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Atas do Consuni

E.g., 11/2024
E.g., 11/2024

Tipo de reunião: Ordinária

Data Pauta(s) O que ocorrer
Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 07.02.2012. ter, 07/02/2012 - 14:00
  • Item 01:

     

    Homologação do documento relativo à avaliação do desempenho da Fundação Escola Politécnica na gestão de projetos, aprovado ad referendum do Conselho Universitário pela Magnífica Reitora.

     

     

    A Presidente justificou a inclusão daquele tema na pauta da sessão, haja vista a necessidade de homologação, pelo Colegiado, do documento, em anexo, por ela redigido e assinado de forma ad referendum do Conselho e encaminhado ao Ministério da Educação, relativo à “Avaliação do desempenho da Fundação Escola Politécnica na gestão de projetos”, em função de uma imperativa elucidação mais detalhada sobre o assunto requerida pelas instâncias governamentais competentes, pelo fato de não ter minuciosamente constado, de modo satisfatório, da Ata da reunião do CONSUNI referente à aprovação da indicação do credenciamento da citada Fundação e, manifestando a sua positiva expectativa quanto à generalizada confiança em relação à sua compulsória iniciativa, requereu o correspondente referendo, então concedido e formalizado pela unanimidade dos presentes. Em seguida, ainda não estando presente o Professor Marcelo Embiruçu de Souza, Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação, especialmente convidado a participar da reunião como expositor da matéria correspondente ao item 02 da pauta, atinente à “UFBA e o Programa Ciência sem Fronteiras”, procedeu a Magnífica Reitora a uma inversão da “Ordem do Dia”.

     

     

     Item 03:

     

    Apresentação da Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011, que cria a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, e do Decreto nº 7.661 de 28 de dezembro de 2011, que aprova o Estatuto Social da referida empresa. Expositor: Professor Hugo Ribeiro Junior (Diretor do HUPES).

     

    A Senhora Presidente rememorou o compromisso anteriormente assumido no sentido do oportuno encaminhamento daquele assunto à análise e deliberação do CONSUNI, como então acontecia, tendo optado pelo convite ao Professor Hugo Ribeiro Junior, Diretor do HUPES (Hospital Universitário Professor Edgard Santos) e Presidente da ABRAHUE (Associação Brasileira dos Hospitais Universitários e de Ensino) para a realização de uma exposição sobre o tema, a ser avaliado pelo Conselho naquela reunião, em caráter basicamente inicial, sem qualquer propósito decisório imediato, adicionalmente informando e comentando acerca dos dois referidos documentos já distribuídos aos Conselheiros, ainda não se dispondo do respectivo termo de natureza regimental.O Professor Hugo Ribeiro Junior registrou o total de 47 hospitais diretamente vinculados a IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) do País, todos eles apresentando, como principais aspectos problemáticos gerais, as questões relacionadas com recursos humanos e financeiros, disto tendo resultado a necessidade da realização de contratações de pessoal através de fundações, atualmente compondo um universo aproximado de 25 mil técnicos sob tais condições, com o agravante da imposição da sua execução mediante utilização de verbas originariamente destinadas ao custeio das aludidas entidades hospitalares, em face da inexistência de previsão orçamentária para aquele tipo de procedimento, sendo que, no caso específico do HUPES, para cada R$1,00 despendido, ocorre a reposição de apenas R$0,60 pelo SUS (Sistema Unificado de Saúde), querendo isto significar e revelar, de forma objetiva, o comprometimento de cerca de 40% a 50% do montante global dos repasses, então destinado a pagamento de pessoal, com consequências dramáticas sobre o funcionamento regular do Hospital, assim restringindo, substancialmente, os valores dos recursos alocados.O Professor Hugo Ribeiro Junior, torna-se indispensável a execução de gastos e despesas outras à possibilidade institucional real e disponível, com a consequente formação e acúmulo de déficits de difícil contenção, sobretudo relacionados com os procedimentos de alta complexidade, de custo habitualmente elevado, além de outras intervenções insuficientemente mantidas pelo SUS, cuja configuração geral caracteriza uma adversa situação de ordem nacional, merecedora de uma especial atenção e completa reorganização estrutural e gerencial do seu conjunto hospitalar, sempre referida mas permanentemente transferida, afinal concretizada através da proposta governamental da criação da mencionada EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), considerada viável para tal finalidade, devendo inclusive atuar no processo de saneamento de irregularidades relativas à forma de contratação de pessoal desprovida de concurso público, exaustivamente advertidas pelos competentes órgãos fiscalizadores, a exemplo, dentre outros, do TCU (Tribunal de Contas da União) e da CGU (Controladoria Geral da União), a despeito do novo elastecimento de prazo, agora efetivamente improrrogável, para efeito de conclusivo equacionamento do problema, até o mês dezembro/2012, somente possibilitado graças às promissoras indicação e sinalização propiciadas pela mencionada iniciativa, consubstanciada nos referidos instrumentos documentais normativos.O Professor Hugo Ribeiro Junior ainda comentou a respeito da intenção de vinculação dos hospitais universitários ao Ministério da Educação com base na proposta implantação da EBSERH, cuja concepção tomou como parâmetro a exitosa gestão do Hospital das Clínicas de Porto Alegre, sobre a qual se assentam muitos dos pressupostos e ditames contidos nos textos normativos em análise, verificados na sua vigorosa ênfase à conotação educacional e na obtenção de expressivos resultados ali colhidos, facilmente perceptíveis mediante comparação com as demais equivalentes entidades congêneres do País, e externou a sua positiva expectativa, através da utilização da nova metodologia gerencial, quanto a uma relevante melhoria na forma de funcionamento do HUPES, atualmente contando com cerca de 2000 profissionais, numa média de 7 por leito, com possibilidade de alteração da sua matriz para 860 leitos e 4.000 técnicos, situação por ele considerada absolutamente inviável mediante recebimento de recursos exclusivamente oriundos do SUS, por fim registrando a alvissareira perspectiva de aproveitamento do contingente de trabalhadores atualmente contratados por fundações, de importante absorção por parte da nova empresa, em função do conhecimento e experiência por eles adquiridos ao longo do expressivo período de tempo de atividades já desenvolvidas na aludida unidade hospitalar.

     

     

    A Magnífica Reitora informou acerca do curso normal e andamento regular de significativos serviços no HUPES, alguns deles especializados, tomados como parâmetro, demandados e consultados por profissionais e entidades de renome científico, com destaque, dentre outros, para a sua Unidade de Transplante de Medula Óssea, além de vir o citado Hospital experimentando, em fase mais recente, um momento de importantes mudanças e investimentos, cujo montante alcança atualmente a movimentação de cerca de 9 milhões de reais nos seus diversos setores e ratificou a associação daquela discussão a uma etapa inicial de debates sobre um assunto efetivamente  amplo e complexo, com prováveis desdobramentos subsequentes, cuja conclusiva deliberação deverá envolver e caber ao CONSUNI, ainda registrando e noticiando, complementarmente, as decisões já tomadas sobre a mesma matéria por parte da Universidade Federal do Piauí e da Universidade Federal do Maranhão, ambas favoráveis e no sentido das suas respectivas adesões ao projeto governamental da EBSERH.O Conselheiro Ronaldo Barbosa indagou a respeito da existência de alguma ação de tentativa de busca de recursos em órgãos e setores distintos dos Ministérios da Educação e da Saúde, a exemplo do Ministério das Relações Exteriores, cuja atuação vem evidenciando um comportamento dinâmico e eficaz por meio de fundos internacionais voltados para o atendimento de estrangeiros aportados no Brasil, em número gradativamente crescente e expressivo.A Conselheira Cássia Maciel comunicou a posição da ASSUFBA contrária à utilização de uma empresa privada para administração do HUPES, assim mantendo a sua concepção originada a partir da elaboração e divulgação daquela proposta iniciativa ao final do Governo anterior, e reportou-se ao Art. 3º, § 4º, do Decreto nº 7.661, para indagar a respeito da forma de operacionalização do seu teor, ao definir que “a EBSERH, no exercício das suas atividades, deverá estar orientada pelas políticas acadêmicas estabelecidas no âmbito das instituições de ensino com as quais estabelecer contrato de prestação de serviços”, então expressando especial preocupação relacionada com as reiteradas questões da autonomia universitária e da possível venda ou desaconselhável mercantilização de tarefas na saúde pública, com adversa repercussão sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como ao Art. 7º da Lei nº 12.550, atinente à “possibilidade de cessão, à aludida empresa, de servidores titulares de cargo efetivo em exercício na instituição federal de ensino ou congênere, que exerçam trabalhos relacionados com o objeto da EBSERH, com a finalidade de realização de atividades de assistência à saúde e administrativas”, neste caso para questionar a sistemática a ser adotada em relação à mencionada disponibilização, com a manifestação de apreensão relativa à situação dos técnicos e da implementação de ações voltadas para sua capacitação e qualificação.O Conselheiro Herman Lepikson solicitou informações acerca das possíveis consequências, especialmente desfavoráveis, em caso deliberativo de não adesão institucional ao sugerido projeto.

     

     

    O Professor Hugo Ribeiro Júnior informou sobre a inexistência de experiência universitária hospitalar em relação à aquisição de recursos financeiros externos de outras fontes, salvo em episódicas situações pontuais e circunstanciais, tendo habitualmente prevalecido acontecimentos precisamente contrários de concessão de apoio a outras entidades, especialmente lusófonas e africanas, sobretudo no processo de treinamento de profissionais envolvidos com os serviços do setor de saúde, em cujo processo vêm os hospitais universitários significando e representando uma importante fonte de capacitação para trabalhadores sul-americanos e africanos; reportou-se ao aludido caso do Hospital das Clinicas de Porto Alegre para comentar sobre a destinação de uma área do seu conjunto global para a execução de atividades médicas conveniadas, associando aquela tentativa de obtenção de recursos adicionais externos a um mecanismo compensatório das parcas receitas liberadas pelo SUS, todavia refutando a hipótese do seu acontecimento no âmbito do complexo hospitalar da UFBA, sobretudo diante da provável regularização total da sua situação a ser alcançada com o novo modelo gerencial, acrescida de condigna e equiparada remuneração salarial geral; afastou qualquer possibilidade de alteração do vínculo empregatício dos seus atuais servidores, cujas carreiras profissionais e funcionais permanecerão integralmente ligadas à Universidade, com a manutenção da sua condição estatutária, inclusive para efeito de aposentadoria, além da já referida vantagem de eliminação das discrepâncias e distorções salariais existentes entre os seus integrantes; assegurou a persistência da diretriz acadêmica das ações a serem implementadas, com o compromisso da sua contínua perseguição por parte da nova gestão, além da atenção e ênfase ao processo de qualificação profissional, sem qualquer prejuízo ou comprometimento de natureza docente, pesquisadora ou extensionista; e ponderou sobre a conotação de incerteza decorrente de uma eventual decisão colegiada no sentido da não adesão do HUPES à EBSERH, principalmente no tocante ao aspecto da sua repercussão de ordem financeira, de mais complexa aferição, em face da crescente elevação e dispendiosa demanda dos serviços hospitalares.O Conselheiro Antonio Bomfim Moreira salientou a falta de uma verdade absoluta nas explicações e informações prestadas pelo Professor Hugo Ribeiro Júnior, de perigosa indução a equivocadas concepções e falhas colegiadas decisórias, então exemplificando com a inexistência da propalada excelência de atuação do HCPA, além de ressaltar a sua associação direta com a condenável prática da venda de serviços médicos públicos, revelando estranheza em relação às referidas deliberações das duas mencionadas universidades nordestinas, particularmente quanto à velocidade do seu acontecimento, ainda divergindo da concepção que supostamente vincula o escopo da Lei nº 12.550 ao compromisso com a educação superior nacional eficiente e de qualidade, nela não constatando a aludida segurança da sua concretização, também perceptível no teor do seu Art. 8º, Parágrafo único, ao assinalar que “o lucro líquido da EBSERH será reinvestido para atendimento do objeto social da empresa, excetuadas as parcelas decorrentes da reserva legal e da reserva para contingência,” assim pressupondo e indicando uma provável mudança da feição acadêmica atual do HUPES para uma nova fase de caráter empresarial e financeiro, por fim propondo a constituição de uma Comissão, basicamente formada por dirigentes da área de saúde da UFBA, com o objetivo da execução de uma criteriosa análise da situação apresentada e em discussão, de forma a evitar-se a aplicação da simplista alternativa de adesão à mencionada empresa, com todos os riscos inerentes às iniciativas caracterizadamente precipitadas, como seria o caso em apreço, também destituída de uma apreciação mais técnica e acurada. 

     

     

    O Conselheiro Renato Pinto destacou a perda, pelo CONSUNI, da recomendável oportunidade temporal de discussão da matéria em exame, sucessivamente postergada, a despeito das insistentes solicitações da ASSUFBA para sua antecipada efetivação, dessa forma revelando grande preocupação, àquela altura, quanto a uma iminente e compulsória adesão a uma empresa privada, cuja instituição parece basicamente associada à finalidade principal de resolução de problemas de natureza trabalhista, disto decorrendo a desfavorável perspectiva da criação de dois tipos funcionais diferenciados de trabalhadores numa mesma entidade e defendeu a destinação dos recursos financeiros, aparentemente existentes e disponíveis para tal operação, à formalização de ações voltadas para o equacionamento ou atenuação dos problemas atualmente vivenciados pelo HUPES, além de ratificar a proposição anterior de aprofundamento do debate sobre a matéria, mediante amplificada discussão e envolvimento de todos os segmentos universitários, como forma de proporcionar subsídios mais consistentes à decisão final do CONSUNI sobre o assunto, por fim aludindo, brevemente, à situação do HCPA para comentar acerca da existência, naquele hospital, de uma área de atendimento mais sofisticado e prioritário, em contraposição e desfavorável disputa com os seus demais setores apoiados pelo SUS, portanto, com franca desvantagem operacional e qualitativa, bem como sobre o privilegiado formato de ingresso da EBSERH no processo, sem desembolso de qualquer valor financeiro, então consultando a respeito das conseqüências de um eventual fracasso do empreendimento, e, sob tal visualização, da viabilidade da recuperação posterior do HUPES pela UFBA. O assessor estudantil Mauro, acadêmico de Medicina, noticiou as coincidentes posições discentes nacionais e local, neste caso do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina da Bahia, ambas contrárias à adesão institucional à EBSERH e indagou sobre as razões ensejadoras da garantia da obtenção de um volume maior de recursos financeiros a partir da aceitação da proposta governamental, de aparente inviabilidade em caso de rejeição da sua assimilação e aplicação.A Conselheira Heloniza Costa ratificou a importância da ampliação das discussões sobre o assunto em apreço, cuja dimensão, ressaltou, requer uma maior clareza e informações mais consistentes para efeito deliberativo, mediante intensificação investigativa e precisa identificação das funções da nova empresa gestora, supostamente associadas a uma invasiva ingerência nos trabalhos do HUPES, com indícios de semelhança a um inaceitável afastamento da UFBA das suas prerrogativas e objetivos diretamente relacionados com o tema.A Conselheira Fernanda Lima referiu o aspecto da imediata recuperação hospitalar como principal iniciativa a ser adotada, assim promovendo-se a restauração da sua histórica trajetória sempre marcada por ações de excelência em todas as suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, atualmente visivelmente comprometidas, devendo a sua providência ocorrer de forma independente de posições de natureza política ou ideológica e solicitou informações e especificações sobre os itens de maior impactação no contexto da preocupante questão relacionada com os recursos humanos do HUPES. 

     

     

    O Conselheiro Celso Castro sublinhou os costumeiros comportamentos de resistência a mudanças, geralmente decorrentes da enigmática instalação de uma situação inovadora e desconhecida, e defendeu, para a situação em exame, uma avaliação basicamente técnica da possível implantação da EBSERH, preferencialmente restrita ao balanceamento entre os aspectos benéficos e desfavoráveis da sua efetivação, mediante criteriosa aferição das correspondentes vantagens e desvantagens, portanto, não adstrita a meros posicionamentos mais pragmáticos de simples apoio ou rejeição à proposição apresentada, mas levando-se em conta o aspecto fundamental da qualidade do atendimento e da saúde do paciente, de aparente possibilidade através da adoção de novos procedimentos, a exemplo de uma maior presteza dos serviços disponibilizados, da agilização das licitações e contratações etc., todos eles convergentes para o alcance de uma maior eficiência acadêmica e assistencial, ainda comentando acerca da existência de importantes e proveitosas propostas constantes dos conteúdos dos documentos em análise, provavelmente capazes de proporcionar significativas modificações no quadro atual de precariedade administrativa e financeira do HUPES, por fim apoiando e acentuando a necessidade da realização de um aprofundado diagnóstico dos elementos relacionados com as alternativas apresentadas.O Professor Hugo Ribeiro Júnior divergiu da aventada ausência de verdade absoluta nas informações por ele prestadas, todas elas devidamente expostas e integrantes dos textos legais em exame, portanto, de fácil comprovação geral; comentou sobre a agilidade das decisões de adesão das já aludidas universidades nordestinas, ambas respaldadas e lideradas por profissionais capacitados e conhecedores do assunto, com acumulada experiência em gestão hospitalar; ressaltou a configuração do contrato, a ser firmado entre as partes envolvidas, como relevante elemento definidor da nova política gerencial a ser implementada, com a provável inclusão de salvaguardas e de tópicos benéficos e favoráveis a ambos os lados, além da previsão da sua rescisão a qualquer tempo; salientou a atual situação de pleno funcionamento e auspiciosas perspectivas do HUPES, em constante processo de renovação e rejuvenescimento, admitindo, porém, a existência de problemas de gestão que, somados à questão fulcral de pessoal, terminam por comprometer algumas operações e o cumprimento de metas previamente estabelecidas; referiu a inexistência de riscos mais significativos no procedimento em debate, de acentuada redução em função da forma de preparo do mencionado documento contratual e da sistemática de constituição da EBSERH, a ser basicamente formada pelos próprios servidores atuais, com isto afastando-se o aventado perigo adicional de uma eventual dissociação, distanciamento ou desligamento da UFBA do processo; assegurou a preservação do ensino, da assistência e da produção de conhecimento como itens prioritários da nova gestão, com a garantia da manutenção do regime de trabalho vigente; manifestou concordância com as falas das Conselheiras Heloniza Costa e Fernanda Lima, complementarmente asseverando a inexistência de ameaça de distorções ou desvirtuamentos dos compromissos atinentes aos principais objetivos acadêmicos e assistenciais do hospital, eventualmente, provocados pela aquisição de recursos adicionais e com o aspecto levantado pelo Conselheiro Celso Castro, concernente à recomendável e desejável disponibilização de eficiente e qualificado atendimento aos pacientes internados, a ser mais facilmente alcançado através do novo modelo apresentado e indicado. 

     

     

    A Magnífica Reitora comunicou o acatamento da sugestão encaminhada pelo Conselheiro Antonio Bomfim Moreira no sentido da constituição de uma Comissão voltada para o aprofundamento das discussões sobre o tema em debate, de forma a obter-se e proporcionar subsídios mais consistentes à posterior decisão colegiada sobre a matéria, contando com a participação dos dirigentes das Unidades Universitárias da área de saúde da UFBA, acrescida da participação do Presidente do Conselho de Curadores, do Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças do CONSUNI, de um representante docente, um representante técnico-administrativo e um representante discente, então aprovada pela unanimidade plenária na seguinte conformação compositiva: Professores Lorene Louise Silva Pinto (FMB), Heloniza Gonçalves Costa (ENF), Maria Spínola Miranda (FAR), Maria Isabel Pereira Vianna (ODO), Marilena Assunção (NUT), Maria Thereza Barral Araújo (ICS), Eduardo Luiz Andrade Mota (ISC), Celso Luiz Braga de Castro (Presidente do Conselho de Curadores), Antonio Wilson Menezes (Presidente da Comissão de Orçamento e Finanças) e Ana Alice Costa (representante do corpo docente); a representante do corpo técnico-administrativa Cássia Maciel; e a aluna Yasmin Ferraz, sob a presidência da Conselheira Lorene Pinto, definida de modo imediato e consensual.A Conselheira Yasmin Ferraz solicitou a realização de reuniões abertas da Comissão, em face da pluralidade e diversidade de concepções observadas no seio da comunidade estudantil sobre o assunto e a Magnífica Reitora transferiu tal decisão à própria equipe recém constituída, em cujo âmbito deverão ser definidos os correspondentes procedimentos de ordem operacional, adicionalmente informando sobre a possibilidade, logo confirmada e endossada pelo plenário, da adicional colaboração e integração assessora, nas atividades da equipe, dos seguintes professores: Conselheira Iracema Veloso (Pró-Reitora de Planejamento e Orçamento), Hugo Ribeiro Junior (Diretor do HUPES) e Mônica de Almeida Néri (Diretora da Maternidade Climério de Oliveira); por fim enfatizando o significado do trabalho a ser desenvolvido com o estudo da viabilidade da transformação e criação de um novo modelo de gestão hospitalar, a ser devidamente analisado e definido através de criteriosa decisão colegiada do CONSUNI. 

     

     

     Item 02:

     

    “A UFBA e o Programa Ciência sem Fronteiras”. Apresentação: Professor Marcelo Embiruçu de Souza (Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação).

     

    Com a palavra, o Professor Marcelo Embiruçu de Souza procedeu a uma exposição acerca do programa “Ciência sem Fronteiras” e a internacionalização da UFBA, com realce para os seguintes itens por ele destacadamente abordados: programa “Ciência sem Fronteiras”; objetivos da internacionalização da UFBA; situação atual e ações em desenvolvimento; entraves e fragilidades para a internacionalização.A Magnífica Reitora comentou sobre a importância do aludido projeto, gradativamente consolidando-se e ampliando-se por todo o País, com a previsão da destinação de cerca de 100.000 bolsas até o ano 2014, devendo a Universidade refletir e discutir mecanismos de preparativos relacionados com a sua inevitável incorporação ao processo de intercâmbio acadêmico entre instituições nacionais e estrangeiras, para cuja consecução faz-se necessária a estruturação e adoção de providências de engajamento num programa revestido de auspiciosas perspectivas, inclusive como forma de integração a um processo que, dentre outras iniciativas, demandará identificação de fontes de recursos para sua implementação.A Conselheira Ana Alice Costa requereu e propôs uma definição mais clara acerca dos mecanismos de registro dos estudantes interessados, a serem devidamente explicitados juntamente com as diversas possibilidades de obtenção de bolsas, mediante acesso fácil e generalizado a todos os seus elementos e comentou sobre a dificuldade de uma precisa compreensão a respeito dos conceitos de ciência e interdisciplinaridade, diretamente relacionados com o tema em questão.O Conselheiro Ronaldo Barbosa reportou-se e realçou a ausência de fronteiras do programa em contraposição à existência de barreiras, por vezes de difícil transposição, em função das restrições frequentemente apresentadas e impostas, com repercussão sobre possível desestímulo à sua implementação.O Conselheiro Herman Lepikson aludiu às dificuldades habitualmente verificadas no tocante à reciprocidade institucional para efeito de reconhecimento de titulação, com menor intensidade nos casos de doutoramento, e endossou aquela iniciativa de deflagração e desenvolvimento das discussões e ações relacionadas com o projeto em apreço, por ele integralmente apoiadas, em face das promissoras expectativas e do generalizado interesse evidenciado em relação a um programa portador de grande utilidade institucional.A Conselheira Maria de Lourdes Trino ressaltou a escassa disseminação de informações e a precária comunicação entre os diversos setores universitários, com consequentes prejuízos significativos gerais decorrentes da falta de conhecimento acerca de eventos em pleno curso na UFBA e indicou a necessidade da concessão de apoio aos alunos interessados em inserção no citado projeto, particularmente atinente aos seus aspectos de ordem acadêmica e financeira.O Conselheiro Giovandro Ferreira associou o programa “Ciência sem Fronteiras” a uma política de Estado, portanto, de âmbito nacional, amparando a sua concepção na renovada situação recentemente ocupada pelo Brasil no cenário internacional, sob a conotação de um dos países emergentes do mundo globalizado, assim apoiando aquela iniciativa inicial de debate, com indispensáveis desdobramentos posteriores, visando-se a sua definitiva consolidação e gradativo crescimento institucional. 

     

     

    A Conselheira Risonete Souza informou a respeito da disponibilização do Instituto de Letras para efeito de colaboração com o projeto em exame, adicionalmente registrando e comentando sobre a constatada demanda elevada de ingresso discente, cujo principal entrave se situa no aspecto idiomático, com destaque para o inglês, além dos já referidos óbices financeiros e enalteceu os objetivos do projeto, propiciador de uma integração simbiótica entre universidades e localidades com benefícios recíprocos, aí destacando-se os casos de alguns países da África e da América Latina, representativos de relevantes espaços a serem ocupados, por fim referindo que, a despeito dos desafios imprescindivelmente interpostos, torna-se imperativa a participação da UFBA no processo em questão.O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva conclamou os professores à permanente exposição e divulgação da sua produção intelectual, por ele considerada uma forma alternativa de internacionalização acadêmica, a ser constantemente buscada e estimulada, bem como das publicações das Unidades Universitárias, com a sua execução preferencial em inglês, linguagem universal da ciência, assim produzindo-se mecanismos de uma propagação da produção autóctone da UFBA.A Conselheira Naia Alban aludiu à divergência dos períodos de saída e recepção dos estudantes entre universidades de hemisférios diferentes em função das defasagens temporais entre os respectivos semestres letivos, com a ocorrência de prejuízos acadêmicos para os alunos envolvidos, por vezes penalizados com atraso equivalente ao período de um ano, sobretudo ampliados nos cursos da Faculdade de Arquitetura, em face da sua peculiar característica de forte ciclo anual de estudos, com ênfase para o caso específico dos seus ateliês, dessa forma sugerindo uma avaliação daquela situação e a possível adoção de providências saneadoras da sua persistência.O Conselheiro Márcio Nascimento ratificou a escassez informativa e de interação na UFBA, então exemplificando com o caso de uma turma de estudantes em processo de retorno da cidade de Coimbra, em cuja Universidade já se encontra um quantitativo discente expressivo, sem que se tenha providenciado e encaminhado as devidas informações às instâncias universitárias competentes para adoção das medidas necessárias ao seu recebimento de modo desprovido de maiores prejuízos ao prosseguimento dos seus estudos locais.O Conselheiro Eduardo Mota indagou a respeito dos eventuais ganhos do Governo ou instituições brasileiras no processo de recepção dos alunos estrangeiros, como mecanismo de equivalente compensação ao custeio proporcionado aos brasileiros que se deslocam para o exterior e da possível existência ou consideração de parâmetros da sua posterior fixação e permanência no País, à semelhança das obrigações habitualmente assumidas, em situações similares, pelo contingente vinculado a cursos de pós-graduação.O Professor Marcelo Embiruçu de Souza informou sobre a disponibilização da Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação (PROPCI) para os eventuais questionamentos, sugestões e requisições de esclarecimentos pontuais complementares àquela primeira e incipiente intervenção acerca do programa “Ciência sem Fronteiras”, de inevitáveis desdobramentos subsequentes, e reportou-se, com maior intensidade e direcionamento, aos dois aspectos arguidos e, respectivamente, referentes ao compromisso do retorno e vinculação institucional do discente por determinado período, assegurando-se a sua ocorrência através de precisa fixação em cláusula contratual, e à necessidade de uma maior integração, comunicação e divulgação universitárias dos respectivos informes e publicações, a terem a sua promoção estimulada, sempre revestida de liberdade e transparência, ao público consumidor e demandante.

     

     

     O Professor Lívio Sansone, chefe da Assessoria Internacional da UFBA, especialmente convidado a participar da reunião na condição de colaborador do programa em debate, externou sua satisfação quanto à elaboração e receptividade de uma proposta ainda em fase inicial de análise, portanto, muito aquém das efetivas potencialidades da Universidade, igualmente ressaltando e defendendo o continuado incentivo à sua execução mediante ampla sinergia institucional geral, além de disponibilizar o citado setor para eventuais esclarecimentos e discussões complementares.O Conselheiro Dirceu Martins informou acerca do pagamento, pela Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil (PROAE), das passagens dos alunos que se deslocam para países da Europa, não sendo possível uma maior participação e contribuição da UFBA em virtude da indisponibilidade financeira e das limitações impostas pelo PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil), somente viável mediante reforço ou alteração de destinações dos recursos alocados.

     

 A Conselheira Lorene Pinto propôs a realização, no dia 28.02.2012, às 9:00 horas, de uma primeira reunião da Comissão recém eleita para avaliação do assunto relacionado com a EBSERH, a ser oportunamente avaliada em função da disponibilidade do espaço correspondente à Sala dos Conselhos da Reitoria. 

 A Magnífica Reitora ainda comentou brevemente sobre o frequente recebimento de missões universitárias oriundas de países africanos de língua portuguesa, com destaque para Angola e Moçambique, objetivando a ampliação do intercâmbio acadêmico com a UFBA, e solicitou autorização do Conselho para seu afastamento do País em três períodos do ano 2012, a seguir listados com as respectivas finalidades: 1- março/2012 – para visitas a um grupo de universidades portuguesas; 2- abril/2012 – para visitar a Universidade de Nebraska – EUA; 3-julho/2012 – para participar de atividades no Programa de Pós-Graduação, em nível de Mestrado, da Universidade Nacional Timor Lorosa’e, na cidade de Dili – Timor Leste, tendo sido a sua requisição aprovada por unanimidade. 

Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 20.12.2011. ter, 20/12/2011 - 14:00
  •      A Magnífica Reitora rememorou decisão anterior do Conselho, de estabelecimento de um rodízio entre as diversas áreas da UFBA para efeito de escolha do ocupante do citado cargo, de antemão, agradecendo a colaboração prestada pela Conselheira Maria Isabel Vianna durante o período que o exerceu em todo o ano 2011. O Conselheiro Ronaldo Barbosa indicou o nome do Conselheiro Heinz Schwebel para sua substituição, na condição de representante da Área V, sendo ratificado, naquela proposição, pelo Conselheiro Arthur Matos Neto. O Conselheiro Heinz Schwebel admitiu a sugestão, efetivamente disponibilizando-se para o encargo em apreço, ressaltando os aspectos de compromisso e representatividade como características essenciais e inerentes ao cargo em questão. Inexistindo outras indicações, a Senhora Presidente submeteu a única candidatura à votação, sendo unanimemente aprovada e logo aclamada, dessa forma elegendo-se o Conselheiro Heinz Schwebel como Substituto Eventual do Vice-Reitor para exercício em 2012.
     
    Item 02
     
      Definição sobre a composição das Comissões Permanentes do CONSUNI.
     
         A Magnífica Reitora salientou, à semelhança do tópico precedente, a conotação regimental do referido procedimento. O Conselheiro Luís Edmundo Campos propôs a manutenção da atual composição, caso não seja pessoalmente manifestada qualquer intenção de mudança por parte dos seus integrantes. A Conselheira Luciana Barbosa transmitiu o desejo do Conselheiro Jorge Antônio Moreira da Silva da sua substituição na Comissão de Gestão de Pessoas, pelo fato de também já compor, de forma simultânea e conjunta, a Comissão de Normas e Recursos, na qual permaneceria de modo exclusivo, tendo a Magnífica Reitora informado acerca da possibilidade da sua simples retirada daquela equipe tão logo seja convocada e promovida uma reunião para eleição de novo Presidente, cargo por ele atualmente exercido. O Conselheiro Sérgio Farias procedeu a idêntica reivindicação, por igual motivação, neste caso referente à sua retirada da Comissão de Orçamento e Finanças e permanência na Comissão de Assuntos Acadêmicos, também acatada. A Conselheira Nadja Rabello aventou a possibilidade de uma redistribuição dos representantes dos servidores técnico-administrativos em função da ampliação regimental do seu quantitativo colegiado, posteriormente considerada desnecessária com a sua configuração já definida e vigente nas condições atuais. Com o satisfatório atendimento, nos moldes anunciados, das duas requisições de afastamento encaminhadas e a aparente aceitação consensual da proposição do Conselheiro Luís Edmundo Campos, a Senhora Presidente submeteu-a à votação, sendo aprovada por unanimidade, dessa forma definindo-se pela manutenção da composição das Comissões Permanentes do CONSUNI.  
     
    Item 03
     
     Discussão acerca da carga horária docente (Artigos 119 e 120 do Regimento Geral). 
          A Magnífica Reitora aludiu à previsão institucional de cerca de 40.000 alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação da UFBA no ano 2012 e rememorou a sugestão do Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do novo texto regimental da Universidade no sentido da elevação da carga horária mínima de 8 horas, prevista na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), posteriormente condicionada à aprovação do Regulamento de Ensino de Graduação e Pós-Graduação (REGPG), ainda não concluído por parte do CAE, tendo o CONSUNI aprovado a suspensão da aplicação dos artigos 119 e 120 do Regimento Geral, precisamente referentes à situação em exame, até o final daquele semestre letivo, assim fazendo-se necessário um posicionamento colegiado acerca do recomendável encaminhamento a ser dado à matéria, em função das sucessivas demandas de esclarecimentos decorrentes da possibilidade do início, de modo impreciso, do próximo semestre letivo (2012.1), com requisições pontuais sobre sua definição. Prosseguindo, a Senhora Presidente disse ter solicitado ao Pró-Reitor de Ensino de Graduação, Professor Ricardo Miranda Filho, para comparecer àquela reunião, em caráter excepcional, o que não fora possível em virtude de viagem profissional já agendada e inadiável, para apresentação de um levantamento e dimensionamento do esforço do quadro docente da UFBA, de aparente insuficiência para satisfatório atendimento institucional geral, cujos trabalhos vêm sendo exaustivamente efetuados, com sua parcial conclusão e encaminhamento dos dados preliminares à análise das respectivas Unidades Universitárias para efeito de comparação com a correspondente situação real e por elas vivenciada, algumas já tendo concretizado o mencionado procedimento, outras, contudo, não o tendo ainda executado. Do estudo já realizado pelo Professor Ricardo Miranda Filho, continuou a Magnífica Reitora, levando em consideração todas as variáveis possíveis e diretamente envolvidas com o assunto em questão, concluiu-se pela possibilidade da consistente constatação de que, com base na atual disponibilidade de cerca de 2.600 professores na UFBA, mediante atribuição de uma carga horária de 10 horas para cada um, ainda não seria possível o alcance das 27.000 horas semanais totais, portanto, persistindo um déficit docente na Instituição, e, reportando-se ao aspecto específico do tema em exame, indicou a recomendável possibilidade de sinalização das tendências colegiadas para a comunidade universitária, sem a deliberação e aplicação de qualquer mudança imediata, a despeito da viabilidade de realização de alterações regimentais ao longo do ano 2012, então aventando a alternativa de transferência, para o âmbito dos Departamentos das Unidades Uiversitárias, das decisões relativas à carga horária dos seus docentes. O Conselheiro Ronaldo Barbosa ressaltou o inevitável comprometimento de turmas do Instituto de Geociências em caso de não cumprimento de um mínimo de 12 horas de ensino.   
         O Conselheiro João Carlos Silva apoiou a sugestão anterior, daquele modo remanejando-se, para as aludidas instâncias, o debate sobre o assunto em apreço e sublinhou a sua posição frequentemente externada e contrária ao estabelecimento de uma carga horária superior ao valor legal mínimo, com a justificativa da sua vinculação a um provável favorecimento dos profissionais exclusivamente dedicados ao ensino e penalização dos professores responsáveis por múltiplas atividades universitárias, além de defender a manutenção e continuidade da já referida suspensão regimental, de forma associada à realização do mencionado trabalho a ser executado pelos Departamentos, de modo paralelo e conjunto com os órgãos envolvidos, a exemplo da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD), Superintendência Acadêmica (SUPAC), Pró-Reitoria de Desenvolvimento de Pessoas (PRODEP) etc. O Conselheiro Orlando Neves propôs a execução de um teste de aplicação do texto regimental como forma de avaliação e posterior decisão acerca da sua definitiva adoção institucional. O Conselheiro Luís Edmundo Campos divergiu da aventada transferência, para os Departamentos das Unidades Universitárias, da deliberação sobre a integralização em estudo, com a argumentação da generalizada submissão de todos os professores, independentemente das respectivas formas de atuação, às mesmas condições de trabalho e remuneração institucionais, além de associar tal definição a uma inevitável repercussão sobre o quantitativo docente da Universidade, ainda apontando as dificuldades para complementação das 12 horas por parte dos Professores Substitutos, ressaltando o seu posicionamento e defesa da aplicação de uma carga horária ampliada. O Conselheiro Arthur Matos Neto referiu que o Art. 119 do Regimento Geral da UFBA, através da redação apresentada, embute uma tentativa de introdução de um ônus no ensino de forma aparentemente constrangedora, com a dificuldade para definição das propostas horas adicionais, por isso mesmo por ele considerado um equívoco normativo merecedor de uma indispensável avaliação mais acurada da sua concepção, mediante adoção de nova formatação, a ser provavelmente realizada a partir do mês março/2012, inclusive como mecanismo atenuador da evidenciada tendência atual de transformação das universidades em verdadeiros institutos de pesquisa.  
         O Conselheiro Eduardo Mota externou a sua posição favorável à prorrogação da suspensão da aplicação dos citados artigos 119 e 120, todavia condicionada à conclusão e posterior apreciação do trabalho em curso da PROGRAD, elemento fundamental para orientação e subsídio de qualquer decisão colegiada, de difícil execução criteriosa imediata, em função da escassez de dados para reflexão e indicação das recomendáveis medidas a serem tomadas em relação à integralização da carga horária docente na UFBA, sendo corroborado pelo Conselheiro João Carlos Silva, mediante semelhante ponderação, igualmente condicionando uma deliberação conclusiva à clara elucidação de todas as informações diretamente envolvidas com a situação. O Conselheiro Antonio Bomfim Moreira associou o encaminhamento e resolução daquele problema ao acatamento e obediência ao teor do Art. 206 da Constituição Federal, precisamente atinente à autonomia universitária, com a apresentação de um comportamento reativo e confrontador de medidas governamentais infligidoras de penalizações às IFES, de aconselhável consecução por meio dos competentes canais administrativos, dos quais ressai a ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) como expressivo instrumento para exercício de influência e pressão sobre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e o MEC e endossou as colocações pontuais precedentes acerca da forma de encaminhamento da matéria em exame. O Conselheiro Luís Edmundo Campos admitiu apoio e concordância com a proposta de transferência do encargo definidor da carga horária para os Departamentos, conquanto se assegurasse a plena resolução das pendências relativas à completa satisfação das demandas discentes, em face dos frequentes prejuízos imputados aos alunos por ocasião das respectivas matrículas, com a indisponibilidade de disciplinas necessárias ao continuado fluxo acadêmico, pessoalmente desconhecendo qualquer estudo avaliador e indicativo da quantidade de estudantes penalizados com a impossibilidade de inscrição em componentes curriculares pretendidos e almejados. A Conselheira Heloniza Costa comentou que, de certa forma, já vem o assunto sendo remetido e tratado no âmbito departamental, com a sua frequente discussão ou referência, mas considerou importante a adoção de algum posicionamento do CONSUNI no sentido da sinalização relativa à carga horária mínima, sobretudo diante da ocorrência, nem sempre rara, de desentendimentos e controvérsia entre os docentes na própria Unidade Universitária, sendo ratificada pela Conselheira Maria Spínola Miranda com a proposição complementar da sua generalizada definição em 8 horas, além da implantação de um sistema de avaliação acerca da produção científica docente na Universidade. O Conselheiro Dirceu Martins aludiu à significativa diversidade departamental da UFBA, também constatada na sua relação professor/aluno, igualmente variável pela extensão institucional e apoiou o processo de revisão do assunto, devidamente subsidiado por elementos ilustrativos e informativos para a obtenção de uma posição colegiada mais abalisada e conclusiva sobre a sua forma de adoção. O Conselheiro Orlando Neves salientou a inexistência de estrutura departamental em algumas Unidades Universitárias e propôs a constituição de um Grupo de Trabalho voltado para a realização dos já aludidos estudos de forma mais acurada e aprofundada, à semelhança de procedimentos precedentemente efetuados pelo Conselho.
          A Magnífica Reitora confirmou a sua intenção de composição de uma Comissão para elaboração das modificações regimentais requeridas e necessárias, bem como a retomada da discussão sobre aquele específico assunto de pauta numa próxima reunião do CONSUNI do início do ano 2012, então contando com a presença e participação do Pró-Reitor de Ensino de Graduação, Professor Ricardo Miranda Filho, não vindo tal procedimento significar ou implicar qualquer prejuízo para as atividades letivas da UFBA, inclusive pelo fato de que já se encontra concluído o trabalho de planejamento acadêmico do semestre 2012.1, e enfatizou a inexistência de pleitos docentes, a ela eventualmente encaminhados, no sentido de uma generalizada aplicação da carga de 8 horas, em geral relacionados com a estrita requisição da sua distribuição de modo proporcional à intensidade de responsabilidade e compromisso assumidos pelo professor no seu cotidiano universitário. Por fim, a Senhora Presidente reportou-se ao ano 2011 como um importante período institucional de trabalho e conquistas gerais, que, a despeito do reconhecido avanço, ainda requer e exige continuado esforço para a obtenção de respostas ao permanente desafio acadêmico inerente ao ensino superior público do País.

Não houve o que ocorrer

Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 25.11.2011. sex, 25/11/2011 - 14:00
  •  Item 01
     
     Indicação do representante do CONSUNI no Comitê Técnico-Científico (CTC) do CT-INFRA.
        O Conselheiro Arthur Matos Neto levantou “questão de ordem” para registrar a estranheza daquele procedimento de escolha, pelo Conselho, de um representante colegiado para atuação em órgão por ele acompanhado e fiscalizado, como é o caso do CONSUNI em relação ao CTC, então propondo a sua própria constituição sob a metodologia habitualmente adotada, mediante indicações por áreas da Instituição, sendo apoiado pelo Conselheiro Celso Castro, com idêntica ponderação e pelo Conselheiro João Carlos Silva, este com a sugestão complementar da aplicação de uma sistemática de encaminhamento eletrônico de nomes pelas Unidades Universitárias para prévio conhecimento dos Conselheiros e conclusiva deliberação plenária na próxima reunião do Conselho, ainda acrescida da recomendação do Conselheiro Ronaldo Barbosa no sentido da modificação da estruturação do aludido Comitê no percentual máximo de 50% dos seus atuais integrantes. O Conselheiro Celso Castro aventou a possibilidade simplificadora e objetiva da sua implementação por meio de uma delegação de tal providência a representantes de àreas, assim limitando-se a ação do CONSUNI à escolha dos respectivos encarregados da mencionada função, portanto, sem a necessidade de um referendo colegiado posterior, proposição esta efetivamente acatada por unanimidade, de imediato já apontando, para o caso da Área III (Ciências Humanas), o nome do Conselheiro João Carlos Silva, pessoalmente admitida e aceita. O Conselheiro Arthur Matos Neto sugeriu o Conselheiro Ronaldo Barbosa para a Área I (Ciências Exatas), assim como se fez em relação à Conselheira Lorene Pinto para a Área II (Ciências da Saúde) e ao Conselheiro Daniel Silva para a Área V (Artes), à qual ficaria a Área IV (Letras) associada, tendo todos eles pessoalmente acatado as respectivas indicações, dessa forma constituindo-se, nas já referidas condições, o conjunto de representantes delegados para coleta e obtenção dos nomes dos candidatos à formação do CTC do CT-INFRA 2011. O Conselheiro Luiz Rogério Leal ratificou o acerto da metodologia adotada, sobretudo quanto à dispensa da posterior homologação dos componentes do Comitê, em face da sua precisa escolha por iniciativa de membros integrantes do próprio CONSUNI, portanto, não se fazendo mais necessária qualquer confirmação posterior sobre o assunto.
     
    Item 02: Processo nº 23066.06222/10-93
     
     – Regimento Interno do Instituto de Geociências. Relatoria: Comissão de Normas e Recursos.
         O Conselheiro Arthur Matos Neto procedeu à leitura do parecer (anexo) exarado pelo Conselheiro Heinz Schwebel, impossibilitado de comparecimento à reunião, concluindo pela aprovação do referido Regimento. Em discussão, a Conselheira Nadja Rabello questionou a proposta forma de capacitação dos servidores técnico-administrativos através da Unidade Universitária, somente viável através da PRODEP, bem como a forma utilizada para designação da mencionada categoria, ali apresentada de maneira diversa da sua oficializada nomenclatura, sempre aglomerada e separada pelo hífen, tendo o Conselheiro Ronaldo Barbosa, respectivamente, associado os dois tópicos levantados às tentativas de qualificação complementar e específica daqueles profissionais, sem qualquer prejuízo para a sua aplicação pela citada Pró-Reitoria e do seu agrupamento diferenciado nas suas duas características mais marcantes e identificáveis de técnico e administrativo, a primeira relacionada com os físicos, químicos, geólogos etc. e o segundo com a área meio daquele Instituto. O Conselheiro Renato Pinto reportou-se ao Art. 8º, inciso I, da minuta em discussão, para propor o seguinte acréscimo redacional: “..., conforme estabelecido pela CPPTAE (Comissão de Pessoal Técnico-Administrativo em Educação), RJU (Regime Jurídico Único) e Código de Ética dos servidores públicos.” O Conselheiro Celso Castro concordou com a adoção da linguagem unificada e consagrada pelo termo “técnico-administrativo”, todavia discordando da supressão da alternativa de promoção de qualificação do quadro funcional universitário por órgãos distintos da PRODEP, efetivamente possível e viável, bem como da requerida agregação redacional, esta pelo fato de já serem os aludidos organismos e legislações habitualmente considerados para efeito legal de adoção das correspondentes medidas, portanto, de dispensável menção na Resolução, e, na condição de membro da Comissão de Normas e Recursos, propôs a acolhida do primeiro item e a rejeição dos outros dois pela referida equipe. O Conselheiro Luiz Rogério Leal comentou sobre a intenção de ampliação da representação técnica na Congregação, como efetivamente proposto, e enalteceu a iniciativa de capacitação dos servidores pelo Instituto, então sugerindo a extensão daquele propósito para as demais Unidades Universitárias da UFBA. A Conselheira Cássia Maciel indicou a adoção do termo “Técnico-Administrativo em Educação”, em conformidade com a terminologia formalmente utilizada, devendo a aventada diferenciação entre os procedimentos das áreas meio e fim situar-se no âmbito estritamente interno e ressaltou a importância da inexistência de dubiedade em relação à competência da PRODEP para a qualificação do quadro institucional, devendo a almejada iniciativa caracterizar-se como uma medida adicional e complementar do Instituto. O Conselheiro Daniel Silva, também integrante da Comissão de Normas e Recursos, concordou com as ponderações do Conselheiro Celso Castro atinentes aos três casos levantados, assim como o Conselheiro Arthur Matos Neto, este admitindo o equívoco da forma de designação adotada para a citada categoria, também considerando desnecessárias, no texto em análise, as demais observações e solicitações, a despeito do reconhecimento quanto à relevância do seu cumprimento, assim também procedendo os demais componentes daquela equipe, consensualmente conformando-se, nas referidas condições, a posição conclusiva da referida Comissão acerca da matéria.
        Assim sendo, a Magnífica Reitora submeteu o parecer à votação, com a exclusiva alteração da já aludida nomenclatura, sendo aprovado por unanimidade, seguindo-se um especial agradecimento do Conselheiro Ronaldo Barbosa à colaboração de todos os envolvidos com o trabalho, com especiais destaques para o Conselheiro Luiz Rogério Leal, para a Conselheira Maria de Lourdes Trino, aí realçando a sua excelência revisora, para os servidores técnico-administrativos e para a Comissão relatora.
     
    Item 03  Processo nº 23066.034117/11-81  
     
    – Modernização do controle de frequência dos servidores técnico-administrativos e das atividades docentes para os professores. Relator: Comissão de Gestão de Pessoas.  
        A Magnífica Reitora reportou-se ao recebimento de ofício, no mês julho/2011, assinado por 20 diretores de Unidades Universitárias, contendo solicitação de estudo acerca do controle da frequência dos servidores técnico-administrativos e docentes, bem como à notificação jurídica dirigida a alguns reitores de universidades federais, conforme notícia colhida na última reunião da ANDIFES, aí incluindo-se registro a ela encaminhado pela Procuradoria Federal na Bahia, pelo fato de permitirem a adoção de jornada de trabalho de 30 horas, com a possibilidade de suas citações em inquérito civil, sob a justificativa da falta de competência legal para tal deliberação, ainda considerada paradoxalmente incoerente em momento de tramitação, no Congresso Nacional, de pleito de contratação de servidores pelas IFES (Instituições Federais de Ensino Superior). O Conselheiro Renato Pinto diferenciou as situações de controle de frequência, efetivamente constante da pauta da sessão, da temática relacionada com a jornada de trabalho, não prevista para debate atual. Em seguida, procedeu o Conselheiro Jorge Moreira da Silva à leitura do parecer da referida equipe sobre a matéria, basicamente concluindo pela recomendação de adoção de ponto eletrônico para os técnicos e do acompanhamento das atividades docentes sobretudo calcado nos elementos integrantes do RIT (Relatório Individual de Trabalho) e do PIT (Plano Individual de Trabalho) dos professores. Em discussão, a Conselheira Nadja Rabello procedeu à leitura de documento sobre o tema em exame, que, por sua solicitação, segue transcrito na sua íntegra: “Aos Conselheiros do CONSUNI. Magnífica Reitora e demais membros desse Conselho. Como representantes dos servidores técnico-administrativos no CONSUNI, permitam-nos discordar da efetividade do ponto eletrônico na eficiência e qualidade da Administração Pública. É notório que a Administração Pública deva dispor de mecanismos de controle dos serviços, mas não se deve perder de vista o objetivo principal do serviço público, que é prestar um serviço de qualidade aos seus usuários, em particular em uma Instituição de Ensino que busca formar profissionais qualificados para futuramente atuarem na sociedade. Parafraseando os colegas Servidores de Humanas da UFPR, em artigo publicado após uma assembleia de reflexão sobre a implantação do ponto eletrônico: “... esta discussão é mais antiga do que a burocracia quase paralisante do serviço público e a sua tão propalada ineficiência. No entanto, quando se trata de “solucionar” os problemas da ineficiência no serviço público, ministros, juristas, escribas de plantão – peritos em redigir leis, decretos, portarias e afins, porém bem pouco conectados com a realidade cotidiana de um ambiente de rotinas administrativas – rapidamente “sacam da arma” mais básica, menos trabalhosa e menos supostamente conflitante, que é estabelecer “controles rígidos” para garantia de melhores resultados operacionais no ambiente laborativo. E acreditam, piamente, que irão obter melhores resultados operacionais.” A Administração Pública deve se preocupar, acima de tudo, com a qualidade dos serviços prestados, melhorando as condições de trabalho dos servidores, passando pelo processo de Capacitação e Qualificação destes, principalmente por tratar-se, no nosso caso, de uma Unidade Produtora de Conhecimento. Não se pode aceitar que, em uma Universidade Federal, pouco ou quase nada seja oferecido aos servidores para sua Capacitação e Qualificação. Qualidade no Atendimento passa também por programas de Saúde do Servidor, por realizações de eventos e projetos que busquem uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores. Acreditamos que, antes de discutir a implantação do ponto eletrônico no Conselho Universitário, devamos debater sobre o assunto em uma Audiência Pública com os técnico-administrativos, quando também discutiremos a qualidade dos nossos serviços, que passam pela Capacitação e Qualificação de forma ampla e pela implantação dos Turnos Contínuos, para o funcionamento dessa Universidade nos três turnos de forma equânime, eficiente e qualificada. Mais qualidade de vida para o servidor, mais qualificação, mais capacitação, mais vagas para contratações por concurso público. Saudações Universitárias. Representação dos Técnico-administrativos no CONSUNI. ASSUFBA Sindicato.”
         Em seguida, a Conselheira Cássia Maciel pediu vista ao processo e o Conselheiro Arthur Matos Neto requereu a distribuição do conjunto dos seus elementos componentes para execução de uma acurada avaliação pela Congregação do Instituto de Física, também considerando precoce a adoção de qualquer decisão sobre o tema, merecedor de uma maior reflexão e aprofundamento. A Magnífica Reitora acatou ambas as solicitações precedentes, comprometendo-se com o envio da documentação a todos os Conselheiros, para uma posterior retomada do assunto pelo Conselho, em momento mais oportuno e aconselhável de maior amadurecimento e enriquecimento da matéria. O Conselheiro Celso Castro sobrepôs o aspecto qualitativo à conotação basicamente quantitativa conferida ao problema, não restrito a uma exclusiva questão de controle de ponto ou de carga horária de trabalho, mas configurando-se, na verdade, um produto terminal ao qual precede o encaminhamento de elementos ainda mais relevantes e requisidores de uma consistente intervenção, a exemplo da identificação do perfil do trabalhador, do seu preparo e qualificação, das efetivas necessidades e demandas de cada Unidade Universitária/Setor Administrativo, da situação atual do quadro funcional da UFBA etc., assim defendendo e propondo a constituição de uma Comissão voltada para o levantamento do conjunto de tais informações como condição precedente a uma posterior discussão sobre os tópicos finalísticos aventados, sendo parcialmente ratificado pelo Conselheiro Ronaldo Barbosa, em função da sua ressalva quanto à adoção das sugeridas providências, à mínima condição de garantia da frequência dos profissionais ao trabalho, nem sempre assegurada e obtida, e pela Conselheira Heloniza Costa, igualmente posicionando-se favoravelmente à realização de um levantamento completo das efetivas necessidades institucionais como requisito fundamental à realização de uma criteriosa avaliação do assunto. A Conselheira Cássia Maciel destacou e defendeu a execução de uma audiência pública para tratamento do problema em apreço, de certa forma já em vias de preparo pela ASSUFBA sob a formatação de Seminário, na expectativa da participação dos dirigentes universitários, professores, técnicos e estudantes, com a finalidade de ampla análise global de pessoal da UFBA e sublinhou a relevância e compromisso da sua grande maioria com a Instituição, não se podendo tomar como parâmetro o comportamento de uma parcela minoritária do seu conjunto que, diferentemente do seu restante, pode não corresponder plenamente às expectativas profissionais nela depositadas. Constatando uma consensual concordância plenária com a proposta do Conselheiro Celso Castro, de composição de uma Comissão com o já mencionado objetivo, a Magnífica Reitora apoiou e indicou a sua efetiva formação, ao tempo em que, mediante tal encaminhamento, solicitou a suspensão da paralisação dos servidores técnico-administrativos prevista para acontecimento no dia 01.12.2011, em face de uma suposta vinculação entre as duas situações, sendo corroborada pelo Conselheiro Celso Castro com o reforço e a justificativa adicional de fortalecimento da concepção por ele apresentada, associando a manutenção da aludida mobilização à promoção de certo esvaziamento da sua argumentação, cujo teor, para além de um pedido de vista, apontava para uma retirada do assunto da pauta das discussões do CONSUNI. O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva indagou a respeito da situação e eventuais providências relacionadas com a notificação da Procuradoria da União sobre a carga horária de trabalho dos técnicos, com a revelada repercussão legal sobre a Magnífica Reitora e demais dirigentes de Unidades Universitárias, tendo Sua Magnificência informado sobre o envio de ofício àquele órgão jurídico, disponibilizando as informações solicitadas em texto preparado de forma conjunta com a PRODEP e a Procuradoria federal junto à UFBA, tendo-se buscado a sua confecção de forma alargada e abrangente, com citação do contingente já detentor do direito de trabalho em regime de 30 horas, tudo devidamente respaldado em argumentação relacionada com a expressiva diversidade de funções e formas de atuação dos servidores da UFBA.
         O Conselheiro Antonio Bomfim Moreira aludiu ao estado de alerta máximo provocado pelo tema em exame sobre a categoria técnico-administrativa da Universidade, com a consequente mobilização daquela categoria, cuja atuação não se vem limitando à luta histórica pela implantação dos turnos contínuos na Universidade, mas pela obtenção e implementação adicional de muitos outros itens exaustivamente anunciados e constantes da sua pauta de reivindicações e ratificou o comportamento produtivo e eficiente da sua expressiva maioria, opondo-se à enganosa exaltação de eventuais procedimentos merecedores de restrição ou contestação por parte de uma minoria menos comprometida com a Instituição. O Conselheiro Luiz Rogério Leal concordou com o elevado compromisso funcional da significativa parcela majoritária dos técnicos, por ele pessoalmente verificada em relação ao grupo com o qual vem trabalhando de modo mais próximo e cotidiano e levantou “questão de ordem” para registrar o prazo regimental de cinco dias para devolução do processo em debate à Secretaria dos Órgãos Colegiados (SOC), em caso de manutenção do pedido de vista por parte da Conselheira Cássia Maciel. O Conselheiro Renato Pinto perguntou, então, sobre o acatamento e aplicação da proposta de retirada do assunto de pauta, efetivamente formalizada e assegurada pela Magnífica Reitora, inclusive para efeito de cumprimento do conjunto de solicitações e demandas já encaminhadas.
     

    A Senhora Presidente efetuou os seguintes procedimentos já assinalados no início e ao longo da reunião: a) votação de moção de pesar pelo falecimento do Professor Luiz Angélico da Costa – aprovada pela unanimidade plenária; b) homologação da declaração emitida de modo ad referendum do Conselho, para atendimento a requerimento relativo a cumprimento de exigências e formalidades concernentes à FAPEX (Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão), igualmente válida para as duas outras fundações de apoio da UFBA, ou seja, a Fundação Faculdade de Direito e Fundação Escola Politécnica (FEP), contendo quatro itens ali destacados na seguinte forma geral do texto: “Declaro, ad referendum do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia/UFBA, para o fim de atender ao requerimento apresentado por meio do Ofício nº 1.090/2011 – CGLNES/GAB/SESu/MEC-rcc, que: 1. os projetos, listados em anexo, executados no âmbito desta Universidade, foram gerenciados pela FAPEX – Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão, cujos dados foram por mim apreciados e confirmados, bem como aprovados pelos órgãos acadêmicos competentes desta Universidade; 2. na execução dos referidos projetos, foi cumprida a exigência de participação mínima de 2/3 (dois terços) de pessoal vinculado à UFBA, conforme relação das equipes executoras dos projetos, anexa; 3. as parcelas dos ganhos econômicos decorrentes da execução dos projetos desenvolvidos com apoio da FAPEX em 2010 foram incorporados à cota única da União/UFBA, conforme cópia das GRUs, em anexo; 4. o Relatório de Gestão da FAPEX/2010 foi por mim apreciado e aprovado. Por fim, informo que no prazo de 60 (sessenta) dias será encaminhada ao Grupo de Apoio Técnico/SESu/MEC a aprovação dos itens supra pelo Conselho Universitário da UFBA. Salvador, 28 de outubro de 2011. Dora Leal Rosa. Reitora”; c) ademais, no atinente à Fundação Escola Politécnica, o Conselho Universitário aprovou os seguintes nomes para compor o Conselho Curador da referida Fundação: Professores Luis Edmundo Prado de Campos, Carlos Alberto Caldas de Souza, Armando Sá Ribeiro, Amauri Oliveira, Herman Augusto Lepikson, Ricardo de Araújo Kalid, Iara Brandão de Oliveira, Elio Santana Fontes, Pedro de Alcântara Ornelas Mendonça e Asher Kiperstok First (representantes da comunidade da UFBA) e Teresa Cristina Bahiense de Sousa, Esmeraldino da Silva Pereira, Paulo Roberto Nascimento de Medeiros, Lincoln da Cunha Bittencourt e Asthon José Reis d´Alcantara (representantes da comunidade externa à UFBA) – foram aprovadas as referidas indicações por unanimidade; d) alteração heráldica do brasão da Faculdade de Medicina da Bahia – por solicitação, a Conselheira Lorene Pinto realizou algumas explicações acerca da proposta modificação, tecnicamente recomendada por profissional competente e especializado, no sentido da compactação e remoção, para o topo do escudo, do número 1808, correspondente ao ano de fundação da antiga Faculdade de Medicina, atualmente separado e dividido nas suas faces laterais.  
    A Senhora Presidente colocou a alteração proposta em votação, sendo aprovada por unanimidade; e) transformação do Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (ICADS) na Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) - após breves considerações gerais acerca do seu aconselhável encaminhamento, consensualmente decidiu-se pela sua prévia apreciação pelo CONSEPE para posterior avaliação e pronunciamento conclusivo do CONSUNI; f) a Magnífica Reitora registrou, ainda, o continuado recebimento de expressiva quantidade de proposições de outorga de títulos honoríficos pela Reitoria, manifestando certa preocupação com a consequente perda do verdadeiro valor das honrarias, cuja concessão somente deve destacar pessoas diferenciadas nas suas atividades acadêmicas e/ou profissionais, que tenham efetivamente ultrapassado a mera tarefa cotidiana e realizado ações extraordinárias, tornando-as dignas de exaltação e homenagem e, sob tal justificativa, solicitou a suspensão da tramitação de processos de tal natureza nas Unidades Universitárias a partir daquela data (25.11.2011), até a regulamentação definitiva, pelo CONSUNI, da metodologia a ser adotada para sua concretização. O Conselheiro Celso Castro endossou aquela sugestão, reforçando a sua total interrrupção, com o resguardo e prosseguimento dos processos já em tramitação antecedente a 25.11.2011, ratificando a possibilidade, através da sua excessiva repetição, de vulgarização dos citados títulos, devendo as novas indicações já serem submetidas às condições devidamente expressas e contidas no novo regramento, vindo a ser apoiado e reforçado pela fala do Conselheiro Luiz Rogério Leal, com o mesmo entendimento acerca do assunto, então consensualmente acatado pelo plenário, dessa forma suspendendo-se, para posterior retomada nas condições externadas, o fluxo de propostas de concessão de títulos honoríficos pela UFBA. O Conselheiro Arthur Matos Neto ainda sugeriu a fixação e disponibilização de uma quota de premiações pelas Unidades Universitárias, a serem indistintamente conferidas a professores e técnicos por mérito docente ou funcional, passando a sua outorga ao âmbito geral da Universidade em caso de extrapolação numérica da parcela estabelecida, sendo a proposta unanimemente acatada, inclusive pela Magnífica Reitora.

Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 27.10.2011. qui, 27/10/2011 - 14:30
  • Item 1
    Eleição dos oito membros, com os seus respectivos suplentes, para compor o Conselho de Administração da Fundação Faculdade de Direito.
     
        Foram indicados os seguintes nomes, em conformidade com os grupos de representantes legalmente previstos no Estatuto da referida Fundação: 1- Representantes dos pesquisadores – o Conselheiro Sudário Cunha sugeriu Elisabete Santos e Eduardo Fausto Barreto como titulares e Vera Lúcia Mendes e Tânia Fischer para seus respectivos suplentes; o Conselheiro Eduardo Mota indicou Edna Costa para titular e Maria da Glória Teixeira para suplente; o Conselheiro Celso Castro propôs José Ramos Mendes para titular e Clarissa Bittencourt para suplente; 2- Representantes dos professores efetivos: o Conselheiro Sudário Cunha sugeriu Rodolfo Pamplona para titular e Ricardo Maurício Soares para suplente; a Conselheira Risonete Souza indicou Ivan Calazães para titular e Antônia Torreão Herrera para suplente; 3- Representantes da comunidade externa: o Conselheiro Celso Castro propôs Thomas Bacelar e Graciliano Mascarenhas Bonfim para titulares e José Gomes Brito e Marcos Vinicius Americano da Costa para respectivos suplentes. Inexistindo outras proposições, a Senhora Presidente colocou em votação o conjunto de nomes apresentados, sendo todos eles aprovados com, apenas, 4 abstenções da representação estudantil, dessa forma definindo-se, nas anunciadas condições, a composição do Conselho de Administração da Fundação Faculdade de Direito.
     
    Item 02
     
      Definição acerca do processo de construção do CT-INFRA. A Magnífica Reitora rememorou posicionamento colegiado anterior favorável ao envolvimento do Conselho Universitário e do Conselho Acadêmico de Pesquisa e Extensão (CAPEX) com os trabalhos de elaboração do CT-INFRA e transmitiu notícia colhida de recente reunião da ANDIFES (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), referente à provável ocorrência de modificações na forma de estruturação do Edital CT-INFRA, embora ainda não definidas pela FINEP, tendo o Conselheiro Eduardo Mota, com base nessa informação, ponderado acerca da conveniente postergação da discussão a ser travada pelo Conselho sobre o assunto para um período de maior precisão sobre a nova situação, todavia recusada pela Presidente, em face da arguida necessidade de deliberação sobre a matéria como requisito essencial para a deflagração do processo atinente ao período 2011/2012. Assim sendo e por solicitação da Magnífica Reitora, o Professor Marcelo Embiruçu de Souza, Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação, especialmente convidado a participar da reunião, procedeu a uma breve exposição sobre o Plano de Trabalho e Calendário propostos para o aludido CT-INFRA, com o início das suas atividades no dia 21.09.2011 e conclusão do processo em 23.03.2012. Na continuidade, o Conselheiro Francisco Teixeira reiterou a concepção, por ele já externada em sessão anterior do CONSUNI, sob cujo entendimento, arguiu ele, viria a ocorrer um descumprimento das normas superiores da UFBA caso venha a se optar pela participação do CAPEX sem a prerrogativa, legalmente prevista, de atuação plena e com poder decisório, com a concentração das conclusivas manifestações no âmbito do CONSUNI, como se vem aventando, por isso mesmo considerando o envolvimento do CAPEX desnecessário e, mesmo, amplificador dos obstáculos a serem enfrentados com a conjunção de três órgãos voltados para o mesmo objetivo, aí incluindo-se o CTC (Comitê Técnico-Científico), assim preferindo considerar o assunto superado, dedicando-se, então, o citado Conselho Acadêmico a uma proativa contribuição com os trabalhos a serem desenvolvidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação (PROPCI), na expectativa da obtenção de expressivo êxito por parte do seu titular naquela tarefa de aquisição de importantes recursos financeiros para a Universidade, propondo, então, a exclusão do CAPEX do processo já detalhado no calendário apresentado, proposta por ele encaminhada em termos pessoais, na condição de membro integrante do CONSUNI. O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva, tendo por base argumentos e debates surgidos na Congregação do ICI sobre o assunto, questionou o significado do termo “apreciação”, frequentemente utilizado nos documentos legais da UFBA, assim como no mencionado cronograma, ensejador de dúvidas de procedimento, pelo fato de admitir a possibilidade de deliberações, mediante alternativos comportamentos de aprovação ou desaprovação de matérias e propôs a substituição ou supressão do aludido termo no calendário ali exposto, tendo o Professor Marcelo Embiruçu de Souza expressado a sua predileção pela sua manutenção, sob a justificativa da plena consonância com a forma redacional adotada no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade.
     
        O Conselheiro Arthur Matos Neto parabenizou o trabalho realizado pela PROPCI, revelador da consolidação da solução dos problemas vivenciados e exaustivamente debatidos pelo CONSUNI em relação ao CT-INFRA, finalmente encaminhados de forma democrática e competente. O Conselheiro Ronaldo Barbosa sugeriu a substituição do termo “apreciação” por “subsídio” no item do cronograma correspondente à participação do CAPEX, sob o entendimento e destaque da colaboração daquele Colegiado como o elemento mais relevante e de maior significado no processo. O Conselheiro Celso Castro também congratulou-se com o modo eficiente de atuação da PROPCI e associou a forma “apreciação” a uma situação de “gênero”, de diagnóstico prévio à posterior avocação do estágio de “espécie”, consubstanciado numa atitude prática de possível decisão ou simples constatação, assim facultando-se, através daquele termo, um procedimento alternativamente deliberativo ou opinativo, por fim considerando-o uma expressão genérica adequada e conveniente ao caso em exame. O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva declara estar convencido da adequação do termo, agradece aos Conselheiros que se expressaram sobre o assunto, especialmente ao Conselheiro Celso Castro, cujas palavras havia anotado detalhadamente e compartilharia com a Congregação do ICI, certo de que a esclarecia sobre a questão. O Conselheiro Dirceu Martins propôs, de forma mais pontual, uma alteração da data limite de 31.01.2012, indicada no calendário, para 10.02.2012, para efeito de “aprovação pelas Congregações e submissão de subprojetos por meio do formulário simplificado”, em face do período de férias letivas gerais da UFBA ao longo do mês janeiro/2012, com as consequentes dificuldades para promoção das suas reuniões colegiadas. O Conselheiro Francisco Teixeira solicitou uma opinião do Professor Marcelo Embiruçu de Souza a respeito da participação de três diferentes órgãos nos trabalhos de estruturação do CT-INFRA, bem como dos seus inevitáveis reflexos sobre prazos, tendo este se reportado e sublinhado os reduzidos períodos de cada etapa do cronograma, portanto, não se dispondo de sobras temporais individuais e no seu conjunto, já bastante comprimidos, e ressaltou a importância do cumprimento das respectivas atribuições e responsabilidades por parte dos diversos agentes envolvidos, além de transmitir a auspiciosa expectativa de uma folga maior para o equivalente processo de 2012/2013, quando espera alcançar a plena normalidade das ações desenvolvidas, vindo a ser complementado pela Magnífica Reitora com o registro do máximo esforço da PROPCI, em consonância com a gestão institucional, no sentido da plena correspondência às demandas encaminhadas. O Conselheiro Celso Castro indagou a respeito da levantada suposição de infração da norma por parte do CONSUNI e o Conselheiro Francisco Teixeira aludiu ao Art. 23, inciso II, do Estatuto, referente à competência do CAPEX para “apreciar planos, programas e projetos institucionais de pesquisa, criação e inovação, submetendo-os a contínua avaliação”, para assinalar a inequívoca atribuição daquele Colegiado de efetiva participação no processo de elaboração do CT-INFRA, de forma plena e integral, inclusive deliberativa, do que discordou o Conselheiro Celso Castro, sob pessoal entendimento acerca do seu assegurado envolvimento completo mediante apreciação do seu conjunto de procedimentos, também não lhe sendo negada a possibilidade decisória nos tópicos e elementos da sua competência. O Conselheiro Dirceu Martins comentou sobre tal inviabilidade em questões relacionadas com infra-estrutura e obras e reportou-se ao calendário para sugerir uma alteração da data limite, ali considerada, de 27.10.2011, para efeito de indicações de representantes do CONSUNI e do CAPEX junto ao CTC, em face da sua absoluta impossibilidade temporal. O Conselheiro Arthur Matos Neto ratificou a compreensão externada pelo Conselheiro Celso Castro, coincidente, aliás, com posição por ele já exposta em oportunidade precedente, e endossou a já pleiteada mudança da data de 31.01.2011, tendo o Professor Marcelo Embiruçu de Souza ponderado sobre a sua adversa repercussão sobre as etapas posteriores e subsequentes do cronograma, com possível retardo geral das atividades, concordando, porém, com a ponderação do Conselheiro Dirceu Martins acerca da sua proposta modificação, cujo consenso plenário apontou para a execução das referidas indicações nas próximas reuniões ordinárias do CONSUNI e do CAPEX, esta prevista para acontecimento em 21.11.2011, sem qualquer prejuízo ou comprometimento da implementação do processo de construção do CT-INFRA.
     
         Em seguida, a Magnífica Reitora destacou os dois pontos pendentes de decisão pelo Conselho, em função das colocações e proposições encaminhadas: 1- elastecimento do prazo de 31.01.2012 para manifestação das Congregações acerca do já mencionado tema, a ser o calendário devidamente ajustado pela PROPCI – submetido à votação, foi aprovado pela maioria plenária (39 votos a favor, 3 contra e 1 abstenção). Logo após, o Conselheiro Luiz Rogério Leal prestou declaração de voto para registrar, com base na nova situação, o curto espaço de tempo disponível pelo setor do Espaço Físico para preparo dos projetos, então sugerindo a confecção de uma proposta mais voltada para equipamentos, em detrimento de construções e serviços; 2- retirada do CAPEX do processo, em conformidade com proposta apresentada pelo Conselheiro Francisco Teixeira – colocada em votação, foi recusada pela maioria, com apenas 1 voto favorável e a abstenção da representação estudantil. Sobre este último item, a Senhora Presidente comentou acerca da necessidade do posicionamento colegiado de opção pela renúncia da participação nos trabalhos em apreço, não se podendo considerar uma manifestação de desejo de apenas um membro do CAPEX, ainda assim tendo optado por acatar o seu encaminhamento, em função da impossibilidade de impedimento de apreciação de proposição de qualquer membro do Conselho, conforme arguido pelo próprio proponente. O Conselheiro Arthur Matos Neto solicitou o envio, por parte da PROPCI, dos resultados alcançados nas avaliações dos projetos anteriores do CT-INFRA, de forma a facilitar as novas equivalentes tarefas, com os devidos ajustes e aperfeiçoamentos aos atuais.
     
    Item 03: Processo nº 23066.003093/11-09
     
     – Regimento Interno do Instituto de Química. Relatoria: Comissão de Normas e Recursos.
     
       Com a palavra, o Conselheiro Heinz Schwebel, relator do processo, procedeu à leitura do parecer (anexo), já aprovado pela referida Comissão, concluindo favoravelmente à aprovação do mencionado Regimento, sendo complementado pelo Conselheiro Celso Castro, também integrante da aludida equipe, com o registro da tentativa, sempre buscada pelo grupo, de um comportamento de cunho minimalista, com reduzida interferência sobre os aspectos políticos do assunto e adoção de escassos reparos de ordem técnica e indicou o deferimento do relatório, com elogios à importante colaboração e participação da diretoria da citada Unidade Universitária no conjunto do processo. A Magnífica Reitora submeteu, então, o parecer à votação, sendo aprovado por unanimidade, dessa forma definindo-se o novo Regimento Interno do Instituto de Química. O Conselheiro Dirceu Martins prestou declaração de voto para assinalar que, a despeito do início dos trabalhos ter ocorrido no período correspondente à sua gestão como diretor, considerava fundamental a contribuição igualmente fornecida pela sua sucessora, Conselheira Maria de Lourdes Trino, cuja fala, imediatamente subsequente, salientou a significativa atuação do seu antecessor, principalmente no tocante à agilização dos procedimentos necessários à confecção e conclusão daquele Regimento, além de ressaltar a ocorrência de três momentos distintos de apreciação e aprovação de tópicos do documento, todos por unanimidade, pela Congregação do referido Instituto. Na continuidade, o Conselheiro Antonio Wilson Menezes sugeriu uma sistemática de encaminhamento da reunião, mediante análise, em bloco, dos outro quatro textos de idêntica natureza, todos eles constantes da pauta da sessão, referentes ao Instituto de Geociências, à Escola de Música, ao Instituto de Física e à Faculdade de Ciências Econômicas, já exaustivamente discutidos com os respectivos dirigentes, sendo ratificado pelo Conselheiro Celso Castro naquela concepção e proposição, com a ressalva para a eventual solicitação de destaques, assim como pelo Conselheiro Reginaldo Santos, deles somente divergindo o Conselheiro Luiz Rogério Leal em relação ao caso do Instituto de Geociências, ao qual pretendia apresentar algumas indicações, a serem previamente analisadas pela Comissão de Normas e Recursos, para posterior pronunciamento e votação colegiados. Assim sendo, a Senhora Presidente admitiu a possibilidade da aplicação da sugerida metodologia para as demais Unidades Universitárias mencionadas, momentaneamente excluindo-se esta última, a ser inserida, como primeiro ponto, na pauta da próxima reunião do Conselho alusiva ao tema, atendo-se os procedimentos atuais à leitura dos pareceres pelos respectivos relatores, para conhecimento e eventual apresentação de destaques, então iniciando-se através da Faculdade de Ciências Econômicas, correspondente ao item 07.
     
     
     
    item 07
    Processo nº 23066.050737/10-96
     
     – Regimento Interno da Faculdade de Ciências Econômicas. Relatoria: Comissão de Normas e Recursos.
     
         A Conselheira Risonete Souza, relatora, efetuou a leitura do seu parecer (anexo), concluindo pelo deferimento do referido Regimento, adicionalmente comentando a respeito de possível equívoco, por ela cometido, ao não considerar a solicitação de mudança do nome da Unidade para “Faculdade de Economia”, cuja formalização implicaria mudança do Regimento da UFBA, de fácil providência então apontada pelo Conselheiro Celso Castro e apoiada pela maioria dos membros, ali presentes, da citada Comissão, no sentido da colocação de adendo, no relatório, proponente de emenda ao Regimento Geral da UFBA no atinente ao seu Art. 28, inciso XII, alusivo à enumeração das Unidades Universitárias, a ser oportunamente formalizada pelo próprio CONSUNI, instância única e competente para sua concretização. O Conselheiro Antonio Wilson Menezes comentou sobre a reduzida diferença causada à Faculdade com a proposta alteração, nela sobressaindo a vantagem do ajuste e adequação da nova nomenclatura à forma atualmente utilizada, de modo bem mais frequente, pela grande maioria da comunidade universitária. Em tal condição, a Magnífica Reitora submeteu o parecer à votação, sendo aprovado por unanimidade, dessa forma definindo-se o novo Regimento Interno da Faculdade de Economia da UFBA. Item 05.
     
    Item 05
    Processo nº 23066.010496/11-97
      – Regimento Interno da Escola de Música.
     
       A Conselheira Maria de Lourdes Trino, relatora do processo, procedeu à leitura do parecer (anexo), já unanimemente aprovado pela citada Comissão, concluindo pela aprovação do referido Regimento. A Senhora Presidente colocou-o em votação, sendo unanimemente aprovado, assim definindo-se o novo Regimento Interno da Escola de Música.
    Item 06: Processo nº 23066.025279/11-92
    – Regimento Interno do Instituto de Física. Relatoria: Comissão de Normas e Recursos. A relatora, Conselheira Maria de Lourdes Trino, leu o seu parecer (anexo), já aprovado por unanimidade pela mencionada Comissão, concluindo pelo deferimento do documento proposto.
         A Magnífica Reitora submeteu-o à votação, sendo aprovado pela unanimidade plenária, assim definindo-se o novo Regimento Interno do Instituto de Física. No expediente da reunião, excepcionalmente transferido para o seu final, conforme inicialmente acertado, a Senhora Presidente procedeu aos seguintes informes, registros e requerimentos: 1- solicitação de autorização para seu afastamento do País no período de 12 a 20 de novembro do ano em curso, com o objetivo de coordenar uma mesa de debate em evento previsto para acontecimento na cidade de Coimbra, Portugal, em atendimento a convite formalizado para a sua participação; 2- divulgação do Edital PROUFBA – Pesquise e Inove a UFBA, a ser desenvolvido mediante utilização de recursos próprios de financiamento, com o envolvimento dos segmentos docente, técnico-administrativo e discente da Instituição, para cuja implementação foi sugerida a constituição de um Conselho Gestor, a ser formado pelos Pró-Reitores diretamente envolvidos com o tema, além do presidente da CPA (Comissão Permanente de Avaliação), um representante do CONSEPE e um representante do CONSUNI, vindo este último a ter sua escolha ali apontada na pessoa do Conselheiro Antonio Wilson Menezes, por ele aceita, devendo ainda ser incluído um representante estudantil, a ser posteriormente indicado e encaminhado pela respectiva categoria; 3- lançamento de um CD pela Escola de Música no dia 04.11.2011, no Salão Nobre do Palácio da Reitoria, contendo músicas dos Professores Alda Oliveira e Jamari Oliveira; 4- reforço de lembrança da realização da ACTA (Semana de Artes, Ciências e Tecnologias) entre os dias 07.11.2011 e 11.11.2011; 5- destaque para o assunto atinente à jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos das universidades federais, dentre outros também tratados em recente reunião da ANDIFES, em face do recebimento, por parte de alguns Reitores, de notificação do Ministério Público Federal, referente ao não cumprimento das 40 horas semanais de trabalho, muitas vezes reduzidas a 30 horas naquelas instituições, com a solicitação de uma manifestação dos seus dirigentes sobre a matéria que, em votação naquela sessão da ANDIFES, definiram pela recuperação da situação anterior, com a dupla justificativa da impossibilidade de infração legal em relação a profissionais contratados para atuação em tempo integral e da inadequação ou inconveniência política de adoção de um regime paradoxalmente contrário e confrontador das atuais circunstâncias de generalizada requisição de novas contratações de pessoal para as IFES, por todos consideradas bastante desfalcadas nas categorias técnico-administrativa e docente. Assim como aconteceu com alguns Reitores, prosseguiu a Senhora Presidente, veio também ela a ser notificada pela Procuradoria Geral na Bahia, sob a mesma razão já evidenciada, portanto, também abarcando a UFBA, com a solicitação de pronunciamento sobre a frequência dos técnico-administrativos e seu controle, a ser providenciado no prazo aproximado de 30 dias, vindo uma eventual desobediência ou desacatamento do cumprimento da jornada de 40 horas imputar à Reitora e, também, aos dirigentes universitários uma condição de improbidade administrativa, informando, ainda, sobre a existência de cerca de 600 funcionários portadores do direito às 30 horas com base em ganho judicial já assegurado, bem como sobre o pagamento, por parte de alguns hospitais universitários, de gratificação complementar aos trabalhadores de 40 horas, por fim indicando a necessidade da adoção de alguma postura da UFBA em relação ao problema levantado, em face da pressão gradativamente crescente, então solicitando uma acurada reflexão dos Conselheiros sobre o assunto, nele constatando, porém, uma vantagem concedida e consubstanciada na oportunidade de uniformização e regularização das distorções verificadas naquele específico aspecto universitário, adicionalmente salientando que, embora detentoras de autonomia, não dispõem as IFES da necessária soberania para determinadas decisões de ordem legal ou jurídica. O Conselheiro Jorge Antonio Silva informou a respeito da realização de uma reunião da Comissão de Gestão de Pessoas no dia 11.11.2011 para apreciação da matéria, para qual conclamou a presença e participação da representação dos servidores técnico-administrativos.
          O Conselheiro Reginaldo Santos comentou sobre a questão mais ampla da relação e compromisso do empregado com o seu trabalho, na verdade constituindo-se um problema de dimensão nacional, raramente encarada com a devida seriedade, e anteviu um significativo e polêmico debate acerca do tema em apreço. O Conselheiro Orlando Neves ressaltou o aspecto da produtividade como mais relevante do que o estrito cumprimento de horário e defendeu a adoção de uma posição uniforme para todos os técnico-administrativos da UFBA, sem jornadas de diferenciadas durações. A Conselheira Maria Spínola Miranda externou o desejo de se dispor de servidores de 20 horas, à semelhança dos docentes, para atuação nos cursos noturnos e registrou a escassez de funcionários na Faculdade de Farmácia, em quantidade inferior à sua demanda, além da baixa produtividade evidenciada em alguns setores com o horário corrido. Rubens Gonçalves da Silva também questionou e se opôs à adoção de dois tipos de carga horária, exemplificando com o caso do Instituto de Ciência da Informação, onde os quatro servidores recentemente ingressos trabalham em regime de 40 horas, enquanto os demais o fazem em regime de 30 horas, então defendendo o saneamento daquele desconforto generalizadamente vivenciado e manifestou a sua intenção de cumprimento integral da lei, a despeito da concessão realizada na gestão anterior, e por ele mantida na gestão vigente naquela Unidade Universitária, de acordo com seu compromisso de campanha eleitoral, embora condicionada à inexistência de fatores, como o atual, determinantes de uma inevitável modificação. O Conselheiro Eduardo Mota informou a respeito do sistema adotado pelo Instituto de Saúde Coletiva para o controle da frequência, indistintamente aplicado aos técnicos e docentes, mediante utilização de crachás eletrônicos e sugeriu a sua extensão para toda a UFBA. A Conselheira Risonete Souza manifestou-se, favoravelmente, à unificação dos horários, dela excetuando-se os detentores das 30 horas judicialmente adquiridas e verificou problemas e certa complexidade para adoção da proposta do Conselheiro Eduardo Mota em toda a Universidade, em face do elevado grau de diversidade da Instituição.
          O Conselheiro Antonio Wilson Menezes historiou todo o processo da redução da carga horária na UFBA desde o reitorado do Professor Germano Tabacof, a partir de quando passaram os servidores a obter e garantir o direito de uma jornada reduzida ao longo de vários anos e alertou para a possibilidade de reincidência da situação, com novo ingresso geral na Justiça e consequentes prejuízos para a Universidade, assim sugerindo cautela em relação a um possível atiçamento inconveniente para todos os segmentos envolvidos. O Conselheiro Arthur Matos Neto associou e estendeu o problema a todo o Estado brasileiro, não restrito ao âmbito universitário, e reportou-se a alguns pontos diretamente relacionados com o tema, a exemplo do exagerado corporativismo, da impossibilidade legal de controle de frequência dos professores, da necessidade de vontade política para sua resolução, da vinculação de muitas adversidades à falta de compromisso do servidor com o seu trabalho e da riqueza da matéria para efeito de debate, a ser, inevitavelmente, travado naquele Conselho. O Conselheiro Lafaiete Cardoso relacionou o assunto a uma situação de injustiça que vem perdurando de forma renitente e duradoura, representativa de um desafio requisidor de enfrentamento e equacionamento. O Conselheiro Ronaldo Barbosa referiu que, a despeito do citado impedimento de controle da frequência docente, há previsão institucional de acompanhamento e fiscalização das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Magnífica Reitora comentou sobre o cumprimento da jornada de 40 horas por parte de alguns setores da Universidade, aí podendo-se constatar um reduzido grupo altamente comprometido e responsável pela sustentação técnica e profissional da UFBA e reportou-se a um pessoal projeto e objetivo de campanha, precisamente relacionado com a promoção de engajamento e orgulho do servidor com o seu trabalho, além de indicar o mecanismo de gerenciamento do problema nos seus dois planos legal e pedagógico, devendo aquela discussão conduzir à vantajosa circunstância de correção das mencionadas distorções atuais, apesar das inevitáveis dificuldades a serem enfrentadas, ainda confirmando a realização da já aludida reunião do dia 11.11.2011 sobre o assunto, com a participação da Procuradoria Jurídica, visando o alcance de uma exitosa solução para o complexo problema em exame. Em seguida, a Conselheira Tâmara Terso reportou-se a episódio ocorrido na última reunião do Conselho Acadêmico de Ensino (CAE), atinente a discussão sobre a passagem dos alunos dos Bacharelados Interdisciplinares (B.I.) para os Cursos de Progressão Linear (CPL), quando uma alteração da composição da representação estudantil, decorrente de imposição colegiada, veio a modificar o resultado de uma votação ali realizada sobre o citado tema, após acerto com a Reitoria sobre a prorrogação dos seus mandatos por um prazo de seis meses, então vigente, assim pretendendo aquela categoria providenciar a interposição de recurso contra tal procedimento, culminante de sucessivas medidas obstrutivas frequentemente enfrentadas pelo segmento discente nos seus diversos foros e debates colegiados institucionais. A Conselheira Naiara Maria ratificou a fala anterior, detalhando o questionamento ocorrido na mencionada sessão, da legitimidade de alguns alunos para a votação após a aprovação da proposta encaminhada pelos discentes dos B.I., sem o equivalente procedimento de arguição em relação a qualquer representante docente, também aludindo à existência de outras falhas ao longo do processo de discussão do assunto e comunicou a intenção de ampla divulgação do fato pelos estudantes, bem como do equivocado mecanismo de condução dos trabalhos no CAE.
        A Magnífica Reitora assegurou o empenho e a participação das Unidades Universitárias no processo de debate daquela matéria, cujos desdobramentos e conclusivo encaminhamento deverão acontecer no âmbito indicado e competente do mencionado Colegiado.

Não houve o que ocorrer

Tipo de reunião: Extraordinária

Data Pauta(s) O que ocorrer
Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 20.10.2011. qui, 20/10/2011 - 14:00
  •  Item exclusivo
     
       Referente a discussão acerca da Assistência Estudantil na UFBA, então passando a palavra ao Conselheiro Dirceu Martins para a realização de uma exposição sobre o assunto, efetivamente executada, com destaque para os seguintes itens por ele abordados: 1- PNAES – ANDIFES – Política de Estado - Assistência e Permanência Estudantil, critérios de seleção, recursos (aproximadamente 500 milhões de reais para o ano 2012), ações, desafios, sugestões; 2- Perfil sócio-econômico e cultural dos estudantes de graduação das universidades federais brasileiras e da UFBA em particular - PNAES, estrutura econômica urbana do Brasil/2010, evolução da distribuição da população brasileira por classes sociais, países mais ricos do mundo, ranking do IDH, o IDH dos estados brasileiros, PNE 2011-2020, metas,objetivos, SIPE (Sistema de Informação), número de estudantes que ingressaram por cotas, número de estudantes atendidos e de vagas nos diversos programas do PROAE em 2010 e 2011, participação em programas de permanência, resultados de pesquisa sobre o perfil e características dos alunos e considerações finais. Concluída a apresentação, fez uso da palavra a Conselheira Yasmin Ferraz para, igualmente, proceder a semelhante exposição acerca do tema em apreço, constante de oito tópicos específicos, a serem preferencialmente encaminhados, de forma individualizada, com a colaboração de oito assessores discentes, para tanto solicitando autorização colegiada no sentido da adoção daquela metodologia, em face da previsão e determinação regimental quanto à possibilidade de participação e pronunciamento de apenas um assessor. Assim sendo, a Magnífica Reitora consultou o plenário sobre a viabilidade de tal procedimento, tendo o Conselheiro Arthur Matos Neto manifestado sua opinião favorável ao acatamento do pleito, restrito ao caso particular e excepcional daquela reunião, revelando pessoal compreensão em relação à citada requisição, assim também procedendo todos os demais Conselheiros que, unanimemente, aprovaram a solicitada metodologia. Em tais condições e com a ressaltada observação da Senhora Presidente acerca do impedimento praxista de manifestações de aplausos ou vaias, por parte do público assistente, em reuniões dos Conselhos Superiores, foram elencados os seguintes temas componentes da pauta de reivindicações: 1- Assistência Estudantil – o Conselheiro Gerson Costa registrou o frequente comportamento obstrutivo aplicado pela Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil (PROAE) no processo de atendimento aos alunos, inclusive para efeito de obtenção de bolsas, por ele atribuída a uma certa falta de profissionalismo e burocratização, neste caso propondo a utilização de um cadastro digital como solução alternativa para a questão documental, também aludindo à forma questionável de atuação dos seus assistentes sociais, cuja função, disse ele, basicamente se restringe à realização de processos seletivos; a Conselheira Laísa Nascimento ratificou as observações anteriores e apontou a necessidade de ampliação do espaço físico da PROAE e da sua completa reestruturação, em face da evidenciada ineficiência usualmente demonstrada; 2- Residência – o aluno assessor de prenome Dimas assinalou o inexplicável retardo para inauguração da Residência Garibaldi, particularmente quanto à expedição do seu “habite-se”, sempre postergado sem uma convincente justificativa da Reitoria, e referiu a falta de uma fiscalização eficaz das obras nos campi da UFBA, bem como a frequente ocorrência de problemas gerais nas Residências, em termos de infra-estrutura física e atendimento ao discente, neste caso com repercussão sobre a saúde do alunado, também carente de uma assistência psicológica efetiva; o Conselheiro Wanderson Souza aludiu à ocupação da FAPEX pelos estudantes, considerando aquela iniciativa como integrante das medidas adotadas ao longo do processo de mobilização daquele segmento visando a obtenção de respostas e resultados concretos para o seu conjunto de reivindicações, como espera, finalmente, acontecer naquela reunião do CONSUNI, de cujo elenco destacou os tópicos atinentes à já mencionada abertura da Residência Garibaldi, tombamento e reforma das R1 e R3, esta devendo ser executada de forma técnica e profissional, sem a aplicação de serviços meramente superficiais, então estendendo semelhante preocupação em relação à Residência do Canela, dos campi de Barreiras e Vitória da Conquista, além da solicitação de construção de espaços de lazer e convivência; 3- BUSUFBA – o assessor Aluan Carmo sublinhou as dificuldades habitualmente enfrentadas pelos discentes para locomoção entre os campi da UFBA, com a consequente dificuldade de cumprimento de horários diversificados de aulas ministradas em diferentes localidades, muitas vezes sendo prejudicados em momentos do seu início ou do seu final, e solicitou uma reaprovação, pelo CONSUNI, de projeto sobre o tema, com a sua implementação de modo eficiente e gratuito; a assessora Marina Fernandes endossou o pleito precedente, com a argumentação complementar de associação do transporte intercampi ao conjunto dos mecanismos de apoio aos estudantes no processo educativo promovido pela Universidade; 4- Mínimo de 15% do Orçamento da UFBA para a Assistência Estudantil – o Conselheiro Rinaldo Rossi reportou-se ao valor insignificante do dispêndio financeiro com bolsas discentes, então defendendo a disponibilização de um montante mais substantivo para a educação, ao invés da sua suposta destinação para pagamento de juros e dívidas governamentais inesgotáveis, além da implantação de uma efetiva política de assistência estudantil para a Universidade, ainda inexistente, a ser adotada em caráter prioritário e trabalhada de modo continuado, também requerendo uma maior constância das atividades das Comissões de Orçamento e Finanças e de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil do CONSUNI e uma maior participação discente nos processos de discussão e decisão dos problemas institucionais, dos quais vem sendo permanentemente afastada; o assessor Fernando Maltez ratificou as observações anteriores, com ênfase para a importância de uma maior integração daquela categoria ao processo universitário deliberativo, aí destacando a questão da estruturação orçamentária, cuja confecção deve ser franqueada ao contingente estudantil, diferentemente da sua metodologia atual de elaboração basicamente política, pouco técnica e democrática; 5- Acessibilidade – a Conselheira Yasmin Ferraz requereu o preparo de um Plano de Acessibilidade com adequação física e psicológica para os deficientes de qualquer natureza, além de adaptações de todos os espaços acadêmicos e das bibliotecas nas obras novas e em curso na UFBA; 6- Creche e Unidade de Educação Infantil – a Conselheira Brisa Moura registrou e sublinhou a falta de prioridade institucional em relação à Creche, não obstante reconhecendo o avanço já alcançado em muitos dos seus procedimentos rotineiros, todavia ressaltando a necessidade de uma maior atenção à educação infantil, importante tarefa integrante do conjunto de ações a serem deflagradas, ainda insatisfatoriamente tratada no âmbito universitário; a Conselheira Naiara Maria Neves reportou-se às dificuldades habitualmente enfrentadas pelo contingente feminino em termos de valorização pessoal, cidadã e profissional, sempre envolvido com um processo de luta constante para a conquista e consolidação do seu espaço próprio, disto já podendo se depreender a indisposição para considerar a Creche como equipamento de relevância comunitária e solicitou a disponibilização de um oportuno espaço para apresentação do correspondente projeto, além de sublinhar a importância do auxílio-creche para os seus usuários; o assessor de prenome Hugo complementou as duas falas anteriores com comentários gerais a respeito das adversidades atuais para a formação de família e procriação, significativamente ampliadas no caso do público estudantil e solicitou a adoção de mecanismos capazes de possibilitar a contratação de professores para a educação infantil, atualmente impedida pela legislação vigente; 7- Bibliotecas e xerox – o Conselheiro Diego Marinho ressaltou a dupla condição desfavorável de insuficiência e desatualização do acervo universitário, cujos livros, em sua maioria, encontram-se bastante defasados e requereu absoluta prioridade para o assunto, com a disponibilização e abertura das bibliotecas ao longo da integralidade das jornadas de trabalho da UFBA, inclusive no seu turno noturno; o Conselheiro Gerson Costa também solicitou uma ampliação, modernização e diversificação da bibliografia universitária e ratificou o completo cumprimento do horário de trabalho por parte dos mencionados setores, nem sempre verificado em função do seu fechamento em pleno momento de ocorrência de aulas e expediente institucional, além do planejamento e implantação de mecanismo de acessibilidade e regulamentação dos serviços de xerox, principalmente quanto a preços e forma de operacionalização; 8- Bolsas – a Conselheira Tâmara Terso ressaltou a vinculação da sua concessão à concepção de uma contrapartida discente de aprendizado, nem sempre verificada na UFBA, sendo frequentemente substituída pela desaconselhável convocação estudantil à realização de atividades tipicamente administrativas, cabíveis aos servidores da Instituição mas transferidos aos discentes em função da escassez e insuficiência daqueles na Universidade e questionou o critério de escore adotado para a distribuição das bolsas, bem como o impedimento do seu acúmulo, por vezes importante e indispensável ao contingente mais carente; o assessor Diego Rabelo comentou e ressaltou os aspectos de históricas e acumuladas insuficiências universitárias, os valores demasiadamente reduzidos das bolsas, a necessidade de ampliação do seu número e dos pontos de distribuição das refeições. Concluída a exposição discente sobre o assunto da pauta, a Magnífica Reitora informou acerca do encaminhamento de alguns pontos por parte da Administração Central, com base nas discussões e entendimentos já havidos anteriormente, a serem por ela gradativamente divulgados na medida oportuna do desenvolvimento da reunião. Em seguida, Sua Magnificência franqueou a palavra ao plenário, dela fazendo uso, inicialmente, a Conselheira Celi Taffarel, que efetuou os seguintes registros: 1- reconhecimento, pela Faculdade de Educação, do conjunto dos pleitos apresentados, todos eles revestidos de justeza e procedência, representativos de um acúmulo histórico requisidor de uma consistente intervenção; 2- necessidade da convergência de esforço coletivo objetivando a sua solução ou imediata atenuação, mediante constituição de Comissões e fixação de prazos, alguns mais curtos, outros mais elastecidos, em função das características de cada tema e das respectivas possibilidades reais de equacionamento, além de uma precisa definição quanto aos órgãos e setores a serem envolvidos na operação, com uma clara distinção da sua pertinência em âmbito local, regional e federal, neste caso indicando a relevância complementar da tentativa de mudança de algumas políticas gerais da educação brasileira; 3- disponibilização da referida Unidade Universitária para participação e colaboração com as atividades a serem programadas e deflagradas, para as quais muito poderia contribuir, especialmente no tocante ao Restaurante Universitário (R.U.), residências, creches, bibliotecas e bolsas, estas últimas consideradas de prioritária atenção institucional.
        A Conselheira Cássia Maciel defendeu a premente adoção de medidas saneadoras dos problemas encaminhados, dessa forma promovendo-se a ampliação e fortalecimento de direitos e uma maior igualdade e equiparação geral mediante correção das atuais distorções universitárias e assinalou as precárias condições atuais da Creche, absolutamente insatisfatórias ao desenvolvimento das ações a que se propõe, além de manifestar estranheza em relação à falta de referência, dentre os itens elencados, da situação do SMURB (Serviço Médico Universitário Rubem Brasil), em plena fase de mudança física e administrativa, também merecedor de uma especial atenção por parte do Reitorado, em função do seu elevado significado para toda a comunidade da UFBA. O assessor Marcelo Leite propôs uma reflexão sobre a aplicação de um mecanismo de gestão pública do R.U., portanto, sem a participação privada, então solicitando uma revisão, preferivelmente por meio de Comissão, do contrato assinado e vigente com a empresa particular responsável pela sua administração, além da recuperação dos cargos extintos a ele atinentes, a exemplo de nutricionistas, garçons, cozinheiros etc. e solicitou uma agilização dos procedimentos relativos à aprovação e definição da construção dos restaurantes uiversitários do Canela, de São Lázaro e dos campi de Barreiras e Vitória da Conquista. A Conselheira Lorene Pinto enalteceu a pertinência da pauta da reunião do Conselho, na verdade não restrita aos estudantes mas motivadora de preocupação e envolvimento de todos os segmentos universitários, assim requerendo uma forma de condução conjunta e integrada, inclusive pela elevada diversidade dos tópicos disponibilizados, relacionados com esferas distintas e diferenciadas da Instituição, então sugerindo a formação de um Grupo de Trabalho voltado para a construção dos mecanismos de resolução dos problemas elencados em prazos curto, médio ou longo previamente estabelecidos, em função das respectivas e correspondentes possibilidades temporais de equacionamento. O Conselheiro Arthur Matos Neto comentou, brevemente, sobre períodos anteriores de maior opulência da UFBA, quando esta possuía um BUSUFBA e um R.U. em funcionamento absolutamente satisfatório, assim lamentando suas gradativas desativações até o posterior encerramento definitivo das suas atividades; ratificou a historicidade, persistência e amplitude das questões levantadas, extensivas e inerentes a todas as categorias integrantes da população universitária, já requerendo uma consistente intervenção para sua conclusiva solução, algumas delas de encaminhamento alternativamente interno ou externo, assim como local ou nacional, sugerindo uma sistemática para sua implementação através da constituição de comissões paritárias, a serem formadas pelo Conselho; e propôs a elaboração e aprovação de uma moção, a ser enviada ao Ministério da Educação, contendo uma manifestação colegiada de pleito favorável à destinação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro para a Educação, por meio do Plano Nacional de Educação (PNE).
         O Conselheiro Daniel Silva aludiu à repetitividade de pautas que remetem à sua época de estudante da UFBA, portanto, de renitente permanência sem a devida solução, e opinou por uma metodologia de escalonamento, por itens específicos, das questões aventadas, a serem analisadas através de Comissões, internas e externas, escolhidas com aquela precisa finalidade, com os já mencionados prazos de duração variada dos trabalhos em função das características e perspectivas de encaminhamento de cada item. A Conselheira Marina Fernandes procedeu aos seguintes comentários e proposições: 1- realização de um seminário com a Faculdade de Educação com o objetivo de discutir a educação infantil; 2- promoção de uma audiência pública voltada para o tema da assistência estudantil da comunidade indígena; 3- convocação de uma reunião da Comissão de Orçamento e Finanças do CONSUNI com a finalidade de debate sobre a aplicação do orçamento participativo para a assistência estudantil; 4- execução de nova sessão do Conselho, a ser oportunamente definida, para avaliação do andamento das providências adotadas em relação ao conjunto dos pleitos discentes. Com a palavra, o Conselheiro Antonio Bomfim Moreira - após declarar o seu apoio e incentivo à manifestação do público assistente através de aplausos, como, efetivamente, já havia ocorrido e viria, posteriormente, a reincidir ao longo da sessão, não obstante registro anterior da Magnífica Reitora sobre a inconveniência de tal procedimento em reuniões dos Conselhos Superiores - defendeu a consideração e instalação de um modelo de R.U. eficiente e pouco dispendioso, sem que venha comprometer ou prejudicar salários, além de um reforço do contingente técnico-administrativo e docente da Universidade através da realização de concursos públicos, assim evitando-se a continuidade da desaconselhável prática de contratação de terceirizados e reivindicou uma maior assistência aos campi do interior, igualmente carentes e penalizados por muitos dos problemas apresentados. O Conselheiro Roaleno Costa ratificou as colocações e observações efetuadas pelo Conselheiro Arthur Matos Neto, especialmente quanto ao insucesso ou ausência de ações mais concretas para a solução de antigos pleitos institucionais; apoiou a realização de nova sessão do CONSUNI, provavelmente em caráter extraordinário, desta vez com a adoção de uma metodologia mais objetiva e eficaz dos seus procedimentos; informou a respeito da disponibilização da Escola de Belas Artes para a promoção de oficinas com as mães de crianças da Creche e para colaboração artística no processo de transformação das residências universitárias em ambientes mais confortáveis e acolhedores; e propôs idêntico comportamento auxiliar por parte das demais Unidades Universitárias, procedendo cada uma à respectiva avaliação das suas possíveis alternativas de contribuição, em função da correspondente área de atuação, com o objetivo comum e integrado de atenuação da relatada situação.  
        A Conselheira Yasmin Ferraz ressaltou os seguintes tópicos como prioritários para atenção e encaminhamento colegiado: 1- comprometimento da UFBA com a reserva e destinação do valor de 10% do seu orçamento geral para a assistência estudantil; 2- aprovação da construção dos restaurantes de São Lázaro e do Canela; 3- abertura da Residência Garibaldi em curto prazo; 4- realização de uma reunião, preferivelmente aberta, da já referida Comissão de Orçamento e Finanças; 5- definição de um marco regulatório para as atividades de xerox em termos de contratação e preços; 6- pleno funcionamento das bibliotecas em todos os turnos de atividades letivas das Unidades Universitárias; 7- marco regulatório das diversas bolsas universitárias. A esses pontos, a Conselheira Tâmara Terso acrescentou os seguintes itens igualmente relevantes e merecedores de semelhante dedicação: Seminário de Educação Infantil, Plano de Assistência Indígena, BUSUFBA e reajuste de todas as bolsas de acordo com o aumento do salário mínimo ou índice alternativo equivalente. O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva corroborou as falas dos Conselheiros Arthur Matos Neto, Lorene Pinto e Celi Taffarel, basicamente no tocante ao aspecto do reconhecimento da justeza das reivindicações apresentadas pela pauta estudantil; distinguiu as situações dos pontos de possível tratamento local e nacional, então exemplificando com o caso das bolsas, de impossível equacionamento por parte da Reitoria, aí apontando a alternativa da sua execução através da UNE (União Nacional dos Estudantes), mediante mecanismos de solicitação e pressão nos adequados setores federais em Brasília; reportou-se e apoiou a concepção das diferentes possibilidades de prazo para os respectivos encaminhamentos; ressaltou que a temática da reunião envolve, indistintamente, todas as categorias universitárias, já que os problemas suscitados são da preocupação e de interesse generalizados; e revelou pessoal estranheza em relação a comportamento adotado por um Conselheiro naquela reunião, chegando mesmo a alcançar o desrespeito, ao promover uma incitação da platéia às manifestações já desaconselhadas pela presidência no começo da reunião no que respeita à expressão de vaias ou aplausos por parte da comunidade assistente. A Conselheira Joana Angélica da Luz também externou pessoal indignação com a conduta do Conselheiro, configurada como um desacato à Magnífica Reitora, veementemente reprovando a conduta por ele adotada. O aluno de prenome Edmilson, deficiente visual, comentou sobre a dificuldade maior de realização do percurso no campus da UFBA em comparação com o ingresso na Instituição através do concurso vestibular e pontuou os seguintes tópicos, por ele considerados de maior relevância para intervenção prioritária: 1- acessibilidade física - necessidade de uma maior assistência aos discentes portadores de algum tipo de deficiência; 2- acessibilidade programática – especial atenção da UFBA em relação aos métodos e recursos pedagógicos de transmissão dos conhecimentos; 3- acessibilidade atitudinal – ação institucional particular voltada para o treinamento e conscientização do público atendente, frequentemente insensível ou indiferente aos problemas vivenciados pelo deficiente, muitas vezes dispensando-lhe tratamento frio e ineficiente; 4- elaboração de um plano de acessibilidade estudantil amplo e geral; 5- realização de um seminário sobre o assunto. A Conselheira Cristina Mello sugeriu a seguinte metodologia de encaminhamento dos trabalhos: 1- avaliação geral das propostas apresentadas; 2- agregação dos pontos por blocos, de modo a facilitar as devidas apreciações e decisões; 3- constituição de um Grupo de Trabalho com o objetivo de análise e pronunciamento acerca dos diferentes temas compilados, devendo os seus direcionamentos ser submetidos à avaliação do Conselho, em curto espaço de tempo, para definição conclusiva da matéria. A assessora Helen Boaventura requereu a definitiva liberação da Residência Garibaldi ao longo do atual período letivo 2011.2 e o envio de ofício ao Ministério da Educação contendo contundente solicitação de ágil contratação de professores para as disciplinas ofertadas no ato da matrícula e ainda desfalcadas dos respectivos docentes para ministrar aulas. O Conselheiro Dirceu Martins procedeu a uma exposição sobre alguns elementos registrados e comentados, sintetizando a sua fala na principal mensagem de distinção e separação dos tópicos passíveis de imediata decisão, neste caso destacando aqueles desprovidos de impacto financeiro e sob a alçada da Administração Central da Universidade, em relação aos demais, estes, alternativamente, requisidores de aprofundamento e desdobramento das discussões ou vinculados a esferas externas e independentes da UFBA.  
         A Magnífica Reitora efetuou as seguintes ponderações: 1- a instalação dos pleiteados restaurantes universitários implica a adoção de remanejamentos e alterações do Plano Diretor, já encaminhados para estudo e pronunciamento da Comissão de Patrimônio e Espaço Físico do CONSUNI, devendo ser posteriormente apreciados pelo plenário; 2- o BUSUFBA demanda aprovação do Conselho em função da sua repercussão sobre o remanejamento de despesas orçamentárias; 3- há possibilidade de aproveitamento e utilização do Restaurante da Vitória como ponto adicional de produção, além da distribuição de refeições; 4- existe concordância e viabilidade quanto à reivindicação de realização de parcela das compras alimentares originárias da agricultura familiar; 5- compromisso no atinente à busca continuada de agilidade e eficiência administrativa por parte do Reitorado, sempre condicionadas, porém, às restrições impostas pela legalidade das ações e providências adotadas. Em seguida e sob a concepção externada pelo Conselheiro Dirceu Martins, a Senhora Presidente identificou e colocou em avaliação e deliberação os itens passíveis de imediata definição colegiada: 1- moção do CONSUNI, a ser encaminhada ao Ministério da Educação, requerendo a destinação da parcela de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Educação, já se encontrando o respectivo PNE no âmbito do Congresso Nacional – submetida à votação, foi aprovada por unanimidade, posteriormente convertida em aclamação plenária; 2- consideração e inclusão, no Plano Diretor, de restaurantes universitários em São Lázaro e Canela/Graça, em cujo bairro dispõe a UFBA de uma área, na Rua Conde Filho, para tal implementação, com a informação suplementar do Conselheiro Luís Edmundo Campos de que a Comissão de Patrimônio e Espaço Físico, à qual foi remetido o correspondente processo, já se manifestou favoravelmente à sua formalização – colocada em votação, foi igualmente aprovada por unanimidade, também convertida em aclamação; 3- reafirmação da instalação dos restaurantes dos campi do interior, por específica solicitação da representação discente – submetida à votação, foi aprovada por aclamação; 4- criação de Grupo de Trabalho paritário, em conformidade com proposição encaminhada pela Conselheira Lorene Pinto, por ela então aprimorada através do registro da sua constituição de forma precipuamente voltada para uma análise do conjunto da pauta estudantil nos seus diversos tópicos e posterior composição de equipes específicas responsáveis pelos desdobramentos e acoplamentos resultantes daquela primeira intervenção, com a colaboração e participação do Conselheiro Dirceu Martins, cujos resultados seriam apreciados e discutidos em nova reunião do Conselho, de convocação provavelmente extraordinária, logo acatada e sugerida pela Magnífica Reitora para ocorrência no dia 25.11.2011, data, originalmente, programada e reservada para sua sessão mensal ordinária – colocada em votação, foi unanimemente aprovada, com a imediata definição dos integrantes do Grupo de Trabalho: a) 4 representantes docentes: Celi Taffarel, Lorene Pinto, Maria Thereza Barral Araújo e Daniel Marques da Silva; b) 4 representantes dos servidores técnico-administrativos, a serem oportunamente indicados pela correspondente categoria; c) 4 representantes estudantis, a serem, também, escolhidos pelo respectivo segmento universitário, além do Conselheiro Dirceu Martins, dessa forma consolidando-se o referido Grupo com 13 membros na sua totalidade. Na continuidade e por solicitação da representação estudantil, a Magnífica Reitora procedeu à leitura de alguns itens integrantes da pauta original de reivindicações discentes, com realce para os seguintes tópicos por ela abordados e as respectivas notícias de encaminhamento já proporcionado ou em curso por parte da Administração Central: 1- compromisso assumido de abertura plena da Residência Garibaldi ao longo do atual semestre letivo; 2- providências para realização de reuniões da Comissão de Orçamento e Finanças e da Comissão de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil para tratamento dos itens a elas diretamente relacionados; 3- completa regularização da execução dos serviços de xerox; 4- funcionamento regular das bibliotecas em todos os períodos de aula e aumento dos seus acervos bibliográficos; 5- marco regulatório das Bolsas Permanecer, com o destacado objetivo da sua forma de utilização voltada para o enriquecimento discente acadêmico, jamais para delegação ou incumbência, como contrapartida, da execução de trabalhos inerentes aos servidores da Universidade – este, submetido à votação, foi aprovado pela unanimidade plenária; 6- realização de seminário para discutir a educação infantil, encargo já remetido à avaliação de Comissão sob a presidência da Conselheira Celi Taffarel; 7- Seminário de Assistência Estudantil Indígena, a ser oportunamente providenciado; 8- BUSUFBA – já aprovado e devidamente encaminhado para a realização dos correspondentes estudos técnicos por parte do setor de Espaço Físico da UFBA; 8- Plano de Acessibilidade – a sua parte física encontra-se sob exame do Setor de Espaço Físico e a sua parcela pedagógica está sob a responsabilidade e encargo das Professoras Rosilda Ferreira e Terezinha Miranda, tendo a Conselheira Risonete Souza disponibilizado o Instituto de Letras para eventual colaboração, com a sugestão complementar da Magnífica Reitora para convocação de uma reunião de todos os envolvidos com o assunto e ali citados, contando com a participação da Faculdade de Educação, para apreciação e debate sobre o tema. Por solicitação da representação estudantil, a Senhora Presidente comprometeu-se a providenciar ampla divulgação dos resultados alcançados naquela reunião mediante inserção eletrônica no “UFBA em Pauta” e solicitou uma reflexão da categoria discente sobre a continuidade da invasão da FAPEX pelos alunos que lá insistem em permanecer, em face dos inestimáveis prejuízos causados à Universidade.

Não houve o que ocorrer

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