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Atas do Consuni

E.g., 11/2024
E.g., 11/2024

Tipo de reunião: Ordinária

Data Pauta(s) O que ocorrer
Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 12.04.2012. qui, 12/04/2012 - 14:00
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     Item 03: 

    Indicação dos representantes da comunidade baiana no Conselho Universitário.

     

    A Magnífica Reitora informou sobre o recebimento de indicações dos nomes listados a seguir, com as respectivas Unidades Universitárias proponentes: Nelson da Silva Cerqueira – Faculdade de Ciências Contábeis (FCC); Myrian Fraga - Instituto de Letras (LET)/ Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC); Jussara Rosa Santos de Araújo - Escola de Nutrição (NUT); Maria Adna Aguiar – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH); Ruy Pavan – Escola de Enfermagem (ENF); Fernando Schmidt – Faculdade de Direito (DIR), recomendando, então, possíveis encaminhamentos de identificações pessoais e profissionais dos candidatos por parte dos correspondentes representantes das Unidades proponentes.O Conselheiro Celso Castro reiterou a sugestão oriunda da Faculdade de Direito, ressaltando, na figura de Fernando Schmidt, dentre outros, o seu perfil relativo à formação acadêmica e atuação profissional: graduado em Direito, com especialização em Direito Processual, político cassado, ex-Vereador de Salvador, Professor de Ciência Política, ex-Presidente da CODEBA (Companhia das Docas do Estado da Bahia), ex-Chefe de Gabinete do Governo Estadual e atual Secretário de Relações Internacionais e Coordenador do “Pacto Pela Vida”.A Conselheira Heloniza Costa destacou, na unânime eleição de Ruy Pavan como candidato da Escola de Enfermagem, as características de Licenciado em Educação Física, estreita e relevante vinculação com a UNICEF desde 1993, tendo também trabalhado na Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo do Estado, sempre atuando em prol do fortalecimento de movimentos sociais, com trabalhos prioritariamente voltados para a assistência a crianças e adolescentes. A Conselheira Ana Alice Costa referiu e destacou a trajetória profissional de Maria Adna Aguiar, quase toda dedicada à área jurídica, culminando com a sua ascensão a Desembargadora e Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região.A Magnífica Reitora forneceu alguns dados referentes a Myrian Fraga, com realce para a sua atividade literária e intelectual, aí sobressaindo-se a sua vocação de poetisa, além de membro integrante da Academia de Letras da Bahia e Presidente da Fundação Casa de Jorge Amado.O Conselheiro Luís Edmundo Campos apoiou a sugestão da Faculdade de Direito, assim igualmente procedendo a Conselheira Marilena Assunção, neste caso com a retirada do nome de Jussara Araújo, originariamente encaminhado pela Escola de Nutrição, como também o fez e optou o Conselheiro Joseilton Rocha, aí suprimindo a candidatura de Nelson Cerqueira, proveniente da Faculdade de Ciências Contábeis.A Conselheira Yasmin Ferraz informou sobre a impossibilidade de reunião e escolha de nomes por parte da representação estudantil, por ela atribuída à escassez de tempo disponibilizado para tal deliberação, então solicitando um maior elastecimento de prazo para as próximas equivalentes oportunidades, tendo a Magnífica Reitora justificado a inclusão daquele tema como item de pauta daquela reunião em preciso e específico acolhimento da solicitação discente, com o acerto do processamento daquela eleição na sessão em curso, assim manifestando estranheza em relação ao externado comportamento da mencionada categoria.A Senhora Presidente autorizou o processo de votação, regimentalmente secreta, com a possibilidade da manifestação de cada Conselheiro em relação a dois nomes, vindo os dois mais votados a ocupar a posição de titularidade e os dois seguintes as suplências da representação em apreço e designou para escrutinadores os Conselheiros Jorge Antônio Silva e Fernanda Lima, que, após apuração, anunciaram o seguinte resultado: total – 39 votos; Fernando Schmidt – 30 votos; Myrian Fraga – 18 votos; Ruy Pavan – 16 votos; Maria Adna – 10 votos.Assim sendo, a Magnífica Reitora declarou eleitos Fernando Schmidt e Myrian Fraga como titulares e Ruy Pavan e Maria Adna Aguiar como suplentes na representação da comunidade baiana no Conselho Universitário. 

     

     Item 01:

    Apresentação sobre o “Programa Água Pura”. Expositor convidado: Professor Asher Kiperstok.

     

    Com a palavra, o Professor Asher Kiperstok procedeu a uma exposição sobre o “Programa Água Pura”, com realce para os seguintes tópicos por ele destacados ao longo da sua apresentação: objetivos; controle do consumo; Sistema Água Pura; como se alimenta o Sistema; histograma da Unidade; quem acompanha; trabalho de campo (varreduras periódicas nos prédios); resultados; cálculo da economia conseguida na UFBA (quase 2 milhões de reais/ano); dificuldades; acompanhamento por parte das Unidades; acompanhamento no CAB (que, também, utiliza o Programa); indicação de despesas realizadas com pessoal; próximos passos; pactuação de metas com as Unidades.A Magnífica Reitora rememorou o início daquele Programa, implantado no Reitorado anterior, assim como os equivalentes “Poupe Luz” e “TELEUFBA”, quando a Universidade enfrentava severas dificuldades para extração de certidões públicas, em virtude de renitente e continuada inadimplência com a EMBASA, de que resultou um extenso processo de negociação para parcelamento dos altos débitos até então contraídos, cujo êxito, posteriormente alcançado, muito se deveu à implementação do projeto em apreço, responsável por expressiva diminuição do consumo de água, tendo como consequência a redução das faturas, e associou o evolutivo sucesso do Programa “Água Pura” a um esforço universitário consciente e conjunto, nele também constatando uma forma exemplar de comportamento de cidadania, representativa de função inerente a uma instituição de natureza educacional.O Conselheiro Luís Edmundo Campos parabenizou o trabalho desenvolvido pelo Professor Asher, de positivos benefícios efetivos; referiu a redução do consumo de água da ordem de 70% na Escola Politécnica, aproveitando para indagar sobre as razões que a colocaram, na exposição realizada, na quarta posição, em termos de gastos, dentre as Unidades Universitárias, em face do severo controle ali cotidianamente exercido; defendeu um mecanismo compulsório de acompanhamento da situação pelo conjunto dos dirigentes da UFBA; apoiou aventada concepção de premiação de resultados, condicionada, porém, à adoção de critérios bem definidos, sob pena de se cometer injustiças; e sugeriu a extensão de tais procedimentos ao uso da energia e do telefone.O Conselheiro Dirceu Martins também congratulou-se com o Professor Asher e ressaltou a conotação institucional daquela ação, a ser mantida e estimulada, em função das suas concretas possibilidades, inclusive pelo envolvimento de estagiários e bolsas com a sua aplicação, além de propor uma ampla discussão sobre o assunto.O Conselheiro Orlando Neves informou sobre a implantação do projeto no Instituto Multidisciplinar de Saúde (IMS) a partir da próxima segunda-feira, 16.04.2012, com a intenção da sua ampliação para a energia e o telefone, e, aludindo aos sérios problemas enfrentados pela região de Vitória da Conquista em relação à seca inclemente, noticiou as frequentes adversidades para obtenção de água, além de reiterar solicitação de envio, ao IMS, das suas contas mensais, já requeridas mas ainda não recebidas, como forma de acompanhamento e controle mais precisos de tais gastos pelo Instituto.O Conselheiro Ronaldo Barbosa defendeu a adoção de mecanismos de premiação mediante acompanhamento e fiscalização de ordem técnica, em virtude das dificuldades administrativas para sua execução por servidores, já em número insuficiente para as atividades diárias, de que não pode a UFBA, entretanto, ser responsabilizada, em face dos habituais entraves burocráticos para aquisição e contratação de pessoal.O Professor Asher Kiperstok sintetizou a sua fala com o registro da relevante associação do Programa “Água Pura” com as ações universitárias de infra-estrutura, de modo a obter-se um tipo de modelo avançado e eficiente de manejo e racionamento de água, de cuja situação ideal não se encontra a UFBA muito distante.A Magnífica Reitora realçou a característica institucional do projeto em apreço e convocou todos os dirigentes a se integrarem ao esforço conjunto de redução e controle do consumo de água, que, no seu entendimento, não deve ocorrer por imposição mas como consequência de uma crescente conquista da comunidade, por meio do seu gradativo convencimento e conscientização, a partir do êxito evidenciado pela aplicação de um comportamento referencial bem sucedido. 

     

     

    Item 02 da pauta:

     

    Solicitação encaminhada pela FAPEX no sentido de a UFBA autorizar a sua atuação como fundação de apoio junto à Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

     

    Após breves considerações da Magnífica Reitora sobre o referido pleito, referente à extensão das atividades da FAPEX ao âmbito da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o Conselheiro Ronaldo Barbosa indagou a respeito da existência de possíveis mudanças naquela Fundação para atendimento da requisição apresentada, tendo a Presidente informado sobre a inexistência de qualquer tipo de alteração estrutural ou funcional na mencionada entidade, cuja atuação seria basicamente acrescida da possibilidade de gerenciamento de ações e convênios da UFRB.O Conselheiro Carlos Roberto Franke perguntou acerca da real capacidade da FAPEX para oferta do citado atendimento institucional adicional e a Magnífica Reitora assegurou o seu satisfatório dimensionamento para realização daquela tarefa suplementar, considerando-a apta e preparada para sua consecução. Em seguida, a Senhora Presidente colocou em votação a já aludida solicitação, sendo aprovada com 4 votos contrários, dessa forma autorizando-se a atuação da FAPEX como fundação de apoio junto à UFRB.A Conselheira Yasmin Ferraz prestou declaração para justificar a manifestação contrária da representação estudantil, através de uma postura de coerência comportamental com a sua histórica concepção de oposição às fundações de apoio, tornando-se incongruente qualquer atitude confrontadora dos seus princípios básicos sobre o tema, então lamentando o avanço daquele processo, agora com a sua ampliação ao âmbito daquela nova Universidade.A Magnífica Reitora acatou o pronunciamento, cuja idealização, embora válida, somente poderia ser solucionada através da autonomia institucional ou do fornecimento das condições de disponibilidade financeira e de um quadro de pessoal necessário e capaz para o pleno atendimento ao conjunto das demandas existentes. 

     

     

    Item 04:

    Processo nº 23066.065530/11-42 – Adoção do regime excepcional docente de 40 horas pela Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA. Relator: Comissão de Assuntos Acadêmicos.

     

    Com a palavra, o Conselheiro Sérgio Farias procedeu à leitura do parecer (anexo), concluindo pelo deferimento da solicitação em apreço.O Conselheiro Arthur Matos Neto externou pessoal preocupação com a possibilidade de surgimento de novas requisições similares por parte de outras Unidades Universitárias, com provável repercussão sobre o funcionamento docente na Universidade e propôs uma discussão ampla e global do tema, assim evitando-se a sua apreciação em caráter pontual e específico, tendo como base a aventada exposição a ser realizada pelo Pró-Reitor de Ensino de Graduação, Professor Ricardo Miranda Filho, sobre o assunto, com a vantagem adicional de se proporcionar um mecanismo de acesso geral a um conhecimento mais preciso e abalisado sobre tal situação na UFBA, por fim ressaltando a inexistência, contudo, de qualquer restrição ou objeção ao pleito formulado pela referida Faculdade.O Conselheiro Luís Edmundo Campos distinguiu os dois casos de regime de trabalho, 40 horas e DE (Dedicação Exclusiva), para destacar, neste, a impossibilidade legal do exercício de qualquer atividade fora da Universidade, diferentemente do outro, que a admite e manifestou certa apreensão relacionada com o expressivo quantitativo institucional de professores em 40 horas, em face das dificuldades administrativas para seu efetivo controle por parte das Unidades Universitárias.A Conselheira Naia Alban comentou sobre o renitente comportamento docente na Faculdade de Arquitetura, cujos profissionais, ao adquirirem ou disporem do mencionado regime de trabalho, passam a reivindicar a sua transferência para DE, disto resultando uma redução da sua atuação em sala de aula de cerca de 16 horas para 8 ou 10 horas e também solicitou uma discussão mais aprofundada sobre a matéria como forma de subsídio para um posicionamento mais consistente por parte dos Conselheiros.A Conselheira Maria Isabel Vianna indagou a respeito da atual situação das Unidades Universitárias já contempladas com a excepcionalização em exame.O Conselheiro Luís Fernando Adan justificou a referida requisição da Faculdade de Medicina através dos frequentes pedidos de professores daquela Unidade no sentido da mudança de DE para 40 horas, em função da necessidade, acentuada em alguns casos especiais de neonatologistas, intensivistas etc., de um aperfeiçoamento prático indispensável e inerente às suas especialidades, para efeito de capacitação e qualificação, somente viabilizado mediante alteração do regime de trabalho na forma encaminhada, além de não constatar, com a reivindicada medida, qualquer possibilidade de queda de produção ou rendimento acadêmico daqueles profissionais, em face da inequívoca dissociação entre as duas distintas situações. 

     

     

     A Magnífica Reitora lembrou dos trabalhos já realizados sobre a estruturação do banco de Professores Equivalentes da UFBA, cuja finalidade principal permitiria uma programação e planejamento institucionais relativos ao seu corpo docente, como também técnico, não tendo sido possível, entretanto, a sua concreta e efetiva aplicação pela Universidade em virtude da ocorrência de problemas operacionais relacionados com o código de vagas e ensejadores da sua parcial interrupção, embora já tendo sido o processo retomado e atualmente encontrando-se em vias de uma tramitação normal e regular, assim apontando, para breve, o definitivo equacionamento do problema; e reportou-se ao teor do Art. 118 do Regimento Geral da UFBA para justificar o abarcamento das aludidas cinco Unidades Universitárias pela excepcionalização de 40 horas, todas elas devidamente enquadradas nas condições ali exigidas e impostas, então propondo, em termos imediatos, uma apreciação pontual do caso da Faculdade de Medicina, com uma oportuna análise posterior da situação global dos Professores Equivalentes da UFBA, cuja matriz, assim como no caso dos técnicos, afigura-se aparentemente subdimensionada, para subsequente encaminhamento do seu resultado ao conhecimento do MEC, desta forma adotando-se, mediante tal procedimento, uma postura de sobreposição do benefício público e geral a eventuais interesses tópicos ou particulares. A Senhora Presidente submeteu à votação o parecer da Comissão de Assuntos Acadêmicos, sendo aprovado com 3 abstenções, com isto deferindo-se e autorizando-se a adoção do regime excepcional docente de 40 horas pela Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA nos termos ali expostos. 

     

     

     Item 05:

     

    Redefinição do uso da Residência Universitária do Canela (R3).Relator: Comissão de Patrimônio, Espaço Físico e Meio Ambiente.

     

     

    A Magnífica Reitora rememorou, brevemente, as discussões havidas sobre as Residências Universitárias da UFBA, com a lembrança da indicação de uma oportuna reavaliação do assunto pelo Conselho, a partir da construção das instalações da nova Residência da Av. Garibaldi, já tendo a Comissão de Patrimônio, Espaço Físico e Meio Ambiente procedido a um estudo sobre o tema, com a conclusiva decisão de intervenção na R3 e a construção de outra Residência na Rua Conde Filho, no bairro da Graça, onde também seria implantado um Restaurante, além daquele já previsto para edificação no campus de São Lázaro.O Conselheiro Dirceu Martins aludiu ao conjunto de debates já ocorridos sobre o citado tema, alguns deles tendo resultado e motivado pendências imprecisamente definidas, a exemplo da mencionada reforma da R3, com a sua desocupação, em caráter temporário ou definitivo, bem como dos arguidos problemas técnicos aparentemente inviabilizadores da utilização da Residência a ser construída na Graça de forma conjunta com um Restaurante, conforme anteriormente acertado e definido; das questionáveis instalações de uma Residência em São Lázaro, em face da insegurança local, a despeito da existência de projeto naquele sentido; e de um Restaurante naquela mesma localidade, como precedentemente registrado, neste caso pela razão adicional da sua inconveniente situação física para efeito de deslocamento dos seus consumidores, sobretudo alunos, cujas ocupações e atividades encontram-se geralmente concentradas na parte inferior do campus de Ondina; tudo isto, portanto, constituindo um conjunto de indefinições de necessária resolução colegiada, dentre as quais precisamente inclui-se a questão da destinação a ser dada à R3, para cuja formalização já existem propostas e sugestões relacionadas com um Centro de Artes, Centro Cultural etc., todavia destituídas de um conclusivo posicionamento sobre a forma recomendável de aproveitamento daquela estrutura.O Conselheiro Wanderson Souza associou as Residências Universitárias a um valioso patrimônio histórico, arquitetônico e político da UFBA e ratificou as aprovações colegiadas das Residências e Restaurantes, aparentemente não se dispondo, contudo, dos correspondentes projetos e recursos financeiros para sua implementação, de fundamental importância para tal execução. O Conselheiro Arthur Matos Neto corroborou a aprovação do conjunto Residência-Restaurante na Rua Conde Filho, assim como um Restaurante em São Lázaro e ressaltou o papel do CONSUNI nas decisões institucionais políticas, não lhe cabendo deliberações acerca de aspectos técnicos e pontuais, a exemplo de dimensionamentos físicos, verbas etc., além de aludir à inadequação das R1, R2 e R3 para alojamento e habitação estudantis, em função das suas características básicas de imóveis residenciais antigos e não projetados com tal finalidade.O Conselheiro Luiz Rogério Leal endossou a concepção externada pelo Conselheiro Arthur Matos Neto acerca do tipo de comportamento colegiado basicamente político, embora inevitavelmente sequenciado e acompanhado por procedimentos de conotação técnica, nesta etapa podendo ocorrer alterações e ajustes das decisões anteriormente tomadas, em função dos possíveis imprevistos e redirecionamentos eventualmente surgidos, e destacou, em tom de enfática e contundente reclamação, a permanente postura evidenciada pela representação discente quanto a constantes questionamentos e desconfiança em relação à Administração Central da UFBA, sempre descrente dos compromissos assumidos pela Reitora, caracterizados por uma conduta democrática e transparente, além de habitualmente acessível e disponível aos reclamos do alunado, assim repudiando a contumácia de uma sistemática efetivamente condenável de atuação por parte daqueles estudantes. A Senhora Presidente submeteu à votação a indicada proposição de não utilização da R3 como Residência Universitária, comprometendo-se a Reitoria com o oportuno encaminhamento, à apreciação do Conselho, do conjunto de alternativas à sua destinação, a exemplo das já mencionadas hipóteses de Centro Cultural, Centro de Memória etc., para tanto contando com a participação e envolvimento discentes, sendo aprovada pela unanimidade plenária, com a informação adicional acerca da iniciativa de construção do Restaurante de São Lázaro, já em curso de tramitação, sob o controle e coordenação do Setor do Espaço Físico da UFBA. 

     

     

     Item 06:

     

    Processo nº 23066.044920/10-06 – Regimento Interno da Escola de Dança. Relatoria: Comissão de Normas e Recursos.

     

    O Conselheiro Daniel Silva procedeu à leitura do parecer da Comissão relatora (anexo), concluindo favoravelmente à aprovação do novo Regimento da referida Escola. A Magnífica Reitora propôs uma modificação do título da Subseção II, da Seção III, do Capítulo III da minuta em debate, ali considerado como “Assessoria Técnico-Administrativa e Financeira”, para “Coordenação Técnico-Administrativa e Financeira”, mais adequado e ajustado aos objetivos imaginados.A Conselheira Leda Iannitelli justificou a sua utilização como mecanismo de substituição da Gerência Técnica até então existente naquela Unidade Universitária, cujo termo não se coadunava com os fins programados e previstos para atuação da sua equipe de trabalho, tendo o relator complementado com a concepção da Comissão de Normas e Recursos sobre o assunto, que associara a expressão “coordenação” a uma situação de cargos já existentes, assim tendo concordado com a sugestão da direção da Escola e optado pelo emprego da palavra “assessoria”, ainda manifestando-se o Conselheiro Orlando Neves a favor da outra, que veio, de fato, a prevalecer.O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva reportou-se ao Art. 3º do documento em exame, referente à Estrutura da Unidade, para propor a supressão do seu item VII, alusivo aos Núcleos Acadêmicos (de Ensino, de Pesquisa, Criação e Inovação e de Extensão), já citado e devidamente englobado, no seu Art. 28, Subseção III, atinente à “Coordenação Acadêmica”; indicou a retirada do § 1º do mencionado Art. 28, cuja redação, ali constante, na forma “eleger, dentre os seus membros docentes, o Coordenador e Vice-Coordenador”, vez que era desprovida de sentido, com ele concordando o relator e a Comissão; e questionou o teor do Art. 4º, nos termos “A Escola de Dança é o órgão de lotação dos servidores docentes e técnico-administrativos”, tendo o relator justificado tal formatação através da inexistência de Departamentos naquela Unidade Universitária, nos quais naturalmente ocorreria a aludida lotação.A Magnífica Reitora ainda reportou-se ao inciso I do Art. 8º para sugerir uma substituição da palavra “dar” por “tomar”, naquela específica competência da Assembléia Geral da Escola de Dança, com a seguinte redação final: “tomar conhecimento do plano semestral de trabalho da Escola e do Relatório dos Trabalhos e realizações do semestre anterior”, então acolhida pela relatoria e pela Comissão.A Senhora Presidente colocou o parecer em votação, com as já anunciadas alterações pontuais, devidamente acolhidas e incorporadas, sendo aprovado por unanimidade, dessa forma deferindo-se o novo Regimento Interno da Escola de Dança da UFBA.

     

A Conselheira Yasmin Ferraz informou sobre a realização do Fórum Acadêmico de Saúde, a ocorrer no dia seguinte, 13.04.2012, às 9:00 horas, no Salão Nobre da Reitoria, quando será tratado e debatido o tema relacionado com a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). 

 A Magnífica Reitora indicou a possibilidade de inclusão, na próxima reunião ordinária do Conselho, de item de pauta referente ao problema das drogas nos campi da Universidade .

Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 07.03.2012. qua, 07/03/2012 - 14:00
  •  Item 01 da pauta:

     

    Apresentação: A Universidade e a Inovação Tecnológica. Expositor convidado: Professor Marcelo Embiruçu de Souza (Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação).

     

    A Magnífica Reitora destacou o significado, a relevância e o ineditismo do referido tema, já em fase de análise e exame por parte de várias universidades federais do País, inclusive em termos de regulamentação, a partir da implantação da Lei de Inovação Tecnológica, ensejadora de uma nova política acadêmica e universitária, assim também devendo proceder a UFBA, em consonância com o teor da nova legislação vigente sobre a matéria, com repercussão sobre vários procedimentos institucionais, a exemplo, dentre outros, do credenciamento para a solicitação e recebimento de pessoal e da demanda para participação da Universidade nos eventos atinentes ao Parque Tecnológico da Bahia e informou acerca do envolvimento direto do Professor Aloísio Mercadante, anterior Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação e atual Ministro da Educação, com o tema em apreço, então perceptível através do seu comportamento de comparecimento a três reuniões da ANDIFES, em cujas oportunidades ressaltou a importância da intervenção das IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) no mencionado processo e do esforço de superação nacional relativo à Inovação Tecnológica, adicionalmente comentando, a Magnífica Reitora, sobre a localização de cerca de 66% dos pesquisadores no âmbito das universidades públicas do Brasil, diferentemente da situação verificada em países mais avançados, aí tipificando com os casos da Coréia do Sul, Estados Unidos, Canadá etc., nos quais constata-se a sua majoritária fixação em entidades e empresas privadas, todavia sublinhando a recomendável e almejada concepção de uma associação, mutuamente benéfica, entre as duas situações.O Professor Marcelo Embiruçu de Souza, Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação, especialmente convidado a participar da reunião, procedeu a uma exposição sobre “A UFBA e a Inovação”, basicamente constante dos seguintes itens por ele destacadamente exibidos e analisados: 1- Marcos Legais; 2- a Lei de Inovação; 3- alguns números sobre a Inovação na UFBA.A Conselheira Ana Alice Costa manifestou, com base nos dados disponibilizados, certa preocupação relacionada com uma possível quebra de isonomia entre professores e pesquisadores, por isso mesmo solicitando maiores esclarecimentos sobre a nova configuração delineada, em termos hierárquicos e de direitos, em face da aparente possibilidade de criação de uma elite diferenciada, inclusive para efeito remuneratório, na verdade vedada, em caráter adicional, aos docentes eventualmente envolvidos com a execução de tarefas suplementares.O Conselheiro Herman Lepikson comentou acerca da estreita ligação da Escola Politécnica com o assunto em exame, nele tendo sido possível observar a dificuldade frequentemente enfrentada pela comunidade interna para compreensão da forma de desenvolvimento das questões atinentes à inovação e ao empreendedorismo, historicamente distantes e não integrantes da cultura nacional, e distinguiu os dois mecanismos de discussão da matéria, respectivamente concernentes à sua forma, neste caso relativa ao modo de internalização da Inovação pela UFBA, e ao seu conteúdo, aí ressaltando uma precisa identificação dos seus principais aspectos característicos e pretendidos, a exemplo da citada isonomia, além de disponibilizar a referida Unidade para colaboração e participação do processo em exame.O Conselheiro Antonio Wilson Menezes salientou, com base nos elementos fornecidos, a existência de uma lacuna relacionada com a economia e salientou a importância da associação do projeto à produção de bens e métodos novos, de indispensável acompanhamento, então destacando, dentre outros eventos igualmente relevantes e consequentes da Inovação Tecnológica, os casos da robótica e da fotografia, diretamente responsáveis pelos saltos qualitativos e evolutivos verificados em países como o Japão e a China, para cujo êxito deve a economia concorrer, não podendo deixar de ser considerada e incorporada ao conjunto de medidas a serem implementadas.A Conselheira Lorene Pinto indagou a respeito dos princípios a serem assumidos e adotados pela UFBA no sentido da garantia da obtenção de benefícios com o processo, o qual não deve se integrar de maneira absolutamente despojada ou desprovida de qualquer vantagem, mas visando, igualmente, auferir ganhos que não devem ficar restritos ao âmbito exclusivo das empresas e dos docentes, dessa forma evitando-se uma forma de investimento numa parceria unilateralmente lucrativa e sem proveito para uma das partes. 

     

     

    O Conselheiro Giovandro Ferreira sugeriu a aplicação de mecanismos de verificação da sistemática adotada para a internalização da Inovação Tecnológica em outras universidades, mediante contatos e troca de informações entre os entes envolvidos, podendo o intercâmbio abranger países como a Coréia do Sul, órgãos como COPPE e até a própria Escola Politécnica da UFBA e registrou a forma superficial como são tais assuntos apresentados e apreciados no CONSUNI, aí reportando-se, dentre outros, ao caso do Parque Tecnológico, destituído de um aprofundamento e desdobramentos posteriores, assim não devendo, igualmente, acontecer com a situação da Inovação Tecnológica, de oportuno encaminhamento para exposição colegiada, então propondo a sua sequenciada avaliação, com a elaboração de diretrizes e gestação de perspectivas para sua implementação, sempre subsidiadas por elementos colhidos de experiências alheias comprovadamente bem sucedidas e aventou a possibilidade da constituição de um amplo Seminário institucional para análise e debate do assunto, com o envolvimento de todos os segmentos universitários.A Conselheira Maria Spínola Miranda ressaltou a grande responsabilidade da academia com o tema em apreço, em virtude da aludida concentração expressiva dos pesquisadores brasileiros no setor público.A Senhora Presidente acatou e indicou a implementação da proposição encaminhada pelo Conselheiro Giovandro Ferreira, atinente ao referido Seminário, a ser concretizada sob a liderança e coordenação da Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação (PROPCI), com a inclusão e participação dos diversos Institutos, Escolas, Faculdades e demais setores universitários diretamente vinculados à Inovação Tecnológica, além dos Conselhos Superiores da Universidade e das suas categorias docente, técnica-administrativa e discente, bem como de algumas IFES já organizadas e internamente regulamentadas quanto à citada matéria, aí ressaindo o caso da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), já em fase adiantada da sua implantação, por fim ratificando aquela importante iniciativa da UFBA voltada para a deflagração dos procedimentos de discussão sobre a matéria, embora com certo atraso mas afinal executada, com a positiva perspectiva do seu gradativo desdobramento, ainda assinalando a viável possibilidade de inserção, no conjunto dos pretendidos eventos de debate, da realização de uma palestra do Professor Aloísio Mercadante sobre o assunto, a ser oportunamente convidado para tal consecução no âmbito da UFBA. 

     Item 02:

     

    Processo nº 23066.031938/07-25 – Invasão de terreno da UFBA. Relator: Comissão de Patrimônio, Espaço Físico e Meio Ambiente.

     

    O Conselheiro José Vasconcelos Oliveira procedeu à leitura do parecer (anexo) já aprovado pela citada Comissão, concluindo com um pedido de reintegração de posse do referido imóvel.A Conselheira Heloniza Costa para concordar com a concepção, ali externada, quanto ao impedimento ou não permissão da continuidade da habitação de pessoas em áreas consideradas de risco, como é o caso em apreço, então defendendo e propondo a agregação de um plano de moradia à mencionada solicitação, em consonância, inclusive, com o papel e a função de responsabilidade social inerentes a uma instituição universitária, tendo o Conselheiro José Vasconcelos Oliveira assegurado a existência, no relatório, de referência e exigência daquele procedimento de readequação do pessoal a ser removido.O Conselheiro Ronaldo Barbosa reiterou tal preocupação, com a indicação complementar no sentido da elaboração de um projeto e planejamento para ocupação da área a ser liberada, sob pena de vir a ser novamente invadida, como costuma acontecer em tais situações e equivalentes intervenções.A Conselheira Yasmin Ferraz perguntou sobre a ocorrência de diálogo e entendimento entre os membros da Comissão de Patrimônio, Espaço Físico e Meio Ambiente e os moradores ali já instalados há muito tempo, por ela considerados importantes para a concretização das providências concebidas.O Conselheiro José Vasconcelos Oliveira referiu que, a despeito da convocação da aludida equipe para a realização de um trabalho particularmente concernente à apuração de uma denúncia de invasão, portanto, a esta supostamente limitada, ainda assim tomou a iniciativa da realização de contatos e interação com órgãos governamentais diretamente relacionados com aquela operação, não lhe cabendo, contudo, a implementação prática das medidas eventualmente demandadas, na verdade correspondentes aos competentes órgãos e setores específicos da administração pública municipal e estadual.A Magnífica Reitora colocou o parecer da Comissão relatora em votação, sendo aprovado por maioria dos presentes, com 4 votos contrários e 1 abstenção, dessa forma deliberando-se pela reintegração da posse do referido imóvel pela Universidade.O Conselheiro Wanderson Souza prestou declaração de voto para justificar a posição da representação estudantil contrária ao parecer, dizendo-a em função da incerteza quanto à ênfase a ser dada ao mencionado processo de diálogo com o conjunto dos moradores, cuja indispensável execução deveria preceder as próprias providências de retomada da área supostamente invadida. 

     

     

     Item 03:

     

    Apreciação do projeto para denominar “Frederico Perez” a Residência Universitária da Garibaldi.

     

    O Conselheiro Wanderson Souza rememorou o ingresso do estudante Frederico Perez no curso de Enfermagem da UFBA no ano 2005, uma vez mais lamentando o seu precoce desaparecimento, e ressaltou a sua relevante trajetória acadêmica e institucional, sempre marcada por combativas participações nas lutas pela defesa dos interesses discentes e educacionais, dentre as quais destaca-se o seu envolvimento direto com as ações de implantação da Residência Universitária da Garibaldi, para cuja concretização muito contribuiu de forma direta e proativa, vindo também a participar da criação da Associação das Casas de Estudantes da Bahia, além de intensamente colaborar com todo o programa de Assistência Estudantil, neste caso abrangendo-se as suas falas e pronunciamentos como representante discente no CONSUNI, bem como no Diretório Acadêmico da Escola de Enfermagem, culminando, em 2006, com o evento de ocupação da Farmácia Escola, tudo isto convergindo e ensejando a citada iniciativa oriunda da categoria discente da UFBA, no sentido da apresentada proposição de designação da Residência Universitária Garibaldi, sob as já mencionadas condições, cuja inauguração e liberação, em vias de acontecimento, ele não teve a chance de presenciar e desfrutar, adicionalmente aludindo, o Conselheiro Wanderson Souza, à existência de uma petição pública on line, contendo mais de 700 assinaturas, então obtida com idêntico propósito e objetivo, assim agregando-se ao conjunto de justificativas para alcance daquela colimada pretensão do alunado da Instituição.A Conselheira Heloniza Costa registrou o pessoal acompanhamento de toda a trajetória do acadêmico Frederico Perez na Universidade, ratificando o pronunciamento anterior e considerando válido e justo o referido pleito, com base na sua relevante participação e envolvimento com todos os movimentos discentes locais, por vezes com inserção nacional.A Conselheira Ana Alice Costa enalteceu a iniciativa e aduziu a sua aprovação, com a observação complementar acerca da costumeira indisponibilidade de tais eventos no âmbito da UFBA relacionados à categoria discente,, historicamente pouco contemplada através de homenagens de reconhecimento a seus colaboradores, por isso mesmo propondo uma avaliação quanto à possibilidade de instalação de um memorial no interior do mencionado prédio, com a exposição de feitos e personalidades estudantis semelhantemente destacadas por expressivas atuações ao longo da sua vida universitária.A Conselheira Maria Spínola Miranda apoiou e endossou a proposição, indicando-a, se possível, por meio de aclamação plenária.O Conselheiro Eduardo Mota também corroborou a sugestão, a ela agregando a sua opinião de concessão do nome “estudante Frederico Perez” e a colocação de uma placa com a sua foto e os seus principais dados biográficos.O Conselheiro Antonio Wilson Menezes reforçou a proposta aclamação e a Conselheira Lorene Pinto enfatizou a relevância do memorial, com a indicação complementar da sua colocação em espaço de visualização e circulação pública.O Conselheiro Dirceu Martins ratificou as concepções e posicionamentos anteriores; comentou brevemente sobre o referido episódio da ocupação da Farmácia Escola, rememorando a sua ocorrência na gestão do Diretor da Faculdade de Farmácia, Professor Mirabeau Souza, que, mediante prudente e sensata condução do problema, evitou confrontos ou procedimentos drásticos de expulsão; salientou a participação de Frederico Perez como representante discente no Conselho Social de Vida Universitária (CSVU); reiterou a coerência e singularidade da requerida homenagem, muito rara em se tratando do alunado; e realçou as ponderações do Conselheiro Eduardo Mota, com o acréscimo da sugestão da consideração do nome completo do contemplado, a ser aprovado por aclamação.A Magnífica Reitora submeteu à votação a proposta de designação da Residência Universitária da Garibaldi sob a forma “Residência Universitária estudante Frederico Peres Rodrigues Lima”, então aprovada por unanimidade e aclamação colegiada, em seguida registrando, mediante tal decisão, a simbólica extensão daquela atitude a todos os discentes da UFBA que, ao longo das suas vidas, muito lutaram, sofreram e até morreram em defesa de interesses educacionais e sociais, assim também conservando-se viva e permanentemente cultuada a história de expressivas e combativas lideranças universitárias. 

     

     

    Item 04:

     

    Processo nº 23066.013898/07-21 – Proposta de concessão do título de “Doutor Honoris Causa” ao arquiteto Adolfo Perez Esquivel. Relator: Ex-Comissão de Títulos Honoríficos.

     

    Com a palavra, a Conselheira Leda Muhana Iannitelli procedeu à leitura do parecer (anexo), já aprovado pela referida Comissão, concluindo pela concessão do título. Inexistindo manifestações, a Senhora Presidente colocou-o em votação, regimentalmente secreta, designando para escrutinadores os Conselheiros Sérgio Farias e Jorge Antonio Silva, que, após apuração, declararam o seguinte resultado: 29 votantes, com 28 votos a favor e 1 em branco, dessa forma deferindo-se a outorga do título de “Doutor Honoris Causa” ao arquiteto Adolfo Perez Esquivel. 

     

     

    Item 05:

     

    Processo nº 23066.024909/10-11 – Proposta de concessão do título de “Doutor Honoris Causa” ao Dr. Reinaldo Guimarães. Relator: Comissão de Assuntos Acadêmicos.

     

    O Conselheiro João Carlos Silva efetuou a leitura do parecer (anexo), concluindo pelo deferimento. A Magnífica Reitora submeteu-o à votação, regimentalmente secreta, designando para escrutinadores os Conselheiros Isaac Lázaro e Daniel Silva, que, após apuração, anunciaram o seguinte resultado: 29 votantes, com 27 votos a favor e 2 em branco, assim aprovando-se a concessão do título de “Doutor Honoris Causa” ao Dr. Reinaldo Guimarães.

     

     

    Item 06:

     

    Processo nº 23066.063618/10-30 – Proposta de concessão do título de “Doutor Honoris Causa” à Sra. Esther Caldas Guimarães Bertoletti. Relator: Comissão de Assuntos Acadêmicos.

     

    O Conselheiro Sérgio Farias realizou a leitura do parecer (anexo), concluindo pelo deferimento da proposta.A Senhora Presidente colocou-o em votação, igualmente secreta, designando para escrutinadores os Conselheiros Eduardo Mota e Thiago Freire, que, após apuração, comunicaram o seguinte resultado: 29 votantes, com 28 votos a favor e 1 em branco, assim aprovando-se a concessão do título de “Doutor Honoris Causa” à Sra. Esther Caldas Guimarães Bertoletti. 

     

     Item 07:

     

    Processo nº 23066.044483/10-95 – Proposta de concessão do título de “Doutor Honoris Causa” ao Professor Dr. Aziz Nacib Ab’Saber. Relator: Comissão de Assuntos Acadêmicos.

     

    O Conselheiro Sérgio Farias procedeu à leitura do parecer (anexo), concluindo favoravelmente à concessão.A Magnífica Reitora submeteu-o à votação, também secreta, designando para escrutinadores os Conselheiros José Vasconcelos Oliveira e Ana Alice Costa, que, após apuração, divulgaram o seguinte resultado: total de 29 votantes, com 28 votos a favor e 1 em branco, dessa forma aprovando-se a outorga do título de “Doutor Honoris Causa” ao Professor Dr. Aziz Nacib Ab’Saber. 

     

     

    Item 08:

     

    Processo nº 23066.044491/10-13 – Proposta de concessão do título de “Doutor Honoris Causa” ao Professor Dr. Carlos Augusto Figueiredo de Monteiro. Relator: Comissão de Assuntos Acadêmicos.

     

    O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva efetuou a leitura do parecer (anexo), concluindo pelo deferimento.A Senhora Presidente colocou-o em votação, também secreta, designando para escrutinadores os Conselheiros Heinz Schwebel e Antonio Wilson Menezes, que, após apuração, anunciaram o seguinte resultado: 29 votantes, com 27 votos a favor e 2 em branco, assim aprovando-se a concessão do título de “Doutor Honoris Causa” ao Professor Dr. Carlos Augusto Figueiredo de Monteiro. 

     

    Item 09:

     

    Processo nº 23066.036050/11-83 – Proposta de concessão do título de “Doutor Honoris Causa” ao Sr. Alberto Vasconcellos da Costa e Silva. Relator: Comissão de Assuntos Acadêmicos.

     

    Não foi apreciado em virtude da ausência do seu relator. 

     

     

    Item 10:

     

    Processo nº 23066.045325/10-80 – Proposta de concessão do título de “Professor Honorário” ao Professor Reiner Hildebrandt Straman. Relator: Comissão de Assuntos Acadêmicos.

     

    A Conselheira Maria Thereza Barral Araújo procedeu à leitura do parecer (anexo), concluindo favoravelmente à pleiteada proposta. Submetido à votação, foi aprovado pela unanimidade plenária, assim deferindo-se a concessão do título de “Professor Honorário” ao Professor Reiner Hildebrandt Straman. A Senhora Presidente informou e convidou todos os Conselheiros a participarem da “Recepção Calourosa” do ano letivo 2012, a ocorrer no dia 16.03.2012.

Não houve o que ocorrer.

Tipo de reunião: Extraordinária

Data Pauta(s) O que ocorrer
Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 27.03.2012. ter, 27/03/2012 - 09:00
  •  Item 01 da pauta:

     

    Exposição sobre o andamento das obras na UFBA. Apresentação: Conselheiro Luiz Rogério Bastos Leal (Vice-Reitor).

     

     

    Com a palavra, o Conselheiro Luiz Rogério Leal procedeu à referida exposição, por ele intitulada “Situação das obras na UFBA”, com destaque para os seguintes elementos por ele abordados: Aspectos históricos; principais fontes de recursos para investimento na infra-estrutura da UFBA 2006/2011 (orçamento, Edital CT-INFRA, emendas parlamentares, convênios com outros órgãos e instituições); procedimento para obras de infra-estrutura; obras licitadas em 2008; obras licitadas em 2009; obras licitadas em 2010; obras licitadas em 2011 (total de R$33.473.354,20); valores licitados por ano e pagamentos; valores licitados e pagamentos 2006/2011; pagamentos totais 2006/2011; ampliação da área construída da UFBA (evolução física dos campi da UFBA); reforma e requalificação da infra-estrutura das Unidades Universitárias e órgãos da Administração (acompanhamento de reforma nos campi da UFBA 2003/2012); ações ambientais; providências para melhoria do desempenho. Concluída a apresentação, fez uso da palavra o Conselheiro Jorge Antonio Silva para assinalar o descontentamento do Instituto de Biologia quanto à forma de encaminhamento das obras referentes àquela Unidade, previstas para serem iniciadas no mês fevereiro/2012 e ainda não deflagradas em virtude da ocorrência de falhas na sua licitação, então solicitando o fornecimento das correspondentes explicações, justificativas e perspectivas de concretização, com o registro complementar acerca do pleno cumprimento, por parte do mencionado Instituto, de todas as etapas e requisitos exigidos pelo programa REUNI.O Conselheiro Luiz Rogério Leal esclareceu e atribuiu aquele evento a uma lamentável falha ocorrida por ocasião do aludido processo concorrencial, relacionada com a não inclusão dos projetos das fundações da edificação, com reflexos sobre o desfecho do citado certame, passando então a UFBA a atuar, em termos administrativos e legais, no sentido de contornar e superar, com o apoio da Procuradoria Jurídica, o transtorno causado por aquele incidente, com a concreta ameaça compulsória de elaboração e publicação de novo Edital e a consequente perda de parte dos trabalhos já realizados, então externando positiva expectativa quanto ao sucesso a ser alcançado através da viável incorporação, ao conjunto documental original, do processo suplementar, independente e correspondente à licitação da fundação, dessa forma equacionando-se o problema e promovendo-se o prosseguimento das ações já encetadas.O Conselheiro Ronaldo Barbosa comentou brevemente sobre a realização de procedimento licitatório, em 2010, para aquisição de material pelo Instituto de Geociências, somente recebido em fevereiro/2012, com isto pretendendo salientar e associar tais episódios de concorrência a frequentes retardos do seu completo desfecho, todavia assinalando, como efetiva preocupação pessoal, a questão relacionada com a generalizada escassez de recursos humanos na Universidade, aí envolvendo professores e servidores técnico-administrativos, a exemplo dos laboratoriais, com repercussão na insuficiência das condições de trabalho e prejuízo discente, já se podendo constatar a existência de alunos sem aulas após o começo do atual semestre letivo, por ele atribuída, em grande parte, à excessiva burocracia dos métodos administrativos públicos, frequentemente bloqueando a necessária agilização dos respectivos procedimentos, assim solicitando uma reflexão especial sobre o assunto, de forma complementar à apreciação e discussão a ser desenvolvida acerca do tema axial da pauta da reunião e atinente à situação das obras da UFBA. 

     

     

     A Conselheira Maria de Lourdes Trino parabenizou a Administração Central pela forma transparente de condução da matéria em apreço, mediante ampla e detalhada divulgação dos dados relativos a todas as edificações em curso nos campi da Universidade e reportou-se à ocorrência do incêndio do Instituto de Química, há exatos  três anos, sem que se tenha ainda concluído o conjunto de serviços para recuperação do prédio e sua consequente liberação, a despeito do contagiante otimismo geral, à época, indicativo de uma rápida reconstituição, portanto, persistindo os adversos reflexos administrativos e acadêmicos dele decorrentes, a exemplo da transferência das suas aulas para outras Unidades Universitárias e setores/órgãos, por vezes externos à própria UFBA, assim como de cedência de espaços para instalações provisórias para prosseguimento dos trabalhos de pesquisa mais prementes à época e que até hoje perduram para um número expressivo de docentes pesquisadores e a todos transmitindo o seu agradecimento pelo apoio e colaboração recebidos ao longo do mencionado período, como foi e é  o caso dos Institutos de Física, de Geociências e de Biologia, da Faculdade de Farmácia e da Escola Politécnica., por fim transmitindo grande preocupação em relação ao projetado prazo adicional de dois a três anos, a ser ainda cumprido, para conclusão dos trabalhos e disponibilização do prédio ao uso cotidiano e regular, incluindo o acolhimento aos docentes pesquisadores recém-ingressos na Unidade, carecendo de instalações minimamente aparelhadas para início de suas carreiras acadêmicas. 

     O Conselheiro Daniel Silva indagou a respeito da falta de citação, na apresentação efetuada, à condição das obras da Escola de Teatro, muito demandada pela respectiva comunidade, então comentando sobre uma aparente associação dos projetos do CT-INFRA, como era o caso em questão, à ocorrência de atrasos crônicos e de difícil solução e, não obstante opondo-se à concepção de defesa específica da própria Unidade Universitária em sessões do Conselho, ainda assim solicitava esclarecimentos e informações mais precisas, em função da imperativa situação, acerca dos renitentes retardos e repetidas defasagens entre os períodos de recebimento das verbas e do início dos correspondentes serviços pela Instituição.A assessora da representação estudantil, acadêmica Mariana Laborda, aludiu ao estado de abandono em que se encontram os campi da UFBA, no qual se insere a Faculdade de Direito, em cujo espaço se pode constatar, dentre vários outros danos físicos, fiação elétrica exposta, instalações hidráulicas comprometidas, queda de pedaços de forro etc. e, apesar das reconhecidas dificuldades impostas pela excessiva burocracia administrativa, considerou possível e viável a agilização de determinados procedimentos, além de registrar a inexistência de acessibilidade para deficientes físicos àquela Unidade Universitária e indagar sobre as razões da ocorrência de um prazo de cerca de dois anos, conforme verificado na exposição realizada, para deflagração de uma nova licitação, a partir do distrato formalizado com a empresa anteriormente responsável pela execução das respectivas obras.O Conselheiro Gerson Costa referiu que, a despeito dos problemas já precedentemente gerados pela construtora 3A, ainda assim veio a concorrer e vencer dois processos licitatórios universitários posteriores, por isso mesmo solicitando informações a respeito dos critérios e metodologia utilizados pela UFBA em tais procedimentos e, contrapondo-se à sistemática adotada na reunião, destituída de maiores referências e preocupações atinentes à situação da Faculdade de Direito, sugeriu a adoção de uma metodologia voltada para o encaminhamento mais prático e objetivo das levantadas questões a ela concernentes.O Conselheiro Wanderson Pimenta Souza elogiou a conotação esclarecedora e ilustrativa da apresentação realizada, embora pudesse promover e facultar uma maior elucidação quanto à forma de utilização e destinação dos recursos financeiros obtidos pela Instituição e externou sua posição contrária às ações abrangentes de relações de natureza público-privada, frequentemente ensejadoras de vícios e problemas, então propondo, sempre que possível, a sua preterição, além de comentar sobre a provável passagem e graduação de gerações de estudantes pela UFBA, sem que possam dispor ou ter acesso a um pleno e detalhado conhecimento das suas instalações e funcionamento, em face da permanente ocorrência de obras e reformas, em relação às quais não consegue visualizar uma solução próxima e definitiva para o seu continuado e repetido acontecimento. 

     

     

    O Conselheiro Celso Castro ressaltou as características do Curso de Direito, sendo o maior da Universidade, com 1.746 estudantes, e com a segunda maior área escolar construída da Instituição, somente suplantada pela Escola Politécnica, não tendo sido a Faculdade de Direito contemplada com qualquer intervenção física desde a década de 60, disto tendo precisamente resultado a sua inevitável deterioração, ainda ampliada pela forma de atuação da aludida empresa 3A, em cujo período de operação naquela Unidade Universitária causou mais destruição do que edificação e, em termos pontuais, admitiu a viabilidade da instalação do elevador no poço já preparado e pronto para seu recebimento num prazo não superior a 45 dias, conforme informações técnicas obtidas, assim como referiu-se à expectativa de imediatos trabalhos referentes à sua laje a ser reformada, ainda reportando-se ao programa REUNI para associá-lo a uma forma de pacto de mão dupla, que deveria fazer corresponder à sua decorrente e expressiva expansão acadêmica equivalentes ações de apoio e suporte de infra-estrutura, nem sempre proporcionais à intensidade dos investimentos e da sua provocada demanda, por fim propondo a antecipação da data, então agendada para 09.04.2012, para lançamento do novo Edital das obras da referida Unidade Universitária, solicitando apoio e colaboração da Universidade no processo de superação dos problemas vivenciados pela mencionada Faculdade.O Conselheiro Giovandro Ferreira congratulou-se com aquela iniciativa da Administração Central, de convocação de uma reunião extraordinária do CONSUNI para análise da situação dos campi da UFBA, a partir de proposição por ele encaminhada em sessão precedente, ali justificada como mecanismo de divulgação e conhecimento dos Conselheiros sobre o andamento físico e financeiro dos serviços ora em execução, todavia fazendo-se necessária a adoção de medidas mais consistentes para sua efetiva concretização e sucesso, dentre as quais sublinhou a comunicação como importante item do processo, principalmente como meio de organização, publicação e satisfação internas e do permanente acompanhamento colegiado, em caráter tópico e específico, do conjunto das intervenções continuadamente realizadas nos campi da Universidade.O Conselheiro Antônio Bomfim Moreira sublinhou o compromisso dos servidores técnico-administrativos com a concepção institucional expressa pelo ex-Reitor Edgard Santos e discordou do aventado abandono da UFBA, na verdade em pleno período de expansão decorrente da implantação do REUNI, projeto confrontador da paralisia neo-liberal prevalente até pouco tempo, além de manifestar pessoal preocupação em relação ao anunciado distrato com a empresa responsável pelas obras do Instituto de Ciência da Informação (ICI), em face da ligação direta das suas instalações com o funcionamento do Serviço Médico da Universidade, devido à previsão da sua instalação no prédio atualmente ocupado pela citada Unidade Universitária, ainda registrando as adversas consequências da ampliação das contratações de profissionais, em suposto caráter emergencial, para colaboração com o contingente técnico formal, a elas se opondo mas defendendo tais procedimentos de modo efetivo, através de concursos públicos, por fim indicando um estudo acerca das possibilidades de recuperação dos recursos financeiros despendidos com as empreiteiras e empresas terceirizadas responsáveis por golpeamentos financeiros contra a Universidade e a distribuição, para manuseio mais acurado e detalhado dos Conselheiros, do conjunto dos dados relativos à exposição efetuada pelo Conselheiro Luiz Rogério Leal sobre o andamento das obras da UFBA.O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva ratificou a fala anterior nos seus dois aspectos, respectivamente, atinentes à inexistência de abandono institucional e à referida questão da vinculação do ICI com o Serviço Médico e lamentou a execução de montante correspondente a cerca de, apenas, 30% do total dos serviços previstos para aquela Unidade Universitária, programados para conclusão e entrega em 2011, bem como a ocorrência de muitos distratos com firmas construtoras, embora compreendendo as correspondentes razões ensejadoras e a consequente necessidade da sua consecução, além de, uma vez mais, associar parte dos problemas vivenciados ao teor da Lei de licitações, do qual vem a Universidade se tornando vítima, assim como do REUNI e da organização administrativa, política e jurídica da própria República, então propondo o oportuno encaminhamento do assunto ao exame e pronunciamento da ANDIFES, dado o seu amplo alcance, envolvimento e reflexos sobre todas as IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) brasileiras. 

     

     

     A Conselheira Risonete Souza ponderou sobre a extensão, à majoritária parcela das Unidades Universitárias da UFBA, das preocupações indistintamente expostas e constatadas, desde a falta de manutenção até as contrariedades decorrentes da realização de obras e reformas; corroborou as já comentadas carências docente e técnica, bem como de espaço físico, para o satisfatório desenvolvimento das atividades acadêmicas, aí exemplificando, dentre outras, com as dificuldades enfrentadas para utilização de equipamentos e laboratórios; salientou a necessidade de compreensão geral e enfrentamento das adversidades, inevitáveis em momentos de realização de muitos trabalhos, de modo eficiente e objetivo; reportou-se, pontualmente, à situação do Instituto de Letras, para destacar a problemática adicional da falta de qualidade dos serviços ali executados, podendo-se constatar vários defeitos consequentes de obras mal executadas, como portas soltas, vidros rachados, falta de funcionamento das bombas etc., constituindo-se em pequenos entraves causadores de grandes transtornos; e assinalou a falta de condições de acessibilidade naquela Unidade Universitária, com a solicitação da sua correção e reparo através dos correspondentes ajustes arquitetônicos.A Conselheira Yasmin Ferraz manifestou o seu apoio à execução das importantes intervenções físicas nos campi da UFBA, apesar das adversas consequências temporárias para as atividades de ensino e lamentou a impossibilidade de, na condição de aluna do B.I. (Bacharelado Interdisciplinar) de Artes, já em fase de graduação, não dispor da chance de conhecer e usufruir do respectivo prédio do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências (IHAC), cuja construção ainda não foi concluída, além de sugerir uma avaliação jurídica acerca da viabilidade de adoção de mecanismos de veto às empresas reconhecidamente infratoras para participação em novas licitações, ainda indicando a necessidade da elaboração de um plano de acessibilidade e segurança e a disponibilização de um espaço destinado a uma maior integração discente e da comunidade universitária.O Conselheiro Arthur Matos Neto apoiou a sugestão do Conselheiro Giovandro Ferreira quanto à ampliação do processo de comunicação e interação institucionais, dessa forma proporcionando-se diálogo e acesso a importante quantidade de informações por parte do público demandante e interessado no conhecimento da situação física e financeira da Universidade e registrou a persistência dos graves problemas de funcionamento historicamente verificados na Prefeitura do Campus, ainda sem qualquer encaminhamento objetivo de equacionamento, além de opor-se à concepção de sucateamento da UFBA, em pleno período de significativa expansão, não pretendendo, com isto, desconhecer os seus atuais problemas estruturais e acadêmicos, efetivamente merecedores de atenção e correção, talvez mediante completa modificação de consagrados procedimentos. 

     

     

    O Conselheiro Luiz Rogério Leal sublinhou e sintetizou o teor da sua exposição nos dois principais pontos ali enfatizados e respectivamente correspondentes aos seguintes aspectos: 1- continuada transparência das informações fornecidas, em plena conformidade com a permanente busca e solicitação estudantil, permanecendo a Vice-Reitoria, assim como os demais setores envolvidos com o tema em exame, inteiramente disponível ao encaminhamento de informações e esclarecimentos adicionais; 2- associação da ocorrência dos mencionados distratos a repetitivos comportamentos de desonestidade, consubstanciados em procedimentos de fraude e corrupção por parte de algumas empresas, com o frequente cometimento ou tentativa de burla da legislação vigente, com as quais não concorda nem pactua a Administração Central da UFBA, jamais admitindo mecanismos de pressão ou direcionamentos dissonantes da normalidade administrativa e jurídica em vigor. 

     A Magnífica Reitora referiu que, do conjunto de problemas e reivindicações apresentadas, muitas delas já estão em curso de providências por parte da Reitoria, outras deverão ser oportunamente encaminhadas e algumas dificilmente o serão, neste caso em virtude das próprias características requisidoras de competências específicas, por vezes escapando da alçada institucional para a sua efetiva solução; comentou sobre a extensão e complexidade dos processos licitatórios, não atingindo apenas a UFBA mas igualmente alcançando o conjunto das IFES e demais setores públicos, já tendo sido o assunto encaminhado à apreciação da ANDIFES; lembrou da recente aprovação unânime, pelo CONSUNI, da Prestação de Contas 2011 da Universidade, raramente ocorrida, historicamente, em tais condições, pois geralmente contando com votos contrários ou abstenções, dessa forma espelhando, com absoluta transparência e precisão, a garantia dos respectivos recebimento e aplicação do conjunto de recursos financeiros obtidos pela Instituição; refutou, em  relação à sua gestão, o epíteto da corrupção, preferindo salientar o da competência, a ser submetido e concretamente avaliado ao final do seu mandato; e indicou o entendimento e o diálogo entre os diversos segmentos universitários como o mecanismo ideal para a busca e alcance de uma solução conjunta e satisfatória para os relatados problemas atualmente experimentados pela Instituição. 

     O Conselheiro Arthur Matos Neto propôs a realização de um estudo e diagnóstico, por parte da Comissão de Patrimônio e Espaço Físico do CONSUNI, acerca dos já aludidos tópicos inerentes ao processo de obras e construções nos campi da UFBA, a ser oportunamente disponibilizado, em relatório, à análise e eventual pronunciamento dos seus Conselheiros. 

     

     Item 02 da pauta: Demanda dos estudantes do Curso de Direito da UFBA.

     

     

    A Magnífica Reitora informou acerca do recebimento de solicitação discente, por ela acatada em caráter excepcional, no sentido da substituição de alguns dos seus representantes legais, para falas e manifestações, naquela reunião, de alunos da Faculdade de Direito, de recomendável e preferível indicação para a situação em apreço, então passando a palavra, sucessivamente, aos seguintes estudantes da mencionada Unidade Universitária: - Mariana Laborda – aludiu ao preparo de um Termo de Compromisso, ali distribuído para conhecimento e subscrição dos Conselheiros, contendo os principais itens reivindicatórios e prazos para seu atendimento e ratificou a escassez de professores no referido curso, principalmente no seu turno noturno, com efetiva ameaça de comprometimento de fluxogramas e de graduações, contando-se com apenas 3 docentes em Dedicação Exclusiva (DE), assim estendendo, para o setor acadêmico, as preocupações com os problemas de natureza física, além de registrar a dificuldade para uma clara identificação e distinção entre os manuseios das verbas, respectivamente, referentes à Unidade Universitária e à Fundação Faculdade de Direito, geralmente superpostas e imprecisamente separadas e individualizadas, portanto, insistindo na relevância da absoluta transparência das ações universitárias, por fim ressaltando os bons propósitos daquela mobilização discente, inclusive com perdas de aulas e sacrifícios pessoais, mas sempre voltada para a obtenção de uma educação pública de qualidade; - Manuela Azevedo – comentou sobre o pessoal exercício da coordenação de um grupo responsável pela organização dos serviços de xerox e cantina na Faculdade, todavia malogrados em virtude das frustradas tentativas de acesso a alguns dados e elementos institucionais, insistentemente requeridos à Reitoria e jamais fornecidos, e comentou sobre a importância da vigência da Lei de licitações, efetivamente necessária para efeito de combate às fraudes e corrupção, a despeito dos reconhecidos transtornos e prejuízos eventualmente causados; - Lucas Matos – ressaltou a importância da concepção e entendimento da Faculdade de Direito como um ente público vinculado à UFBA, a cujos ditames deve se submeter, haja vista as frequentes referências e diferenciado comportamento dos que a supõem uma instituição isolada e independente, com características próprias e específicas e estabeleceu algumas críticas a determinados procedimentos ali utilizados, com particular realce para a forma de contratação docente, preferencialmente contemplando magistrados e advogados de grandes empresas privadas; - Ruan Passos – ratificou a ausência e falta de intervenções físicas na Faculdade ao longo de mais de 40 anos, disto tendo resultado, em grande parte, a lamentável situação física atual das suas instalações, cuja solução muito dependerá da atuação da Reitoria e dos próprios Conselheiros integrantes do CONSUNI; - Pedro Oliveira – destacando os problemas relacionados com a excessiva demora para licitação da xerox e com a ineficiência da iluminação da Faculdade, propôs a extensão, para aquele item 02 da pauta, dos trabalhos de acompanhamento e avaliação da Comissão de Patrimônio e Espaço Físico do Conselho, já referidos no seu item 01; - Wanderson Sacramento – direcionou a sua fala para a questão da escassa atenção conferida aos deficientes físicos por aquela Unidade Universitária, ainda assim de maneira equivocada e ineficaz, extensiva a outras carências humanas igualmente demandadas, como auditivas e visuais, neste caso exemplificando com a indisponibilidade e inexistência de acervos bibliográficos em Braille, tendo a Magnífica Reitora, sobre este tema, assinalado a sua intenção, em tom de compromisso, ao longo do seu mandato, no sentido da máxima assistência e realizações em prol dos deficientes, assegurando-lhes pleno acesso físico e acadêmico em todas as Unidades Universitárias e setores da UFBA; - Rafael Guimarães – corroborou a já mencionada falta de professores e técnico-administrativos; posicionou-se favoravelmente a todas as ações atinentes à expansão universitária, condicionadas, porém, à convicção e confiança da sua qualidade e em oposição à sua implementação de forma desordenada e pouco crítica; defendeu o lançamento de editais para contratação de professores efetivos, se necessário mediante utilização de mecanismos de pressão sobre o Ministério da Educação e Governo federal; requereu a inclusão de alunos da Faculdade de Direito na já mencionada Comissão, com a sugestão da criação de uma outra especificamente voltada para o estudo da particular situação da Unidade Universitária em exame; - Rebeca Cerqueira – apoiou a externada concepção de pressão política para aquisição de novas contratações docentes e técnicas, através da mobilização de pessoas e órgãos envolvidos com o tema, a exemplo dos ocupantes de cargos decisórios nos diversos setores da Administração Pública e, principalmente, dos parlamentares estaduais e do Congresso Nacional; - Gabriel Sales – comentou sobre a persistência de antigos e renitentes problemas na UFBA, não se constituindo em temas novos mas recalcitrantes situações de solução indevidamente encaminhada, por ele verificada desde a realização do seu primeiro curso na Faculdade de Comunicação, quando as obras e reformas já existiam e geravam desconforto, e também divergiu da concepção de sucateamento da Instituição, não obstante relegada ao abandono em relação aos seus problemas estruturais básicos, muitos deles de fácil resolução e encaminhamento, além de ressaltar a principal finalidade universitária de formação humana cidadã, ao invés do aparente objetivo principal de preparo de profissionais para exclusiva competição no mercado de trabalho; - Gerson Costa (Conselheiro) – referiu as dificuldades de acesso à biblioteca da Faculdade, bem como a escassez e desatualização do seu acervo, cuja escolha e definição deve ser executada por profissionais abalisados e específicos; enfatizou a aludida transparência institucional, com realce para o já destacado caso das verbas referentes à Fundação Faculdade de Direito, então solicitando pleno acesso à sua forma de manuseio e utilização; reiterou a questão relativa à acessibilidade; e ratificou a indicação atinente à proposta Comissão para acompanhamento de toda a situação atualmente vivenciada pela referida Unidade Universitária, a ser implementada de forma aberta, com ampla participação e preparo de um relatório final a ser devidamente encaminhado à apreciação colegiada; - Wanderson Pimenta Souza (Conselheiro) – aludiu ao lamentável estado de deterioração, na Faculdade em apreço, da Sala da Congregação, do Auditório Raul Chaves e da Sala Eugênio Lira, bem como ao precário funcionamento do Serviço de Apoio Jurídico (SAJU) no porão da Faculdade e reiterou a subscrição, pelos Conselheiros, do já citado Termo de Compromisso, bem como a constituição da referida Comissão, em caráter específico e temporário, para fiscalização do cumprimento das diversas pautas constantes daquele documento. 

     

     

     A Magnífica Reitora procedeu aos seguintes registros e indicações conclusivas: 1- a Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento (PROPLAN), através da sua titular, Conselheira Iracema Veloso, encontra-se inteiramente disponível para o fornecimento de informações sobre questões físicas e financeiras adicionais e de eventual interesse geral ou particular; 2- apesar da competência e liderança do Sistema de Bibliotecas (SIBI) no processo de aquisição de livros para as Unidades Universitárias, a sua indicação deve provir de pessoas ali capacitadas para sua definição; 3- em caso de requisição de notícias e orientações complementares sobre o assunto em exame, também encontra-se disponível o próprio Gabinete da Reitora, sob a chefia do Professor Fernando Rego, a cujo ambiente se pode recorrer para obtenção dos elementos desejados; 4- da mesma forma, disponibiliza-se a Vice-Reitoria, através do seu titular, Conselheiro Luiz Rogério Leal, para o fornecimento de dados e esclarecimentos relativos às obras e serviços dos campi da UFBA; 5- prontifica-se a Administração Central ao permanente diálogo e sujeição a críticas em cenário transparente e democrático; 6- destaca-se a importância do amplo entendimento e do engajamento de toda a comunidade universitária no processo coletivo e conjunto de superação das suas dificuldades e problemas; 7- foi admitido e considerado viável o acolhimento institucional das demandas estudantis encaminhadas em documento datado de 21.03.2012, com o compromisso de atendimento da sua totalidade e, na constatada impossibilidade de solução de algum dos itens elencados, seria adotada a necessária providência do seu devido repasse e transferência à instância abalisada e competente para equacionamento; 8- concordância com a proposta de envolvimento da Comissão de Patrimônio e Espaço Físico com o processo de acompanhamento das já referidas solicitações, através da sintonizada atuação do seu presidente, Conselheiro Luís Edmundo Campos, com a Faculdade de Direito e com a Reitoria; 9- em termos conclusivos, indicou e solicitou o acatamento, pelo CONSUNI, do conjunto de reivindicações integrantes da pauta discente, à exceção das datas constantes do anexo ao documento principal, neste caso em função da impossibilidade prática da garantia do cumprimento de tarefas que, por vezes, escapam à alçada e competência da Reitoria e da própria UFBA, sendo imediatamente aceito e ratificado pelos Conselheiros Luís Edmundo Campos e João Carlos Silva, com a compreensão e associação da sua formalização a um amplo compromisso extensivo a toda a comunidade universitária. 

     

    A Conselheira Lorene Pinto reiterou, de modo complementar, a aventada constituição de uma outra Comissão, de caráter interno da própria Faculdade, com a justificativa da constatação da indistinta existência de problemas de maior e menor gradação, estes últimos de passível resolução mais ágil, sobre os quais poderia atuar, de modo diligente e eficaz, a aludida equipe então imaginada e sugerida.A Magnífica Reitora à votação do já mencionado acolhimento, pelo CONSUNI, do conjunto de reivindicações constante da pauta estudantil, nas condições devidamente anunciadas, sendo aprovado pela unanimidade plenária, seguido do especial agradecimento do Conselheiro Celso Castro pelo apoio recebido de todos os seus pares ao longo do debate.

Não houve o que ocorrer.

Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 22.03.2012. qui, 22/03/2012 - 14:00
  •  A Senhora Presidente declarou aberta a sessão e anunciou o item exclusivo da pauta, referente à Apreciação da Prestação de Contas da UFBA/2011, então comentando acerca da nova formatação modelar utilizada na sua elaboração, conforme acertado em equivalente oportunidade colegiada no ano anterior, no sentido da sua consecução de modo sintético e objetivo, com a aplicação de uma linguagem menos técnica e facilmente compreensível por parte de todo o público interessado no seu manuseio, já tendo sido apresentada, previamente, ao Conselho de Curadores, em atendimento a determinação estatutária em cujo âmbito fôra aprovada por unanimidade.A Magnífica Reitora passou a palavra à Conselheira Iracema Veloso, Pró-Reitora de Planejamento e Orçamento, diretamente responsável pelo mencionado trabalho, para execução de uma breve exposição preliminar sobre a matéria, com realce para os tópicos de maior relevância e interesse gerais, estruturados em quadros e tabelas de fácil e didática compreensão, devidamente compilados, juntamente com os demais elementos igualmente atinentes ao tema em exame, no “Relatório de Gestão UFBA/2011”, simplificado, distribuído a todos os Conselheiros.A Conselheira Iracema Veloso procedeu à realização da aludida tarefa, inicialmente agradecendo a toda a equipe da Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento (PROPLAN) e demais setores relacionados com o assunto, particularmente referindo-se ao Conselho de Curadores, aí ressaltando as ações da Comissão eleita para acompanhamento, ao longo do ano, das atividades continuamente implementadas para composição final do documento completo, com especial realce para a atuação do seu Presidente, Professor Eduardo Fausto Barreto, muito tendo facilitado a sistemática e o mecanismo da sua constituição, bem como ao Conselheiro Joseilton Rocha, neste caso em função da sua importante colaboração técnica e assessora ao longo de todo o mencionado processo, e passou à apresentação, sob a referida formatação, da Prestação de Contas da UFBA/2011, com destaque para os seguintes itens preponderantemente expostos e destacados: Lei Orçamentária Anual (LOA 2011); Execução Orçamentária (Orçamento Final 2011-UFBA, no valor de R$ 1.117.279.018,00, correspondente à tabela 18 do Relatório simplificado; Orçamento Executado 2011, no valor de R$ 1.224.637.554,00, correspondente à sua tabela 19, com o comentário adicional acerca do comprometimento de cerca de 70% do seu montante com despesas gerais de pessoal; Comparativo do Orçamento 2011 – Tesouro – com o valor orçado de R$ 1.080.769.991,00 e o valor executado de R$ 1.007.962.532,00, correspondente à tabela 20; Comparativo Cotas de Manutenção; Principais Despesas de Manutenção 2011, no total de R$ 107.267.690,00, na tabela 22; Outros contratos 2011, no montante de R$ 9.257.316,00, na tabela 23; Despesas de Investimentos – Tesouro 2011 – no total de R$ 38.671.356,00); Evolução das despesas de água – UFBA 2007/2011, passando de R$ 2.662.425,00, em 2007, para R$ 6.460.930,00, em 2011, cujo aumento foi majoritariamente atribuído e justificado através da recente expansão do alunado e das atividades universitárias dela decorrentes; Evolução das despesas de energia – UFBA 2007/2011 – passando de R$ 7.085.615,00 para R$ 10.409.688,00, por razões similares de ampliação de cursos, particularmente noturnos; Evolução das despesas de limpeza – UFBA 2007-2011 – passando de R$ 6.565.423,00 para R$ 9.791.076,00; Evolução das despesas com vigilância – UFBA 2007/2011 – passando de R$ 9.041.193,00 para R$ 13.069.801,00; Evolução das despesas com portaria – UFBA 2009/2011 – passando de R$ 2.891.319,00 para R$ 4.980.943,00; Evolução das despesas com manutenção predial – UFBA 2007/2011. Concluída a exposição, entremeada de breves observações e comentários, o Conselheiro Celso Castro elogiou a iniciativa do importante trabalho realizado pela já citada Comissão, igualmente ressaltando o papel desempenhado pelo seu Presidente, Professor Eduardo Fausto Barreto, e procedeu à leitura do parecer exarado pelo Professor Joilson João Lage de Magalhães, relator do processo no Conselho de Curadores, então ratificando a sua unânime aprovação naquele Colegiado, ora submetido à análise e deliberação do CONSUNI, conforme o disposto no Estatuto da UFBA, com um registro complementar acerca da recomendação, decorrente da discussão ocorrida na primeira e precedente situação, no sentido da constituição de uma Comissão voltada para o acompanhamento das obras relativas ao programa REUNI, a ser providenciada para atuação ao longo do presente exercício, com a inclusão daquele tema, em item próprio e específico, na Prestação de Contas da UFBA/2012. 

     

    A Magnífica Reitora sublinhou e agradeceu os esforços envidados pelo Conselho de Curadores no processo de execução dos aludidos trabalhos, também destacando a relevante contribuição prestada pela mencionada Comissão, a ele agregada, através de uma ação conjunta e continuada com a PROPLAN, resultando na estruturação de um documento transparente e de fácil entendimento e solicitou uma manifestação complementar da Conselheira Iracema Veloso sobre algumas questões particularmente levantadas pelo referido Colegiado, constantes do parecer apresentado e consubstanciadas em pendências merecedoras de uma explicação técnica e pontual, tendo a Pró-Reitora de Planejamento e Orçamento, então, procedido às seguintes informações e esclarecimentos: 1- reportando-se ao item 4 do mencionado texto comparativo, relativo à salientada falta de detalhamento das obras em execução nos prédios da Universidade, referiu a impossibilidade da sua disponibilização na Prestação de Contas, em virtude do recebimento, pela UFBA, de um modelo de formulário já formatado e sem qualquer possibilidade de modificação ou ajuste no seu preenchimento, inexistindo espaço para tal menção ou divulgação no documento fornecido e encaminhado pelo TCU (Tribunal de Contas da União), tendo a PROPLAN, ainda assim, tomado a iniciativa de contato e diálogo com a CGU (Controladoria Geral da União) sobre o assunto, com a qual vem mantendo continuada interação acerca de cada tópico constante do relatório, portanto, de pleno conhecimento das principais entidades controladoras e fiscalizadoras das contas públicas; 2- com relação ao item 6 do parecer, igualmente motivador de explicação, em função da citação de uma liquidação de apenas R$ 3.191.812,34 de um total empenhado de R$ 25.431.794,96, do valor de R$ 25.432.328,00 correspondente ao final da dotação orçamentária para a ação 119V, à página 34 do documento completo, a Pró-Reitora justificou a sua ocorrência através da inevitável realização de grande parte das licitações universitárias em períodos de final do ano, com a consequente inviabilização de execução do procedimento de empenho na sua totalidade, situação esta que já vem perdurando há certo tempo e tende a prosseguir, pela externada razão de absoluta impossibilidade temporal da realização das suas três principais etapas de recebimento, liquidação e pagamento no mesmo exercício, todavia não se constituindo em aspecto eventualmente preocupante ou comprometedor das contas da UFBA, preferindo sublinhar, na questão em apreço, a vitória institucionalmente alcançada com a incorporação integral dos recursos de 2011 em prazo exíguo, sem a necessidade de devolução de qualquer parcela então liberada; 3- ainda reportando-se ao item 6, neste caso no aventado quesito da geração dos “Restos a Pagar”, em consequência  do empenho de significativos montantes destituídos do processamento da sua liquidação, aludiu à sua autorização legal por um determinado período, em cujo final e encerramento ocorre o seu compulsório e automático cancelamento, aproveitando para exemplificar, como se poderia constatar, com o caso da persistência de tal procedimento em relação a 2007, ainda constante do documento em exame, querendo isto precisamente revelar a continuidade do correspondente prazo, ainda não considerado expirado, e, portanto, responsável pela manutenção do respectivo valor no Relatório; 4- sobre o item 11, referente às transferências financeiras, na modalidade de contratos, para as fundações de apoio, admitiu a Conselheira Iracema Veloso a sua efetiva execução sem a devida previsão e correspondente prestação de contas, já tendo a UFBA, contudo, assumido um compromisso com a CGU, que vem acompanhando o processo de forma estreita e rigorosa, no sentido da sua completa recuperação e atualização de todos os exercícios atrasados, podendo-se considerar uma situação atual de regularização de cerca de 60% das lacunas inicialmente abertas, com a positiva perspectiva de alcance da sua totalidade, sem prejuízo das equivalentes atitudes relacionadas com as operações mais recentes e em andamento, tudo isto resultando de um significativo e complexo trabalho abrangente de um expressivo contingente de pessoal diretamente envolvido com uma tarefa institucional efetivamente vultosa. 

     

     O acadêmico de pronome Rafael, assessor discente devidamente autorizado ao pronunciamento, após acatada a solicitação, por parte da presidência, da sua inscrição para falar pela representação estudantil, que assinalou, na condição de aluno da Faculdade de Direito, a necessidade de uma clara identificação e distinção entre as formas de utilização de verbas públicas e privadas, de difícil reconhecimento e separação naquela Unidade Universitária, particularmente relacionada com a respectiva Fundação ali atuante, então ressaltando a importância da transparência em todas as ações institucionais e aludiu, complementarmente, à generalizada escassez de servidores técnico-administrativos na Universidade, principalmente acirrada nos cursos noturnos, bem como às desaconselháveis contratações de Professores Substitutos, em caráter temporário e desprovidos de vínculo empregatício, para provimento de vagas que deveriam ser ocupadas por docentes efetivos, contratados mediante concursos públicos, assim propondo a retomada de tais discussões pelo Conselho, às quais se acrescem outros problemas atualmente vivenciados pela UFBA, insatisfatoriamente avaliados e encaminhados, disto tendo provavelmente resultado a atual mobilização e paralisação das aulas na Faculdade de Direito, por ele precisamente atribuídas ao acúmulo de pendências físicas, acadêmicas e administrativas já em estágio de difícil tolerância e aceitação por parte do seu contingente discente.O Conselheiro Gerson Costa também reportou-se à falta de transparência institucional em relação à forma de preparo do Orçamento e da Prestação de Contas da Universidade, cuja operacionalização deveria acontecer de modo coletivamente debatido, e ratificou a mencionada superposição de problemas ensejadores da mobilização estudantil da já citada Unidade Universitária, também registrando, neste caso, a falta de acesso do alunado à sua movimentação financeira, com a frequente geração de dúvidas e questionamentos acerca do modo de manuseio e aplicação das verbas disponibilizadas.O Conselheiro Wanderson Souza assinalou a existência de coerente vinculação de tais movimentações discentes com o teor do exclusivo item de pauta daquela reunião do CONSUNI, assim divergindo de aventadas concepções anteriores sobre a sua suposta dissociação, portanto, não se verificando discrepante afastamento entre as duas situações, com o registro adicional da relevância de eventuais flexibilizações do conteúdo colegiado primitivo e axial, que não deve rigidamente restringir-se a ritos pré-estabelecidos, mas admitir o seu alargamento para um efetivo debate democrático, próprio e inerente ao espaço político do Conselho e reiterou os diversos aspectos já abordados, muitos deles suficientemente divulgados internamente e pela Imprensa, com destaque para aqueles atinentes à falta de diálogo e transparência da movimentação financeira, em termos universitários gerais e particulares na Faculdade de Direito, neste caso promovendo e originando equivocadas e inseguras informações acerca das verbas a ela destinadas, com o consequente desconhecimento preciso do seu quantitativo e respectiva utilização, resultantes de diferentes enunciados de valores díspares e controversos, por fim transmitindo a auspiciosa expectativa estudantil no sentido do equacionamento dos problemas existentes.A Conselheira Lorene Pinto propôs a elaboração de um Relatório complementar de Prestação de Contas, mais voltado para a comunidade, na forma e estruturação de um documento anexo ao principal, portanto, complementando, de maneira menos formal, a sua feição eminentemente técnica nos moldes exigidos pelo TCU, com ênfase para as situações das fundações de apoio e das obras do REUNI, neste caso com a dupla justificativa da importante divulgação dos trabalhos em curso na Universidade e materializados em vultoso e expressivo montante financeiro e da possibilidade de preciso conhecimento, por parte dos seus dirigentes, das reais condições vivenciadas pelas respectivas Unidades Universitárias sob realização de serviços, que, de posse das correspondentes notícias, passariam a dispor de elementos e subsídios consistentes para eventuais intervenções sobre os frequentes problemas por elas enfrentados, a exemplo de descumprimento de prazos, paralisações etc., com o inevitável comprometimento da sua consecução regular. A Magnífica Reitora acatou a sugestão, com a indicação do preparo de dois documentos adicionais, a serem anexados ao texto principal da Prestação de Contas, respectivamente referentes aos sugeridos tópicos do andamento das obras do REUNI e sobre as fundações de apoio, assim contemplando-se, de modo satisfatório, as demandas requeridas pelo TCU e o público consumidor e interessado no conhecimento da situação financeira e contábil da Universidade. 

     

     O Conselheiro Arthur Matos Neto parabenizou a mobilizadora iniciativa dos estudantes da Faculdade de Direito, assim como o Relatório apresentado e a Conselheira Iracema Veloso, esta pela excelência didática da exposição realizada e apoiou as proposições da Conselheira Lorene Pinto, já incorporadas pela Administração Central da UFBA, além de aventar a possibilidade, a ser estudada, de realização das próximas equivalentes avaliações, a partir do próximo ano, de forma pública no Salão Nobre da Reitoria, dada a expressão e relevância do montante financeiro operado e analisado, da ordem de 1,2 bilhão de reais, sendo, naquele momento, aparteado pelo Conselheiro Reginaldo Santos, para acoplar uma sugestão de extensão daquela indicação à peça orçamentária da Universidade, em posição precedente à Prestação de Contas, devidamente incorporada e reforçada pelo Conselheiro Arthur Matos Neto, com o registro final da sua fala voltado para a ratificação da apreciação da situação das fundações de apoio, a despeito da persistência da sua posição, amplamente divulgada, contrária ao seu funcionamento como suposto mecanismo de apoio à Universidade.O Conselheiro Antônio Bomfim Moreira solicitou a transcrição, na Ata daquela reunião, da íntegra da carta estudantil lida e apresentada em momento anterior ao início da sessão, contendo explicações e justificativas para a decisão de paralisação das aulas tomada pela categoria discente da Faculdade de Direito, com isto buscando convalidar a conotação pública e social da Universidade e referiu que, apesar da iniciativa oriunda e cingida à mencionada Unidade Universitária, na verdade alastram-se os problemas, de forma muito semelhante, por quase todas as demais, além de corroborar as falas e propostas inovadoras encaminhadas pelos Conselheiros Arthur Matos Neto e Reginaldo Santos, ambas confluindo para o recomendável procedimento de confecção de um orçamento participativo e contrário a um jogo de interesses aparentemente inerente ao processo, por fim realçando o ineditismo daquele momento colegiado, jamais vivenciado historicamente pela UFBA, correspondente à execução da análise e provável aprovação da sua Prestação de Contas sob o comparecimento de expressivo contingente discente então presente à sessão.O Conselheiro Eduardo Mota elogiou e enalteceu a qualidade do trabalho realizado pela PROPLAN e disponibilizado aos Conselheiros, assim como a relevante atuação do Conselho de Curadores, podendo-se constatar, pelos dados expostos, um significativo crescimento, avanço e melhoria da Universidade ao longo dos últimos anos, lamentando, porém, a forma de tratamento por vezes concedido à UFBA, principalmente em termos de prazos e condições para a sua estruturação orçamentária e de Prestação de Contas, geralmente premida por espaços de tempo exíguos para a elaboração de operosos documentos de grande responsabilidade e questionou o valor financeiro destinado ao custeio institucional, por ele considerado insignificante para atendimento das suas demandas cotidianas, então indagando sobre as eventuais providências a serem adotadas no sentido da sua ampliação para os próximos exercícios.A Conselheira Maria Isabel Vianna enalteceu a atitude do alunado da Faculdade de Direito na busca da melhoria das suas condições de aprendizado, lamentavelmente também precárias em várias outras Unidades Universitárias, a exemplo da Faculdade de Odontologia, igualmente penalizada por semelhantes comprometimentos físicos e acadêmicos, não deixando, contudo, de registrar a presteza da Administração Central no pronto atendimento às solicitações encaminhadas, inclusive de caráter emergencial, então pontuando a imediata assistência fornecida pela Reitoria por ocasião da queda de um forro do teto daquela Faculdade e endossou as elogiosas colocações e observações anteriores relativas à Prestação de Contas, destacando a sua forma de apresentação compreensiva e agradável à leitura, sempre na direção da transparência e do diálogo, cuja ausência, por vezes percebida nas Unidades, tem sido causa de mal entendidos e controvérsias ensejadoras de crises possíveis de serem evitadas.O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva reportou-se às páginas 34, 35 e 55 do Relatório para comentar sobre a existência de um campo para análise crítica e, invocando a concreta possibilidade de modificações e ajustes em processos licitatórios, opinou pelo procedimento de colocação de um adendo explicativo, naquele citado campo, em próximos relatórios, caso venham a persistir ou se repetir os atuais problemas relacionados com as obras do REUNI, contendo uma justificativa para a sua ocorrência, por ele atribuída, em grande parte, ao teor normativo da Lei de Licitações, da qual não pode a UFBA afastar-se, assim não dispondo o gestor de eficazes mecanismos para uma ágil resolução dos adversos eventos motivadores do comprometimento do fluxo normal e regular dos serviços. 

     

    A Conselheira Yasmin Ferraz elogiou a clareza proporcionada pela Prestação de Contas em exame, neste caso efetivamente diferenciando-se das situações precedentes, ainda assim sugerindo a disponibilização de um técnico capacitado para o eventual fornecimento de explicações complementares e pontuais e aludiu ao montante orçamentário final de cerca de 1,2 bilhão de reais para salientar que, a despeito da impressão quantitativa proporcionada pela elevada dimensão do vultoso numeral, considerava-o, porém, reduzido e insuficiente para um satisfatório atendimento das requisições universitárias, além de associar a referida análise crítica à necessidade de indispensável previsão e obtenção de concretas perspectivas e resultados, por fim sublinhando os dois aspectos já amplamente reivindicados e por ela enfatizados, no respectivo sentido da realização de um amplo debate sobre as questões do orçamento participativo e das fundações de apoio, ambas frequentemente destacadas mas insipientemente discutidas, sem os necessários desdobramentos e conclusivos desfechos.A Conselheira Ana Alice Costa discordou das aventadas concepções de falta de transparência e escassez de prazo no processo de elaboração e para efeito de apreciação da Prestação de Contas, então assinalando a disponibilidade de tempo de cerca de dez dias para sua efetivação, a partir da sua distribuição eletrônica para todos os Conselheiros, com as facilidades interativas atualmente proporcionadas pela internet, desta forma apontando a plena regularidade dos procedimentos adotados, em consonância com um comportamento e uma sistemática reconhecidamente ampla e democrática.O Conselheiro Luís Edmundo Campos ratificou as colocações e ponderações efetuadas pelos Conselheiros Lorene Pinto e Eduardo Mota e comentou sobre a impossibilidade legal da mudança de pauta de uma reunião extraordinária do Conselho, como fazia supor a idealização do agrupamento discente da Faculdade de Direito presente à sessão, buscando aparentemente direcionar a sua temática para os problemas relacionados com aquela Unidade Universitária e optou, sobre este aspecto, pela recomendável indicação de uma Comissão especialmente voltada para a avaliação das correspondentes reivindicações estudantis, além de aludir, agora em termos tópicos da matéria constante do documento em estudo, ao excessivo peso financeiro representativo do montante de pagamento da folha dos servidores inativos, neste caso sugerindo uma reflexão acerca da adoção de alguma modificação contábil, através de alternativa sistemática da sua consideração e alocação em outras rubricas governamentais, com a consequente desoneração da sobrecarga imposta à Universidade. 

     

     O Conselheiro Reginaldo Santos ratificou a inserção, nos próximos trabalhos atinentes à Prestação de Contas da UFBA, de um específico capítulo atinente ao andamento do programa REUNI, já merecedor de uma análise mais aprofundada e exclusiva, conforme acatada pela presidência, e defendeu o começo das tarefas de preparo do orçamento universitário anual a partir do mês maio, portanto, com bastante antecedência possibilitadora de um acurado acompanhamento e eventuais intervenções gerais, para tanto apresentando a sua inteira disponibilização colaboradora, aproveitando para rememorar pessoal posicionamento já externado ao Conselho em oportunidade anterior, no sentido da confecção, pela Instituição, de uma peça orçamentária própria, construída a partir das suas necessidades e demandas internas, em preferível substituição àquela metodologia caracterizada por uma passiva aceitação da sua superior imposição, desprovida de qualquer discussão ou deliberação, limitando-se a atuação da UFBA à simples definição quanto à forma de aplicação de parcela reduzida do quantitativo de recursos previamente decididos, em função do comprometimento da sua expressiva maioria com destinações e rubricas antecipadamente fixadas, de maneira imutável, pelas competentes instâncias governamentais.O Conselheiro Luiz Rogério Leal parabenizou a Conselheira Iracema Veloso pela eficiência demonstrada na realização daquele trabalho, estendendo suas congratulações a todos os técnicos envolvidos com a sua consecução, altamente comprometidos e não medindo esforços para o alcance do sucesso ora evidenciado.A Magnífica Reitora corroborou a fala anterior, com o comentário complementar de que, apesar da liderança e responsabilidade da PROPLAN para com o preparo da Prestação de Contas, a sua execução envolve um amplo conjunto de órgãos e setores da Universidade, aos quais também encaminhou os seus agradecimentos, então salientando a possibilidade de imputação de multa ao gestor em caso de atraso do seu envio aos organismos controladores e fiscalizadores e ponderou sobre a ocorrência de parcial execução de um orçamento próprio pela UFBA, aí exemplificando com o caso de recente decisão e iniciativa da PRODEP (Pró-Reitoria de Desenvolvimento de Pessoas) voltada para a estruturação de um abrangente plano de capacitação dos seus servidores, portanto, em caráter orçamentário suplementar, além de admitir as dificuldades enfrentadas pela Administração Central para implementação de ações financeiras próprias e demasiadamente individuais, em face das limitações impostas pelos valores e direcionamento de recursos antecipadamente carimbados de forma irreversível, portanto, não dispondo o seu dirigente de muito espaço para mobilidade contábil ou financeira, por fim informando sobre a inteira disponibilidade da PROPLAN para eventuais esclarecimentos adicionais e pontualmente demandados pelos Conselheiros sobre o tema em apreço. 

     

    O Conselheiro Celso Castro assegurou a absoluta transparência do procedimento em debate e comentou a respeito da questionável autonomia universitária, constante do texto da Constituição Federal e exaustivamente propalada, entretanto inexistente, pois não exercitada na prática cotidiana, em função, principalmente, do absoluto comprometimento e impedimento institucional, em termos de recursos financeiros, para a tomada própria de decisões, habitualmente formalizadas pelas instâncias detentoras do manuseio e controle das verbas do Governo federal.A Senhora Presidente submeteu, à votação plenária, o parecer oriundo do Conselho de Curadores, sendo aprovado por unanimidade, dessa forma deferindo-se a Prestação de Contas da UFBA/2011. 

Não houve o que ocorrer.

Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 23.02.2012. qui, 23/02/2012 - 14:00
  •  Item 01 da pauta:

     

    Apreciação do CT-INFRA/UFBA 2011/2012. Apresentação: Professor Marcelo Embiruçu de Souza (Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação).

     

     

    Com a palavra, o Professor Marcelo Embiruçu de Souza, especialmente convidado a participar daquela reunião, procedeu à referida exposição acerca do CT-INFRA/UFBA 2011/2012, iniciando-a através da informação sobre o curso normal das atividades constantes do calendário aprovado para sua execução, sob rigoroso cumprimento sem qualquer atraso, cujas etapas mais recentes envolveram a realização de discussões e debates para definição dos seus projetos estruturantes, a partir da indicação dos membros do Comitê Técnico-Científico (CTC), ressaltando que do total dos doze componentes previstos, apenas oito foram indicados, com o recebimento de um total de nove projetos, dos quais não fora possível o aproveitamento daquele correspondente à Escola de Medicina Veterinária, pelo fato de não ter satisfeito e preenchido as condições necessárias à sua aceitação, devendo ser submetido a melhorias e aperfeiçoamento para retorno e nova apreciação na próxima equivalente oportunidade e registrou a elaboração de documento, pela aludida equipe, de uma proposta metodológica de aferição, unanimemente acolhida pelo grupo, com a sugestão, numa primeira fase, de avaliação de cada projeto por três diferentes integrantes do CTC, constituindo-se a nota final da média dos conceitos convergentes por eles fixados e superior a 60, destinando-se e utilizando-se a segunda etapa para a conclusiva definição das propostas, tomando como base a referência de priorização daquelas já encaminhadas e consideradas pré-aprovadas pelo CONSUNI.O Professor Marcelo Embiruçu de Souza comunicou o encerramento de tais trabalhos no dia 03.02.2012, com o envio dos resultados à análise e manifestação do CAPEX, cuja reunião, convocada e prevista para acontecimento em 06.02.2012, não se concretizou por falta de quorum, tendo sido aproveitada para execução de encaminhamentos informais, esclarecimentos e resolução de dúvidas e questionamentos, sem caráter deliberativo. Prosseguindo, o Senhor Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação destacou três situações diferenciadas em termos de aferição técnica, respectivamente atinentes à reforma e ampliação da Editora Universitária, ao LIMCET IV e ao Museu de Integração, a primeira decorrente de submissão a apenas duas avaliações, ainda assim divergentes, uma com pontuação acima e outra abaixo de 60 e as outras duas consequentes de apenas uma análise, embora com pontuação superior a 60, portanto, todas três discrepando da mencionada sistemática consensualmente aprovada pelo CTC, ainda assim decidindo-se pelo aproveitamento de todas elas. 

     

     

     O Professor Marcelo Embiruçu informou sobre o limite de 20 milhões de reais para totalização dos projetos a serem remetidos à FINEP e, em termos conclusivos, sublinhou a conformação final do conjunto do CT-INFRA, consubstanciada na seguinte formatação ali submetida à apreciação colegiada: Museu de Integração, R$ 5.450.957,76; Criação do Centro de Referência Ambiental – Etapa Núcleo de Pesquisa e Extensão em Conservação e Biodiversidade (CRA-NUPECBIO), R$ 7.313.685,20; Reforma e Ampliação da Editora Universitária, R$ 1.122.620,96; Ampliação e Modernização dos Sistemas de Bibliotecas, R$ 6.112.736,08. Em seguida, o Presidente comentou sobre o encaminhamento prévio de todos os dados e elementos ao conhecimento dos Conselheiros e franqueou a palavra para manifestações plenárias.A Conselheira Lorene Pinto indagou se, nas condições apresentadas e sugeridas, estaria contemplado o sistema de gerenciamento de resíduos pelo referido CRA. A Conselheira Maria de Lourdes Trino externou grande surpresa relacionada com a escassa participação técnica dos membros do CTC, de cujo total de doze componentes somente oito teriam sido indicados, com a efetiva atuação de apenas quatro, um deles em caráter não presencial, para a realização de uma tarefa revestida de grande importância e significado institucionais, ainda ampliando-se a sua preocupação em função da informada falta de quorum para a reunião do CAPEX, convocada com a precisa finalidade de apreciação do CT-INFRA, após incisiva manifestação daquele Colegiado para participar do processo, aproveitando para aludir a semelhante acontecimento referente à Comissão de Patrimônio e Espaço Físico do CONSUNI que, igualmente solicitada para apreciação de exposição acerca do Museu de Integração, compareceu com apenas três dos seus oito integrantes, com prejuízo para o debate e sua consecução mais acurada, ainda aumentados em função da ocorrência de alguns polêmicos questionamentos sobre o assunto, a despeito da elogiável qualidade do projeto, e expressou sua discordância quanto à utilização do termo “pré-aprovado” para situações ainda não definidas de forma conclusiva, por vezes ensejador de dúvidas e imprecisão, além de ratificar a indagação anterior relativa à Central de Resíduos, aí revelando a sua concordância com as generalizadas preocupações universitárias relacionadas com o meio ambiente e a sustentabilidade, embora merecedoras de uma apreciação técnica mais aprofundada e de discussão de forma asseguradamente produtiva e plenamente satisfatória, por fim questionando a respeito  das localizações das edificações para o Museu de Integração e para o Centro de Referência Ambiental, ambas propostas para o campus de Ondina nos projetos apresentados, mas não previstas no Plano Diretor da UFBA para estes fins,ensejando sob este  aspecto, em seu entendimento, uma discussão prévia no CONSUNI.A Conselheira Maria Isabel Vianna endossou as colocações anteriores sobre a composição e presença dos membros do CTC, igualmente lamentando o seu escasso comparecimento e envolvimento com uma importante matéria institucional, todavia louvando e enaltecendo a contribuição prestada, de forma responsável, pelos demais participantes e embora imaginando que os renitentes problemas históricos do CT-INFRA já estivessem devidamente encaminhados e equacionados, verificava a necessidade da adoção de medidas complementares de aperfeiçoamento, talvez mediante revisão do seu formato geral, além de ponderar que, apesar do benefício da aprovação do CRA, parcialmente consequente da sua prioridade colegiada anteriormente definida de forma praticamente consensual, teriam ocorrido algumas iniciativas modificadoras da situação precedentemente proposta, com alterações na sua roupagem original, de cuja intervenção teria resultado uma nova formatação apresentada para a Central de Resíduos.

     

     

     O Professor Marcelo Embiruçu de Souza referiu que o conjunto de projetos ambientais contempla a citada situação dos resíduos, admitindo, contudo, a sua maior vinculação com a biodiversidade, por ele justificada como decorrente da opção externada pelos pesquisadores, profissionais diretamente responsáveis pela elaboração das propostas, então consubstanciada na sua eleição como suposta prioridade ou predileção em detrimento da outra (resíduos) e das duas complementares, água e energia, naquela tendo investido ou demonstrado maior interesse de implementação, apesar da persistência do continuado debate institucional sobre todas elas; salientou a escassez de prazos do calendário, significativamente reduzidos para a realização de tarefas complexas e trabalhosas; ponderou sobre a menor probabilidade de ausências de participantes do CTC em caso de solicitação de agentes externos, como vem pessoalmente defendendo, revelando, entretanto, a impossibilidade de atuação da Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação (PROPCI) sobre a matéria, de cujo âmbito escapa o pleno controle e necessária competência; e comentou sobre a decisão quanto à escolha da localização do Museu de Integração, caracterizada por certa polêmica e falta de tempo, tendo-se, conclusivamente, optado pela consideração de uma estrutura nova e já definida pela Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento (PROPLAN), a ser edificada ao lado das atuais instalações do Instituto de Biologia.O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva ressaltou o importante avanço alcançado nos procedimentos de confecção do CT-INFRA, com destaque para a formatação do seu calendário e a transparência do compartilhamento das suas atividades e formas de atuação e ratificou as falas anteriores atinentes à lamentável escassez participativa dos integrantes do CTC, somente presente em parcela equivalente a cerca de 25% da sua totalidade, então apontando a possibilidade da consideração de suplências para as próximas equivalentes oportunidades.O Conselheiro Ronaldo Barbosa parabenizou o setor de Espaço Físico da UFBA pela agilidade e qualidade evidenciadas na execução dos projetos e corroborou os possíveis reflexos decorrentes das já mencionadas ausências, com realce para o caso do CAPEX, cuja falta de quorum impediu um estudo e pronunciamento sobre o tema pelo referido Colegiado, além de comentar acerca da importância da priorização do tratamento dos resíduos químicos e biológicos da Universidade, apesar da falta de uma discussão mais acurada sobre o assunto, com isto premendo-se o Conselho, uma vez mais, à renitente e imperativa posição alternativa de simples aceitação ou rejeição da proposta apresentada, destituída de intensificada abordagem e debate subsidiado por elementos mais consistentes e devidamente disponibilizados.O Conselheiro José Vasconcelos Oliveira aludiu à falta de convocação da Comissão de Patrimônio e Espaço Físico para participar de tais trabalhos, de relevante significado, em face da sua relação direta com a inevitável ocorrência de alterações físicas dos campi da UFBA em consequência dos projetos expostos e ratificou a já decidida prioridade para o caso dos resíduos universitários, além de defender a confecção de uma proposta ampla e abrangente do complexo institucional, não restrita a situações particulares atreladas a interesses ou indicações específicas dos pesquisadores. 

     

    O Senhor Presidente também lastimou a falta de uma plena atuação do CTC, com inevitável repercussão sobre as fases subsequentes de preparo do CT-INFRA, por isso mesmo tendo tomado a iniciativa do encaminhamento de todo o conjunto documental disponível ao conhecimento dos Conselheiros, devendo o CONSUNI atuar como única instância decisória, em caráter conclusivo, acerca da definição do processo em exame; destacou a já referida escassez de prazo para realização de uma discussão mais acurada sobre o tema, neste caso indicando o setor de Espaço Físico como o mais recomendável para eventuais esclarecimentos pontuais, aproveitando para rememorar observação, por ele realizada em oportunidade colegiada precedente, sobre a demasiada sobrecarga de trabalho do mencionado órgão técnico da Universidade; registrou a preocupação e orientação frequentemente transmitida pela Magnífica Reitora quanto à importância da sustentabilidade de cada prédio da UFBA; admitiu e reconheceu a precariedade da atual situação das fazendas ligadas à Escola de Medicina Veterinária, requisidoras de especial atenção e completa reconstrução; e corroborou a referida vinculação da postura de priorização da biodiversidade evidenciada pelos pesquisadores, mas referiu divergências ocorridas, também, em relação ao tratamento dos resíduos da UFBA, apesar do consensual posicionamento colegiado anterior no sentido da imposição desse assunto.O Conselheiro João Carlos Silva também associou as mencionadas “pré-aprovações” à possibilidade de geração de distorções; ratificou o equívoco das mudanças efetuadas, de modo não autorizado, no projeto original; lamentou a ausência de dois representantes da área de Ciências Humanas na equipe do CTC; arguiu que uma falha política não deve ensejar uma solução basicamente técnica, esta por ele reconhecida, contudo, como de fundamental importância para o processo em exame; e admitiu a possibilidade de solicitação de pareceres externos, embora opinando pela utilização dos serviços internos da Universidade.O Conselheiro Antônio Bomfim Moreira ressaltou a ocorrência de relevantes avanços nos trabalhos de preparo do CT-INFRA, sem qualquer comprometimento do fluxo da sua consecução, a despeito dos já aludidos acontecimentos desfavoráveis, e salientou o significado do aproveitamento de todas as oportunidades de aquisição de recursos, então defendendo a aprovação da proposta nas citadas condições de critérios e metodologia construídos, além de solidarizar-se com a Escola de Medicina Veterinária, neste caso propondo um tratamento especial posterior, por fim manifestando-se favoravelmente à solicitação e utilização de consultores locais.

     

     

     O Conselheiro Eduardo Mota opôs-se ao procedimento de aprovação de questões institucionais de forma desprovida de um debate acurado, por isso mesmo preferindo não acatar a proposta, embora louvável, referente ao Museu de Integração, assim como todas aquelas em situação similar de confronto com o Plano Diretor da UFBA, e identificou o caso do SIBI (Sistema de Bibliotecas) como o mais maduro dentre as alternativas apresentadas, a ter, a exemplo do LIMCET IV, o seu voto de acolhimento, com isto querendo defender e sugerir uma sistemática de gradativa resolução anual dos principais problemas estratégicos da UFBA, além de assinalar que, apesar do inegável avanço conquistado, considerava possível e viável uma melhoria ainda mais significativa da sistemática de elaboração do CT-INFRA de 2013.

     O Conselheiro Raimundo Teixeira Filho aludiu à unanimidade colegiada e universitária em relação às questões ambientais de forma não restrita aos resíduos, todavia devendo-se atentar para a necessidade de preservação da configuração do Plano Diretor e atribuiu os referidos problemas ao mecanismo de encaminhamento e condução dos projetos, desprovido de um comportamento formal e sem uma submissão prévia à discussão plenária, sobretudo sobre aqueles de caráter estruturante, com repercussão sobre o conjunto institucional.A Conselheira Naia Alban Suarez externou certa descrença em relação a projetos arquitetônicos elaborados em reduzido período, equivalente a um mês, aí reportando-se ao caso do Museu de Integração, a exigir estudo minucioso e específico, e reportou-se à atual fase da UFBA, de implementação de muitas obras nos seus campi, para comentar sobre a forma desordenada da sua consecução, geralmente comprometidas por problemas técnicos e licitatórios, com adversas consequências na forma e velocidade do seu andamento e propôs uma antecedência de dois anos, ao invés de apenas um, como atualmente ocorre, para a completa execução e preparo do CT-INFRA da UFBA.

     

     

     A Conselheira Maria Spínola Miranda informou a respeito da liberação de muitos resíduos provenientes da Faculdade de Farmácia, quase todos provocadores de grandes riscos, então fazendo-se premente a adoção de mecanismos para o seu gerenciamento, cuja consecução tem se valido do serviço de empresas particulares na realização de tais trabalhos e ressaltou a necessidade da primazia consideração do CRA de forma conjunta com o SIBI.O Conselheiro Luís Edmundo Campos defendeu uma ampla visualização integral universitária no processo de confecção do CT-INFRA, diferentemente da forma como vem se processando através dos pesquisadores, com atenção e ênfase em situações de interesse pontual e ratificou a contestada indicação da realização de modificações não autorizadas pelo CONSUNI e da não inclusão do sistema de resíduos, então justificando a falta de apresentação de projetos por parte da Escola Politécnica pelo fato de não se enquadrarem nas situações abarcadas pelo conjunto considerado prioritário para a Universidade.O Conselheiro Jorge Antonio Silva manifestou-se favoravelmente aos projetos disponibilizados, com destaque para o CRA, neste caso como forma de disciplinamento legal da questão ambiental institucional.O Conselheiro Dirceu Martins registrou a indispensável atenção ao conjunto físico e estrutural da UFBA, então opondo-se a qualquer iniciativa confrontadora do seu Plano Diretor, já devidamente aprovado pelo CONSUNI, com a sugestão de solução de tais problemas mediante retirada dos respectivos projetos ensejadores, então considerados e contidos no CT-INFRA.

     

     O Professor Marcelo Embiruçu de Souza referiu que, diferentemente da concepção exposta, opunha-se à troca de uma solução política por outra de natureza técnica, todavia indicando a necessidade do encontro de uma alternativa político-técnica através das competentes instâncias do CONSUNI e do CAPEX; comentou sobre as limitações impostas à atuação da PROPCI, sempre restrita à implementação de ações decorrentes de definição do CONSUNI, com base em projetos previamente aprovados pelas Congregações das Unidades Universitárias; destacou a generalizada escassez de tempo e prazos, que indistintamente atingem todos os setores, inclusive a PROPCI, igualmente alcançada por períodos de tempo muito curtos para execução dos seus trabalhos; associou a aprovação dos projetos à simultânea e imediata definição de alteração do Plano Diretor, de competência e responsabilidade exclusivas do próprio CONSUNI; aludiu à concepção, de certa forma já implícita, de provável encaminhamento, àquele Colegiado, de propostas relacionadas com execução de obras nos campi da UFBA como consequência das ações planejadas; vinculou a característica especial do CT-INFRA aos trabalhos de pesquisa, não sendo possível a contratação de empresas para sua confecção, pendente a sua definição da escolha ou interesse dos respectivos autores, aos quais não se pode impor diretrizes ou tendências, sempre da sua exclusiva decisão ou prioridade, então aproveitando para, uma vez mais, justificar a ênfase concedida à biodiversidade em detrimento dos resíduos; discordou da sugerida antecedência de um prazo de dois anos para preparo do CT-INFRA, pouco se refletindo em termos práticos, cuja agilização geralmente acontece e decorre da razão principal de premência de tempo; referiu que a concepção de “pré-aprovação” dos projetos pretendeu apenas traduzir e indicar uma forma de sinalização do CONSUNI às propostas em primazia; e enfatizou a generalizada redução de tempo, com a decorrente dificuldade de cumprimento das requeridas tarefas em todas as etapas constantes de um calendário muito curto, tornando a urgência um procedimento inevitável e inerente ao processo.

     

     

     O Senhor Presidente registrou a extensão da mencionada questão temporal a muitas IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) brasileiras, também penalizadas, na sua grande maioria, por adversidades e dificuldades gerais frequentemente enfrentadas, com reflexos sobre o andamento dos respectivos serviços, dentre os quais ressaem as obras e reformas, também comprometidas e prejudicadas em função de rigorosos procedimentos fiscalizadores externos, a exemplo de auditorias e embargos consequentes de vigorosa ingerência da CGU (Controladoria Geral da União) e do TCU (Tribunal de Contas da União), dessa forma eximindo-se os técnicos da UFBA de qualquer responsabilidade sobre os citados contratempos, quase todos eles experientes e qualificados através de graduações obtidas na própria Universidade, encarregados do planejamento e execução de uma quantidade expressiva de serviços totalizados em cerca de 200 milhões de reais, decorrentes do programa REUNI.O Senhor Presidente indicou a possibilidade da retirada dos dois itens mais polêmicos e destacadamente recusados pelo Conselho, a despeito da ampla receptividade da sua concepção, atinentes ao Museu de Integração, pelas razões de localização e de modificação do Plano Diretor, e ao Centro de Referência Ambiental (CRA), neste caso pelo parcial desvirtuamento da sua idealização original, com isto alcançando-se um total próximo aos 20 milhões de reais, e indagou a respeito da viabilidade, por parte da PROPCI, de aperfeiçoamento dos projetos referentes ao Núcleo de Nanotecnologia Farmacêutica dos Programas de Pós-Graduação em Farmácia, Engenharia Industrial e de Ciências de Alimentos e à ampliação do Centro de Biofotônica, respectivamente, contemplados com pontuações 65 e 64, de modo a torná-los mais competitivos no processo avaliador da FINEP, tendo o Professor Marcelo Embiruçu de Souza informado sobre a impossibilidade temporal da sua execução no curto prazo então disponível.O Conselheiro Luís Edmundo Campos propôs a aprovação dos quatro projetos prioritariamente indicados pelo CTC, na forma encaminhada e inicialmente discutida.

     

     

     O Conselheiro Heinz Schwebel defendeu a precisa identificação e correspondente separação entre os tópicos considerados prioritários pelo CONSUNI e aqueles decorrentes da primazia técnica apontada pelo CTC e considerou desnecessário o exato fechamento financeiro nos referidos 20 milhões de reais, sendo, mesmo, mais recomendável, a sua conclusiva definição em montante flexibilizadamente inferior. Diante da externada preocupação colegiada em relação a possível comprometimento do Plano Diretor, procedeu o Senhor Presidente à informação de que os projetos do CIEDS (Centro Interdisciplinar de Estudos para o Desenvolvimento Social) e dos já aludidos Núcleo de Nanotecnologia Farmacêutica e Centro de Biofotônica não implicariam qualquer impacto sobre o citado projeto universitário, de acordo com notícias respectivamente fornecidas pelos Conselheiros João Carlos Silva, Maria Isabel Vianna e Maria Spínola Miranda, diretamente relacionados com os temas demandados. O Professor Marcelo Embiruçu de Souza propôs a realização de uma troca do CRA pelo LIMCET IV, com a justificativa da maior concentração das críticas sobre aquele Centro, em comparação com o Museu de Integração, em virtude da já aludida modificação acentuada da sua primitiva concepção. Após algumas considerações complementares, o Senhor Presidente procedeu ao encaminhamento da votação em duas etapas: 1- retirada dos projetos do Museu de Integração e do Centro de Referência Ambiental – aprovada por unanimidade; 2- alternativa decisão entre a exclusiva consideração dos quatro projetos imediatamente seguintes: Reforma e Ampliação da Editora Universitária; Ampliação e Modernização dos Sistemas de Bibliotecas; LIMCET IV; Ampliação do Centro Interdisciplinar de Estudos para o Desenvolvimento Social, com a possibilidade de ampliação dos recursos financeiros a serem neles investidos ou a sua extensão com a inclusão de mais dois outros projetos, também na sequência apresentada: Núcleo de Nanotecnologia Farmacêutica dos Programas de Pós-Graduação em Farmácia, Engenharia Industrial e de Ciências de Alimentos e Ampliação do Centro de Biofotônica, neste caso dispondo-se de menos recursos para investimentos, tendo a primeira hipótese obtido 12 votos contra 16 conferidos à segunda, dessa forma prevalecendo a seguinte configuração final do CT-INFRA/UFBA 2011/2012: Reforma e Ampliação da Editora Universitária da UFBA; Ampliação e Modernização dos Sistemas de Bibliotecas da UFBA; LIMCET IV; Ampliação do Centro Interdisciplinar de Estudos para o Desenvolvimento Social; Núcleo de Nanotecnologia Farmacêutica dos Programas de Pós-Graduação em Farmácia, Engenharia Industrial e de Ciências de Alimentos da UFBA; Ampliação do Centro de Biofotônica.

     

     

     O Senhor Presidente sugeriu o encaminhamento de justificativas, ao CTC, do procedimento colegiado adotado para definição do CT-INFRA e a Conselheira Lorene Pinto recomendou a necessidade do estudo preliminar pelo CONSUNI em face de propostas universitárias que ameacem a quebra da integridade da configuração do Plano Diretor, já aprovada e vigente, com o pronunciamento colegiado acerca das consequências nele geradas por tais eventuais iniciativas, com base em elementos subsidiadores devidamente disponibilizados.O Senhor Presidente acatou a proposição, a ser já deflagrada em relação aos dois casos do Museu de Integração e do Centro de Referência Ambiental, ambas refletindo-se em definição de áreas e localidades nos campi da UFBA, complementarmente acentuando a inesgotável preocupação institucional quanto às suas questões de natureza ambiental, a elas devendo dedicar especial e continuada atenção, de modo amplo e geral, não cingido ao aspecto dos resíduos mas à sua globalidade ecológica, além da necessária assistência às fazendas relacionadas com a Escola de Medicina Veterinária, mediante adoção das providências cabíveis e já reivindicadas. 

Não houve o que ocorrer.

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