Menssagem de erro

The page style have not been saved, because your browser do not accept cookies.

Atas do Consuni

E.g., 11/2024
E.g., 11/2024

Tipo de reunião: Ordinária

Data Pauta(s) O que ocorrer
Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 20.02.2014. qui, 20/02/2014 - 14:00
  • Item 01 da pauta:
    Apreciação dos resultados referentes ao processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação da UFBA em 2014 (ENEM/SISU). Expositor convidado: Professor Ricardo Carneiro de Miranda Filho (Pró-Reitor de Ensino de Graduação).
     
    Com a palavra, o Professor Ricardo Miranda Filho, especialmente convidado a participar da reunião, procedeu a um breve relato sobre o citado assunto, concluindo com o registro de certa dificuldade atual para obtenção e transmissão de consistente e efetiva notícia atinente ao tema em apreço, em face da execução, ainda em curso, do processo de realização de matrículas dos alunos aprovados; aludiu ao preenchimento de vagas de ordem superior a 70% na primeira chamada, com a reserva de cerca de 20% para os egressos dos B.I.s (Bacharelados Interdisciplinares), dados por ele considerados de relevância no processo de avaliação daquela situação, em caráter ainda incipiente e incompleto; realizou uma projeção de tabela contendo os mencionados resultados de forma global e relativamente distributiva por cada curso da UFBA, portanto, apresentando os seus quantitativos gerais e individuais, com destaque, dentre outros, para as respectivas concorrências e comparações entre o desempenho de cotistas e não cotistas, conclusivamente registrando um total de 157.349 inscrições para uma oferta de 5.938 vagas atuais e preenchimento de 4.618.A Magnífica Reitora sugeriu e indicou o recomendável envio eletrônico daqueles dados a todos os Conselheiros para o devido conhecimento e análise, além da realização de uma avaliação e discussão mais aprofundada sobre a matéria por parte da Comissão de Assuntos Acadêmicos do CONSUNI, pela dupla razão dos impactos por eles gerados na UFBA e da sua importância para a formulação de propostas e projetos acadêmicos consentâneos com a evidenciada realidade institucional.O Conselheiro Messias Bandeira registrou e sublinhou o significado do constatado acerto da adesão ao SISU, sobretudo calcado nos aspectos de inclusão social, mobilidade discente e aproximação universitária da comunidade circundante, adicionalmente comentando e enaltecendo a posição ocupada pela UFBA e correspondente ao 4º lugar em termos de demanda estudantil.O Conselheiro Rondinei Novaes ratificou o pronunciamento precedente, também elogiando a referida iniciativa, a despeito da preocupação, então pessoalmente externada, em relação à situação do PNAES, a requerer um inevitável fortalecimento decorrente da nova circunstância apresentada, com o possível despreparo da Universidade para fazer frente à sua ampliada demanda, além de sugerir o envolvimento da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil (PROAE) com os propostos trabalhos de análise e discussão sobre o tema em apreço.O Conselheiro Yuri Brito ressaltou a relevante contribuição prestada pelo ENEM no processo de identificação de uma requisição imprecisamente localizada e difusamente distribuída e defendeu a adoção de mecanismos de avanço ainda mais expressivo do procedimento em exame.O Conselheiro Arthur Matos Neto corroborou as elogiosas concepções anteriores sobre o assunto, não deixando, porém, de destacar a assustadora concorrência de cerca de 150.000 estudantes para aproximadamente 6.000 vagas, a revelar e reforçar a necessidade da já pleiteada atitude de aprofundamento das medidas amenizadoras daquela situação.
    O Conselheiro Antônio Bomfim Moreira também enalteceu a iniciativa de adesão da UFBA ao ENEM/SISU, de comemorativos motivos positivos e externou certa apreensão particularmente relacionada com a possível inexistência ou insuficiência da correspondente contrapartida por parte do Governo federal, geralmente falho em tais situações apoiadoras e recompensatórias, então exemplificando com o caso de uma eventual escassez de concursos para contratação de servidores técnico-administrativos em número condizente com a já demonstrada demanda discente, com uma consequente sobrecarga de trabalho para os atuais profissionais, já em quantidade reduzida e, portanto, muito aquém das necessidades exibidas pelo novo cenário universitário.A Conselheira Dulce Lamego concordou com a circunstancial e transitória posição da UFBA de parcial despreparo para a plena correspondência à citada conjuntura institucional inovadora, nela identificando, contudo, alentados elementos de ensejo a um continuado esforço de adaptação e ajustes à nova realidade, assim como aconteceu em equivalentes oportunidades anteriores, a exemplo da implantação do sistema de cotas e do programa REUNI, e aludiu à forma de atuação da PROAE de modo conjunto e integrado com a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) no processo de matrícula dos alunos, de modo a melhor posicionar-se perante as renovadas necessidades estudantis, além de realçar a importância dos Colegiados de Cursos nas respectivas ações de fornecimento de informações concernentes ao assunto e colaboradoras na execução dos trabalhos relativos ao requerido avanço institucional na matéria em exame.O Conselheiro Antonio Ribeiro Filho comentou e alertou para a possibilidade de indução a equivocada análise do cenário exposto a partir da já revelada concorrência discente, podendo o quantitativo referente aos mencionados 150.000 estudantes representar ou embutir uma duplicidade de contagem decorrente de eventual inscrição de candidatos em mais de um curso da UFBA.O Conselheiro Dirceu Martins ratificou o acerto daquela decisão universitária, por ele defendida há certo tempo, com a sua consideração e equiparação a uma verdadeira política de Estado, a revelar atitude de irreversível concepção, e endossou a proposta de enriquecimento das discussões acerca da Assistência Estudantil, em face das novas características de mobilidade discente e da necessidade de ampliação das atuais condições de atendimento, com a indicação da providência de expansão de vagas de modo simultâneo com o reforço de recursos financeiros destinados ao correspondente programa ou propósito governamental.A Conselheira Elen Silva comentou sobre a inserção de apenas 18% do contingente juvenil em universidades brasileiras e cerca de 72% desprovido de ingresso no ensino superior, por isso mesmo corroborando posicionamentos precedentes relativos à implementação das medidas concernentes ao já solicitado e recomendado avanço institucional no processo de abrangência discente para participação no processo de concorrência e acesso à educação superior no País.
     
    Item 02 :
    Minuta de Resolução que estabelece o cronograma da eleição para Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da UFBA, quadriênio 2014/2018.
     
    A Magnífica Reitora informou sobre o encerramento do seu mandato no dia 19.08.2014 e submeteu uma proposta do referido cronograma à apreciação e decisão colegiadas, consubstanciada em minuta de Resolução já distribuída a todos os Conselheiros. Após breves considerações gerais sobre o tema, foram efetuadas as seguintes modificações textuais, consensualmente acatadas, basicamente restritas a ajustes de datas: 1-Art. 1º - discreta alteração de: “A composição da lista tríplice para escolha do Reitor e do Vice-Reitor da Universidade Federal da Bahia, quadriênio 2014/2018, será realizada pelo Colégio Eleitoral no dia 2 de junho de 2014, nos termos da legislação em vigor.” para “A composição da lista tríplice para escolha do Reitor e do Vice-Reitor da Universidade Federal da Bahia, quadriênio 2014/2018, será realizada pelo Colégio Eleitoral no dia 3 de junho de 2014, nos termos da legislação em vigor.”; 2- Art. 2º - mudança de: “De 3 a 13 de junho de 2014 correrá o prazo para recurso ao Conselho Universitário.” para “De 4 a 13 de junho de 2014 correrá o prazo para recurso ao Conselho Universitário.”A Senhora Presidente colocou o mencionado documento em votação, com as já mencionadas alterações generalizadamente acertadas, sendo aprovado por unanimidade, dessa forma definindo-se, nos moldes anunciados e formalizados, a configuração da Resolução referente ao estabelecimento do cronograma com vistas à composição da lista tríplice para escolha do Reitor(a) e Vice-Reitor(a) da UFBA, quadriênio 2014/2018.A Magnífica Reitora solicitou uma inversão de tópicos da pauta, com a antecipação do seu item 05 para apreciação imediata, em face da excessiva delonga de prazo já decorrido para sua avaliação, cujo processo já tramita há algum tempo na Instituição, assim requerendo agilizada decisão plenária e justificando a indicada alteração da Ordem do Dia, então efetivada.
     
    Item 05:
    Processo nº 23066.049551/11-10 – Proposta de desmembramento do Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS), tendo em vista a criação da Universidade do Sudoeste da Bahia. Relatoria: Comissão Especial.
     
     
    Com a palavra, a Conselheira Lorene Pinto procedeu à leitura do parecer (anexo), concluindo favoravelmente ao referido desmembramento e criação da nova Universidade.O Conselheiro Orlando Neves reportou-se e historiou, brevemente, a trajetória daquele processo que, embora iniciado no ano 2005, através de discussões e avaliações ainda incipientes sobre a matéria, passou a adquirir maior amadurecimento e profundidade entre 2006 e 2009, finalmente consolidando-se a partir de 2010, vindo a ser, entretanto, temporalmente, ultrapassada pela aprovação da implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSBA), já ocorrida, apesar da frutificação desta em momento posterior à outra, e indicou a necessidade da adoção de importantes providências para tal consolidação em fase subsequente ao citado procedimento de desmembramento da UFBA, esta por ele considerada e exaltada como sua significativa gestora e tutora, de cujo seio jamais deverá se afastar, sem qualquer prejuízo ou comprometimento da tão propalada e pretendida autonomia universitária, a ser igualmente defendida e implementada pela nova Instituição.A Conselheira Elen Silva associou aquele evento a uma expressão de vitória do movimento estudantil, assim como de outros grupos e segmentos semelhantemente empenhados na aludida concretização, então lembrando a realização de uma reunião do CEB na cidade de Vitória da Conquista em 2011 com aquela principal finalidade e objetivo e ressaltou a relevância da continuidade das ações ensejadoras de gradativo avanço e evolução da nova entidade educacional superior da Bahia.O Conselheiro Antônio Bomfim Moreira sublinhou a importância da instalação de uma Universidade como fator de desenvolvimento regional, com múltiplas repercussões sobre os seus diversos setores, a exemplo, dentre outros, da geração de empregos, neste caso com destaque para as contratações de profissionais docentes e técnico-administrativas, além da sua representação como expressivo marco de progresso para o Estado, sendo ratificado, neste particular aspecto da sua fala, por similares registros dos Conselheiros Elen Silva e Daniel Farias.O Conselheiro Dirceu Martins também aludiu ao relevante significado daquela iniciativa, com realce para os aspectos da expansão de vagas, da ampliação de capilaridade e do desenvolvimento local e regional, de inevitável acontecimento a partir da definitiva aprovação da criação da Universidade Federal do Sudoeste da Bahia, a ser conclusivamente efetivada pelo Congresso Nacional, com base no encaminhamento do respectivo projeto por parte do Governo federal e propôs a aprovação do parecer por aclamação plenária.O Conselheiro Cleverson Silva também enalteceu aquela iniciativa ratificadora do processo de interiorização da educação superior, alertando, contudo, para a necessidade do seu atrelamento a uma política de manutenção dos professores na localidade envolvida e beneficiada, dessa forma evitando-se a ocorrência das frequentes solicitações de redistribuição por parte de alguns docentes contratados para o exercício do ensino em áreas do interior do Estado.O Conselheiro Arthur Matos Neto endossou a sugestão do Conselheiro Dirceu Martins referente à aprovação do parecer por aclamação colegiada, sendo apoiado e reforçado naquela concepção pela Conselheira Marina Fernandes.O Conselheiro Messias Bandeira encaminhou duas proposições sobre a matéria, respectivamente atinentes à realização de um estudo acerca da possibilidade de consistente atuação nas áreas de inovação acadêmica e gestão universitária na entidade a ser gestada e da viabilidade de envolvimento das Humanidades e das Artes pelo projeto em apreço.A Senhora Presidente submeteu o parecer à votação, sendo aprovado por unanimidade e aclamação plenária, assim definindo-se o desmembramento do IMS da UFBA, tendo em vista a criação da Universidade Federal do Sudoeste da Bahia, seguindo-se manifestação do Conselheiro Orlando Neves para solicitar à Magnífica Reitora a providência da marcação de uma audiência com o Ministro da Educação, visando a pessoal transmissão daquela notícia e a entrega do correspondente projeto para as devidas providências governamentais, então acatada com o compromisso do seu ágil processamento por parte da Administração Central da UFBA.
     
    Item 03:
    Constituição de Comissão para apresentar relatório sobre o projeto do campus de Camaçari.
     
    A Magnífica Reitora procedeu a um breve histórico do tema em apreço e ao registro da concreta possibilidade de implantação do citado campus, com base em positiva manifestação do MEC sobre o assunto, já tendo sido a respectiva proposta devidamente apresentada ao CONSUNI pelo Conselheiro Luiz Rogério Leal, atualmente liderando uma equipe diretamente vinculada com a sua implementação e desdobramentos, adicionalmente salientando a auspiciosa posição governamental no sentido da sua efetivação ao longo do ano vigente, embora por ela originariamente questionada com fundamento em concepção de condicionamento da sua instalação a satisfatórios requisitos ofertados pelo MEC para sua formalização, por ela considerados aparentemente insuficientes, principalmente em termos de cargos e recursos financeiros para funcionamento regular do campus, afinal liberados e disponibilizados com base nos entendimentos havidos sobre o assunto no ano 2012, quando acertados e definidos como importante contrapartida à adversa situação existente, por fim indicando a alvissareira perspectiva de transformação, também, daquela embrionária formação institucional numa futura Universidade no Estado da Bahia.O Conselheiro Luiz Rogério Leal comentou sobre a preferível concentração das suas atividades acadêmicas na área de conhecimento tecnológico, de acordo com o projeto em tramitação, mediante adoção de procedimentos de compartilhamento de laboratórios, ideias e pesquisas; identificou e associou tal implantação a uma favorável e promissora situação de expansão da UFBA; informou acerca da realização de três audiências públicas com a população local, já efetuadas, com expressiva participação e interação comunitárias; indicou as duas alternativas de instalação física do campus, com as possibilidades de utilização de áreas da Prefeitura Municipal de Camaçari ou do CEPED (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento), tendo esta sido preferencialmente escolhida, devendo, oportunamente, ocorrer o agendamento do evento de assinatura do respectivo termo de cessão e uso da área entre o Governo do Estado e a Reitoria; registrou a concreta perspectiva de licitação das obras para o mês maio/2014 e a oferta de vagas ENEM/SISU para a concorrência seletiva de 2015; aventou a disponibilidade do período de quase um ano para adoção das diversas providências relativas ao início de funcionamento do citado campus, aí envolvendo, dentre outros elementos, a aquisição de móveis e equipamentos, bem como a definição, pelo CONSUNI, dos cursos a serem originariamente ofertados; e transmitiu pessoal satisfação e gratificação pela liderança dos trabalhos referentes a tão relevante procedimento institucional.O Conselheiro Geraldo Queiroz vinculou tal iniciativa, em termos pedagógicos e geográficos, a um significativo marco histórico educacional da Bahia, sobretudo calcado na sua localização estratégica para as engenharias em face da sua proximidade com o Polo Petroquímico de Camaçari e transmitiu o compromisso, a disponibilização e a motivação da Escola Politécnica em relação ao mencionado desafio.O Conselheiro Ronaldo Barbosa propôs, para a formação da Comissão em pauta, o envolvimento das pessoas já integradas com as atividades em apreço.
    O Conselheiro Raimundo Teixeira Filho elogiou a configuração da pauta daquela reunião do Conselho, com base e destaque para os animadores tópicos atinentes ao SISU, IMS e campus de Camaçari, neste caso ressaltando, dentre tantos outros aspectos favoráveis à sua implantação, aquele concernente à possibilidade de neutralização da visualização e concepção negativista ou pessimista habitualmente adotada em relação ao conjunto da Região Metropolitana de Salvador que, a despeito dos investimentos promovidos, não se caracterizou ou consolidou como uma área de moradia e fixação dos seus trabalhadores.A Magnífica Reitora indicou o nome do Conselheiro Messias Bandeira para composição da Comissão em formação; o Conselheiro Evandro Santos comunicou o desejo do Instituto de Matemática em participar do citado grupo; e o Conselheiro Dirceu Martins sugeriu a consideração de um membro de cada Comissão Permanente do CONSUNI. Após encaminhamento, avaliações e comentários gerais acerca da estruturação da referida Comissão, consensualmente admitiu-se a sua constituição através dos seguintes membros: Messias Guimarães Bandeira, Luís Edmundo Campos, Isaac Costa Lázaro, Arthur Matos Neto, Paulo Antonio de Freitas Balanco, Antônio Bomfim Moreira (representante técnico-administrativo) e Daniel Farias (representante estudantil), sob a presidência do primeiro, ali definida, ainda contando-se com a assessoria dos Pró-Reitores de Ensino de Graduação e de Pesquisa, Criação e Inovação, respectivamente, Professores Ricardo Miranda Filho e Marcelo Embiruçu de Souza, cuja formatação, submetida à votação, foi aprovada por unanimidade, dessa forma decidindo-se, nas condições relatadas e formalizadas, a constituição da Comissão encarregada de elaboração e apresentação de relatório sobre o projeto do campus de Camaçari. 

 A Magnífica Reitora reportou-se à decisão tomada pelo CONSUNI em reunião do dia 20.12.2013, referente à composição de uma Comissão para discussão e preparo de proposta referente à questão da superposição de horários de aulas relacionadas aos turnos vespertino e noturno de Unidades Universitárias, então consumada e formada pelos seguintes Conselheiros e respectivas representações: Eliete da Silva Bispo (Área I), Geraldo Nunes de Queiroz (Área II), Cleverson Suzart Silva (Área III), Risonete Batista de Souza (IV), Eliene Benício Amâncio Costa (Área V), Eliete Gonçalves da Silva (técnico-administrativa), Ana Clara Auto de Oliveira e Ingrid Pereira de Morais Silva (representantes estudantis), devendo a presidência da Comissão ser exercida, com a pessoal anuência e acolhimento dos demais membros, pelo Conselheiro Cleverson Suzart Silva. 

Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 20.12.2013. sex, 20/12/2013 - 08:30
  •  
    Item 01
     
     Eleição do Substituto Eventual do Vice-Reitor para exercício em 2014.  
     
        A Magnífica Reitora aludiu à determinação regimental de realização de tal procedimento, anualmente, na última reunião ordinária do Conselho e, externando agradecimentos à Conselheira Maria de Lourdes Trino pelo trabalho e colaboração prestados naquele cargo ao longo de 2013, propôs a manutenção do critério de tal eleição através do rodízio de candidatos entre as diversas áreas acadêmicas da UFBA, sendo ratificada pelo Conselheiro Luiz Rogério Leal com a imediata indicação da Conselheira Risonete Souza, representante da Área IV, então corroborado pelo Conselheiro João Carlos Silva. Inexistindo outras sugestões, a Senhora Presidente colocou a única candidatura em votação, sendo aprovada por unanimidade, dessa forma elegendo-se a Conselheira Risonete Batista de Souza como Substituta Eventual do Vice-Reitor para exercício em 2014, que, na sequência, registrou a honra daquela decisão colegiada para o Instituto de Letras e a pessoal intenção e compromisso com o empreendimento de esforços para a execução de positiva e profícua atuação.  
     
    Item 02
     
     Definição das Comissões Permanentes do Conselho Universitário. 
         A Magnífica Reitora assinalou a necessidade de semelhante procedimento haja vista dispositivo normativo em relação ao citado tópico de pauta e solicitou manifestações dos Conselheiros acerca de eventuais proposições sobre a matéria. O Conselheiro, suplente, Paulo César Maia transmitiu proposta do Conselheiro José Vasconcelos Oliveira, titular, no sentido da inclusão da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia na Comissão de Normas e Recursos, além da Comissão de Patrimônio, Espaço Físico e Meio Ambiente, esta por ele já integrada na condição de Diretor da referida Escola; e a Conselheira Cássia Maciel registrou a intenção da representação técnico-administrativa de manutenção da sua participação nas condições atuais, assim também informando o Conselheiro Yuri Brito em relação ao segmento discente. A Senhora Presidente submeteu a única solicitação de modificação à votação, com a manutenção do restante da composição nas condições vigentes, sendo unanimemente aprovada pelo plenário, assim conservando-se a configuração atual das Comissões Permanentes do CONSUNI para o ano 2014, com a única alteração anunciada e devidamente formalizada. Em seguida, a Magnífica Reitora passou à apreciação do item extraordinariamente inserido na Ordem do Dia, em função de solicitação do Conselheiro Messias Bandeira, conforme anteriormente referido, atinente a proposta da Faculdade de Direito com vistas à adoção do regime excepcional docente de 40 horas pela aludida Unidade Universitária, então fazendo uso da palavra o Conselheiro Adelmir Machado, relator da matéria em apreço, para proferir a leitura do seu parecer (anexo), concluindo pelo atendimento à reivindicada situação. O Conselheiro Júlio Rocha comentou sobre o expressivo avanço acadêmico recente da citada Faculdade e a consequente justificativa da aplicação do pleiteado regime de trabalho; o Conselheiro Paulo Balanco questionou e solicitou informações acerca do não cumprimento da exigência de um percentual mínimo de docentes em regime DE (Dedicação Exclusiva) na Faculdade de Direito, devidamente fornecidas e condizentes para o atendimento ao caso em exame; e os Conselheiros Geraldo Queiroz e Sílvia Almeida externaram o seu apoio à solicitação apresentada, com a sugestão de um oportuno aprofundamento das discussões sobre o tema em questão.  
        A Senhora Presidente submeteu o parecer à votação, sendo aprovado por quase a totalidade dos votos (1 abstenção), dessa forma definindo-se pela adoção do regime docente de 40 horas, em caráter excepcional, pela Faculdade de Direito, nas condições expostas e formalizadas
    Item 03:
         Discussão sobre as propostas apresentadas pela PROGRAD no sentido de equacionar  a questão da superposição de horários de aulas relacionada aos turnos vespertino e noturno de Unidades Universitárias. Relator convidado: Professor Ricardo Carneiro de Miranda Filho (Pró-Reitor de Ensino de Graduação)
     
        Com a palavra, o Professor Ricardo Miranda Filho, excepcionalmente convidado a participar da reunião, procedeu à exposição sobre o referido assunto, com base nas proposições (anexas) elaboradas pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD), já distribuídas para conhecimento dos Conselheiros, e submeteu-as à avaliação e pronunciamentos colegiados. O Conselheiro Raimundo Teixeira Filho propôs um adiamento da decisão a ser tomada sobre a matéria, com a dupla justificativa da sua complexidade e da necessidade de uma acurada apreciação por parte do segmento estudantil, parcela principalmente interessada nos desdobramentos e implementação do tópico em apreço, em cujo âmbito ainda encontra-se em fase de discussões e debates. O Conselheiro Isaac Lázaro informou a respeito da insuficiência de esclarecimentos da Congregação do Instituto de Matemática através da documentação fornecida, cujas planilhas carecem de um maior detalhamento e ressaltou o aspecto de escassez de espaço físico como o item primordial e ensejador daquela problemática institucional. A Conselheira Risonete Souza ratificou posicionamentos anteriores dos seus pares, adicionalmente anotando a incompatibilidade das sugestões apresentadas com a situação do Instituto de Letras, muito penalizado com problemas atinentes à disponibilidade de professores e à alocação de turmas, este sobretudo verificado durante o período vespertino, então aludindo à existência de indicações, naquela Unidade Universitária, de funcionamento e aplicação das aulas de modo concentrado num único turno, a despeito da reconhecida dificuldade para sua estruturação e consecução, com a consequente distribuição desaconselhável em três períodos, por fim endossando a execução de uma oportuna análise mais acurada sobre a matéria, em face da sua complexidade para efeito de implementação na UFBA. O Conselheiro Geraldo Queiroz propôs a utilização de um modelo de horários com o encerramento das aulas às 22h10min., mediante aproveitamento do turno vespertino entre as 13h e as 18h30min. e o noturno entre 18h30min. e 22h10min. A Conselheira Elen Silva corroborou a concepção precedente de encerramento das aulas vespertinas às 18h30min. e o imediato começo das noturnas naquele horário, além da sua possível padronização pela UFBA e a garantia de reserva de prazo para almoço, também sugerindo uma postergação deliberativa sobre o tema em apreço pelas razões já expostas, sendo ratificada por semelhantes solicitações do Conselheiro Yuri Brito, com destaque para a já requerida concentração máxima das atividades num único turno como mecanismo de facilitação da movimentação discente, sem prejuízo para assistência às suas diversas aulas.  
     
         A Conselheira Elisabete Santos transmitiu posicionamento da Faculdade de Arquitetura no sentido da realização de uma avaliação mais criteriosa do assunto, cujas propostas, devidamente apresentadas nas planilhas, não atendem às necessidades da mencionada Unidade Universitária. A Conselheira Sueli Silva aludiu às dificuldades enfrentadas pelo Instituto de Biologia para discussão e decisão sobre o tema e, a despeito da sua inclinação pela sugestão caracterizada como 2-A na documentação encaminhada, comunicou a predileção da sua Congregação, por variadas razões, pela execução de uma revisão do seu conjunto, então considerando aquele como um momento de começo da apreciação do assunto, a ser subsequentemente reproduzido e analisado de modo mais aprofundado. O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva reiterou pronunciamentos anteriores com similar posicionamento favorável ao adiamento da deliberação sobre a matéria. O Conselheiro Dirceu Martins encaminhou proposição no sentido da redução de 5 minutos por hora-aula com o encerramento das atividades às 22h20min. e a posterior execução dos ajustes intermediários para sua implementação. A Conselheira Marina Fernandes associou tais trabalhos a um procedimento de princípio das discussões sobre o conjunto letivo e acadêmico da UFBA e ressaltou a importância de uma reflexão e um estudo mais cuidadoso acerca do horário de encerramento noturno das aulas, registrando especial preocupação relacionada com os estudantes, a maioria desprovidos de meios próprios para seu deslocamento, portanto, expostos à vulnerabilidade dos horários mais avançados e, reconhecendo as dificuldades de estruturação de uma proposta consensualmente aceitável e aplicável, endossou as manifestações anteriores alusivas à postergação decisória sobre o tema. O Conselheiro João Carlos Silva vinculou aquele debate ao seu inevitável encaminhamento para outras questões institucionais, a exemplo de especificidades de cursos, mobilidade, segurança, transporte etc. e reiterou o recomendável adiamento deliberativo sobre o tema, com a sua inaplicação para o semestre letivo 2014.1. A Magnífica Reitora indicou a constituição de um Grupo de Trabalho, com base em referências precedentes, com a finalidade de realização de uma análise mais acurada do assunto e, por sugestão da Conselheira Risonete Souza, optou pela sua composição através de um representante de cada Área de ensino da UFBA, além de um técnico-administrativo e um discente, que, após algumas considerações plenárias, veio a ser estruturado nas seguintes condições: Área 1 – Eliete da Silva Bispo; Área 2 – Geraldo Queiroz; Área 3 – Cleverson Suzart Silva; um representante técnico-administrativo – Eliete Gonçalves da Silva; dois representantes estudantis, a serem indicados pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes).   
     
    Item 04
     
     Minuta de Resolução que “Regulamenta o processo de implantação e avaliação da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal da Bahia e dá outras providências.”  
     
    Relatoria: Comissão de Gestão de Pessoas. Comissão de Normas e Recursos.  
     
         O Conselheiro Júlio Rocha procedeu à leitura do parecer (anexo), concluindo pela aprovação da referida minuta, nas condições ali expostas e registradas. Em discussão, o Conselheiro Raimundo Teixeira Filho sublinhou o significado e a relevância da apreciação daquela temática, dentre outras razões, pela possibilidade de disponibilização, à UFBA, de um mecanismo administrativo e jurídico de proteção e defesa institucional contra eventuais auditagens de órgãos fiscalizadores sobre o assunto, dos quais sobressaem os casos da CGU (Controladoria Geral da União) e do TCU (Tribunal de Contas da União). O Conselheiro Dirceu Martins registrou e comentou sobre a manifestação favorável da Coordenadoria de Controle Interno (CCI) da UFBA acerca da matéria, já devidamente expressa e divulgada, assim também pessoalmente posicionando-se em relação à questão em apreço. A Conselheira Cássia Maciel ressaltou a importante colaboração particularmente prestada pelos presidentes da Comissão de Normas e Recursos, Conselheira Maria de Lourdes Trino, e da Comissão de Gestão de Pessoas, Conselheiro Cleverson Silva, bem como do Pró-Reitor de Desenvolvimento de Pessoas, Eduardo Portela, e da chefe da Coordenação de Desenvolvimento Humano (CDH) da PRODEP, Professora Rosilda Arruda Ferreira, na exaustiva confecção do conjunto documental sobre o tema em exame, absolutamente amparado em termos legais, e, em seguida, procedeu à leitura de documento oriundo do Conselho de Representantes da ASSUFBA, então anexado à presente Ata.
      
         A Conselheira Risonete Souza ponderou sobre a falta de uma maior clareza, basicamente relativa ao espírito e teor da norma no tocante à citada flexibilização, com o envolvimento de dois tipos de regime de trabalho, bem como à caracterização e forma de atuação da Comissão de Ajuste de Jornada (CAJ), conforme constante do material distribuído, esta responsável pela implantação e controle da sua aplicação na UFBA e informou a respeito do posicionamento do Instituto de Letras favorável aos turnos contínuos na Universidade, com a indicação adicional referente ao aperfeiçoamento, em determinados aspectos, da proposta de Resolução, de forma a evitar possíveis questionamentos futuros basicamente relacionados com a sua legalidade executora. O Conselheiro Geraldo Queiroz transmitiu manifestação da Escola Politécnica em prol dos turnos contínuos, de maneira condicionada ao pleno cumprimento das exigências e padrões administrativos e jurídicos. O Conselheiro Renato Pinto aludiu a uma dívida histórica da Instituição para com os seus servidores técnico-administrativos, afinal em fase de resgate e reparação através da nova sistemática de trabalho, com a vantagem complementar de facilitar a capacitação e consequente melhoria salarial desses profissionais e solicitou um adiamento da questão atinente ao controle de frequência, a ser oportunamente avaliado, de modo mais acurado, em função das particularidades e especificidades dos diversos órgãos e setores da UFBA. O Conselheiro Isaac Lázaro apoiou aquela iniciativa, considerando a minuta de Resolução momentaneamente ajustada e adequada às demandas existentes e comentou sobre a aplicação dos turnos contínuos no Instituto de Matemática, ali já em vigor há certo tempo, diretamente associada e representativa de eficiência e contentamento generalizados. 
     
         O Conselheiro Cleverson Silva externou agradecimentos a todos aqueles que contribuíram de modo efetivo para a consecução dos trabalhos e produção dos textos e minuta de Resolução em exame sobre os turnos contínuos, estes por ele apoiados conforme declarações já publicamente efetuadas, e sublinhou a relevância da aprovação da Resolução no contexto e concepção da autonomia universitária. O Conselheiro João Carlos Silva também defendeu a adoção institucional dos turnos contínuos, nela não constatando qualquer tipo de prejuízo funcional para a Universidade. O Conselheiro Antônio Bomfim Moreira destacou o esforço generalizadamente empreendido e sempre ancorado na legalidade das ações, ora reforçada através do amparo proporcionado pelo parecer do relator, e, uma vez mais, produziu críticas e contraposição à indevida ingerência dos organismos fiscalizadores e comprometedores da autonomia universitária, além de defender o permanente trabalho de construção de um pacto geral em defesa do interesse público. A Conselheira Elen Silva elogiou aquela iniciativa que, dentre outros fatores positivos, apresenta repercussão direta sobre o alunado, inclusive em termos de atendimento ainda mais prestimoso por parte de pessoas satisfeitas com o desenvolvimento do seu trabalho sob as novas condições.   
     
          O Conselheiro Yuri Brito parabenizou e enalteceu a riqueza daquele momento, também proporcionando-lhe, por meio dos fatos e discussões observados, a possibilidade de melhor visualização e compreensão de problemas vivenciados na Universidade, às vezes obscuros e nem sempre clarificados. O Conselheiro Onã Cavalcanti associou o debate a uma situação historicamente marcada, em termos simbólicos e emblemáticos, para os técnicos da UFBA e externou total apoio pessoal ao teor da minuta de Resolução em exame. A Conselheira Leda Iannitelli manifestou-se a favor dos turnos contínuos e propôs uma intensificação dos debates acerca do mecanismo do seu monitoramento e dos casos de pessoas detentoras de FG (Função Gratificada), em decorrência da aventada possibilidade do seu abandono e troca, em virtude dos seus parcos valores remuneratórios, por situação compensadora do horário mais reduzido proporcionada pela nova normatização. O Conselheiro Messias Bandeira também apoiou a Resolução, então considerando aparentemente superado o preocupante aspecto atinente a uma possível insegurança jurídica da sua aplicação, nela identificando uma concreta alternativa de conciliação da qualidade acadêmica com a eficiência administrativa, além da viabilização de uma ampliada convivência entre os servidores a partir da existência de uma maior disponibilidade de tempo para diálogo e interação institucional. A Conselheira Elisabete Santos transmitiu posicionamento da Faculdade de Arquitetura favorável à adoção dos turnos contínuos na UFBA. A Conselheira Sueli Silva assim também manifestou-se em relação ao Instituto de Biologia, com o comentário adicional acerca do comprovado sucesso ali obtido com a utilização daquela modalidade de trabalho já em curso, há algum tempo, na aludida Unidade Universitária. O Conselheiro Luís Fernando Adan registrou a forma de trabalho da Faculdade de Medicina sob tal sistemática de atuação, com a constatação de resultados favoráveis e positivos para o seu funcionamento, portanto, expressando o seu total apoio à aprovação da Resolução em debate. A Conselheira Eliete Bispo comunicou a decisão da Faculdade de Farmácia em prol dos turnos contínuos, sobretudo calcada na consequente possibilidade de disponibilização de tempo para uma maior qualificação dos servidores técnico-administrativos. A Conselheira Marina Fernandes congratulou-se e ressaltou o elevado grau de compromisso e empenho evidenciados pelos representantes daquela categoria profissional, com especial realce para a Conselheira Cássia Maciel, ao longo de todo o processo, bem como o apoio da representação estudantil ao pleito em exame, cuja implantação deve ocorrer em plena consonância com as características e peculiaridades da UFBA.
      
          O Conselheiro Rubens Gonçalves da Silva informou acerca de decisão do Instituto de Ciência da Informação no sentido do aguardo do fornecimento de maiores subsídios sobre o assunto, a serem recolhidos, dentre outras instâncias, através de manifestações do próprio CONSUNI, todavia apoiando o teor da já referida minuta de Resolução e a sua aplicação mediante execução de alguns ajustes, além da solicitação de uma ampliação dos valores a serem pagos aos detentores de FG e do atual quantitativo de servidores da Universidade. A Conselheira Isabela Pinto noticiou a posição do Instituto de Saúde Coletiva favorável aos turnos contínuos, com destaque para a importância da sua posterior regulamentação, de indispensável implementação a partir da sua provável aprovação. O Conselheiro Luiz Rogério Leal associou aquele procedimento ao cumprimento de um dos compromissos e pilares do atual Reitorado, diretamente relacionado com a sua transparência e espírito democrático, além do aspecto inovador, por ele atribuídos e possibilitados através da sua característica de permanente diálogo e gestão compartilhada com todos os segmentos universitários. O relator indicou duas alterações na minuta em apreço, com base nas colocações, sugestões e solicitações dos Conselheiros, por ele acatadas e a seguir discriminadas: 1- Art. 6º - inserção do termo intrajornada, com a nova formatação: “A flexibilização para ajuste de horário intrajornada poderá ser implantada no intervalo das 7h às 22h30min., sendo o início e o término da jornada de trabalho estabelecido de acordo com conveniências e peculiaridades do serviço ou da atividade.”; 2- Art. 19 – supressão do trecho: “... por meio eletrônico ...” e acréscimo, ao seu final, da parte: “... a ser disposto em regulamento específico.”, com a seguinte redação: “O controle de frequência dos servidores técnico-administrativos em educação deverá ser efetuado conforme Decreto nº 1.867, de 17 de abril de 1996, a ser disposto em regulamento específico.” Em seguida, a Senhora Presidente colocou a pluricitada minuta de Resolução em votação, nas condições devidamente expostas e formalizadas, aí incluídos os dois mencionados adendos do relator, sendo aprovada por unanimidade, dessa forma definindo-se a nova Resolução que “Regulamenta o processo de implementação e avaliação da flexibilização para ajuste de jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal da Bahia, cria a Comissão de Ajuste de Jornada (CAJ) e dá outras providências.
     
     

     

    A Magnífica Reitora informou sobre a divulgação do Regimento da Reitoria no site da UFBA, portanto, já disponibilizado e publicizado, e, após convidar os membros do Conselho para uma confraternização no final daquela tarde no prédio da Reitoria e de lhes desejar votos de Boas Festas.

Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 14.11.2013. qui, 14/11/2013 - 14:00
  •  Item 01
     
     Deliberação acerca do CT-INFRA 2013/2014. Relatoria: Professor Marcelo Embiruçu de Souza (Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação).
     
        O Professor Marcelo Embiruçu de Souza, especialmente convidado a participar da sessão, procedeu a uma breve exposição sobre o assunto, com o principal registro e anúncio dos seis projetos, de um total de sete, aprovados pelo Comitê de Assessoramento Técnico-Científico (CTC) e pelo CAPEX, a seguir listados, com os respectivos valores, em ordem decrescente de colocação e perfazendo um montante global de R$ 21.990.000,00: 1- CEMI – Implantação do Centro Museológico de Integração do Sistema Universitário de Museus da UFBA – valor: 6,9 milhões de reais; 2- CLAMBIOTEC – Centro Laboratorial Multiusuário – valor: R$ 1.994.533,00; 3- EMEVZUFBA – ampliação da implantação da infraestrutura de pesquisa na fazenda experimental da UFBA em São Gonçalo dos Campos – valor: R$ 2.649.128,00; 4- PESQUIMS-campi – fortalecimento da infraestrutura de pesquisa e pós-graduação do Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS) – valor: R$ 1.608.618,00; 5- IMARQ-UFBA – integração e modernização da infraestrutura de acesso aos acervos documentais da UFBA – valor: R$ 1.024.850,00; 6- LIMCET – Laboratórios Integrados e Multifuncionais em Ciências Exatas e da Terra – valor: R$ 7.822.870,00. O Conselheiro Raimundo Teixeira Filho elogiou a qualidade do trabalho realizado e enalteceu o efetivo comparecimento e participação dos integrantes do CTC, diferentemente do ocorrido no ano anterior, quando se verificou uma expressiva quantidade de ausências dos seus componentes e solicitou o encaminhamento das propostas aprovadas a todos os Conselheiros, tendo o Professor Marcelo Embiruçu de Souza, sobre o assunto, informado acerca da sua divulgação à comunidade universitária já formalizada em link do site da Universidade.  
     
         O Presidente também destacou o eficiente serviço prestado por todos os órgãos envolvidos com o tema em apreço, aí realçando os casos do CTC, CAPEX e CONSUNI, bem como os profícuos resultados alcançados, submetendo, então, o parecer à votação, sendo aprovado por unanimidade, dessa forma definindo-se a estruturação do CT-INFRA 2013/2014 da UFBA nas condições devidamente expostas e formalizadas.
     
    Item 02
     Escolha dos membros da “Comissão Milton Santos de Memória e Verdade da UFBA”.
     
        Após breves comentários do Presidente sobre a inexistência formal de um procedimento a ser adotado sobre o assunto, portanto, aberto e livre às diversas indicações colegiadas, solicitou sugestões de nomes ao plenário, com preferível totalização em nove, em conformidade com a regulamentação aprovada acerca da matéria, de que resultaram as seguintes manifestações, com as respectivas propostas, por parte dos Conselheiros: Ana Clara Auto indicou os alunos Leandro Coutinho e Jessica Santos, na condição de representantes estudantis; Raimundo Teixeira Filho rememorou proposições, já aventadas pelo Conselho em sessão precedente, em relação aos professores Emiliano José, Iraci Picanço, João Augusto Rocha, Othon Jambeiro e Olival Freire; Wilson Gomes transmitiu posição da Congregação da Faculdade de Comunicação favorável ao Professor Othon Jambeiro; Eliete Silva, no sentido da inclusão da Professora Ilka Bichara e dos servidores técnico-administrativos Ramalho e Umberto Bastos; Geraldo Queiroz ratificou anterior sugestão da Escola Politécnica em prol do nome do Professor João Augusto Rocha; João Carlos Silva reiterou os nomes dos Professores Othon Jambeiro, Emiliano José, Olival Freire, Ilka Bichara, João Augusto Rocha e Joviniano Neto, este condicionado à viabilidade de sua participação em função da sua atuação, já formalizada e em curso, como integrante de equivalente Comissão de âmbito estadual; Nanci Novais transmitiu indicação do Professor Juarez Paraíso, por parte da Escola de Belas Artes, para atuação como assessor dos trabalhos a serem realizados, em face da sua atual impossibilidade de atuação como membro efetivo da equipe em formação. Concluídos os pronunciamentos, bem como o consensual entendimento colegiado quanto à desaconselhável inclusão do Professor Joviniano Neto pelas razões já apresentadas, constatou-se a existência de dez nomes efetivamente propostos, logo reduzidos para os nove normativamente concebidos e aventados, em função da retirada do Sr. Ramalho por parte da Conselheira Eliete Silva. Assim sendo, o Presidente submeteu o conjunto de nomes à votação, sendo aprovado por unanimidade e aclamação plenária, então definindo-se a composição da “Comissão Milton Santos de Memória e Verdade da UFBA” através dos seguintes membros integrantes: Professores Emiliano José da Silva Filho, Iraci Silva Picanço, João Augusto de Lima Rocha, Othon Fernando Jambeiro Barbosa, Olival Freire Junior e Ilka Dias Bichara; servidor técnico-administrativo Umberto Carvalho Bastos; estudantes Leandro Coutinho e Jessica Santos. Em seguida, a Conselheira Marina Fernandes alertou para a necessidade de deliberação acerca da data de instalação da referida equipe, consensualmente decidindo-se, após breves comentários sobre o assunto, pela sua efetivação ao longo da primeira quinzena do mês dezembro/2013, a ser definida, de forma mais precisa, em momento posterior de maior disponibilização de elementos de conveniência para realização de tão significativa solenidade para toda a comunidade universitária.
     
         Na continuidade, o Presidente passou à apreciação do novo item da pauta, conforme solicitado e definido anteriormente, relativo à aquisição, pela UFBA, de um casarão situado próximo à Maternidade Climério de Oliveira e concedeu a palavra à Conselheira Naia Alban, que, na condição de Presidente da Comissão de Patrimônio, Espaço Físico e Meio Ambiente, juntamente com o Professor Joseilton Rocha, este Presidente do Conselho de Curadores, elaboraram o parecer (anexo) por ela apresentado, concluindo pela indicação de aprovação da citada transação. Os Conselheiros Dirceu Martins e Wilson Gomes indagaram acerca do valor da compra do mencionado imóvel e a Conselheira Naia Alban informou que o montante envolvido era 1,5 milhão de reais, com base em abalisada e idônea avaliação efetuada pela Caixa Econômica Federal, consentânea e coerente com valores de mercado. O Presidente colocou o parecer em votação, sendo unanimemente aprovado pelo plenário, assim definindo-se pela aquisição do referido casarão pela Universidade, nas condições já registradas e anunciadas.
     
    Item 03
     
     Processo nº 23066.002095/13-52
     
    – Regimento Interno da Escola de Administração. Relatoria: Comissão de Normas e Recursos.
     
        A Conselheira Risonete Souza efetuou a leitura do parecer (anexo), concluindo, favoravelmente, à aprovação do novo Regimento Interno da referida Unidade Universitária. O Presidente submeteu o parecer à votação, sendo unanimemente deferido pelo Conselho, seguindo-se pronunciamento de agradecimento do Conselheiro Eduardo Fausto Barreto, em nome da Escola de Administração, ressaltando o proveitoso processo de diálogo e interação entre a sua Diretoria e a Comissão de Normas e Recursos ao longo de toda a sua apreciação.
     
     Item 04
     
     Orçamento 2014. Relatoria: Conselheira Maria Isabel Pereira Vianna (Pró-Reitora de Planejamento e Orçamento).
        Ao dar início à sua apresentação sobre o referido tema, a relatora foi interrompida por uma manifestação de estudantes que, adentrando a Sala dos Conselhos, impediu o prosseguimento da exposição, somente continuada após entendimentos mantidos entre o Presidente e o contingente discente ali presente, com o compromisso de apreciação, ainda naquela sessão do Conselho, do conjunto de demandas do alunado, basicamente concentrado na questão relacionada com a Assistência Estudantil, a ser efetuada em momento imediatamente posterior ao item em avaliação, como efetivamente veio a acontecer, assim retomando, a Conselheira Maria Isabel Vianna, a mencionada apresentação, por ela intitulada “Programação Orçamentária 2014 da UFBA”. A relatora comentou, brevemente, a respeito da exiguidade do prazo disponibilizado para detalhamento do Orçamento no sistema eletrônico e informou acerca da posição ocupada pela UFBA, em termos de proporção distributiva dos recursos financeiros de 2013, correspondente ao 9º lugar, junto com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dentre as diversas IFES brasileiras, adicionalmente registrando a recente estruturação, por parte do Governo Federal, de uma matriz definidora de parâmetros e critérios com base em Decreto do ano 2010 e Portaria do ano vigente sobre a matéria, a ser inaugurada por ocasião da elaboração da peça orçamentária referente a 2015, além de assinalar o montante de recursos destinados à UFBA na programação orçamentária de 2014 que ultrapassa a cifra de 1 bilhão de reais, dos quais cerca de 900 milhões de reais destinam-se a pagamento de pessoal, encargos e benefícios e 218 milhões de reais para demais utilizações e aplicações institucionais, a despeito da prévia definição governamental de parcela do seu direcionamento, sem qualquer possibilidade de alterações e remanejamentos, decorrente da sua antecipada especificação, a exemplo, dentre outros, dos valores indicados para o Programa de Extensão Universitária MEC/SESU, Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) etc., somente dispondo-se de cerca de 150 milhões de reais para efeito de decisão local, aproximadamente repartidos entre 113 milhões de reais de custeio e 36 milhões de reais de capital. 
     
          A relatora ainda aludiu aos demasiados gastos e despesas provenientes do processo de expansão da Universidade, então considerando insuficiente a verba disponibilizada para tal aplicação ao longo de todo o ano 2014, fazendo-se necessária a deflagração de continuados esforços no sentido da sua ampliação, sobretudo em relação à questão atinente à contratação de técnicos, em flagrante escassez na UFBA, também comentando sobre o ineditismo da consideração de recursos financeiros, com exclusão do PNAES, para particular aplicação na Assistência Estudantil, aí ilustrando com os casos do BUZUFBA, cursos de línguas, restaurante universitário etc., representativos de significativa mudança conceitual da política estudantil, complementarmente aludindo e destacando, na composição dos mencionados 218 milhões de reais, os valores ainda direcionados para as atividades de pós-graduação, extensão, recursos humanos, Programa Mais Médicos etc., por fim salientando o importante incremento da verba correspondente ao PNAES, alcançando a cifra de, aproximadamente, 7 milhões de reais, numa perspectiva de um aumento de 100% em comparação com o seu montante atual, representativa de significativa mudança conceitual da política estudantil, conclusivamente assinalando o preocupante acréscimo financeiro recente e decorrente de contratos de licitação da SUMAI (Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura) da ordem de 20 milhões de reais, a serem somados e acrescidos àqueles da SAD (Superintendência Administrativa), desta forma ainda ampliando o problema relativo à mencionada situação de escassez financeira para efeito de custeio da UFBA.  
     
         O Presidente registrou o redobrado esforço empreendido pela Administração Central no sentido da intensificação da verba destinada à Assistência Estudantil e aos aludidos contratos, em função do constante e continuado incremento de ambos a cada ano e, em seguida, passou ao tópico referente à avaliação das demandas estudantis, conforme acertado anteriormente, então franqueando a palavra ao plenário. A Conselheira Marina Fernandes reportou-se à questão relacionada com as Residências Universitárias para sublinhar a precária atenção a elas dedicada por parte das autoridades responsáveis, situação, aliás, extensiva à grande maioria das IFES brasileiras, e, embora enaltecendo a existência de uma rubrica específica para a Assistência Estudantil, considerou-a ainda insuficiente, fazendo-se necessária uma forma alternativa de especial direcionamento financeiro para atendimento àquela política discente, sobretudo diante de um quadro de notório abandono e descaso histórico para com a sua implementação e desenvolvimento na UFBA. O Conselheiro Yuri Brito saudou os alunos presentes à reunião e ressaltou a seriedade e a responsabilidade dos pronunciamentos dos representantes estudantis nos Conselhos, sempre enfatizando a importância do envolvimento discente com os problemas institucionais a eles atinentes, com isto destacando, dentre outros aspectos, a relevância da sua participação no processo de elaboração do orçamento da Universidade, em cujo montante deve a Assistência Estudantil ser contemplada através de um percentual mínimo de 15%, além de associar o mencionado programa a uma relevante modificação conceitual e política para toda a comunidade universitária, especialmente, para os seus estudantes mais carentes. O Conselheiro Rodger Rocha sublinhou o significado dos mecanismos de pressão e reivindicação discente como sistemática para obtenção de algumas conquistas e equacionamento de problemas rotineiramente vivenciados, também registrando a precariedade da atual situação das casas universitárias em todo o País e criticou a falta de convocação e envolvimento do alunado com o processo do preparo orçamentário institucional, por ele defendido a ser feito de forma participativa com os discentes, estes conhecedores mais próximos das citadas adversidades cotidianamente enfrentadas, ainda aludindo à demora para construção do Restaurante Universitário do Canela, cuja promessa data do ano 2010, por fim ratificando o descaso, em todo o País, relativo à política de Assistência Estudantil por parte das diversas IFES.  
     
          O Conselheiro Marco Aurélio Botelho corroborou a concepção relacionada com o orçamento participativo, cuja atual estruturação costuma ser efetivada mediante apresentação, ao Conselho, de uma peça pronta e acabada, sem qualquer possibilidade de discussões colegiadas e eventuais mudanças, então defendendo a sua confecção a partir de intensos debates nas Unidades Universitárias, com a abrangência de toda a comunidade institucional, e, aludindo a compromisso anterior do CONSUNI de constituição de Comissão voltada para aquela específica finalidade, propôs a sua imediata consecução para elaboração do orçamento 2015, em face da sua inviabilidade temporal para o ano 2014. A Conselheira Elen Silva comentou e lamentou a necessidade da insistência de acesso dos alunos à Reitoria em busca de soluções para os seus diversificados problemas cotidianos, de certa forma verificados em todo o País, além da ocorrência de comportamentos de natureza machista principalmente constatados nas Residências Universitárias, propondo a aprovação de uma moção de repúdio a tais condenáveis atitudes comportamentais e ratificou a execução do orçamento participativo. Em seguida, a assessora estudantil Leia Cabral externou indignação referente à ausência da Magnífica Reitora na reunião, também não se encontrando na Reitoria da UFBA, após acerto de audiência com representantes estudantis marcada para as dezoito horas no seu Gabinete, e, após defender mecanismos de mobilização do alunado voltados para a ampliação da Assistência Estudantil, procedeu à leitura de carta direcionada à Administração Central da Universidade, anexada à presente Ata, basicamente contendo a solicitação de respostas ao conjunto de demandas discentes. O Conselheiro Yuri Brito associou aquela manifestação e sua pauta à mensagem contida no significado do vigente mês “novembro negro” e à política de cotas, esta já se aproximando dos dez anos de implantação, e indagou a respeito do grau de importância da Assistência Estudantil para a Instituição, além de comentar sobre o recebimento, pela UFBA, dos recursos financeiros oriundos de emenda parlamentar do Deputado Walmir Assunção para construção de um Restaurante Universitário, ainda não iniciada, por fim corroborando e reforçando a iniciativa do encaminhamento, por parte da representação discente, da mencionada moção de repúdio ao machismo principalmente verificado no âmbito das Residências Universitárias.  
          O Conselheiro Onã Rudá Silva Cavalcante ratificou as colocações anteriores referentes à falta de uma política estudantil na UFBA e à inexistência de uma ampla discussão participativa para efeito da sua composição orçamentária, que deveria contar com a importante influência do alunado, sobretudo nos aspectos mais diretamente vinculados ao PNAES e enalteceu a consideração de um tópico específico para a Assistência Estudantil no aludido documento financeiro da Instituição. O aluno de prenome Jadson, pertencente à Universidade Federal de Alagoas e presente à reunião em função do seu comparecimento, na Bahia, ao já referido Encontro Norte/Nordeste Casa do Estudante, comentou sobre a falta de pessoal percepção e constatação, no semblante dos Conselheiros, de alguma disposição e compromisso para o atendimento às solicitações ali registradas, então manifestando certa estranheza em relação a tal comportamento e requereu empenho da atual gestão no sentido da tentativa da sua resolução ou encaminhamento, dessa forma contribuindo, de modo conjunto com toda a comunidade acadêmica, para a construção de uma Universidade eficiente e democrática, cuja representatividade e vinculação deve, prioritariamente, acontecer em relação a pessoas e não a números e colaborar com o processo de gradativa e continuada edificação educacional, a ser disponibilizada às futuras gerações, nas quais também se incluem, como futuros beneficiários, os próprios filhos e descendentes dos Conselheiros. O Presidente informou sobre a disposição e propósito da UFBA quanto ao possível atendimento das requisições e pleitos apresentados.
     

Não houve o que ocorrer

Tipo de reunião: Extraordinária

Data Pauta(s) O que ocorrer
Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 13.02.2014. qui, 13/02/2014 - 14:00
  • Item exclusivo da pauta:
    Processo nº 23066.055269/13-80 – Denúncia/Representação administrativa formulada pela Sra. Edna dos Santos Souza referente ao processo de consulta à comunidade do Complexo HUPES para escolha do(a) seu(ua) Diretor(a) e Vice-Diretor(a).
     
    Com a palavra, a Conselheira Maria de Lourdes Trino, Presidente da Comissão de Normas e Recursos (CNR) do Conselho, a cujo âmbito fora encaminhado o processo em apreço, procedeu a um breve histórico da sua trajetória, a partir da sua origem no mês novembro/2013 até o momento atual, com destaque para a promoção, pela mencionada equipe, de convites realizados às partes diretamente envolvidas com a situação em exame, referentes aos dois candidatos à direção do HUPES (Hospital Universitário Professor Edgard Santos), Professores José Tavares Neto e Antônio Carlos Lemos, para apresentação de depoimentos e fornecimento das devidas explicações sobre o aludido processo eleitoral, também reportando-se à ocorrência de certo retardo dos trabalhos em decorrência do recesso e férias de alguns dos membros da Comissão durante o mês janeiro/2014 e à escolha da Conselheira Risonete Souza para relatora e emissão de parecer sobre o tema, exaustivamente discutido e analisado pela CNR, ao final aprovado pela unanimidade dos seus componentes.A Conselheira Risonete Souza à apresentação detalhada de todo o processo, entremeada de registros e comentários sobre os diversos fatos e documentos integrantes do seu conjunto, seguida da leitura do citado parecer (anexo) que, ao final, concluía no sentido de: 1- reconhecer a nulidade da consulta eleitoral pelos vícios apontados, com a invalidação de seus resultados; 2- recomendar ao Conselho Universitário a revisão do disposto no Art. 9º do Regimento Interno do Complexo HUPES em face das inconsistências mencionadas no corpo do referido parecer.O Conselheiro Celso Castro associou a questão em debate a uma situação revestida de simplicidade e facilidade de resolução, assim não compreendendo a polêmica e os percalços então gerados, em face do inequívoco confronto verificado entre as normas regulamentadoras do referido certame e os ditames legais constantes do Regimento Interno do HUPES, cujo escopo deve ser integralmente observado e respeitado como forma de garantia jurídica e do impedimento de eventual nomeação de pessoa não portadora das condições demandadas para o exercício da direção do Hospital, de indispensável exigência para investidura no aludido cargo, por fim comentando acerca do pronunciamento da Procuradoria federal junto à UFBA, já efetuado sobre o assunto, no sentido da incongruência das normas regulamentadoras, da resultante conotação de inelegibilidade e da indicação de anulação do certame, por ele endossado, com a recomendação adicional de adoção de uma revisão do Regimento Interno do HUPES e o devido ajuste das normas regulamentadoras de um novo processo eleitoral a ser deflagrado para escolha da sua direção.O Conselheiro Antônio Bomfim Moreira salientou as atribuições estatutárias do CONSUNI e da CNR e procedeu à leitura de uma moção de aplauso (anexa) sobre o tema em apreço, aprovada em Assembléia Geral da ASSUFBA na manhã daquele dia, além de ressaltar a importância da realização de nomeações, para os diversos cargos universitários eletivos, de candidaturas aprovadas de maneira absolutamente legítima e democrática, não se podendo afastar do teor das normas e legislação vigentes, aí exemplificando com o caso da Magnífica Reitora, Professora Dora Leal Rosa, cuja escolha e posse ocorreram sem qualquer tipo de questionamento ou reclamação, ainda enaltecendo a iniciativa da servidora técnico-administrativa Edna dos Santos Souza, responsável pela formalização da denúncia em exame, por fim aventando a hipótese da ocorrência de dolo no ato de modificação do texto regimental, portanto, não apenas culposo, de assentido consentimento por parte da Congregação da Faculdade de Medicina, cuja atuação, em sentido precisamente contrário, deveria ter impedido o curso do citado certame, de nefastas consequências para toda a comunidade universitária.A Conselheira Lorene Pinto fez referência a situações similares já ocorridas em processos eleitorais da UFBA, com destaque para os casos da eleição da Diretora da Maternidade Climério de Oliveira (MCO) e do Diretor do HUPES em 2008, cujas consultas prévias, contando, inclusive, com o envolvimento da Procuradoria Jurídica, não teriam seguido, à risca, o conjunto de itens constantes dos respectivos Regimentos Internos, aí exemplificando, dentre outras, com a situação da alternativa inclusão ou desconsideração, para efeito escrutinador e de voto, dos respectivos contingentes de trabalhadores terceirizados, por vezes decididos ao sabor de conveniências ou interesses pessoais ou de grupos, desta forma observando, no processo em debate, uma forma de tratamento diferenciado aplicado a casos idênticos ou semelhantes, além de não constatar, no tocante aos membros integrantes das equipes responsáveis pela condução dos trabalhos, ao menos de modo deliberado, qualquer atitude dolosa ou intencionalmente comprometedora do certame, cuja concretização e implementação, no caso do HUPES, contou com ampla participação coletiva e o firme propósito de aplicação de um tratamento igualitário e equiparado aos dois candidatos concorrentes.O Conselheiro Marcel Arriaga defendeu o absoluto respeito às normas institucionais, embora parcialmente endossando os comentários e o posicionamento apresentado pela Conselheira Lorene Pinto, pessoalmente atribuindo parcela dos mencionados acontecimentos à elogiosa intenção do Conselho Gestor do HUPES de agilização dos procedimentos necessários à resolução dos atuais problemas vivenciados pelo Hospital, por vezes comprometedores do fornecimento de eficientes serviços à comunidade, e opôs-se, para a situação em debate, à utilização de termos equivalentes a “dolo”, “golpe”, “burla” e outros semelhantemente maculadores do processo, conforme ocorrido ao longo da reunião, cuja execução não demonstrou, de fato, qualquer conotação mal intencionada.  O Conselheiro Ronaldo Barbosa ressaltou, dentre os aspectos abarcados pelo polêmico episódio, a importância do atendimento ao amplo desejo e anseio democrático universitário, facilmente alcançável através da elaboração de ajustes no documento regimental e realização de novo processo eleitoral.O Conselheiro Guilherme Santos comentou sobre a existência de três fases no procedimento em exame, respectivamente atinentes à execução da consulta, à indicação dos candidatos pelo Conselho Gestor e à nomeação do eleito, já tendo sido cumpridas as duas primeiras, apenas restando a última, esta precisamente pendente daquela definição conclusiva e questionou a competência do CONSUNI para sua apreciação e formalização, cuja manifestação somente deve ser apresentada após pronunciamento e posicionamento da Magnífica Reitora acerca do resultado disponibilizado, em conformidade com normatização e regramento legal sobre a matéria.A Conselheira Mariana Rodrigues sublinhou o significado e relevância do tema com base na expressão e representatividade do HUPES para a população baiana, tendo o segmento estudantil pleiteado, de forma constante e veemente, a realização daquela eleição frequentemente procrastinada, afinal consumada após delongado período de interinidade gestora do Hospital e externou pessoal expectativa e ratificação à já solicitada divulgação do posicionamento da Magnífica Reitora sobre o assunto.
     
     A Conselheira Eliete Silva endossou a fala do Conselheiro Celso Castro e discordou da aventada ocorrência de burla em processos eleitorais anteriores, cujos vencedores foram legalmente aprovados e democraticamente consagrados, além de assinalar a inexistência de qualquer restrição pessoal em relação aos dois candidatos em disputa e alertar para os riscos de eventual desrespeito às normas vigentes, com o consequente comprometimento institucional e seus desdobramentos por toda a Universidade.O Conselheiro Renato Pinto teceu comentários elogiosos à conduta profissional do Professor José Tavares Neto, portanto, nada apresentando contra a sua atuação acadêmica, lamentando, contudo, a situação gerada pela alteração do regramento regimental em pleno curso do conclave, a revelar comportamento de intencional casuísmo, cujas nefastas consequências ensejaram o debate em apreço, e salientou a importância da identificação de individualizada responsabilidade pela referida atitude de indução a erro com o decorrente vício do certame, então defendendo a adoção de providências voltadas para tal apuração, além de corroborar posicionamentos anteriores acerca do anúncio da posição da Magnífica Reitora sobre o tema, adicionalmente atribuindo a eventual utilização de termos mais agressivos à condenável iniciativa de modificação do texto regimental sob as já aludidas condições, efetivamente motivador de questionamentos e represália pela evidenciada afronta ao regime democrático universitário.A Conselheira Heloniza Costa destacou duas vertentes inevitavelmente incorporadas ao processo e respectivamente caracterizadas pelas suas feições política e normativa, esta de caráter indiscutível, a outra revestida de polêmica e complexidade, aí reportando-se e exemplificando, dentre outras consequências de discriminação ou injustiça, com o caso do impedimento e exclusão de pessoas interessadas em concorrer sob a justificativa de restrições impostas pela regra original, posteriormente alterada, em relação a determinadas exigências e requisitos, embora não se deva desprezar, conforme teor de pronunciamentos anteriores, a ocorrência e execução de pleitos eleitorais universitários precedentes desprovidos de absoluta obediência e rigoroso acatamento das regras vigentes, portanto, revestidos de certa informalidade, com a nomeação dos eleitos sem qualquer questionamento, contestação ou interposição de recurso e comentou a respeito da verificada judicialização da consulta em apreço, de lamentável acontecimento ao longo de toda a sua implementação.
     
     A Conselheira Cássia Maciel realçou o empenho demonstrado pela categoria técnico-administrativa para realização da eleição no HUPES, frequentemente prorrogada, dentre outras razões, pelo alegado aguardo da instalação da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), aí já se podendo verificar e comprovar o equívoco da decisão tomada em relação à agregação da referida empresa à UFBA, com repercussão sobre a flexibilização institucional e comprometimento da autonomia universitária e desvinculou aquele procedimento de questionamento do resultado do certame de eventuais interesses pessoais ou diversos, a ele atribuindo o exclusivo objetivo de reparo do equívoco cometido ao longo da sua realização, além de corroborar a impossibilidade legal de confronto do Regimento Interno do HUPES, aprovado pelo próprio CONSUNI, por parte do seu Conselho Gestor ou da Comissão Eleitoral, ainda justificando o modo de referência a suposta burla operacional através da reprovável atitude de substituição de uma vírgula, no escopo regimental, por uma conjunção alternativa modificadora da concepção e entendimento textuais, por fim defendendo a manutenção da exigência dos já aludidos cursos e especializações para efeito de possíveis candidaturas, em função da indispensável vinculação normativa do credenciamento dos candidatos ao relevante aspecto relacionado com a gestão por competência.O Conselheiro João Carlos Silva associou o encaminhamento e requisição, por parte da Magnífica Reitora, de pronunciamento da CNR sobre o assunto em exame à precisa intenção de manifestação e posicionamento pessoais sobre o caso ouvindo a referida Comissão e, embora admitindo a possibilidade de ocorrência de eventos similares em escrutínios universitários anteriores, atribuiu os seus prosseguimentos e pacíficos desfechos à inexistência de arguições, questionamentos ou crise decorrente da sua aplicação, como então acontecia, além de se manifestar contrariamente à utilização de dolo no procedimento de alteração do Art. 9º do Regimento Interno do HUPES na sua transposição como Art. 6º das “normas internas para consulta à comunidade do Complexo HUPES com vistas à escolha do(a) Diretor(a) para o período 2013-2017”, apesar da sua inegável influência comprometedora da eleição com os consequentes desdobramentos ensejadores do debate atual, ainda endossando o prejuízo causado a pessoas interessadas em concorrer, então impedidas de inscrição em decorrência de má formulação normativa, tudo isto confluindo para a inaceitável ameaça à plenitude da legitimidade universitária, por fim ponderando que, a despeito da impossibilidade da adoção de qualquer medida retroativamente saneadora, há concreta viabilidade de implementação de auspicioso instrumental prospectivo, consubstanciado nas iniciativas de reparo legislativo e de realização de novo processo eleitoral representativo de um comportamento democrático ainda mais robustecido.A Conselheira Marina Fernandes ressaltou a importância da perfeita identificação do papel e das funções dos diversos colegiados da UFBA, com especial atenção e preocupação voltada para os seus Conselhos Superiores, e externou pessoal preocupação quanto às nefastas consequências posteriores e futuras da aplicação de uma concepção originariamente deformada ou equivocada. O Conselheiro Aluã Moura reiterou pronunciamentos anteriores acerca dos vícios do processo em exame e da importância da revelação do posicionamento da Magnífica Reitora sobre o assunto. A Conselheira Lorene Pinto propôs a execução de uma revisão e organização de tais eventos eleitorais na UFBA, por vezes implementados de maneira informal e distorcida, e, anunciando a retirada de sugestão a ser pessoalmente encaminhada no sentido da homologação do resultado com a indicação de posterior reformulação normativa geral, de preferível origem de aplicação no Sistema Universitário de Saúde (SIUNIS) da UFBA, externou preocupação relativa à atual situação do HUPES, pelas razões operacionais já registradas e comentadas, adicionalmente ampliada com a aparente perspectiva colegiada de anulação e realização de novas eleições, além do referido procedimento de ajuste regimental, dessa forma postergando-se, ainda mais, a atual situação de interinidade e continuada indefinição gerencial do mencionado Complexo Hospitalar.O Conselheiro Daniel Farias transmitiu conclusiva manifestação da representação estudantil sobre o tema em apreço, relacionada com a defesa do parecer da CNR e divulgação do já solicitado posicionamento da Magnífica Reitora, independentemente do pronunciamento a ser efetuado e extraído do CONSUNI, de indispensável encaminhamento sobre a matéria.
     
     O Conselheiro Arthur Matos Neto lamentou a realização daquela reunião extraordinária do Conselho, particularmente voltada para a desconfortável apreciação de um assunto aparentemente constrangedor para o unificado interesse democrático geral e diferenciou os relatados casos respectivamente atinentes ao HUPES e às Unidades Universitárias, anteriormente equiparados em termos do modo de escolha dos seus dirigentes, estas regulamentadas por Lei federal definidora de percentuais ponderais de participação dos servidores e discentes nos certames, dos quais 70% cabem à categoria docente, o outro submetido a processo de consulta informal regulamentada pelo seu Conselho Gestor, além de corroborar o anunciado confronto normativo entre os dois já citados documentos relativos ao Regimento Interno do Hospital e ao regulamento da eleição, bem como admitiu a possibilidade de semelhantes acontecimentos precedentes na UFBA, que, desprovidos de eventuais contestações ou denúncias, não foram submetidos ou constituíram, como na situação em exame, processos de avaliações formais institucionais.O Conselheiro Rodger Rocha reforçou a posição discente, oriunda de decisão do CEB (Conselho de Entidades de Base), no sentido da afirmação da existência de vícios no certame e do conhecimento do posicionamento da Magnífica Reitora sobre o assunto e comunicou a sua última participação como representante estudantil no CONSUNI, com ele congratulando-se a Magnífica Reitora pela importante atuação então evidenciada ao longo do período em que a exerceu. O Conselheiro Renato Pinto aludiu à existência de crise e turbulência nas dependências do HUPES, em grande parte atribuídas ao demasiado retardamento da realização da eleição e escolha do seu Diretor e, destacando, dentre outros tópicos igualmente preocupantes do seu funcionamento, a questão relacionada com a cessão de cerca de 1.500 servidores à EBSERH, solicitou uma oportuna apreciação da matéria pelo Conselho, sendo ratificado e reiterado, em todos os aspectos apontados, pela fala subsequente da Conselheira Eliete Silva.O Conselheiro Guilherme Santos insistiu na importância da revelação, pela Magnífica Reitora, da sua compreensão e posição acerca do assunto em apreço e a alternativa decisão acerca da nomeação do candidato mais votado ou da anulação do pleito, com as devidas e respectivas consequências dela advindas.O Conselheiro Dirceu Martins transmitiu pessoal opinião quanto à inexistência de comportamento doloso no processo e ressaltou a impossibilidade legal de nomeação, pela Magnífica Reitora, do candidato supostamente vencedor sob as condições já ressaltadas, em face da iminente perspectiva de sua incursão em ato de improbidade administrativa, disto tendo, provavelmente, resultado a sua iniciativa de encaminhamento do tema à instância colegiada do CONSUNI, de inevitável manifestação por força da promoção de denúncia provocadora do seu pronunciamento, além de endossar a distinção, já efetuada, entre as situações do HUPES e das Unidades Universitárias no atinente ao modo de escolha dos seus dirigentes, pelas razões já explicitadas, assim como da MCO, neste caso pela existência de apenas uma candidatura à sua direção, sem qualquer questionamento posterior do seu resultado, por fim apoiando a proposta revisão das normas vigentes de modo a torná-las menos restritivas e mais abrangentes e a realização de nova consulta comunitária no prazo máximo de dois meses.O Conselheiro Luiz Rogério Leal ratificou a fala anterior, também defendendo a realização de novo pleito com a já mencionada execução de reparos e ajustes normativos a serem providenciados através do Conselho Gestor do HUPES.A Magnífica Reitora registrou a pessoal impossibilidade legal de nomeação e posse de candidato supostamente vencedor em processo eleitoral confrontador da norma regimental, dessa forma não pretendendo proceder à sua efetivação em relação ao concorrente possuidor da maioria de votos da eleição no HUPES; informou acerca da tramitação, já em curso na Procuradoria da República, de processo de penalização do seu Conselho Gestor e da Comissão Eleitoral em face dos acontecimentos ocorridos, adicionalmente comunicando a sua intenção de interceder no sentido da sustação da sua tramitação e não prosseguimento da matéria; justificou a sua iniciativa de encaminhamento do assunto ao âmbito e avaliação do CONSUNI em decorrência da contradição e conflito legal resultante do confronto existente entre a norma regulamentadora da consulta e o Regimento Interno do HUPES, complementarmente comentando acerca do não cabimento da pessoal atitude de anulação do processo, assim como da inexistência de dolo no já assinalado procedimento ensejador do problema em exame; concordou com as ponderações referentes ao caráter excessivamente restritivo e limitador do regramento disponibilizado, efetivamente merecedor de reparo e ajustes; dissociou a aludida questão da EBSERH da situação em apreço, inexistindo qualquer vínculo ou correlação entre elas, tendo as mencionadas postergações eleitorais resultado de elementos e problemas internos do Hospital; assegurou o absoluto controle gerencial do HUPES sob a direção, pro tempore, de profissional competente e experiente da área médica, Professor Moisés Sadigursky, portanto, não representando a provisória indefinição conclusiva da sua gestão uma eventual acefalia ou deriva daquela entidade hospitalar; comentou sobre a tramitação de nova minuta de Regimento Interno do Complexo Hospitalar, a envolver o Sistema Universitário de Saúde (SIUNIS) da UFBA; ratificou a existência de importantes e preocupantes problemas no HUPES, alguns deles requisidores de especial atenção e discussão, não se podendo deixar de assinalar, contudo, os relevantes serviços ali prestados à comunidade universitária e à população baiana, com o envolvimento de profissionais altamente qualificados e o desenvolvimento de atividades inéditas e exclusivas do Hospital, a exemplo do transplante de medula óssea, inexistente em qualquer outra entidade de saúde do Estado, lamentavelmente pouco divulgadas pela Imprensa, habitualmente mais interessada em exposições de mazelas provocadoras de uma maior atenção e entretenimento público; garantiu a permanência, na folha de pagamento da UFBA e do Governo federal, do contingente dos atuais servidores cedidos à EBSERH, portanto, isentos de qualquer prejuízo em relação a direitos e vantagens pessoais já adquiridos ou conquistados; propôs a união de todos os segmentos institucionais em favor do HUPES, patrimônio de porte da Universidade, mediante ações de defesa e fortalecimento do seu funcionamento, sempre caracterizados, porém, pelo respeito às normas vigentes e pelo compromisso democrático da sua legitimidade; e encaminhou o assunto em debate no sentido da anulação do processo de consulta, pelas razões sobejamente apresentadas e comentadas, bem como da revisão da atual legislação, com destaque para os aspectos enfaticamente levantados, a ser promovida pelo Conselho Gestor do Hospital, conclusivamente indicando a acolhida e aprovação do parecer da CNR, abrangente das mencionadas iniciativas de nulidade do pleito e aperfeiçoamento da redação do Art. 9º do Regimento Interno do HUPES e, consequentemente, da regulamentação do novo certame, de forma a evitar comportamentos eventualmente casuísticos e comprometedores da legitimidade democrática reinante na Universidade.
     
     A Conselheira Lorene Pinto sugeriu o estabelecimento de prazos para consecução da referida proposição, tendo a Magnífica Reitora informado sobre a sua intenção de convocação do Professor Moisés Sadigursky, também representante da Reitoria no Conselho Gestor do Hospital, atualmente em viagem a Brasília, para uma reunião no seu gabinete no dia 17.02.2014, visando a transmissão das notícias colegiadas sobre o assunto em apreço e a adoção das medidas agilizadoras do processo em exame, então aventando a possibilidade de inclusão de item correspondente à apreciação da nova minuta regimental na pauta da reunião ordinária do CONSUNI do mês março/2014 ou, se for o caso, da antecipação da sua análise e definição em uma sessão extraordinária do Conselho, a ser definida em função da velocidade das providências e da conclusão dos trabalhos antecedentes e condicionantes da sua convocação.A Senhora Presidente colocou em votação o parecer da CNR, conforme devidamente apresentado e debatido, sendo aprovado pela maioria plenária (apenas 15 abstenções), dessa forma deliberando-se pela sua integral aplicação nas condições já anunciadas e formalizadas. O Conselheiro Renato Pinto questionou a respeito de uma eventual indisposição do Conselho Gestor para confecção da nova legislação nos moldes aventados, com possíveis prejuízos adicionais para o desenvolvimento das atividades do HUPES e o Conselheiro Dirceu Martins informou e indicou a sua execução, se for o caso, pelo próprio CONSUNI, por ele habitualmente promovida com base em proposta elaborada pelo citado colegiado hospitalar e regularmente encaminhada, por determinação normativa, para subsequente apreciação e posicionamento conclusivo daquele Conselho Superior da Universidade. 

Não houve o que ocorrer.

Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 11.12.2013. qua, 11/12/2013 - 14:00
  • Item 01
     
     Proposta de alocação de vagas docentes.
     
    Relator convidado: Professor Ricardo Carneiro de Miranda Filho (Pró-Reitor de Ensino de Graduação).
     
         A Magnífica Reitora rememorou, brevemente, a realização de exposição do Professor Ricardo Miranda Filho sobre o tema, já efetuada ao CONSUNI em oportunidade anterior, e registrou o permanente acompanhamento da difícil situação dos quadros docente e técnico-administrativo nas Unidades Universitárias por parte da Administração Central da UFBA, bem como as suas constantes reivindicações de vagas docentes ao Ministério da Educação (MEC), de cujos sucessivos pleitos obteve-se a liberação de algumas delas, embora ainda insuficientes para a correspondente demanda institucional, a serem devidamente informadas e comentadas pelo referido Pró-Reitor para conhecimento dos Conselheiros e posterior decisão colegiada acerca de proposta por ele elaborada para efeito da sua distribuição pela Universidade. Com a palavra, o Professor Ricardo Miranda Filho procedeu à mencionada apresentação, inicialmente ressaltando a complexidade e polêmica usualmente gerada pela matéria em exame, basicamente consequente da habitual discrepância entre a oferta e a requisição de vagas, esta em proporção bastante superior em comparação com a outra e reportou-se a reuniões anteriores do Conselho sobre o assunto, com destaque para aquela ocorrida em 2010, em cuja oportunidade foi constituído e formalizado o banco de Professores Equivalentes e de cargos para a UFBA, e para uma outra do ano 2012, quando definiu-se a última partilha de vagas docentes decorrente do programa REUNI, tendo o MEC, subsequentemente, procedido à liberação de 60 códigos, com reserva de 21 deles para atendimento a pendências precedentes, então restando 39 vagas atualmente disponíveis para efeito de distribuição por entre as diversas Unidades Universitárias, sobre cujo montante a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) veio a trabalhar no sentido da sua efetivação, mediante critérios acurados de primazia daquelas mais severamente penalizadas numericamente, dessa forma minimizando a carência docente promovida pelo REUNI a alguns dos seus cursos. O Professor Ricardo Miranda Filho ainda comentou sobre a inexistência de representatividade de acréscimo efetivo resultante da aplicação dos 60 códigos em relação ao banco de Professores Equivalentes, limitando-se tal valor a suprir lacunas ainda existentes e expressar mecanismo de compensações anteriores e sublinhou a importância da judiciosa distribuição das aludidas 39 vagas, com ênfase para as prioritárias demandas oriundas do Instituto de Ciências da Saúde (ICS), Escola Politécnica (ENG), Instituto de Psicologia (IPSI), Faculdade de Educação (EDC) e Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH), expressivas de déficits docentes mais significativos consequentes do REUNI, então exemplificando, dentre outros, com os casos de cursos mais carentes e desfalcados nas citadas Unidades Universitárias e a criação de 8 novas Licenciaturas, por fim passando a uma breve exposição basicamente focada nos tópicos referentes à “segunda alocação de professores e servidores técnico-administrativos”; sua “alocação por Unidades Universitárias”; e a conclusiva proposição de alocação das 39 vagas docentes para a UFBA.
     
          A Magnífica Reitora enfatizou a continuada remessa de correspondências ao MEC, contendo renovadas solicitações de cargos, cujo montante totaliza 337 códigos, somente tendo obtido resposta favorável para 110, ainda assim pretendendo manter a insistência em relação a tais pleitos, cuja justificativa encontra respaldo adicional no importante processo evolutivo profissional atualmente vivenciado pelo Estado da Bahia, requisidor de técnicos preparados e competentes, aí exemplificando com a tipicidade de obras de porte, como estaleiros, em pleno curso de execução, a exigir mão de obra especializada e qualificada, e comentou sobre a garantia já fornecida pelo Governo federal para atendimento a situações particulares como o campus de Camaçari, EAD (Ensino a Distância), LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) etc., nesses casos com destinações definidas e asseguradas. O Conselheiro Yuri Brito registrou a dificuldade enfrentada por alguns membros da representação estudantil para recebimento da convocação referente àquela reunião do CONSUNI, fato, segundo ele, já ocorrido e devidamente relatado em oportunidades similares precedentes, com isto gerando embaraços para a realização de avaliações e discussões daquela categoria sobre itens da pauta e o encaminhamento das respectivas posições e sugestões, bem como para a presença e participação nas sessões, então solicitando providências no sentido de se evitar a reincidência de tais fatos, tendo a Senhora Presidente, sobre o assunto, informado a respeito do envio do convite a todos os Conselheiros, conforme registros verificados e disponíveis na Secretaria dos Órgãos Colegiados (SOC), todavia comprometendo-se com a solicitação de notícias adicionais ao CPD, basicamente atinentes à eventual ocorrência de falhas no sistema eletrônico da UFBA. O Conselheiro Antonio Marcos Chaves comentou acerca da insistente demanda pessoal à PROGRAD, juntamente com o Conselheiro João Carlos Silva, principalmente voltada para a disponibilização de vagas docentes para o curso de Serviço Social, então manifestando-se parcialmente satisfeito com a proposta apresentada que, embora atenuadora dos problemas ali existentes, não satisfaz a carência do Instituto de Psicologia, somente possível através da contratação de cerca de 23 professores, não deixando de reconhecer, contudo, as dificuldades institucionais ora existentes para tal operacionalização, por isso mesmo agradecendo e enaltecendo o esforço reconhecidamente envidado pela citada Pró-Reitoria. O Conselheiro Luís Edmundo Campos aludiu à inexistência concreta, na planilha exposta, de acréscimos docentes aos 11 cursos de graduação, 8 de Mestrado e 5 de Doutorado da Escola Politécnica e, questionando a aparente ênfase concedida a professores DE (Dedicação Exclusiva), ratificou as colocações do Conselheiro Antonio Marcos Chaves quanto à mencionada amenização docente através da já referida proposta, embora ainda distante da satisfação geral e da solução dos problemas atuais, além de assinalar a continuidade do seu empenho no sentido da obtenção de mais vagas, embora considerando a sugerida alocação como a alternativa momentaneamente possível e viável.  
     
         O Conselheiro Cleverson Silva associou aquela discussão à necessidade de uma clara definição acerca da concepção efetivamente pretendida para a Universidade brasileira e registrou um déficit de cerca de 60 professores na Faculdade de Educação, por ele atribuído à inexistência de preocupação governamental em relação à correção do seu passivo, não providenciando as correspondentes reposições docentes ao longo do tempo, além de salientar o despreparo da referida Unidade Universitária para a acolhida da demanda decorrente do REUNI, não tendo sido devidamente contemplada com os meios indispensáveis ao planejamento e implementação dos procedimentos requeridos para a oferta de turmas semestrais, frequentemente não providenciadas e disponibilizadas por absoluta falta de infraestrutura, ainda aventando, como iniciativa mais contundente, a ida de grupo universitário a Brasília com o intuito de reivindicar melhores condições, indevidamente fornecidas através do aludido Programa para funcionamento satisfatório da Universidade. O Conselheiro Arthur Matos Neto elogiou a exposição do Professor Ricardo Miranda Filho, sobretudo concentrada na situação dos professores da UFBA, mas estendeu o preocupante cenário institucional para o seu contingente técnico-administrativo, igualmente padecendo de similares circunstâncias desfavoráveis, em termos quantitativos e qualitativos, de que vem resultando uma sobrecarga docente de trabalho e tarefas extraordinárias e ratificou a deflagração de mecanismos de mobilização universitária capaz de sensibilizar os competentes setores governamentais para assumir a responsabilidade e o compromisso com o fornecimento de um ensino superior público de qualidade. A Magnífica Reitora informou acerca da adoção de semelhante comportamento reivindicatório da Administração Central da UFBA em relação ao seu corpo técnico, com a atual requisição de 355 cargos para imediato preenchimento, em face do seu constatado desfalque numérico, bem como da execução de estudos, em curso através de equipe da PRODEP (Pró-Reitoria de Desenvolvimento de Pessoas), voltados para a confecção de um projeto de redimensionamento do seu contingente global na Instituição. O Conselheiro Antônio Bomfim Moreira ratificou a fala do Conselheiro Yuri Brito quanto à questão do não recebimento dos convites para aquela reunião, tendo sido alguns representantes técnico-administrativos igualmente atingidos pelo mencionado problema e elogiou a proposta apresentada pela PROGRAD, sobretudo diante das dificuldades enfrentadas para a execução de uma partilha de vagas “homeopaticamente” liberadas, em quantidades reduzidas e escassas, além de ressaltar, no trabalho em apreço, a constatada ameaça à autonomia universitária por parte de setores governamentais, dessa forma subtraindo a iniciativa e a capacidade decisória acerca de assuntos particularmente pertinentes e inerentes à Instituição, como era o caso, dentre outros, da alocação em debate.   
     
          A assessora estudantil Laís Gonçalves reforçou a manifestação do Conselheiro Yuri Brito e, reportando-se ao processo de distribuição das vagas docentes, enfatizou a peculiar situação vivenciada pelo curso de Serviço Social, um dos mais penalizados pela carência de professores, com a decorrente formação de profissionais de questionável preparo e qualificação, tudo isto resultando num notório processo de gradativa precarização da globalidade da educação superior brasileira. A Conselheira Marina Fernandes vinculou a implantação do REUNI à “crônica de uma tragédia anunciada”, ora observada e formalizada nos diversos setores universitários, a exemplo dos já relatados débitos docente e técnico, de infraestrutura, assistência estudantil etc. e enalteceu o esforço da PROGRAD para execução do difícil trabalho de partilha das poucas vagas disponibilizadas, cuja obtenção, ainda assim, muito se deveu à incessante luta reivindicatória estudantil no sentido de mitigar as mazelas resultantes da aplicação do aludido Programa, por ela caracterizado como de natureza institucional ou política mas desprovido de conotação ou direção acadêmica. A Conselheira Cássia Maciel também vinculou aquela discussão a nova etapa do REUNI merecedora de uma avaliação mais aprofundada e avançada, com a indispensável inclusão das questões atinentes ao segmento técnico da UFBA, cujo quantitativo vem, progressivamente, declinando sem a devida reposição do seu quadro, atualmente inflado com expressivo número de terceirizados, então propondo e defendendo uma apreciação mais ampla e geral da situação institucional, visando a instalação, na Universidade, de um ambiente favorável e mais convidativo para o exercício das suas diversas atividades profissionais. O Conselheiro Adelmir Machado destacou a ocorrência e persistência de um déficit histórico de professores e servidores técnico-administrativos na UFBA e informou sobre a destinação das vagas do Instituto de Ciências da Saúde para os seus cursos mais penalizados e comprovadamente carentes de professores.  
          A Magnífica Reitora informou acerca da existência de seis vagas para a disciplinas “LIBRAS”, do Instituto de Letras, e apresentou sugestão de transferência de uma delas para “Educação Especial e Tecnologia Assistiva”, da Faculdade de Educação, embora condicionada a autorização do MEC para tal consecução e formalização, tendo a Conselheira Risonete Souza admitido e se manifestado favoravelmente à referida mudança, a despeito da ressalva do Conselheiro Cleverson Silva quanto a uma possível quebra de autonomia da Unidade Universitária, ainda assim apoiando a citada proposição. Em seguida, a Senhora Presidente procedeu às duas seguintes votações: 1- proposta apresentada pela PROGRAD para distribuição das 39 vagas nas condições devidamente expostas e formalizadas – aprovada por unanimidade; 2- transferência da vaga da disciplina “LIBRAS”, do Instituto de Letras, para “Educação Especial e Tecnologia Assistiva”, da Faculdade de Educação, conforme anteriormente sugerido, também unanimemente aprovada pelo plenário.  
     
    Item 02
     
        Homologação de documentação complementar (Relatório Anual de Gestão 2012 da FAPEX e Avaliação de Desempenho na Gestão de Projetos executados pela UFBA com apoio da FAPEX), aprovada ad referendum do Conselho Universitário pela Magnífica Reitora, através de Declaração de sua autoria, de modo a atender requerimento da SESU/MEC.
     
          A Magnífica Reitora comentou e justificou a inserção daquele assunto na pauta da reunião, em decorrência de atitude de devolução, por parte da SESU (Secretaria de Educação Superior) do MEC, do processo já aprovado pelo CONSUNI quanto ao recredenciamento da FAPEX, com a solicitação de anexação e encaminhamento do referendo do plenário do Conselho acerca da documentação referente aos supracitados Relatório Anual de Gestão 2012 da FAPEX e Avaliação de Desempenho na Gestão de Projetos executados pela UFBA com apoio da FAPEX, por ela providenciada e aprovada de forma ad referendum do Conselho, fazendo-se necessária a sua homologação colegiada, então requerida através do encaminhamento do tema à avaliação e decisão plenária. O Conselheiro Arthur Matos Neto registrou a sua ausência na apreciação do mencionado processo de recredenciamento, em cuja oportunidade não integrava o CONSUNI; o Conselheiro João Carlos Silva ressaltou o total embasamento da posição adotada pela Magnífica Reitora, corroborada, inclusive, pela Comissão responsável pela análise do assunto; e o Conselheiro Antônio Bomfim Moreira apoiou e enalteceu aquele procedimento como mecanismo ágil e eficiente de se evitar eventuais prejuízos ou comprometimento de ações e atividades universitárias. A Senhora Presidente submeteu a citada homologação à votação, sendo aprovada por unanimidade, dessa forma referendando-se a sua já mencionada iniciativa, devidamente exposta e comentada.  
     
    Item 03
     
     Processo nº 23066.017907/12-29
     
     – Programa de Qualificação dos Servidores Técnico-Administrativos (PQSTA). Relator: Comissão de Gestão de Pessoas;
     
    item 04
     
     Processo nº 23066.002366/13-98
     
    – Relatório do Grupo de Trabalho relativo aos estudos quanto à viabilidade da implantação de turnos contínuos na UFBA.
     
    Relator: Comissão de Gestão de Pessoas.
     
          A Magnífica Reitora solicitou ao Conselheiro Cleverson Silva, presidente da Comissão de Gestão de Pessoas, que procedesse a uma breve exposição acerca de ambos os tópicos, de modo basicamente superficial e sem ingresso mais direto no seu conteúdo, justificando tal comportamento através da complexidade da matéria e do reduzido período de tempo ainda disponível para sua efetivação naquela sessão, assim já indicando a postergação da sua avaliação e deliberação para uma nova oportunidade colegiada. Com a palavra, o Conselheiro Cleverson Silva enalteceu e agradeceu o empenho dos membros da referida equipe no processo de execução dos trabalhos e, após efetuar uma síntese da forma de condução daquelas atividades, conclusivamente informou sobre o seu desfecho através da elaboração de três principais documentos, respectivamente atinentes a um Relatório sobre a “Flexibilização da jornada de trabalho e implantação dos turnos contínuos nas Unidades Acadêmicas, Administrativas e Hospitalares da UFBA”, a uma Resolução acerca da “Instituição das diretrizes para elaboração de Plano de Desenvolvimento dos Servidores da UFBA (PDS/UFBA) em conformidade com a legislação em vigor” e uma outra Resolução referente à “Regulamentação do processo de implementação e avaliação da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal da Bahia”, enviados, naquela data, para apreciação e manifestação decisória dos Conselheiros, além de assinalar a pessoal posição favorável à implantação dos turnos contínuos na UFBA.  
     
         A Conselheira Cássia Maciel procedeu aos seguintes registros e comentários: 1- ratificação da questão relativa à falha ocorrida na convocação da reunião; 2- especial referência ao esforço e dedicação do Professor Miguel Accioly, integrante da já citada Comissão, em relação às tarefas particularmente providenciadas e atinentes à sistematização dos trabalhos; 3- inexistência de suposta demora ou retardo das atividades pelo mencionado grupo, conforme circunstancialmente aventado no seu decurso, somente tendo ocorrido um elastecimento de determinados prazos do seu cronograma em função das férias e recesso letivo institucional; 4- garantia de absoluto respaldo administrativo e legal de toda a documentação exarada pela aludida equipe, com atendimento ao conjunto de requisitos e demandas normativas, vindo o seu escopo a representar um importante avanço nas condições de trabalho do conjunto de servidores técnico-administrativos da Universidade, consubstanciadas, sobretudo, na sua valorização e qualificação profissional; 5- sugestão de ampla discussão acerca da globalidade das ações e de pessoal da UFBA, não devendo a atual discussão cingir-se à questão exclusiva da jornada de trabalho, mas conferir atenção ao conjunto dos problemas vivenciados pela Instituição, mediante apreciação e debate, se possível, por meio de audiência pública a ser oportunamente convocada. O Conselheiro Raimundo Teixeira Filho propôs e defendeu a definição da situação relacionada com os turnos contínuos ainda no ano vigente, em face da ocorrência de auditorias, já realizadas sobre o assunto, em algumas Unidades Universitárias, com a possibilidade da sua extensão para outras tantas da UFBA, assim fazendo-se necessária uma conclusiva deliberação colegiada sobre a mencionada matéria. O Conselheiro Ronaldo Barbosa comentou sobre a dificuldade frequentemente enfrentada para liberação de pessoal técnico do Instituto de Geociências com a finalidade de capacitação profissional, por ele principalmente justificada através da escassez de recursos humanos, que só permite tal procedimento para uma parcela mínima do seu contingente, sob pena de imputação de prejuízos ainda maiores à execução cotidiana e regular das suas atividades.  
     
          O Conselheiro Antônio Bomfim Moreira reiterou a importância da extensão do debate no sentido de uma ampla análise da situação institucional geral, portanto, não se limitando às exclusivas questões relativas ao controle de frequência e turnos contínuos, assim objetivando e possibilitando a criação de um ambiente de trabalho favorável para todos os seus profissionais, com o comentário adicional e contrário às tentativas de ingerência de órgãos fiscalizadores em ações de competência da UFBA e consequente confronto com a proclamada autonomia universitária. Em seguida, desenvolveu-se uma longa discussão relacionada com a forma recomendável de encaminhamento dos dois itens de pauta em apreço, envolvendo opiniões e proposições diversificadas dos Conselheiros, mais particularmente atinentes à analise da minuta de resolução sobre os turnos contínuos, além da discussão no tocante a datas e conveniência de sua execução, culminando, com base em sugestão encaminhada pelo Conselheiro Paulo Balanco, pela sua efetivação na reunião ordinária do Conselho prevista para acontecimento no dia 20.12.2013, com o seu início às 8:00 horas e a possibilidade de prosseguimento, em caráter extraordinário, durante o período vespertino, caso não se conclua a pauta prevista para a referida sessão, com ênfase e destaque, além dos outros tópicos obrigatórios e importantes, para a questão relativa à referida minuta de resolução, também definindo-se pelo prévio envolvimento da Comissão de Normas e Recursos com o processo, neste caso por determinação regimental, além da PRODEP e da Coordenadoria de Controle Interno, vinculada ao Conselho de Curadores, estes indicados pela Magnífica Reitora, de forma a se promover os subsídios administrativos e legais necessários à momentânea deliberação plenária sobre o assunto.

Não houve o que ocorrer

Páginas