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Atas do Consuni

E.g., 11/2024
E.g., 11/2024

Tipo de reunião: Ordinária

Data Pauta(s) O que ocorrer
Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 18.04.2007 qua, 18/04/2007 - 08:30
  • Item 01
      Processo nº 23066.002088/07  
     - Implementação da representação dos docentes nos Conselhos Superiores da UFBA.  
    Relator: Comissão de Normas e Recursos.  
       Com a palavra, a Conselheira Rosauta Poggio procedeu à leitura do parecer, concluindo pelo atendimento do pleito da APUB referente à citada representação. O Conselheiro Dirceu Martins informou sobre a sua impossibilidade de comparecimento à reunião da Comissão que discutiu e aprovou o assunto e indagou a respeito da existência de Resolução normatizadora da matéria. O Conselheiro Jonhson Santos reportou-se a questionamento igualmente ocorrido por ocasião da sua apreciação pelo grupo, quando fora suscitada uma possível falta de competência por parte do CONSUNI para abordagem do tema, em face da sua inexistência administrativa e da indisponibilidade do Regimento definitivo da UFBA, cujos trabalhos de revisão e ajustes continuam inacabados, afinal concluindo-se de forma favorável à sua execução desprovida do citado texto legal regulamentador do processo implementador da representação docente. O Conselheiro Dirceu Martins externou a sua preocupação com a realização de sucessivos debates e aprovações de temas institucionais sob condições freqüentemente provocadoras de modificações regimentais, com implicações na sua deformada transformação e configuração de uma colcha de retalhos fragmentariamente constituída, também registrando a distinção entre os segmentos da APUB, ASSUFBA e DCE, caracterizando a primeira como uma seção que, ao tempo em que representa e engloba professores não necessariamente sindicalizados, pode não agregar a totalidade dos docentes da UFBA, somente tendo sido possível o seu envolvimento no processo de consulta eleitoral para escolha do Reitor em face da aplicação de um procedimento desregulamentador por parte do CONSUNI, por fim propondo uma definição do caso pelo Conselho através da aprovação de uma Resolução normatizadora. O Conselheiro Arthur Matos Neto manifestou entendimento voltado para o estabelecimento de uma relação de equivalência entre a APUB e a ASSUFBA nos Colegiados Superiores, defendendo a realização, pela primeira, de uma eleição ampla e absolutamente democrática para a escolha da representação docente, importando verdadeiramente a garantia da sua definição no Conselho, mais por razão conceitual e estrutural do que conjuntural e apoiou o parecer da Comissão. O Conselheiro Nelson Pretto apontou a necessidade de elaboração da mencionada Resolução, uma vez que o Estatuto remete a um Regimento indefinido, assim como o Plano Diretor, sobre cujas confecções disse-as duradouramente inacabadas, e externou pessoal estranheza e propôs a execução de debates entre os candidatos para posterior eleição da APUB, dessa forma fomentando-se o caráter político da Universidade e evitando-se o esvaziamento da sua prática mediante indicações de nomes previamente definidos, além de sugerir, por motivo legal, uma recontagem da representação discente no Colegiado em face da sua nova composição.
          O Conselheiro Francisco Mesquita apoiou a utilização de uma resolução por se tratar de assunto relacionado com inevitável alteração regimental, a ser elaborada pela Comissão de Normas e Recursos para posterior apreciação colegiada, dela podendo igualmente constar a regulamentação dos servidores técnico-administrativos, dessa forma suspendendo-se momentaneamente a discussão do assunto, além de opinar, para o processo eleitoral, pelo envolvimento exclusivo dos professores da UFBA. O Conselheiro Caio Marambaia associou a representação docente com a APUB, assim também estendendo o seu raciocínio às duas outras entidades e respectivos segmentos e se opôs a eventual comportamento comprometedor da autonomia de qualquer uma delas no processo de definição da forma de eleição ou indicação a ser efetuada. O Magnífico Reitor propôs a consideração de uma assessoria e da participação do presidente da Entidade por ocasião do preparo da resolução pela Comissão e o Conselheiro Manuel Veiga Júnior indagou a respeito das razões ensejadoras daquela nova representação, uma vez que o CONSUNI já se compõe de suficiente quantidade de professores. O Conselheiro Luiz Fernando Bandeira estabeleceu uma distinção entre os casos docente e técnico, por ser este vinculado à categoria, independentemente da sua filiação, e não ao Sindicato, enquanto os diretores são portadores da representação de uma comunidade específica e não de um contingente global, a eles cabendo a decisão a respeito da metodologia a ser aplicada à escolha do seu representante no Colegiado. A Conselheira Nádia Ribeiro rememorou discussão anteriormente ocorrida no âmbito do CONSUNI, por ela então integrado, acerca do assunto, quando se deliberara pela vinculação daquela representação com a categoria docente, a despeito da possibilidade da operacionalização da eleição através do Sindicato.  
          O Senhor Presidente destacou a aparente posição consensual do plenário de forma favorável ao parecer, com a sugestão complementar de um reforço legal mediante adoção da resolução normatizadora e o Conselheiro Jonhson Santos ratificou a discussão semelhantemente ocorrida no âmbito da Comissão de Normas e Recursos, por iniciativa da Conselheira Maria Isabel Vianna, e, apesar da sua posição contrária, admitiu a realização de nova reunião da equipe com a citada finalidade. De qualquer forma, o Magnífico Reitor aventou a votação do parecer em duas etapas, voltando-se a primeira para o conteúdo então apresentado e a segunda para uma definição quanto à necessidade de aplicação da aludida Resolução, de cujo procedimento discordou o Conselheiro Dirceu Martins, tendo a Conselheira Nádia Ribeiro apoiado e os Conselheiros Arthur Matos Neto e Nelson Pretto considerado dispensável. O Senhor Presidente propôs, então, a interrupção do debate e a retirada do processo de pauta para elaboração do citado documento legal por parte da Comissão, a ser preparado mediante consulta ao presidente da APUB e previamente distribuída para conhecimento dos Conselheiros, voltando o assunto a ser conclusivamente definido na próxima sessão do Conselho.
     
    Item 02
     Redefinição das Comissões permanentes do Conselho Universitário.  
        O Magnífico Reitor rememorou a forma de aprovação da Resolução 02/04 que trata do assunto, em cujo teor estava prevista a mencionada recomposição, já tendo a Secretaria dos Órgãos Colegiados encaminhado ofícios às diversas Unidades, solicitando indicações opcionais de participação das Unidades em uma das Comissões, para posterior deliberação plenária. O Conselheiro Francisco Mesquita aludiu ao prazo de dois anos, renováveis por mais dois, para vigência dos respectivos mandatos e, considerando o decurso de três anos já completados em relação à eleição em 2004, inferiu pela conclusão do primeiro período de todas elas, a que acrescentou o Senhor Presidente a relevância da provocação do debate sobre o tema, então deflagrado, para efeito de sugestões e postulações por parte das Unidades. O Conselheiro Luiz Edmundo Campos manifestou-se contrariamente a uma mudança coletiva atual dos diversos membros integrantes das Comissões, propondo sua parcial manutenção e o Magnífico Reitor referiu que, uma vez atingidos os objetivos instigadores do debate e das anunciadas providências, deverá o tema voltar a ser oportunamente apreciado pelo Conselho em etapa posterior, já contemplada com os requeridos subsídios necessários à definitiva deliberação para recomposição dos aludidos grupos.   
     
    Item 03
      Aplicação dos recursos da emenda parlamentar 2006, cujos recursos encontram-se alocados na FAPEX.  
    Relatora: Conselheira Nádia Andrade Ribeiro.
       O Magnífico Reitor aventou a possibilidade da sua apreciação numa reunião extraordinária do Conselho por razões de escassez de tempo e de significativa redução do valor do montante efetivamente aprovado, a demandar um exame mais acurado de aplicação da verba. O Conselheiro Everaldo Santos Neto solicitou o encaminhamento da proposta para conhecimento prévio dos integrantes do Conselho e o Conselheiro Francisco Mesquita justificou e explanou brevemente a respeito da referida diminuição financeira, efetivamente significativa, com reflexos no próprio processo de discussão, por ele considerado dispensável em face da nova situação apresentada, de que somente restaria à PROPLAD, de conformidade com as prioridades já estabelecidas pelo Colegiado, a alternativa de destinar R$ 1.800.000,00 para as Residências Universitárias, R$ 200.000,00 para as inevitáveis atualizações orçamentárias costumeiramente ocorridas no decurso das providências e serviços e o restante para o quesito da acessibilidade. Dessa forma e diante de generalizados apelos para deliberação imediata acerca da distribuição então exposta, o Senhor Presidente assim procedeu, submetendo a mencionada proposta à votação plenária, sendo aprovada por unanimidade a nova forma de aplicação e destinação dos recursos da emenda parlamentar 2006.

Não houve o que ocorrer

Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 01.03.2007. qui, 01/03/2007 - 08:30
  • Item 01
     Eleição de dois representantes (1 titular e 1 suplente) do Conselho Universitário para o Conselho de Curadores.  
        O Senhor Presidente informou sobre a necessidade de preenchimento de uma das três vagas de representação do CONSUNI naquele Colegiado para ambas as condições de titular e suplente, solicitando sugestões ao plenário que, uma vez processadas e devidamente avaliadas, terminaram por confluir e se restringir a uma única indicação, originalmente apresentada e mantida pelo Conselheiro Jonhson Meira Santos, referente aos nomes dos Conselheiros Reginaldo Santos (titular) e Antônio Wilson Menezes (suplente). Em tais condições, o Senhor Presidente passou à votação, designando para escrutinadores os Conselheiros Maria Auxiliadora da Silva e Marco Antônio Fernandes que, após apuração, revelaram o seguinte resultado: total – 27 votantes, sendo 26 votos para Reginaldo como titular e Antônio Wilson como suplente e 1 voto para Antônio Wilson como titular e Reginaldo como suplente. Assim sendo, foram declarados os Conselheiros Reginaldo Souza Santos e Antônio Wilson Menezes eleitos, respectivamente, representantes titular e suplente do Conselho Universitário no Conselho de Curadores. A partir deste momento, chegando à reunião o Magnífico Reitor, Professor Naomar de Almeida Filho, este assumiu a presidência dos trabalhos, saudando e congratulando-se com todos os Conselheiros pelo início das atividades acadêmicas do semestre 2007.1 e ratificou a justificativa do seu atraso à sessão em virtude do cumprimento de compromisso institucional de representação da UFBA no evento de inauguração do ano letivo estadual em processo de rede de telecomunicação, a que fora a Universidade convidada a participar.
     
     Item 02
       Eleição de dois professores (1 titular e 1 suplente) da comunidade universitária para o Conselho Deliberativo da EDUFBA.
         O Magnífico Reitor procedeu a algumas explicações acerca da composição daquele Conselho, informando que deveria o CONSUNI efetuar a escolha dos dois docentes dentre os nomes já sugeridos pelas Unidades, agrupados em relação com as respectivas indicações e distribuída para conhecimento e decisão dos Conselheiros nas seguintes condições: Antônio Pinho (ADM), Tânia Fischer (ADM), Ruy Kenji Papa de Kituchi (GEO), Pablo Sotuyo Blanco (MUS), Kleber Marruaz da Silva (FCC), Pedro Gomes da Silva (FCC), Jorge Sapucaia Calabrich (COM), Aldina Barral (MED), Antônio Alberto Lopes (MED), Aurino Ribeiro Filho (FIS), Olival Freire Junior (FIS), Benedito Leopoldo Pepe (FIS), João Augusto de Lima Rocha (ENG), Samuel Santana Vida (DIR), Lucidalva Pereira Magalhães (NUT), Nilze Barreto Villela (NUT), André Lemos (COM), Marcos Silva Palácios (COM), Wilson da Silva Gomes (COM), Sérgio Coelho Farias (TEA) e Antônia Pereira Bezerra (TEA). A lista das sugestões continha a informação adicional referente à eleição, já efetuada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), dos quatro membros escolhidos pelo aludido Conselho: titulares - Antônio Albino Canelas Rubim (COM) e Fernando Martins Carvalho (MED); suplentes – Francisco Teixeira (ADM) e Othon Jambeiro (ICI). Com a palavra, o Conselheiro José Tavares Neto reforçou a proposta do nome da Professora Aldina Barral, que já exerce a representação da Editora da FIOCRUZ e da Fundação Gonçalo Muniz; o Conselheiro Nelson Pretto endossou o nome do Professor Sérgio Farias, docente da Faculdade de Educação e atuante profissional da área de Artes e também apoiou, juntamente com o Conselheiro Arthur Matos Neto, o nome do Professor Aurino Ribeiro Filho, publicador e conhecedor do assunto. O Senhor Presidente sugeriu a adoção de um procedimento de diversificação de especialização profissional dos candidatos a serem indicados pelo CONSUNI em relação aos setores de atuação daqueles já escolhidos pelo CONSEPE, dessa forma buscando-se obter um maior espectro de distribuição técnica dos seus integrantes, apontando a inexistência, até o momento, de docente vinculado à Área 1 (Ciências Exatas), a que acrescentou o Conselheiro Francisco Mesquita a sugestão de escolha de profissionais reconhecidamente comprometidos com a Instituição, assíduos e freqüentes, de maneira a evitar-se habituais ausências e decorrentes transtornos constantemente verificados em tais situações.  
         O Magnífico Reitor passou, então, à eleição e fez referência à sistemática usualmente aplicada ao processo, a ser mantida para o caso em apreço, em que o mais votado ocupa a titularidade, ficando o segundo com a suplência e designou para escrutinadores os Conselheiros Nelson Pretto e Arthur Matos Neto. Concluída a apuração, foi apresentado o seguinte resultado: Aurino Ribeiro Filho – 21 votos; Sérgio Coelho Farias – 13 votos; Aldina Barral – 9 votos; João Augusto Rocha – 4 votos; Antônio Pinho – 1 voto; Ruy Kituchi – 1 voto; Pablo Blanco – 1 voto; Nilze Villela – 1 voto; Marcos Palacios – 1 voto; os demais candidatos não obtiveram votos. Assim sendo, o Senhor Presidente anunciou a eleição dos Professores Aurino Ribeiro Filho e Sérgio Coelho Farias, respectivamente, representantes titular e suplente da comunidade universitária no Conselho Deliberativo da EDUFBA.  
     
    Item 03
       Eleição de seis professores (3 titulares e 3 suplentes) da comunidade universitária para o Conselho Editorial da EDUFBA.  
        O Magnífico Reitor prestou alguns esclarecimentos referentes ao processo de escolha dos citados representantes, também justificando a estranheza manifestada por alguns Conselheiros quanto à falta de correspondência entre os nomes sugeridos e uma suposta lotação e atuação na Unidade proponente através da explicação de que, inexistindo tal exigência, pode a iniciativa da indicação caber ou provir de qualquer Unidade/Órgão, independentemente da vinculação do candidato. Da mesma forma, foram as diversas proposições, nas condições registradas, agrupadas em relação igualmente preparada e distribuída para conhecimento e escolha do plenário: José Teixeira Cavalcanti Filho (DIR), Maria da Conceição Monteiro (NUT), Maria do Carmo Freitas (NUT), Caiuby Alves da Costa (ENG), Suani Tavares Rubim de Pinho (FIS), José Fernando Moura Rocha (FIS), Sílvia La Regina (LET), José Alexandre de Souza Menezes (FCC), Ângela Maria Barreto (ICI), Rubens Ribeiro Gonçalves da Silva (ICI), Carlos Augusto Santos Menezes (COM), Ester de Souza Costa (ENF), Enilda Rosendo do Nascimento (ENF), Evelina de Carvalho Sá Hoisel (BIO), Jailson Bittencourt de Andrade (BIO), Lívio Sansone (FFCH), Armindo Jorge de Carvalho Bião (TEA) e Cleise Furtado Mendes (TEA). Também se fez constar o grupo dos seis professores já escolhidos pelo CONSEPE, assim constituído: titulares – Ângelo Serpa (GEO), Dante Ramacciotti (LET) e Charbel El-Hani (BIO); suplentes – Maria Vidal Camargo (EBA), Antônio Fernando Guerreiro (FFCH) e Alberto Brum Novaes (FIS). Em seguida, o Conselheiro Jonhson Santos reforçou o nome do Conselheiro José Teixeira Cavalcanti Filho; a Conselheira Iracema Veloso transmitiu o interesse externado pela Conselheira Maria do Carmo Freitas em participar das atividades, para tanto contando com o seu apoio, já tendo ela, inclusive, integrado outros Conselhos Editoriais; e o Conselheiro Élio Fontes ratificou o nome do Professor Caiuby Costa, ex-membro daquele Colegiado e autor de várias publicações. Em seguida, o Magnífico Reitor passou à votação, designando para escrutinadores os Conselheiros Élio Fontes e José Vasconcelos Oliveira que, após apuração, anunciaram o seguinte resultado: José Teixeira Cavalcanti Filho – 17 votos; Maria do Carmo Freitas – 16 votos; Caiuby Alves da Costa – 16 votos; Armindo Jorge de Carvalho Bião – 10 votos; Evelina de Carvalho Sá Hoisel – 9 votos; Jailson Bittencourt de Andrade – 7 votos; Cleise Furtado Mendes – 7 votos; os demais candidatos não foram votados.  
         Dessa forma, o Senhor Presidente declarou eleitos os Professores José Teixeira Cavalcanti Filho, Maria do Carmo Freitas e Caiuby Alves da Costa como membros titulares do Conselho Editorial da EDUFBA, ficando na suplência os Conselheiros Armindo Jorge de Carvalho Bião, Evelina de Sá Hoisel e um terceiro integrante a ser definido entre os Professores Jailson Andrade e Cleise Mendes, então empatados, com base no critério de maior tempo de serviço na UFBA.
     
    Item 04
     Processo nº 23066.000322/06-12
     – Proposta de alteração do nome do Departamento de Medicina Preventiva para Departamento de Medicina Preventiva e Social.
     Relator: Comissão de Normas e Recursos.
       O Conselheiro Jonhson Santos solicitou à Conselheira Rosauta Poggio que procedesse à leitura do parecer (anexo), então realizada, concluindo favoravelmente à pleiteada mudança. O Magnífico Reitor apoiou o teor do relato apresentado, a ele acrescentando alguns comentários a respeito do assunto, do seu amplo conhecimento e pregressa dedicação profissional, também concordando com a excessiva restrição imposta pelo termo vigente, já se fazendo necessária uma atualização de conceitos a ele relacionados, sobretudo por se tratar de uma terminologia originária da década de 1940 nos Estados Unidos, muito criticada no Brasil, a demandar uma alteração e devidos ajustes evolutivos. Destacando um conhecido texto documental do Professor Sérgio Arouca sobre o tema, então redigido na década de 70 e definidor de um marco de oposição à aludida limitação, Sua Magnificência enalteceu a favorável conveniência de expansão conceitual da matéria, mediante o refazimento ou recomposição da Medicina Social, já apontada e retomada por outros importantes estudiosos baianos em oportunidades anteriores, afinal apresentando positivas possibilidades de efetivação no âmbito da UFBA através daquela iniciativa, por fim ratificando o significado da ampliação técnica e científica da matéria mediante agregação da conotação social à terminologia de prevenção. O Conselheiro Jonhson Santos externou agradecimentos ao apoio concedido pela fala do Reitor sobre o tema, dessa forma considerando avalizado o parecer então apresentado e unanimemente aprovado pela Comissão de Normas e Recursos por competente conhecedor da matéria e aproveitou aquela oportunidade para propor a participação da Faculdade de Medicina, de onde proviera e à qual era afeito o processo em debate, dos diversos eventos programados pela UFBA para o ano 2007, a começar pela “Recepção Calourosa”, da qual não participara aquela Unidade no ano anterior. O Conselheiro José Tavares Neto informou a respeito da realização de evento similar pela FAMED ao longo de 17 anos, uma vez mais acontecendo no atual semestre letivo para recepcionar os novos alunos da Unidade, para cuja efetivação se fez necessária a colaboração de parcela do seu corpo docente e do Secretário de Saúde, Dr. Jorge Solla, adicionalmente registrando, no tocante à sugerida participação da Unidade no citado evento institucional, a sua opção de consulta interna acerca do assunto.
        Em seguida, o Senhor Presidente colocou o parecer da Comissão em votação, tendo sido aprovado por unanimidade, dessa forma deliberando-se pela modificação do nome atual do Departamento de Medicina Preventiva para Departamento de Medicina Preventiva e Social.
     
     Item 05
     Processo nº 23066.018788/06-29  
    – Mudança do nome do Departamento de Geofísica Nuclear para Departamento de Física da Terra e do Meio Ambiente.  
    Relator: Comissão de Normas e Recursos.  
        O Conselheiro Jonhson Santos solicitou à Conselheira Maria Isabel Vianna que procedesse à leitura do parecer (anexo), por ela efetuada e concluindo de forma favorável à alteração. Não havendo inscrições para pronunciamentos, o Senhor Presidente colocou-o em votação, sendo aprovado por unanimidade, dessa forma modificando-se o nome do Departamento de Geofísica Nuclear para Departamento de Física da Terra e do Meio Ambiente. Em seguida e em função de notícia fornecida pelo Presidente da Comissão de Títulos Honoríficos, Conselheiro Arthur Matos Neto, quanto à não conclusão dos pareceres referentes aos itens 06 e 08 da pauta, o Magnífico Reitor passou à apreciação do Item 07: Processo nº 23066.002057/03-91 – Concessão do título de “Professor Emérito” ao Prof. Elsimar Coutinho. Relator: Comissão de Títulos Honoríficos.
     
     
    Item 07
     Processo nº 23066.002057/03-91  
    – Concessão do título de “Professor Emérito” ao Prof. Elsimar Coutinho. Relator: Comissão de Títulos Honoríficos.
         Por solicitação da presidência da Comissão, a Conselheira Eliene Amâncio Costa deu início à leitura do parecer, em cujo decurso foi levantada uma “questão de ordem” pelo Conselheiro Jonhson Santos, com base em registro efetuado acerca do número de votos regimentalmente exigido para aprovação da concessão do título no âmbito da Congregação da Unidade, em função de colocação contida em relato da Procuradoria Jurídica no processo quanto à necessidade da participação de 2/3 dos membros daquele Colegiado, de que resultaram dúvidas e questionamentos quanto à associação da exigência numérica ao total dos seus membros ou dos presentes à reunião. Indispondo-se de uma posição mais precisa sobre a matéria, optou o Magnífico Reitor, após considerações complementares, pelo adiamento da apreciação do processo, a ser novamente incluído em pauta do Conselho em oportunidade posterior, quando já se terá providenciado e se disporá do correto e acertado mecanismo regimental para a sua deliberação.  

    O Senhor Presidente convidou os Conselheiros a participarem da solenidade de assinatura do Termo de Cooperação entre a UFBA, o Ministério da Cultura e a PETROBRAS, a ocorrer no dia 09.03.2007, visando a reconstrução do complexo monumental da Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus. O Conselheiro José Tavares Neto externou estranheza relacionada com a manifestação do Conselheiro Jonhson Santos sobre a sugestão apresentada para participação da FAMED nas festividades da UFBA em momento supostamente inoportuno de discussão de matéria de teor diverso do assunto por ele então introduzido e tratado, a ela acrescentando o registro da sua recusa quanto à ingerência de outras Unidades em assuntos estritamente afeitos à Faculdade; em seguida indagou a respeito do relatório referente à saída da Fundação Baiana de Cardiologia (FBC) das dependências do HUPES, reiterando a inclusão do tema em pauta de reunião do CONSUNI. O Conselheiro Jonhson Santos desculpou-se pelo comentário então efetuado, considerando-se mal interpretado na sua atitude portadora de objetivo precisamente contrário, em que propusera a agregação daquela Unidade, na verdade pertencente e querida por todos os segmentos institucionais, ao conjunto de comemorações da UFBA, também identificando, no processo de relacionamento diretivo, uma via de mão dupla e de interação entre os Conselheiros, aos quais jamais pretenderia impor ou cobrar qualquer demanda ou providência; reportando-se à questão da FBC, ressaltou a excelência do trabalho efetuado por uma equipe dedicada e por ele presidida, dele tendo pessoalmente exigido grande sacrifício e contribuição, mas muito se regozijava da qualidade do resultado alcançado e produzido, motivo de orgulho para o próprio Conselho, à disposição pública de manuseio, que, ademais, veio a servir de base à argumentação preparada pela Procuradoria Jurídica em defesa da Universidade no processo de cobrança de dívida por parte daquela Fundação.  
 
    O Conselheiro José Tavares Neto voltou a comentar acerca da participação da FAMED nos já mencionados eventos, também se referindo ao excesso de atividades dos docentes ali lotados e a sua decorrente e escassa disponibilidade de tempo, bem como à resistência habitualmente verificada em relação a tais iniciativas e programações, ainda assim tendo sido possível promover mais uma recepção de calouros na Unidade em pleno curso da sua segunda semana letiva, para cuja concretização concorreram muita dedicação e dispêndios financeiros que seguramente dificultariam ou inviabilizariam a sua participação em mais um episódio festivo da Instituição, voltando o Conselheiro Tavares a ressaltar a sua posição adversa a cobranças públicas dos seus pares aos diretores cujo eventual desconhecimento, questionamento ou interesse a respeito de atividades desenvolvidas por outras Unidades deve ser dirimido através de indagação ou consulta direta; quanto à FBC, justificou e atribuiu a solicitação de informações por ele efetuada a um comportamento de contraposição a uma atitude pessoal e semelhantemente vivenciada, a despeito de já estar tratando do assunto com o Reitor, de forma discreta e eficiente, com base, precisamente, no relatório da Comissão, efetivamente merecedor de elogios pela qualidade do trabalho realizado e disponibilizado. Em seguida, o Magnífico Reitor reiterou o convite a todos os dirigentes para participação na reunião informal a ser realizada às 17:00h daquela tarde, quando deverão ser tratados assuntos basicamente relacionados com propostas e desafios da UFBA para o ano 2007, dessa forma instituindo uma metodologia de informalidade para apreciação de temas de interesse institucional generalizado, cuja continuidade pretende preservar e manter ao longo da sua segunda gestão.
 

Ata da reunião ordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 20.12.2006. qua, 20/12/2006 - 08:00
  •  Item 01: Processo nº 23066.010879/06-99 – Programa de Apoio Social à Comunidade Estudantil da UFBA: Criação da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Ações Afirmativas. Relator: Comissão de Normas e Recursos. Vista para a Conselheira Rafaela Espinheira Rodrigues.
     O Senhor Presidente fez referência à excedência do prazo previsto, por parte da Conselheira Rafaela Rodrigues, para devolução do processo ao qual pedira vista, não o tendo devolvido à Secretaria dos Órgãos Colegiados no período regimental de 72 horas, dispondo-se, contudo, a permitir e autorizar a sua apresentação em face da excepcionalidade do caso, uma vez que a produção do relato ficara sob encargo de um grupo pouco habituado a tais procedimentos, além de diretamente envolvido com um assunto de tão grande interesse; ainda assim, consultou o plenário sobre o recomendável posicionamento a ser adotado.
     Fazendo uso da palavra, o Conselheiro Jonhson Santos manifestou-se contrariamente à aventada tolerância em face dos riscos comumente causados pelas exceções, defendendo o cumprimento rígido e generalizado das normas, dessa forma levantando uma preliminar a ser apreciada sobre a matéria.
     O Conselheiro Dirceu Martins discordou daquela concepção para o caso em apreço, por força da relevância do tema diretamente afeto à vida discente, dessa forma propondo a consideração e permissão para análise do relato de vista da Conselheira Rafaela Rodrigues e posterior discussão do assunto pelo CONSUNI.
     O Conselheiro Francisco Mesquita lembrou de semelhante situação ocorrida à época da discussão dos problemas ligados à Fundação Baiana de Cardiologia (FBC), quando a então Conselheira Carmen Célia Smith pedira vista ao processo em debate, sendo-lhe exigida estrita obediência ao aludido prazo regimental, para cujo cumprimento passou a representação estudantil a estabelecer plantão como forma de acompanhamento dos procedimentos por ela adotados em relação ao período determinado.
     O Conselheiro Dirceu Martins voltou a defender a continuidade da análise do tema principal e específico do item da pauta, solicitando compreensão e sensibilidade por parte do plenário para com a excepcionalidade da situação e a Conselheira Liz Magno, admitindo a falha discente, atribuiu-a, em grande parte, à inexperiência da categoria em relação a pedidos de vista, tendo sido os alunos informados como suficiente a entrega do processo na data fixada para a reunião do Conselho, somente vindo a tomar conhecimento do mencionado prazo estatutário em momento posterior e já ultrapassado o tempo. Ademais, ressaltou as dificuldades enfrentadas para a execução daquela tarefa, a envolver muitos questionamentos e consultas, e reiterou a aceitação daquela exceção por parte do Colegiado, dessa forma propiciando-se o debate acerca do relato elaborado pela representação estudantil.
     O Conselheiro Jonhson Santos comentou sobre a inexistência de insensibilidade do Direito em relação às justificativas convincentemente apresentadas e, embora mantendo a defesa da legalidade, demonstrou a sua sensibilidade para com o caso através da retirada da preliminar anteriormente levantada, a ele se associando o Conselheiro Francisco Mesquita, mediante concordância com a atitude de apreciação do voto discente, embora assim não pretendesse proceder.
     O Magnífico Reitor solicitou à Conselheira Rafaela Rodrigues a leitura do seu relatório, então efetuada, concluindo pela indicação da criação da Pró-Reitoria de        Assistência Estudantil, por ela igualmente apresentada em termos de uma outra minuta de Resolução.
     O Senhor Presidente rememorou a trajetória do processo, àquela altura contendo um parecer original da Comissão de Normas e Recursos com sugestões alternativas da própria equipe em relação à denominação do novo Órgão, além do atual relato de vista de autoria da representação estudantil. Da reunião anterior, ficara pendente a proposição de votação do parecer inicial com um destaque referente ao nome a ser dado à nova Pró-Reitoria, hipótese já não mais possível de obter prosseguimento em face do surgimento de uma outra indicação oriunda do grupo discente, cuja abrangência e amplitude extrapolavam e impediam a aplicação do procedimento previsto e interrompido, então indagando ao Presidente da Comissão acerca da sua posição sobre o assunto.
     O Conselheiro Jonhson Santos comentou acerca da pluralidade de sugestões para a citada nomenclatura, duas delas oriundas da própria equipe, em que não se obteve a unanimidade, ambas diversas da primitiva proposta da Reitoria, às quais vem agora se juntar uma outra igualmente divergente. Ademais, registrou o Conselheiro Jonhson as dificuldades e a complexidade do tema, então ampliadas pela apresentação de inovações por parte dos alunos, com implicações e reflexos administrativos e jurídicos não mais adstritos à questão exclusiva do nome, dessa forma propondo a aprovação da criação da Pró-Reitoria, ficando a sua regulamentação para um período posterior, inclusive pela impossibilidade de execução de imediata reunião da Comissão de Normas e Recursos para uma apreciação criteriosa, por fim ratificando a sua predileção pela utilização do termo “Assuntos Estudantis e Ações Afirmativas” para a sua denominação, do qual haviam discordado as Conselheiras Maria Isabel Vianna e Marlene Aguiar, ambas integrantes da citada Comissão.
     A Conselheira Liz Magno solicitou maiores esclarecimentos a respeito da proposta então apresentada e a Conselheira Dora Rosa enalteceu a prudência e o zelo contidos na cuidadosa sugestão do Conselheiro Jonhson Santos, em face da necessidade de uma reflexão mais detalhada e acurada acerca de determinados itens da minuta de Resolução, exemplificando com o caso da indicação da destinação de um percentual financeiro para a Assistência Estudantil, de impossível implementação legal, devendo ser melhor avaliada pela Comissão de Orçamento e Finanças do CONSUNI, bem como do teor do Art. 4º do aludido documento, que aponta o Conselho Social de Vida Universitária (CSVU) como órgão responsável pela gestão da nova Pró-Reitoria, de similar inviabilidade técnica diante da sua inevitável operacionalização por parte de um profissional, pessoa física, cuja designação deve ser efetuada pelo Reitor, por fim endossando a proposição encaminhada pelo Conselheiro Jonhson.
     O Conselheiro Nelson Pretto apoiou a criação da Pró-Reitoria, sobre cuja iniciativa, de aparente consenso, não parecia pairar qualquer dúvida, também elogiando a metodologia aplicada à discussão, ampla e detalhada, além de ressaltar a existência de apenas dois nomes para escolha: “Assuntos Estudantis”, da Comissão de Normas e Recursos, e “Assistência Estudantil”, submetido pelos alunos; com relação aos aspectos referentes à estruturação da Resolução, indicou o procedimento de listagem das diversas pendências a serem pautadas para debate pelo Conselho, com a fixação de uma data para a sua realização.
     
     A Conselheira Liz Magno reportou-se à previsão da formalização da figura de um Pró-Reitor, membro do CONSUNI, conforme constante do Art. 4º da minuta, realçando a concepção de que o CSVU venha a constituir um colegiado voltado para a indicação e fiscalização das ações a serem implementadas na Pró-Reitoria, sendo considerado um fórum de discussões gerais cuja atuação não deverá comprometer ou subtrair funções daquele titular.
     O Conselheiro Antônio Heliodório Sampaio ressaltou a importância da definição do nome a ser adotado, por retratar o significado e os objetivos pretendidos com a criação do novo Órgão, além de identificar e expressar o desejo de ênfase alternativa para aspectos mais generalistas ou específicos, também comentando sobre a inadequação de algumas proposições apresentadas e discutidas no escopo da minuta substitutiva, pouco divergente, na verdade, da Resolução original, particularmente aquelas referentes a ações, metas, operacionalização e demais atividades cotidianamente desenvolvidas, dessa forma opinando pela revisão da sua redação, além de manifestar o seu apoio à sugestão do Conselheiro Nelson Pretto quanto à divisão do processo de votação.
     A Conselheira Rafaela Rodrigues justificou a opção pelo termo “Assistência Estudantil” por parte da representação discente, por se constatar em “Assuntos Estudantis” uma excessiva superficialidade e demasiada abrangência relacionadas com a vida do aluno na Universidade, em contraposição à restrição transmitida por “Ações Afirmativas”, disto tendo resultado a escolha por ela efetuada que, ademais, contém e expressa a historicidade da luta e a inserção do discente no processo de qualidade.
     O Conselheiro Antônio Wilson Menezes concordou com a opinião referente à distinção conceitual revelada em função do nome adotado, efetivamente importante para a caracterização dos objetivos e resultados pretendidos, também propondo o debate prévio para definição da concepção da nova Pró-Reitoria, ao qual deveria ficar condicionado o direcionamento a ser dado, em momento posterior, à atuação do Órgão, inclusive quanto à sua denominação.
     O Conselheiro Arthur Matos Neto comentou a respeito dos distorcidos planejamento e metodologia aplicados ao processo, com a defesa da implantação de políticas sociais generalistas que, indistintamente, alcancem todos os cidadãos, ao invés da adoção de impositivos procedimentos de ações afirmativas voltadas para minorias, dessa forma externando a sua posição contrária a tal tipificação no nome da Pró-Reitoria, ainda reforçada pela manifestada expectativa de que, conforme constante do próprio projeto, não venha o sistema de cotas a ultrapassar o prazo máximo de dez anos de teste, desse modo justificando e enfatizando a sua divergência em contemplar-se o novo órgão, supostamente duradouro, com uma nomenclatura provavelmente transitória, assim optando pela aplicação do termo “Assistência Estudantil” ao invés de “Assuntos Estudantis”, também pelo fato de já existirem vários outros setores da UFBA envolvidos com aspectos e problemas relacionados com a vida discente.
     O Conselheiro Arthur também se opôs à implantação de orçamento específico e sugeriu a aprovação imediata da criação da Pró-Reitoria, ficando a apreciação do seu texto final para uma outra sessão do Conselho, quando se poderá promover uma análise criteriosa da proposta a ser elaborada e encaminhada pela Comissão de Normas e Recursos, além do eventual esclarecimento de dúvidas ainda remanescentes.
     O Conselheiro Rafael Oliveira endossou e considerou fundamental a criação da Pró-Reitoria de Assistência Estudantil ainda naquela reunião, fundamentalmente voltada para o atendimento às verdadeiras demandas discentes, e realçou a relevância da garantia do mencionado orçamento em momento imediatamente posterior.
     O Conselheiro Dirceu Martins também apoiou a idéia de associar a imediata aprovação do novo Órgão com a pendência da regulamentação do seu texto, ainda reforçando a sua opinião com base nas ponderações já efetuadas pela Conselheira Dora Rosa em relação às mencionadas questões de ordem técnica, a serem melhor avaliadas, inclusive condicionando a criação da nova estrutura ao deferimento da Resolução e, aludindo ao aspecto excessivamente generalista do termo “Assuntos Estudantis”, externou a sua preferência pela adoção de “Assistência Estudantil”, adicionalmente comentando a respeito da importância e valia de ações afirmativas como as cotas, PROUNI e bolsa-família, dentre outras, desde que aplicadas em caráter emergencial e provisório. Reportando-se ao teor da minuta apresentada, o Conselheiro Dirceu apontou a existência de alguns problemas merecedores de atenção e correção, ressaltando que a gestão das atividades deverá caber à Pró-Reitoria, ficando a sua fiscalização sob a responsabilidade do CONSUNI e do Conselho de Curadores e propôs a votação da Resolução com dois destaques: o nome e o seu Art. 1º, neste caso optando pela redação fornecida pelo parecer da representação estudantil.
     A Conselheira Maria da Glória Teixeira sugeriu, como nova alternativa, a designação de “Atenção Integral” para a Pró-Reitoria, conceito largamente utilizado na área de Saúde que, além de abrangente e consistente, atende bem aos objetivos colimados.
     O Conselheiro Francisco Mesquita insistiu na adoção de “Assuntos Estudantis”, também concordando com a limitação do comportamento atual do Conselho ao simples processo de criação do Órgão, devendo os demais itens ter a sua continuidade e desdobramentos preservados para uma apreciação posterior e manifestou o seu apoio à proposta da Comissão de Normas e Recursos na sua íntegra, inclusive a manutenção do seu Art. 1º, abraçando a concepção de que o procedimento administrativo já envolve e inclui o de execução, por fim enfatizando a intenção de que venha a nova Pró-Reitoria a tratar, de fato, de todos os assuntos pertinentes à vida e interesse discentes na Universidade, perpassando a Pró-Reitoria de Desenvolvimento de Pessoas (PRODEP), Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), Secretaria Geral de Cursos (SGC) etc., por isso mesmo associando-a aos “Assuntos Estudantis” e não apenas à “Assistência Estudantil”.
     A Conselheira Liz Magno admitiu a manutenção da redação original dos artigos 1º, 2º, 5º e 6º na forma apresentada pela Comissão de Normas e Recursos, com destaque para os artigos 3º e 4º, sendo recusada pela Presidência que, já no encaminhamento da votação, resumiu as propostas finais e disponíveis: original da Comissão, contendo divergências em relação ao nome da Pró-Reitoria, e o substitutivo da representação discente, apresentando, inclusive, a nova denominação já mencionada.
     Mantido o parecer inicial pelo Conselheiro Jonhson Santos, procedeu então o Magnífico Reitor o processo de votação, com prioridade regimental para a proposta da relatoria original e destaque para a nomenclatura a ser utilizada, a qual, dessa maneira, foi aprovada por maioria dos votos (18 votos favoráveis, 15 contrários e 3 abstenções). Passando ao citado destaque, o Senhor Presidente submeteu à votação as duas alternativas de nomenclatura então apresentadas, “Assuntos Estudantis” e “Assistência Estudantil”, tendo a primeira obtido 16 votos e a segunda 18 votos, além de 4 abstenções registradas. Destarte, o Magnífico Reitor declarou criada a “Pró-Reitoria de Assistência Estudantil” da UFBA, nas condições já anunciadas, devendo o seu detalhamento ser debatido e finalizado em momento posterior e oportuno.
    Item 02: Eleição do Substituto Eventual do Vice-Reitor.
     O Conselheiro Francisco Mesquita indicou o nome do Conselheiro José Vasconcelos Oliveira, justificando a opção através do seu processo de acompanhamento e desenvolvimento da gestão, da qual já vem participando de maneira próxima e integrada, dessa forma opinando pela sua recondução ao cargo. Inexistindo outras sugestões, o Senhor Presidente colocou a única proposta em votação, cujo resultado, para 37 votantes, apontou 28 votos favoráveis e 9 em branco, reelegendo-se, assim, o Conselheiro José Vasconcelos Lima Oliveira como Substituto Eventual do Vice-Reitor para o exercício 2007.
     O Magnífico Reitor optou pelo adiamento do restante da pauta, sendo feito apenas um registro de alerta por parte da Conselheira Dora Rosa no sentido de que mantenham-se atentas e preparadas as Unidades detentoras de projetos em tramitação, em face da possibilidade de ainda receberem recursos financeiros até o final do exercício.
    O Senhor Presidente reportou-se à conotação bastante positiva do ano 2006 para a UFBA, com destaque para o seu crescimento e ocupação de expressivo espaço no cenário nacional, externando auspiciosas expectativas para 2007, além do manifesto desejo de Boas Festas para todos os Conselheiros.

Não houve o que ocorrer.

Tipo de reunião: Extraordinária

Data Pauta(s) O que ocorrer
Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia realizada no dia 16.03.2007 sex, 16/03/2007 - 14:00
  • Item exclusivo da pauta, referente à “Prestação de Contas 2006 da UFBA ”
        Com a informação adicional de que, já apreciada pelo Conselho de Curadores, deve ter a sua tramitação encerrada e decidida no âmbito do CONSUNI, solicitando ao seu relator, Conselheiro Reginaldo Souza Santos, que procedesse à leitura do parecer, então apresentado, concluindo de forma favorável à sua aprovação, “com a recomendação de imediata observância às determinações e ressalvas contidas no parecer do órgão de Controle Interno da Instituição, especialmente àquelas apontadas no Relatório Preliminar de Auditoria citadas às folhas 145/146 destes autos”. Com a palavra, o Conselheiro José Tavares Neto indagou a respeito da realização de uma análise mais acurada e específica das contas do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) e da Maternidade Climério de Oliveira (MCO) e o Relator informou sobre a execução de uma avaliação ampla, geral e formal, como se costuma proceder em tais casos, não cabendo, em termos de Prestação de Contas da Universidade, a sua realização de forma mais detalhada ou setorizada de qualquer Unidade. O Conselheiro Tavares justificou o seu questionamento, argüindo o habitual recebimento de substantiva verba por parte da MCO e, a despeito do envio de relatórios por parte da diretoria ao seu Conselho Deliberativo, ainda não fora o último, referente ao exercício 2006, devidamente encaminhado àquele Colegiado, embora já providenciado, todavia centrando-se a sua maior preocupação com a situação do HUPES, cujos registros dos últimos quatro anos, jamais disponibilizados, desconhece por completo, apesar dos seus insistentes apelos ao diretor do Hospital e da constante alerta acerca dos riscos daquela lacuna administrativa e financeira. A Conselheira Nádia Ribeiro reportou-se e destacou a função da Pró-Reitoria de Planejamento e Administração (PROPLAD) relacionada com a consolidação das diversas informações encaminhadas pelas Unidades para confecção de um documento então submetido à avaliação dos dois mencionados Conselhos Superiores, fazendo alusão à orientação que vem sendo dada a todos os setores da UFBA no sentido de se evitar a inserção de números demonstrativos de atividades por eles desenvolvidas, em função da existência, na rede da Internet, de lançamento de dados quantitativos cujos valores não devem ser confrontados ou contraditados por outros eventualmente discrepantes, dessa forma causando significativos prejuízos e adversas conseqüências para os trabalhos colegiados, por fim admitindo a possibilidade de solicitação de relatórios mais detalhados, se necessário, por parte do HUPES e da MCO.
        O Conselheiro Reginaldo Santos ratificou comentários e reivindicações de alguns dos seus pares do Conselho de Curadores referentes ao encaminhamento de documentos mais minuciosos e explicativos acerca das contas da Universidade para efeito de análise e apreciação, com ênfase para a necessidade de uma maior antecipação relacionada com o limite de prazo para pronunciamento dos seus membros, habitualmente exíguo, como no caso atual, dessa forma dificultando uma avaliação criteriosa sobre a matéria, também manifestando expectativa de reparo de tais procedimentos para o próximo ano. O Conselheiro José Tavares Neto sublinhou, dentre outros, o encargo e a responsabilidade dos dois citados Órgãos quanto às tarefas de prestação e exame das suas contas, registrando o seu cumprimento regular por parte da Maternidade, mas voltando a ressaltar a inexistência de semelhante procedimento pelo Complexo Hospitalar do HUPES, nada lhe tendo sido comunicado a respeito de receitas, despesas, convênios, contratos etc., além da falta de encaminhamento e discussão do Relatório de Gestão no âmbito do seu Conselho Deliberativo, adicionalmente reiterando a adoção de um comportamento mais transparente da sua diretoria para efeito de informação e comunicação institucionais de importantes e vultosos dados financeiros, sobre cuja tramitação e aplicação não mais admite qualquer responsabilidade pessoal, exclusivamente centralizada na figura do seu diretor, a quem compete responder pelos mecanismos de manuseio e eventuais conseqüências da inexistência de divulgação documental sobre o assunto. O Conselheiro Jonhson Santos comentou acerca da oportuna situação atual para inserção de regras mais rigorosas sobre o assunto no Regimento daquele Órgão, em plena fase de preparo pela Comissão de Normas e Recursos para posterior apreciação e deliberação do CONSUNI. O Magnífico Reitor destacou alguns aspectos do Relatório de Gestão 2006 da UFBA, sobre os quais apresentou os seguintes comentários: 1- Item 4 – Gestão Orçamentária e Financeira – importância do perfil de tendência evolutiva do orçamento global da UFBA que, em 2002, era de R$ 322.488.699,00, passando a R$ 353.295.770,00 em 2003, a R$ 410.055.500,00 em 2004, para R$ 479.296.562,00 em 2005 e alcançando R$ 537.443.313,00 em 2006, a revelar uma efetiva expansão monetária, bem acima da inflação do período, dessa forma expressando um aumento real e contínuo do aporte de recursos para a Universidade; 2- ainda no aludido item 04, pode-se perceber semelhante incremento financeiro das principais despesas institucionais de água, energia, limpeza, telefone e vigilância, cuja evolução se encontra assim retratada: R$ 12.746.923 em 2002, R$ 16.240.287,00 em 2003, R$ 18.990.015,00 em 2004, R$ 22.453.758,00 em 2005 e R$ 24.615.528,00 em 2006, com destaque para o caso de inflexão ou declínio ocorrido com o item correspondente ao consumo de água nos últimos dois anos, em decorrência das medidas gradativamente implantadas na UFBA, a exemplo do projeto “Água Pura” e do apoio concedido pelos dirigentes visando tal racionamento. O aumento mais expressivo ocorreu com as despesas de vigilância, ampliadas em cerca de 21,5% e o de energia foi atribuído pelo Presidente à continuada expansão das atividades e produtividade institucionais; 3- Indicadores de Desempenho Institucionais – significativo incremento do número de alunos equivalentes, atingindo um patamar jamais alcançado de 32.629, com o registro adicional da Conselheira Nádia Ribeiro quanto ao aumento geral de matrículas, a despeito da perda ou transferência de parcela do contingente discente para a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); 4- Gestão de Contratos e Convênios Acadêmicos – semelhante ampliação gradativa do número de contratos e convênios assinados a partir de 2002, quando foram firmados 308, passando a 430 em 2003, 551 em 2004, 1064 em 2005 e 1416 em 2006, com destaque para o aumento da interface da UFBA com outras instituições, além de um notório e importante descenso em relação a empresas privadas; 5- contínuo decréscimo anual dos valores correspondentes aos débitos de encerramento dos exercícios financeiros desde 2002, finalmente obtendo-se, em 2006, um saldo contábil positivo, a revelar uma situação que, há muito tempo, vinha acontecendo na UFBA, a que acrescentou a Conselheira Nádia Ribeiro o registro referente ao significado do mencionado fato em franca oposição ao prejuízo anteriormente causado até o ano 2005, quando as sucessivas transferências de déficits provocavam negativas e adversas consequências, cuja repercussão vinha a ser melhor percebida e sentida, de diversas maneiras, no exercício seguinte, por isso mesmo associando aquele resultado a um feito digno de verdadeira comemoração por parte da Universidade.  
        Em seguida, a Conselheira Lina Aras registrou a expressiva redução do consumo de água por parte da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH), propondo a adoção de um mecanismo de reversão financeira, em tais casos e como forma de estímulo, para a Unidade responsável. O Conselheiro Dirceu Martins apresentou duas sugestões para uma diminuição ainda maior do citado gasto: 1- mudança dos sanitários, inclusive em termos de acessibilidade, através da colocação de torneiras auto-reguláveis, cujo fechamento ocorre automaticamente após o seu uso, e de permanente atenção e assistência ao funcionamento das descargas, cujas eventuais falhas e desajustes provocam excessiva perda de água; 2- retomada dos estudos referentes aos poços artesianos no campus de Ondina. Em seguida, o Conselheiro Francisco Mesquita prestou os seguintes esclarecimentos ao plenário: 1- embora encontrando-se o Projeto “Água Pura” na sua fase inicial, já podem ser detectados positivos e auspiciosos resultados da sua implantação, ainda passíveis de melhoria através de uma maior participação das Unidades indevidamente engajadas, ressaltando a necessidade de realização da leitura diária do consumo nos seus diversos setores, cuja efetivação, ainda precariamente realizada, muito contribuiria para a redução do aludido consumo; 2- reportando-se aos poços artesianos, referiu a recente tentativa de cinco novas perfurações no sugerido local, tendo todas elas evidenciado uma vazão insignificante e incapaz de justificar um investimento em tais trabalhos; 3- encontra-se o projeto “Poupe-luz” em pleno andamento e desenvolvimento pela Universidade, voltando-se atualmente a sua atenção para a melhoria das subestações do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) e da Maternidade Climério de Oliveira (MCO), bem como daquelas que se encontram em estado físico mais preocupante, por vezes crítico; 4- com relação à telefonia, o projeto TELEUFBA prevê a plena interligação de todas as Unidades da UFBA, em rede, até o final do mês de abril, também aludindo o Conselheiro Mesquita à deflagração do austero controle de utilização dos telefones celulares institucionais, muitas vezes de autoria desconhecida, cujas contas vinham apresentando valores bastante elevados, além do estabelecimento de cotas para os aparelhos fixos, por fim referindo a sua intenção e manifestando a sua expectativa de que os resultados a serem obtidos através do conjunto de medidas adotadas pelo atual Reitorado possibilite a construção de uma estrutura administrativa bastante favorável e confortável para a Universidade, a ser legada e usufruída pelas próximas gestões. O Conselheiro Manuel Veiga Júnior parabenizou a equipe responsável pela elaboração do Relatório de Gestão, de excelentes formatação e qualidade técnica, indagando a respeito do procedimento de sua apresentação por ocasião da aula inaugural da UFBA, propondo, se for o caso, a retomada, inclusive por motivo de merecimento, de sua ampla divulgação e conhecimento em Assembléia Geral. Em seguida, o Magnífico Reitor colocou em votação o parecer da Comissão de Orçamento e Finanças, sendo aprovado por unanimidade, dessa forma deferindo-se a Prestação de Contas 2006 da UFBA. O Conselheiro José Tavares Neto prestou declaração de voto, dizendo que, a despeito da sua manifestação favorável ao documento, aguarda a apresentação por parte do HUPES, em tempo hábil, dos relatórios referentes aos anos 2004, 2005 e 2006 daquele Complexo Hospitalar. O Conselheiro Jonhson Santos externou a sua satisfação em relação ao encaminhamento do processo a partir da sua constituição, depois alcançando a instância do Conselho de Curadores, de cujo foro valia destacar o trabalho desenvolvido pelo Conselheiro Luís Paulo Santos para análise e emissão de parecer sobre complexa matéria em prazo excessivamente curto e, posteriormente, a mencionada Comissão do CONSUNI com exitosa atuação semelhantemente desenvolvida pelo seu relator, Conselheiro Reginaldo Santos, igualmente premido pelas circunstâncias de tempo, para ambos propondo um voto de louvor pelo eficiente desempenho. O Senhor Presidente solicitou à Conselheira Nádia Ribeiro o encaminhamento do reconhecimento da Administração Central e do Conselho Universitário à equipe responsável pela elaboração do relatório, cuja ingente tarefa requereu muita dedicação por parte de administradores, contadores, técnicos da PROPLAD e da UFBA, para eles também sugerindo idêntico voto de louvor pelo trabalho realizado e compilado em documento portador de substancial conteúdo, além de fácil e agradável manuseio, dessa forma facilitando e tornando a sua leitura mais prazerosa e pouco cansativa. A Conselheira Nádia Ribeiro assinalou as dificuldades enfrentadas para a consolidação dos elementos disponibilizados pelos diversos setores universitários, num período que, além de escasso, coincidiu com a mudança da titularidade da Pró-Reitoria de Planejamento, por ela recentemente assumida, sentindo-se, porém, recompensada e gratificada pelo resultado alcançado, por fim solicitando, para o próximo ano, uma maior antecipação no envio dos dados pelas Unidades, uma vez que a conjunção dos fatores relativos à sistemática adotada pelo Governo federal com o período de férias letivas e de Carnaval inevitavelmente se reflete na habitual escassez de tempo, dificilmente possibilitando uma dilatação ou utilização de um prazo mais elástico para a confecção do Relatório a ser consecutivamente apreciado pelos aludidos Colegiados.  
        O Magnífico Reitor comunicou a recente elaboração de minuta do Decreto Presidencial componente do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo federal, contendo todos os itens referentes à Educação (PAC da Educação), com base em proposta conjunta MEC/ANDIFES, de cuja versão final foram suprimidos e deixaram de constar alguns itens que, coincidentemente correspondiam às restrições anteriormente efetuadas por alguns Conselheiros.
     

Não houve o que ocorrer

Ata da reunião extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia 11.12.2006. seg, 11/12/2006 - 09:00
  •  Item 01 da pauta: Processo nº 23066.010879/06-99 – Programa de Apoio Social à Comunidade Estudantil da UFBA: Criação da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Ações Afirmativas. Relator: Comissão de Normas e Recursos.
     O Conselheiro Jonhson Meira Santos, presidente da supracitada Comissão, solicitou à Conselheira Yeda Ferreira, relatora do processo, que procedesse à leitura do parecer, precedida, porém, na sua própria fala, de um registro por ela efetuado quanto à sua última participação em reunião daquele Conselho, em face da conclusão do seu mandato como diretora do Instituto de Geociências (GEO), também se reportando e agradecendo a profícua e harmoniosa convivência com os seus pares ao longo de todo o período em que integrou aquele Colegiado, a que acrescentou o Senhor Presidente a sua pretendida intenção daquela referência e homenagem ao final da sessão, daquela forma antecipada, dessa forma propondo, de imediato, uma aclamação à Conselheira Yeda em reconhecimento à sua expressiva atuação e participação, então formalizada através de uma salva de palmas do plenário. Sobre o assunto e na condição de seu ex-aluno e docente atualmente vinculado àquela Unidade, declarou o Conselheiro Francisco Mesquita que pouco teria a informar ou complementar acerca de eventuais registros referentes à Professora Yeda, profissional suficientemente conhecida de todos os Conselheiros, assim como de grande parcela de servidores e estudantes, basicamente destacando a sua ação no exercício da direção do referido Instituto ainda na década de 70, quando ele ingressara na UFBA, cargo novamente ocupado por ela mais de 30 anos depois, por coincidente ocasião da sua aposentadoria.
     A Conselheira Yeda Ferreira efetuou a leitura do parecer, conforme solicitado, concluindo favoravelmente à aprovação do Programa de Apoio Social à Comunidade Estudantil, bem como da minuta de Resolução anexa, referente à criação da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, com a sugestão adicional de retirada do termo “Ações Afirmativas” do título do novo Órgão.
     O Conselheiro Dirceu Martins ratificou as elogiosas citações à trajetória profissional da Professora Yeda, rememorando as atividades conjuntamente realizadas em período concomitante de trabalho na Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), em cuja oportunidade muito aprendeu sobre o funcionamento da UFBA, mediante convivência salutar e prazerosa com a colega, de difícil substituição no quadro docente da Instituição.
     O Conselheiro Dirceu, a sua recente recondução para a direção do Instituto de Química, acrescentando que fora vitorioso nas eleições em todas as três categorias universitárias e, reportando-se especialmente à proposta de Resolução em exame, por ele conceitualmente apoiada, opinou pela manutenção da aludida expressão “Ações Afirmativas”, já constante, inclusive, do escopo do texto, a despeito da aprovação do programa do sistema de cotas por um prazo de dez anos, além de indagar a respeito da origem e formas de disponibilização dos recursos financeiros necessários à implantação da nova Pró-Reitoria, se da PROPLAD, da PRODEP ou de alguma fonte específica de destinação de verba.
     A Conselheira Maria Isabel Vianna considerou consensualmente admitida a imprescindibilidade da constituição daquele novo Órgão, particularmente voltado para as questões e assuntos estudantis, ainda reforçada pela atual fase de estudos e implementação de medidas de assistência e permanência discente na UFBA, em pleno curso e expansão, e defendeu o uso da forma “Assuntos Estudantis” pelo seu caráter mais geral e permanente.
     O Conselheiro Jonhson Santos justificou a natural divergência sobre o título do órgão, observada entre os próprios membros da Comissão de Normas e Recursos, embora unânimes quanto ao seu aspecto conceitual, pessoalmente manifestando a sua predileção pela utilização da expressão “Ações Afirmativas”, dessa forma ratificando opinião do Conselheiro Dirceu Martins, em contraposição às Conselheiras Yeda Ferreira e Maria Isabel Vianna.
     A Conselheira Lídia Brandão Toutain enalteceu e enfatizou a preocupação externada pelo atual reitorado com relação à vida estudantil na Universidade e optou pelo termo “Assuntos Estudantis”, cuja amplitude de conotação envolveria os diversos tipos de atenção requeridos pelos alunos ao longo da sua trajetória na UFBA, incluída a pretendida assistência (clínica, psicológica etc.), a ser indistintamente concedida a todos os discentes, independentemente de elementos étnicos, religiosos, sexuais etc.
     O Professor Álamo Pimentel, Superintendente Estudantil naquela ocasião, por solicitação do Magnífico Reitor e com a devida anuência do Conselho, fez uso da palavra para, inicialmente, congratular-se com a Conselheira Yeda Ferreira pela sua relevante participação no CONSUNI, contemplada com a marcação de um evento cuja expressão se consubstancia na sua incumbência de encaminhamento de relevante matéria, voltada para a criação de uma Pró-Reitoria para a Universidade. Quanto ao tema em debate, o Senhor Superintendente discorreu amplamente acerca da missão do novo Órgão no que respeita ao fornecimento de respostas às diversas demandas estudantis, aduziu comentários relativos a implantação do sistema de cotas e a sua função de neutralização das desvantagens educacionais vivenciadas pelos negros; manifestou-se contrariamente à utilização do termo “Assistência Estudantil” no título da nova Pró-Reitoria, também argumentando que a sua atuação se deveria voltar para todos os assuntos relacionados com a vida e a política do alunado, aos quais deveria permanentemente corresponder em todos os níveis, e, ao invés da aplicação de uma expressão de natureza genérica e conceito disperso, externou a sua preferência por “Ações Afirmativas e Políticas Estudantis”, associada a um processo de resgate histórico de uma situação atualmente refletida num espaço vazio, precisamente decorrente da mencionada falta de respostas a uma grande quantidade de demandas reprimidas, além de visualizar, na nova etapa e sob a nova concepção da Pró-Reitoria, um ambiente propício e favorável às diversas manifestações de interação, afeto e solidariedade do conjunto do seu público.
     A Conselheira Liz Magno lamentou a ausência dos seus colegas naquela reunião, cuja pauta abrangia matéria de especial significado para o segmento estudantil, por ela atribuída ao acúmulo de compromissos de final de ano letivo, a exemplo de trabalhos escolares, provas etc. e, em seguida, indagou a respeito da forma de aplicação das medidas em debate, dizendo não estarem devidamente esclarecidos os procedimentos a serem adotados em relação à sua operacionalização e financiamento, dentre outros aspectos igualmente relevantes para o funcionamento do novo Órgão, por fim manifestando a sua preferência pela utilização da expressão “Assistência Estudantil”, por congregar todos os interesses e anseios concernentes às expectativas discentes, significando amplitude de ação e englobando as diversas particularidades da vida do aluno na UFBA, neste aspecto discordando da concepção do Professor Álamo Pimentel por não constatar, em todo o processo, um meio, mas o próprio fim, propósito e objetivo institucionais coincidentes e em plena sintonia com a posição estudantil de todo o País.
     O assessor Paulo Riela Tranzilo destacou o papel da nova Pró-Reitoria na elaboração de políticas essencialmente ligadas à permanência discente na Universidade e, a despeito de conter uma proposta de criação de órgão de porte na estrutura universitária, considerou vaga e evasiva a minuta de Resolução no que concerne à questão da Assistência Estudantil, pleito histórico dos movimentos e mobilizações estudantis, também ressaltando a indefinição do financiamento como elemento central, crítico e carente de uma melhor precisão, à qual agregou outros itens pendentes como a identificação e escolha de locais para reuniões e discussões, previsão de conclusão do Restaurante Universitário etc., além de comentar acerca da exclusão da compra do ônibus por ocasião da deliberação sobre a aplicação das verbas federais, bem como das precárias condições de habitação nas Residências Universitárias, dentre outros aspectos que ainda aguardam uma intervenção mais contundente. Defendendo o termo “Assistência Estudantil” em lugar de “Assuntos Estudantis” por concebê-lo como uma motivação mais sólida e consistente, o assessor Paulo Riela também propôs a criação de uma rubrica específica para a citada finalidade, a representar um passo adicional, já avançado, em relação à simples implantação da Pró-Reitoria.
     
     O Magnífico Reitor registrou o espírito de unanimidade dos diversos pronunciamentos realizados mediante convergência conceitual sobre o teor da matéria em exame, cingindo-se as divergências ao aspecto da nomenclatura ou título do novo Órgão, com ênfase para o encaminhamento alternativo da Comissão de Normas e Recursos, parte contrária e parte favorável ao acréscimo de “Ações Afirmativas”; do Professor Álamo Pimentel, no sentido da adoção de “Políticas Estudantis e Ações Afirmativas”; e da representação estudantil, para aplicação de “Assistência Estudantil”. Assim sendo, sugeriu a votação do parecer com a minuta da Resolução de criação da nova Pró-Reitoria, reservando-se a questão relacionada com o seu nome como destaque a ser posteriormente definido.
     O assessor Anderson Lobo ratificou a utilização de “Assistência Estudantil” e referiu a necessidade de uma apreciação mais aprofundada do processo por parte da representação discente, por ele considerada insuficientemente instruída para tal deliberação, também fazendo-se recomendável a sua discussão mais detalhada pelo alunado, dessa forma solicitando um adiamento da sua decisão.
     O assessor Paulo Riela discordou da suposta unanimidade de opiniões do plenário, uma vez que a posição estudantil confrontava e divergia das demais ao propor a postergação daquela definição de forma a possibilitar um debate mais ampliado sobre o tema, não se restringindo as dissensões, conforme anunciado, a problemas específicos de nomenclatura, mas igualmente alcançando aspectos de natureza conceitual.
     O Magnífico Reitor informou acerca da impossibilidade regimental de pedido de vista por parte de assessores discentes, ato reservado exclusivamente aos representantes portadores de direito a voz e voto.
     A Conselheira Rafaela Espinheira Rodrigues justificou o significado do nome a ser aplicado à nova Pró-Reitoria com base na histórica combatividade dos alunos, perpassando e ultrapassando aspectos referentes a conteúdo, atribuições, composição, estruturação, financiamento etc., a despeito de configurarem itens ainda pendentes e imprecisos, merecedores de uma maior clarificação, de forma a evitar-se, dentre outras, a repetição de situações equivalentes àquelas atualmente vivenciadas pela Pró-Reitoria de Extensão, cujas atividades vêm sendo mantidas através de recursos provenientes de Fundações (FAPEX, FAPESB etc.), em face da indisponibilidade de verba para a sua realização, com conseqüentes prejuízos para o alunado. Em seguida, pediu vista ao processo pelas razões já apontadas pela representação estudantil, lembrando o Senhor Presidente da exigência regimental da devolução do processo, com o voto de vista, no prazo máximo de 72 horas, à Secretaria dos Órgãos Colegiados da UFBA.
     Item 02 da pauta: Continuidade da discussão acerca da “Universidade Nova”. Inicialmente, o Magnífico Reitor fez referência ao início da apreciação do tema em reunião anterior do CONSUNI, tendo sido interrompida, por motivo de esgotamento do tempo da reunião, para prosseguimento em sessão posterior, como de fato acontecia, também assegurada a ordem das inscrições registradas na sessão anterior para pronunciamento dos diversos Conselheiros, a ser então retomada, adicionalmente informando a respeito da divulgação e exposição do projeto, sempre seguido de debates, em todas as Unidades Universitárias, de conformidade com indicação do CONSEPE.
     O Conselheiro Dirceu Martins comentou acerca da grande quantidade de citações e registros quanto à implementação do projeto “Universidade Nova”, a que não vem correspondendo, em termos de intensidade, as discussões sobre ele realizadas, e reportou-se a notícia veiculada no “UFBA em Pauta” referente à adesão de 16 Reitores de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) brasileiras àquele Programa, não estando convencido de que tal posição, individualmente expressa, represente equivalente decisão por parte das respectivas instituições e propôs a sua inserção na condição de item integrante do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFBA.
     O Conselheiro Dirceu, a necessidade de uma apreciação mais aprofundada sobre o assunto, acompanhada de intenso processo de discussões por toda a Universidade, a envolver, inclusive, setores externos e da sociedade, dada a diversidade e complexidade daquela reformulação acadêmica, apontando a possibilidade do aguardo do resultado de semelhante intervenção na Europa para efeito de avaliação do novo sistema e manifestou preocupação relacionada com a forma de adoção dos Bacharelados Interdisciplinares (B.I.), que deverá postergar o afunilamento da concorrência por cerca de três anos, bem como sobre a provável utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como modalidade de seleção, em face do aproveitamento local de uma prova aplicada em caráter nacional.
     O Conselheiro Nelson Pretto distinguiu e enumerou algumas premissas importantes e aparentemente consensuais do processo ensejador do projeto: necessidade do aumento de vagas na educação pública; definição precoce da carreira profissional a ser seguida pelo estudante; colapso dos currículos de Graduação e da Pós-Graduação; e fracasso dos métodos de ensino básico e médio, disto tudo resultando uma crise em todos os níveis educacionais.
     O Conselheiro Nelson aduziu que, em meio a tantas adversidades, surgiu e foi divulgado um projeto reformulador e inovador, capaz de atenuar parcela significativa daqueles problemas, todavia contendo alguns aspectos questionáveis, carecendo, portanto, de uma avaliação mais consistente e de amplo debate, acrescendo ter sido o projeto, até então, indevidamente apreciado e insatisfatoriamente propagado; considerando a sua análise açodada e superficial, desprovida de discussões e observando discrepância entre a quantidade de apresentações e exposições em relação às manifestações gerais do público, aí se incluindo e exemplificando com o comportamento percebido no âmbito do próprio CONSUNI.
     O Conselheiro Nelson, às divergências entre as informações interna e externamente divulgadas sobre o tema, com ênfase para o caso do exame vestibular, cuja extinção vem sendo constantemente publicada pela Imprensa para já acontecer no ano 2007, com base em entrevistas concedidas pelo Reitor, bem como às críticas contundentes ao atual sistema e estruturação universitários, cujas falhas, evidentes e inegáveis, não devem, entretanto, desmerecer a Universidade viva, atuante e responsável pela formação de qualificados profissionais em todo o País, de cuja constituição são todos eles partícipes, assim como os demais docentes, técnicos e os próprios alunos e destacou a inclusão de exacerbada oposição e severa restrição à configuração departamental, igualmente questionável, todavia representativa da expressão única e remanescente de espaço colegiado congregador e motivador de uma maior participação acadêmica e universitária.
     A Conselheira Liz Magno ressaltou e apoiou a necessidade de uma reestruturação educacional, cuja dificuldade vem sendo gradativamente ampliada em face do elevado grau de distanciamento institucional da comunidade e associou a implantação do novo projeto ao equivocado objetivo de adaptação da Universidade às imposições e demandas do sistema neoliberal, quando deveria se voltar para o preparo de profissionais dotados de uma formação humanística ampla e geral, comportamento já verificado, também, no âmbito do ensino médio, cuja concepção mercadológica vem se aproximando de uma indústria especialmente voltada para a aprovação no concurso vestibular.
     A Conselheira Liz também comentou a respeito dos mecanismos de divulgação do programa com destaque para um suposto consenso quanto à sua aplicação, que se limita, na verdade, à necessidade de mudança pedagógica, bem como da ampliação do compromisso social da Universidade, incapaz de abrigar e promover a cultura e a sabedoria populares, cuja implementação poderia substituir as próprias atividades de Extensão por ela desenvolvidas, por fim defendendo a expansão da discussão sobre o assunto com o inevitável envolvimento da sociedade.
     O Conselheiro Dirceu Martins refutou as insinuações relacionadas com a aplicação atual de um modelo arcaico e absoluto das universidades, de que se poderia inferir pela questionável capacidade e qualificação dos seus próprios profissionais e indagou sobre a possibilidade de extinção das Unidades, Colegiados, Departamentos e demais estruturas institucionais com a adoção do projeto, a elas dedicando especial atenção e preocupação por representarem imprescindíveis setores acadêmicos e sociais da Universidade, complementarmente aventando a possibilidade, sob tais condições da substituição do neoliberalismo pelo neofeudalismo, acompanhado de uma maior concentração de poder, já constatado, em nível acentuado, no âmbito da Pós-Graduação, além de comentar que a mencionada transferência do processo afunilador não contribuirá positivamente para o desenvolvimento de relações mais estreitas e amistosas entre os colegas do nível dos Bacharelados, provavelmente caracterizados por uma distribuição anônima e indistinta naquela fase, a ser somente definida e formalizada numa etapa posterior.
     O Conselheiro Paulo Riela informou a respeito da divulgação de nota pública por parte do Diretório Central dos Estudantes, contendo registro de discordância do DCE quanto a uma possível definição oficial da UFBA e de outras IFES em relação ao projeto “Universidade Nova”, ainda inexistentes, e registrou a falta de clareza do Programa, que parece provir de uma proposta de natureza capitalista e imperialista à qual se busca a sua submissão. Entendia o assessor Paulo Riela que, a despeito da atitude pioneira da UFBA em relação ao processo, persistem a indefinição e obscuridade em relação à sua motivação e ensejo, também manifestando a sua discordância quanto a uma possível ampliação do número de vagas através dos mencionados B.I., cuja implantação, além de promover a desorganização acadêmica, agrega-se a outros procedimentos voltados para uma Graduação mais rápida e menos consistente. Indagando acerca do encaminhamento dos cruciais e persistentes problemas como as Residências Universitárias, o financiamento, a autonomia, dentre outros, o Conselheiro Paulo Riela defendeu a eficiente demanda e providência para aquisição de verbas e vagas para o ensino superior, adicionalmente externando pessoal discordância quanto a uma hipotética mediocridade vigente na UFBA e em outras IFES brasileiras, semelhantemente criticadas na sua atuação acadêmica, apesar do reconhecimento do seu anacronismo, falhas gerais e decorrente necessidade de mudanças
     A Conselheira Maria da Glória Teixeira enalteceu a iniciativa das críticas, particularmente daquelas dirigidas ao atual modelo conceitual de Universidade, desde que sejam sempre embasadas e apoiadas em fundamentos sólidos, preferivelmente acompanhadas de proposições alternativas, e remeteu a formulação do projeto “Universidade Nova” aos seus anteriores idealizadores, Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, sobre cujas idéias se alicerçam o Programa em tela.
     A Conselheira Maria da Glória ratificou a aludida defasagem do atual ensino superior no País, efetivamente carente de profundas mudanças, também evidenciada e reforçada pelo engajamento de cerca de 52 dirigentes de IFES reunidos no último final de semana em Salvador, devendo as reclamadas discussões se ampliarem de forma gradativa e proporcional ao ímpeto e à coragem demonstrados pelos diversos setores e autoridades no sentido de enfrentar o problema, com todas as suas adversidades e conseqüências, por fim atribuindo o aludido destaque do concurso vestibular ao apelo do assunto e à generalizada preocupação em torno de um tema relevante para toda a sociedade.
     A Conselheira Dulce Lamego rememorou a forma como fora o Departamento implantado nas universidades brasileiras, a partir da imposição de um governo ditatorial, discordando da sua caracterização correspondente a um fórum de discussões e corroborou as opiniões de anacronismo do ensino brasileiro e a necessidade da sua imediata modificação. Diferentemente de algumas Unidades, informou que a Escola de Dança vem apreciando intensamente o assunto, sempre abordado e discutido, assim também devendo proceder as demais, para tanto propondo, se necessário, o estabelecimento de um calendário de debates e discordou da sugestão de aguardo do resultado da implantação de equivalente modelo nas universidades européias, pela dupla razão da sua excessiva demora e da diferença de realidades situacionais.
     A Conselheira Dulce defendeu a continuidade das medidas requeridas para implementação do projeto, posicionou-se contrariamente à departamentalização do conhecimento, refutou as críticas formuladas contra as atividades da UFBA e de outras IFES, exaltando, em contrapartida, a sua produtividade e eficiência, e, apesar dos inegáveis erros e atrasos, ressaltou a sua excelência, bem como a concordância quanto à sua reestruturação
     O Conselheiro Antônio Heliodório Sampaio referiu que a atual configuração universitária brasileira, proveniente da Reforma de 1968, reveste-se de uma conotação híbrida, considerando falido o seu processo de compartimentalização, exemplificando com o caso da Faculdade de Arquitetura, cujos Departamentos, além de inertes e pouco produtivos, mal se comunicam, fazendo-se efetivamente necessária a adoção de mudanças em todo o ensino superior, embora consideradas, por diversas razões, de difícil execução, como a própria inapetência pela realização de mudanças geradoras de inevitável contrariedade de interesses e privilégios consolidados, complementarmente comentando, sob tal raciocínio, que, ao comandar a pesquisa e outras atividades correlatas, a área da Pós-Graduação não manifesta qualquer desejo de modificação da atual situação.
     O Conselheiro Heliodorio ressaltou o estágio ainda incipiente da discussão, não cabendo, por ora, qualquer tipo de definição, também salientando a inevitável repercussão do processo sobre o espaço físico e o Plano Diretor, a ser provavelmente repensado diante da nova estruturação, de forma a adequar-se à organização administrativa e acadêmica planejadas e evitar a repetição de episódios atípicos e não recomendados como o aluno nômade de 1968 que, para acompanhamento do respectivo curso, era forçado a deslocar-se por diversas Unidades, setores e campi da UFBA.
     O Magnífico Reitor manifestou sua discordância quanto ao comentário relacionado com a falta de discussão do projeto “Universidade Nova”, cuja apresentação e apreciação, além dos Colegiados Superiores, já alcançara todas as Unidades, além de ampla divulgação pela Universidade, também reportando-se ao prosseguimento dos debates, por prazo indefinido, a serem exaustivamente executados, não havendo pressa ou urgência requisidora de abreviação de tempo ou esgotamento precoce da sua análise.
     O Conselheiro Jonhson Meira Santos destacou a escassez de discussões como um dos itens que, sobre o projeto, jamais poderá ser apontado, dada a constância da sua realização nas mais diversas localidades, associando eventuais críticas à tentativa de comprometimento de implantação de um programa de grande interesse e relevância para a educação brasileira, liderado pela Reitoria da UFBA, cuja aplicação se faz imprescindível pelas razões já apontadas, decorrentes, na verdade, das mudanças mundiais às quais devem as instituições se ajustar, não querendo isto significar, contudo, a plena aceitação de todos os itens dele constantes, dada a natural possibilidade de ocorrência de divergências propositivas, por fim ressaltando a sua permanente preocupação em relação aos critérios de justiça na identificação e registro de ações merecedoras de elogios, a cujo autor fica reservada a respectiva parcela do reconhecido mérito.
     O Conselheiro Everaldo dos Santos Neto apresentou queixa referente a informação colhida junto ao Gabinete do Reitor a respeito da limitação dos convites dos participantes do Seminário realizado sobre o tema em apreço no último final de semana, de cuja relação não constavam estudantes, nem mesmo os seus representantes nos Conselhos Superiores, apesar da inclusão dos demais membros dos citados Colegiados, não conseguindo compreender as razões da apontada distinção, pois, embora na condição de aluno, ele e outros colegas igualmente compunham o CONSUNI. Ainda assim, tendo espontaneamente comparecido ao evento, lá pôde constatar o absoluto silêncio acerca dos problemas atualmente vivenciados pela educação brasileira, a exemplo do financiamento das IFES, da sua destruição administrativa e acadêmica, do sucateamento do ensino básico e médio etc., faltando o contraponto a todos os itens apresentados de forma exclusivamente favorável ao projeto “Universidade Nova” e solicitou a sua disponibilização em documento facilmente manuseável e compreensível para leitura, estudo e melhor apreensão dos seus dados, de forma complementar ao processo de projeção de slides usualmente utilizado pelo Reitor para sua exposição, por fim questionando a inexistência da já referida e pretendida interdisciplinaridade na UFBA.
     O Conselheiro Luís Edmundo Campos registrou a passagem e comemoração do dia dos engenheiros e arquitetos naquela data e, na continuidade, o Senhor Presidente comunicou como uma das deliberações tomadas no mencionado Seminário a realização de um outro similar, a ocorrer no mês de abril, na Universidade de Brasília, para prosseguimento da apreciação do assunto.
     A Conselheira Liz Magno justificou a ausência discente naquele evento pelos alegados motivos de dificuldade de inscrição como também pela inadequação do local escolhido, em hotel particular, desprezando-se tantos espaços disponíveis em toda a extensão dos próprios campi da UFBA e bem mais recomendáveis para utilização em tais ocasiões.
     A Conselheira Marlene Aguiar registrou a lacuna a ser deixada pela aposentadoria da Professora Yeda Ferreira, propondo o exame de alternativas para o seu aproveitamento pela Universidade em momento imediatamente posterior ao seu afastamento.
     O Conselheiro Johnson Santos a ela também se referiu para destacar, dentre outros, os atributos de independência, justiça e solidariedade que associados ao seu comportamento incansável compunham o perfil de uma pessoal excepcional.
     A Conselheira Lídia Brandão solicitou o respeito a um minuto de silêncio em homenagem ao Professor João Fernandes da Cunha, ex-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, recentemente falecido, tendo sido também o idealizador e criador da Fundação que leva o seu nome, atualmente cuidada e administrada por uma irmã servidora do Instituto de Ciência da Informação (ICI).
     A Conselheira Dora Leal Rosa externou os agradecimentos da PROPLAD por toda a contribuição prestada pela Professora Yeda Ferreira, por ela sempre admirada, por um conjunto de características dentre as quais optou por destacar, naquele instante, a de identificação e formação de quadros qualificado para a UFBA, da qual pessoalmente se beneficiara, à época, através da sua indicação e encaminhamento para curso no Pará. 

Não houve o que ocorrer.

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