridade para a Central de Resíduos na próxima oportunidade, quando será dedicada particular atenção à sua definitiva aprovação.
A Magnífica Reitora destacou, dos pronunciamentos realizados, as duas situações resultantes para efeito de decisão colegiada preliminar, respectivamente concernentes às alternativas de imediata ou protelatória decisão, neste caso objetivando-se o fornecimento de informações complementares quanto às propostas apresentadas, e assinalou a relevância de todos os projetos para a UFBA, alguns deles para o próprio Estado, com ligação direta com o seu Parque Tecnológico, além de aventar a possibilidade de envolvimento do Conselho Acadêmico de Pesquisa e Extensão (CAPEX) com os futuros trabalhos do CT-INFRA, assim colaborando com o enriquecimento e agilização do processo. Inexistindo objeção à adoção de uma postura mais concreta e pragmática, a Senhora Presidente optou pelo encaminhamento da primeira hipótese admitida, portanto, para a imediata deliberação sobre o conjunto dos sete projetos deferidos pelo CTC, com a manutenção do desenvolvimento daqueles ainda considerados desprovidos de competitividade e maturidade para inclusão atual, além do proposto futuro envolvimento do CAPEX, de consultores abalisados e profissionais experientes no desempenho de tais atividades. O Conselheiro Sérgio Farias ratificou a proposição encaminhada, dela propondo retirar-se o projeto relativo ao NUPEC, em função da polêmica causada com a Faculdade de Medicina, mas o Conselheiro José Tavares Neto transmitiu a inexistência de intenção daquela Unidade de imputação de prejuízo ao CT-INFRA da UFBA, assim optando pela sua colocação em diligência, posição fundamentada no pessoal desconhecimento acerca da forma da sua tramitação, aí incluindo-se os organismos e as instâncias por ele perpassados, com destaque para a Comissão de Ética, dada a sua característica de atividade relacionada com a utilização de seres humanos, desta forma condicionando-se a sua incorporação ao reconhecimento, constatação e confirmação do seu adequado encaminhamento.
A Magnífica Reitora submeteu à votação a proposta apresentada, nas condições já mencionadas, com a garantia da observação e avaliação, por parte da Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação, do atendimento aos requisitos processuais legais e éticos de todos os projetos, realçando o caso do NUPEC, sendo aprovada com 4 abstenções, dessa forma aprovando-se e definindo-se, nos moldes anunciados, a composição final do CT-INFRA UFBA 2010/2011, a ser encaminhada à FINEP. Prestaram declaração de voto os Conselheiros José Tavares Neto e Joviniano Neto, este nos moldes a seguir transcritos: “A nossa declaração de voto é a proposta de que a UFBA assuma, institucionalmente, a elaboração do projeto para a implantação da Central de Resíduos e busque recursos para ela, o que pode incluir sua inclusão no orçamento da Universidade, via recursos de capital, emendas parlamentares ou outras fontes. Consideramos que a FINEP não precisa ser considerada a única fonte de recursos para construção dessa obra, essencial para a proteção da saúde e do meio ambiente.” Por fim, a Senhora Presidente assumiu pessoal compromisso de definitiva resolução da situação relativa à Central de Resíduos, bem como de promover o prosseguimento dos projetos indeferidos, de modo a aperfeiçoá-los e torná-los competitivos e suficientemente maduros para oportuna reapreciação.
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Não houve o que ocorrer
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Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 28.12.2010. |
ter, 28/12/2010 - 14:00 |
Item 01 da pauta: CT-INFRA – Projetos estruturantes e andamento do calendário tendo em vista a sua consolidação. Relatoria: Professor Marcelo Embiruçu de Souza (Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação). O Professor Marcelo Embiruçu de Souza informou acerca da recente publicação do Edital CT-INFRA pela FINEP, dizendo-o desprovido de novidades mais significativas em relação ao seu equivalente do ano anterior, salientando a possibilidade de apresentação, por parte da UFBA, de uma proposta correspondente ao limite global de 18 milhões de reais, dividida em 10 subprojetos, com a data final de 24.03.2011 para seu envio à avaliação do mencionado órgão financiador e ratificou a programação anteriormente anunciada e constante do calendário já exposto àquele Conselho, além de comentar a respeito da tentativa da Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação, com base em concepção idealizada pela Administração Central, de elaboração de projetos ligados a sistemas estruturantes e laboratórios multiuso, para cuja consecução já promoveu algumas reuniões com representantes de Unidades Universitárias interessadas nas respectivas participações, por ele ali devidamente evidenciadas, acrescentando que outras deveriam ocorrer com o objetivo de alcance da máxima convergência e conciliação das demandas universitárias gerais, concluindo que disto resultou um discreto acréscimo de etapas ao citado cronograma vigente, sem qualquer repercussão prejudicial ao fluxo dos trabalhos, então ressaltando a data de 12.01.2011 para a sua conclusão e decisão acerca das propostas que deverão ser encaminhadas ao Comitê Técnico-Científico (CTC).
O Professor Marcelo Embiruçu de Souza ainda registrou as duas principais características e finalidades a serem obtidas através da sistemática adotada para o preparo do CT-INFRA, respectivamente referentes à constituição de um subsídio colaborador para a confecção dos próximos equivalentes documentos pleiteadores de recursos e à ampla transversalidade das suas atividades por toda a Instituição, adicionalmente indicando a data de 14.01.2011 para remessa das propostas às Congregações, que disporão de uma semana para análise e pronunciamento, especialmente relativos aos seus respectivos tópicos de interesse, por fim sugerindo o duplo envolvimento, em cada caso, de um representante da Unidade Universitária e outro do próprio sistema, este justificado pelo conhecimento técnico já adquirido sobre o tema em questão, do qual é provável portador e muito contribuirá para o processo de execução dos trabalhos.
O Conselheiro Arthur Matos Neto ressaltou a conotação de fortalecimento dos órgãos estruturantes através da externada concepção, dessa forma não se fazendo necessária a aludida avaliação pelas Congregações, em face do seu caráter coletivo e geral, devendo-se, contudo, proceder ao estabelecimento de uma clara distinção e definição, para a proposta em curso, quanto ao efetivo objetivo universitário pretendido, entre as duas referidas alternativas do citado reforço ou da primazia do atendimento às Unidades Universitárias, esta última, aliás, prioritariamente escolhida e defendida pelo Instituto de Física, de forma isolada ou compartilhada, a ser preferencialmente contemplada em relação à outra, e destacou a indicação, no teor do material apresentado, da suposta criação de um Sistema Universitário de Laboratórios, então opinando pela sua consideração de modo desgarrado do CT-INFRA, pela dupla razão da sua inexistência, sob a condição estruturante, nos documentos legais da UFBA e da escassez de tempo para uma apreciação mais acurada do assunto, a ser oportunamente debatido.
A Conselheira Joana Angélica da Luz manifestou o desejo do Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) de participar do mencionado projeto sob qualquer das duas referidas modalidades, pelo motivo da sua caracterização e abrangência como Unidade Universitária, assim encaminhando um pleito no sentido da sua inclusão.
A Conselheira Maria Spínola Miranda sublinhou e transmitiu a indicação da Faculdade de Farmácia no sentido da inserção da Central de Resíduos, por ela considerada de fundamental importância para a Universidade.
A Conselheira Maria Isabel Vianna informou a respeito da posição adotada pela Faculdade de Odontologia, de aprovação da criação do novo órgão estruturante, a despeito da revelada preocupação quanto à sua compatibilização com a configuração da proposta em exame, em face do pouco tempo disponível para uma avaliação mais aprofundada de polêmico e complexo assunto, e propôs uma definição do escopo do CT-INFRA para o ano vigente mediante criteriosa verificação e envolvimento dos organismos ali cabíveis, ficando o estudo e possível implantação do sugerido Sistema de Laboratórios para um futuro momento mais recomendável, com a vantagem suplementar de se evitar o desaconselhável paralelismo de atividades.
O Conselheiro Eduardo Mota ratificou o pronunciamento anterior, adicionalmente sublinhando o processo de apoio à pesquisa como o elemento básico e norteador do CT-INFRA, por isso mesmo não tendo compreendido, perfeitamente, a inclusão das editorias no projeto, além de realçar a importância da mencionada transversalidade e dos INCTs.
O Conselheiro José Tavares Neto defendeu um preciso esclarecimento sobre a estratégia básica e norteadora da proposta em debate; identificou a Central de Resíduos e a informática como prioridades do programa; associou os órgãos estruturantes a uma situação institucional imprecisa, sequer regulamentada, aproveitando para assinalar a impossibilidade de discussão de aspectos relacionados com o Sistema de Saúde sem a consideração do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) e da Maternidade Climério de Oliveira, além de não se constatar qualquer menção ao Sistema de Laboratórios nos documentos legais da UFBA; lamentou o recorrente procedimento de debate em torno de propostas nem sempre condizentes com o perfil da Universidade, diferentemente do comportamento adotado por outras Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), cuja atuação costuma buscar e atender a sua necessária infra-estrutura, com foco e liderança das atividades de pesquisa; reforçou o significado de uma clara definição acerca dos aludidos órgãos estruturantes, sobretudo com base na concepção que os vincula, primordialmente, a ações de planejamento e política geral, em detrimento de intervenções de natureza executiva, podendo tal imprecisão apresentar adversos reflexos na área da saúde; e comentou sobre o reduzido valor de 18 milhões de reais para o CT-INFRA, efetivamente escasso para a dimensão geral da UFBA, a despeito do seu significado para a pesquisa institucional
O Conselheiro João Carlos Silva referiu que, apesar de se constituírem em favoráveis alternativas para a Universidade, nem sempre os sistemas servem e atendem as atividades de pesquisa; defendeu a elaboração de um projeto altamente competitivo como mecanismo de obtenção de expressivo montante financeiro, de que muito vem a UFBA se ressentindo se comparada com outras instituições nacionais, habitualmente mais bem contempladas pela FINEP; e sugeriu uma sistemática de composição do CTC através da escolha de membros detentores de conhecimento técnico e experiência acumulada sobre o tema, preferencialmente afastando-se a possibilidade de indicações de caráter basicamente corporativo.
A Magnífica Reitora informou sobre a inexistência, no conjunto de projetos em execução, de qualquer proposta modificadora da estrutura normativa da Universidade, neles não constando a criação de novos organismos e tão somente a indicação da análise de um Sistema de Laboratórios, a ser oportunamente apreciado, aprofundado e amadurecido, assim como será necessário um estudo sobre a implantação de equivalente equipamento voltado para o tratamento de resíduos de várias Unidades Universitárias, aproveitando o ensejo para comentar a respeito do tácito e implícito surgimento de uma nova conformação universitária, representada pelo complexo Físico-Química, a refletir uma renovada realidade institucional, que vem, gradativamente, se consolidando e apontou a indispensável revisão do Regimento Geral da UFBA, a ser forçosamente realizada brevemente, em face da ocorrência de motivações provocadoras da sua execução, então exemplificando com o caso da Comissão de Ética, cuja forma de atuação vem confrontando disposições legais a ela relacionadas, além de assegurar a especial atenção da Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação quanto aos aspectos de ordem conceitual geral do CT-INFRA, com destaque para a criteriosa destinação dos correspondentes recursos, sem se descurar das questões menores e igualmente relevantes de todo o processo.
O Professor Marcelo Embiruçu de Souza procedeu aos seguintes registros e esclarecimentos: 1- a idéia geral do trabalho não é o fortalecimento dos órgãos estruturantes, conforme referência precedente, mas a identificação, nos correspondentes sistemas, das prioridades e interesses das Unidades Universitárias para proveito próprio; 2- a intenção da mencionada avaliação da proposta pelas Congregações deveu-se a deliberação já tomada por aquele Conselho, podendo ser preterida ou revogada em caso de reforma daquela decisão plenária; 3- os esforços têm se concentrado no desenvolvimento de ações e projetos de maior significado e conveniência para as Unidades Universitárias; 4- há absoluta concordância da Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação com a distinção, já efetuada por alguns Conselheiros, entre os casos dos Sistemas Estruturantes e do CT-INFRA; 5- inexistem maiores problemas relacionados com a específica apreciação dos laboratórios, nela não verificando qualquer repercussão negativa ou prejudicial ao projeto em exame, a despeito da compreensão quanto à desaconselhável implementação de duas discussões paralelas conclusivas; 6- vem prevalecendo a concepção e intenção de especial atendimento aos setores mais carentes em detrimento de uma uniformização de procedimentos para todas as áreas; 7- há previsão de consideração e inclusão da Central de Resíduos, devendo contemplar e satisfazer as demandas universitárias; 8- os trabalhos não se esgotarão com o encerramento do CT-INFRA, devendo os projetos servirem, complementarmente, aos desdobramentos das ações de planejamento da Universidade; 9- prevê-se a incorporação do ICADS e do IMS, no que couber, à proposta em apreço; 10- a Editora tem um papel significativo no desenvolvimento das pesquisas, principalmente, no atinente à sua publicação.
O Conselheiro João Augusto Rocha também estabeleceu uma diferenciação entre as duas citadas situações, uma de caráter mais geral e outra mais imediata e específica, esta precisamente concernente ao CT-INFRA, não constatando maiores embaraços à sua coexistência e paralelismo de apreciação e defendeu uma priorização, na proposta em exame, dos projetos que tiveram sua execução interrompida.
A Conselheira Maria de Lourdes Trino transmitiu a posição favorável do Instituto de Química à implantação do Sistema de Laboratórios multiuso, apoiando a sua paulatina implementação de modo associado a uma precisa definição sobre a sua forma de gestão, manutenção, mecanismos de aquisição de materiais e equipamentos etc., todavia não integrando o atual CT-INFRA e considerou imprescindível a inserção da Central de Resíduos, fundamental para algumas Unidades Universitárias, sob pena de estabelecimento de uma situação caótica naquela específica área da UFBA, além de manifestar o interesse do aludido Instituto na participação do Sistema de Bibliotecas e de solicitar uma maior antecedência das próximas discussões sobre o assunto em apreço.
O Conselheiro Roaleno Costa registrou a falta de precisos esclarecimentos acerca de uma verba de 3 milhões de reais destinada à Escola de Belas Artes há cerca de três anos e de paradeiro ainda desconhecido, não tendo sido possível o começo da obra de ampliação dos seus laboratórios, a despeito do esforço empreendido no sentido da instalação do LIARTES e solicitou informações e providências relativas aos mencionados recursos financeiros, cujo descaso, de aparente desinteresse solucionador por parte da Instituição, bem poderia ensejar certo desestímulo à elaboração de novos projetos e pleitos, apesar do reconhecido benefício auferido pela Escola no seu contexto global.
O Conselheiro Dirceu Martins assinalou os freqüentes apelos encaminhados ao Instituto de Química por várias Unidades Universitárias da UFBA impossibilitadas de realização de descarte de resíduos, no sentido da sua intervenção junto à CETREL para equacionamento do problema, motivo ainda mais fortalecedor da inclusão da referida Central, já aprovada em oportunidade anterior, no escopo do atual CT-INFRA; associou a criação de órgão estruturante à necessidade de alteração regimental; salientou a inviabilidade de proposição de Sistema, sob a mencionada condição, para laboratório de pesquisa; requereu urgência de aprovação do calendário de atividades e ações concernentes ao preparo e conclusão dos trabalhos; opinou pela fixação de percentuais correspondentes às parcelas respectivamente destinadas às Unidades Universitárias e aos organismos estruturantes; questionou a abrangência dos novos campi na proposta em debate pelo fato de terem-se submetido a Editais específicos; considerou cabíveis e passíveis de incorporação todos os equipamentos relacionados com a pesquisa, assim como as bibliotecas; e sugeriu uma avaliação do elastecimento do cronograma apresentado, com base, sobretudo, nas dificuldades habitualmente enfrentadas para execução de reuniões das Congregações, conforme previsto, durante o mês janeiro.
O Conselheiro Luiz Rogério Leal reforçou a inserção da Central de Resíduos e da informática, bem como dos pavilhões de aulas e defendeu uma vigorosa competitividade dos projetos como mecanismo essencial de obtenção de sucesso e proveito financeiro, além de premente definição do calendário. O Conselheiro Joviniano Neto endossou a recuperação e operacionalização de decisões já tomadas por aquele Conselho e indevidamente encaminhadas, a exemplo do Parque Tecnológico; realçou a importância do Sistema Editorial para a Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, como também para outras áreas da UFBA; e corroborou a aludida prioridade para a Central de Resíduos, de fundamental relevância para a saúde e para o meio ambiente.
O Conselheiro Ronaldo Barbosa sublinhou dois aspectos, respectivamente atinentes à retomada e prosseguimento das ações já iniciadas e eventualmente interrompidas e ao processo de descarte de resíduos.
O Conselheiro Luís Edmundo Campos reiterou a Central de Resíduos, a informática, os pavilhões de aulas e o Parque Tecnológico, além de solicitar uma avaliação mais acurada acerca dos equivalentes trabalhos relativos a projetos de CT-INFRA já realizados e de considerar reduzida e escassa a referida verba de 18 milhões de reais para a UFBA, se comparada com as necessidades e anseios universitários, cujas consequências, inevitavelmente, convergirão para a necessária eleição de prioridades institucionais.
O Conselheiro Antônio Bonfim Moreira externou certa preocupação quanto a uma possível emulação financeira entre Unidades Universitárias, ao invés da recomendável solidariedade geral, questionou o papel dos servidores técnico-administrativos nas atividades de pesquisa e ressaltou a importância da definição de um conceito balisador dos projetos.
O Conselheiro Arthur Matos Neto reportou-se ao Art. 24 do Regimento Geral para indicar a possibilidade de gestão da Central de Resíduos e da informática através da Reitoria da UFBA, a esta podendo diretamente subordinar-se; sugeriu a utilização, para a equipagem da Biblioteca Setorial de Saúde, de recursos oriundos da própria Universidade; opinou pela elaboração de projetos estruturantes de forma associada com as Unidades Universitárias; e propôs a continuidade das discussões acerca do Sistema Universitário de Laboratórios, que, preferivelmente, não constando do atual CT-INFRA, contará com o apoio já manifestado pelo Instituto de Física para o posterior desdobramento das discussões sobre o assunto.
O Professor Marcelo Embiruçu de Souza destacou, naquele trabalho, a concepção da Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação no sentido da coordenação dos interesses das Unidades Universitárias, não se envolvendo com a construção ou criação de novos órgãos universitários; assinalou a importância de que disponha a UFBA de equipamentos coletivos de pesquisa, em consonância com o correspondente estabelecimento de prioridades; externou pessoal opinião referente ao significado e à relevância das bibliotecas, em termos físicos e literários, em face da sua elevada demanda; e informou sobre a possibilidade de modificações do calendário de ações do CT-INFRA, absolutamente flexível, em função das necessidades e sugestões eventualmente encaminhadas.
A Magnífica Reitora sintetizou as principais intervenções de aparente consenso plenário consubstanciadas nos seguintes tópicos: 1- inserção da Central de Resíduos, bibliotecas e informática; 2- reanálise do cronograma de atividades, com base em proposição de certo elastecimento apresentada pelo Conselheiro Roaleno Costa, em nome da área de Artes, a ser examinada pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação; 3- composição do Comitê Técnico-Científico (CTC) como inicialmente encaminhada, por sugestão ali disponibilizada pelo Conselheiro Luiz Rogério Leal, para sua formalização através de representantes de cada área da Universidade, à semelhança de equivalente procedimento utilizado no ano passado, preferencialmente recaindo tais escolhas sobre profissionais experientes e conhecedores do assunto, vindo aquela indicação a ser posteriormente reformada e consensualmente substituída por alternativa proposta do Conselheiro Heinz Schwebel, no sentido da manutenção, tanto quanto possível, da mesma equipe anterior, ainda acrescida de indicação do Conselheiro José Tavares Neto para sua subsequente transformação num Comitê Assessor do CT-INFRA; 4- compromisso de uma agenda de reuniões ao longo do ano 2011 para análise e preparo gradativo, com suficiente antecedência, dos projetos relativos a 2012; 5- remessa, para a devida apreciação do Ministério da Ciência e Tecnologia, da documentação preparada e eventualmente não incluída dentre os projetos formalizados e aprovados.
Item 02: Proposta de transformação das vagas para cursos novos, distribuídas pelo antigo CONSEPE, para recomposição do banco de professores equivalentes, em vagas do REUNI. Relatoria: Professor Ricardo Carneiro de Miranda Filho (Pró-Reitor de Ensino de Graduação). Com a palavra, o Professor Ricardo Miranda Filho rememorou as solicitações efetuadas pelos Conselheiros Luís Edmundo Campos e Ronaldo Barbosa, precisamente relativas à referida modificação, por isso mesmo tendo o assunto constado da pauta daquela sessão, inclusive diante da incerteza quanto à sua efetiva e acertada concretização anterior, conclusivamente consubstanciada, após as devidas explicações e esclarecimentos por ele fornecidos, na transformação de 3 vagas do curso de Engenharia de Minas/Petróleo, 2 de Geografia (noturno) e 1 de Oceanografia em vagas do programa REUNI, sob o entendimento e a concepção da sua caracterização na condição de expansão.
O Conselheiro Luís Edmundo Campos reclamou do número proposto para a Engenharia, por ele imaginado em 5 para o citado curso da Escola Politécnica, não concebendo qualquer quantitativo inferior, sob pena de comprometimento e inviabilização da sua aplicação pela UFBA, então requerendo a concessão e disponibilização daquela totalidade supostamente subtraída da mencionada Unidade Universitária. Em seguida, desenvolveu-se uma prolongada discussão, basicamente, relacionada com a situação individualizada das diversas áreas da Universidade, sem objetiva repercussão sobre o tema efetivo em apreço, facilmente constatada como decorrência de uma generalizada escassez institucional de vagas docentes, de impossível atendimento satisfatório imediato, ainda ampliada pela iminência do começo do semestre letivo 2011.1, com preocupante desfalque de professores em vários cursos, portanto, afastando-se os diversos pronunciamentos do assunto axial da pauta, cuja observação e registro formais provieram de manifestação do Conselheiro Eduardo Mota, tendo a sua fala identificado e dividido as discussões em dois momentos distintos, respectivamente concernentes à problemática geral da UFBA, este não integrante da reunião, podendo ser oportunamente apreciado, e ao caso específico e premente de definição acerca da aludida transformação de vagas, aí sim, correspondente ao tema formalmente submetido à análise colegiada e merecedor de particular atenção e deliberação plenária.
A Senhora Presidente indicou, então, o processamento posterior de um levantamento da situação docente vivenciada por cada Unidade Universitária e cada Departamento da Universidade, a ser estendido ao contingente técnico-administrativo, neste caso como consequência de registros e solicitações dos Conselheiros Renato Pinto e José Tavares Neto para semelhante avaliação acerca da situação daquela parcela profissional, igualmente comprometida, em termos quantitativos e qualitativos, em diversos setores da UFBA, a ser encaminhado ao Ministério da Educação para conhecimento e providências, aproveitando para referir a autorização concedida pelo seu titular, Professor Fernando Haddad, no sentido da continuidade regular das providências acadêmicas para o ano 2011, mediante pleno apoio ao seu desenvolvimento, a despeito das possíveis falhas e embaraços decorrentes da citada carência momentânea de pessoal nas IFES (Instituições Federais de Ensino Superior), adicionalmente comentando, em compensação, sobre a necessária contrapartida institucional relativa à carga horária na Universidade, a ser estreitamente acompanhada pela Secretaria de Ensino Superior do MEC, portanto, devendo-se evitar flexibilizações dos encargos, sob pena de ocorrência de penalidades e prejuízos para a UFBA, além de informar a respeito da alvissareira expectativa de edição de Decreto governamental precisamente referente à contratação de pessoal docente e técnico para as universidades.
O Professor Ricardo Miranda Filho sintetizou a proposta correspondente à matéria em exame no acréscimo, ao banco de professores equivalentes, do índice de 4,65 docentes para as mencionadas Unidades Universitárias, numericamente expressos em 3 para a Escola Politécnica e 3 para o Instituto de Geociências, conforme apresentação e explicações já fornecidas, e, persistindo a reclamação anteriormente efetuada pelo Conselheiro Luís Edmundo Campos, optou a Magnífica Reitora pela colocação em votação da referida proposição, consensualmente considerada como uma questão de justiça reparadora de uma equivocada distribuição anterior de vagas, de forma condicionada a uma cuidadosa verificação posterior acerca da alternativa autorização de 3 ou 5 vagas para o curso de Engenharia de Minas/Petróleo, respectivamente defendidas pelo Pró-Reitor de Graduação e pelo Diretor da Unidade pleiteante, que, juntamente, examinarão e definirão a situação sob o voto de confiança neles depositado por aquele Conselho para realização do aludido procedimento, sendo aprovada pela unanimidade dos presentes.
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Não houve o que ocorrer.
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